segunda-feira, 20 de setembro de 2004

Cineastra
Por falar na mostra do CCBB, no final de semana anterior assisti Bonitinha mas ordinária. Só conhecia a versão de 81, com a Lucélia Santos. Gostei mais dessa versão de 1963 em preto e branco, com Jecê Valadão e Odete Lara. Muito bom mesmo, os diálogos são realmente maravilhosos. O q é o gordo pai de Maria Cecília dizendo q é um mártir das brotoejas?

Comentei isso não lembro com quem q me respondeu q não gosta das peças do Nelson Rodrigues. Acha exagerado, mostra coisas irreais. Errr, irreais pra quem finge q não vê ou tapa os ouvidos.

Eu e Lobão em menos de 10 minutos lembramos algumas historietas, todas verídicas, nossas e de nossos amigos e familiares, q não deixam nada a dever a Nelson Rodrigues. Quem disse q achou Amarelo Manga (q aliás tava na mostra como universo rodriguiano) festival de bizarrices improváveis ia se chocar.

Algumas das histórias tão no HTP e aqui. Outras podem ser encontrados nos blogs de AnaPaula ou NaraFranco. Muitas ainda não contei por respeito aos envolvidos. Agora, o fato é q o mundo é estranho pra caralho. Só não vê quem não quer.

Ando pensando em virar cineastra. Não, não é cineasta, é cineastra, em alusão à marca de vasos sanitários Astra. Quem sabe qndo eu lançar meu livro de memórias ele não vira filme? Ou então posso fazer um volume só com as histórias bizarras.

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