domingo, 30 de novembro de 2003

Trem do Samba: Escravos da Mauá e Pedra do Sal
Minha amiga CJ, q é do samba, mandou mail informando a programação do Dia Nacional do Samba.
Eu sempre quis ir no Trem do Samba, só q tenho a última prova do mestrado justamente na terça à tarde. Se der vou depois. Se vc não tiver outro compromisso vai lá e me conta depois!

Como é do conhecimento geral, dia 2/12 (3ª que vem) é o Dia Nacional do Samba, data comemorada há alguns anos no Rio de Janeiro com o Trem do Samba, um evento super legal criado pelo Marquinhos de Oswaldo Cruz e pelo pessoal de lá. A estória vem de longe: nos tempos de Paulo Benjamim de Oliveira - o Paulo da Portela - o samba era maldito e perseguido. Paulo voltava do trabalho sempre no trem das 18h04 da Central do Brasil e seus companheiros de Escola vinham de Oswaldo Cruz para encontrá-lo, planejar o Carnaval e fazer samba num lugar onde estavam a salvo da polícia: o vagão do trem.
Pois bem, os Escravos da Mauá costumam ter um vagão sob sua "responsabilidade" no Trem do Samba, ao lado de agremiações como a Velha Guarda da Mangueira, da Portela e do Império (não é mole não...). Esse ano, resolvemos dividir o vagão com os amigos da Pedra do Sal, o pessoal que organiza o "Sal do Samba", evento que acontece um domingo por mês ali na Pedra do Sal, atrás do Largo de S. Francisco da Prainha.
Vamos com os instrumentos e preferencialmente vestidos com a camiseta dos Escravos da Mauá de qualquer ano, pra facilitar nosso encontro, que pode ser: ou na Pedra do Sal (onde haverá tributo a Donga, João da Baiana, Pixinguinha e Sinhô a partir das 14 horas, com direito à lavagem da Pedra do Sal pelas Baianas do Abarajé, roda de samba com o grupo Panela de Barro e posterior caminhada em direção à Central do Brasil às 18 horas) ou então direto na gare da Central, a partir das 18 horas.
Estaremos em ambos. O evento é super legal e imperdível. Quem precisar de mais detalhes, entre em contato com a gente: comigo mesma ou com Damião, da Pedra do Sal (amasaude@ig.com.br) ou com o Marquinhos de Oswaldo Cruz (moswaldocruz@terra.com.br). Até lá!

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