terça-feira, 22 de outubro de 2002

Pagando paixão em público
Encontrei tb um outro amigo de Matriz. Foi legal, ele é gente boa. Conversarmos bastante sobre assuntos variados. Papo vai e falamos de um amigo em comum.

– Vc se amarra na do cara, né Roberta?
Nesse momento sinto meu rosto queimar. Devia estar muito vermelho, como raramente eu fico. Comecei a rir, mais de ter ficado ruborizada do q do comentário, afinal, isso não é novidade pra ninguém.
– Isso é passado.
– Q passado q nada, não adianta negar. Vejo como seu olho brilha qndo vc fala dele.
– Tá, tudo bem. É verdade, mas vou tirar isso da minha cabeça.
– Ah! se ele chegasse aqui vc não ia balançar? Se ele chegasse aqui e beijasse sua boca vc não ia querer?
– Claro q ia. Mas não adianta. Já decidi tirar ele da minha cabeça. Ele não quer saber de mim, então não adianta gostar dele.

O malandro deu de ombros. Humpf! Mas depois acabou concordando q não adianta gostar de quem não gosta da gente.

Ele ainda aproveitou pra me zoar. 'Sabia q vc ia estar aqui. Até tinha falado pro Fulano q vc ia aparecer aqui'. Na hora não entendi. Só ontem me caiu a ficha. O Fulano é o amigo em comum supracitado.
É q há umas 2 semanas a Ana encontrou com os 2 lá. Ele quis dizer q ela ia me contar e eu ia correr pra lá no fds seguinte. Não querido, não foi o q aconteceu. Sempre soube q vcs freqüentavam o lugar, o Fulano já tinha me dito q ia lá sempre. Aconteceu de eu ir pq era um sábado sem muitas opções.

No dia seguinte liguei pra Vanessa e contei a conversa. Ela caiu na gargalhada e ficou me sacaneando 'Ah! pagando paixão em público. hahahaha!'

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