terça-feira, 31 de maio de 2005

Os benefícios do vício
Esses posts sobre os prazeres de uma mera rosetada numa Drogaria Pacheco me lembraram uma conversa que tivemos na casa do meu amigo, aquele com fixação anal em deficientes auditivos. Comentávamos o lado positivo de ser viciado em algo.

Fazer algo no qual somos viciados dá uma sensação de prazer maravilhosa. Tá, sei que ser dependente pode causar dor e talz, mas não é disso que estou falando. Se você tem um vício que não te causa maiores problemas e você consegue viver com ele e saciá-lo com freqüência, provavelmente você é uma pessoa bastante feliz.

Esse meu amigo é viciado em junkie food. Não pode ver um quiosque de X-tudo podrão que começa a salivar. Pastel de feira, sanduba de boteco pé sujo, tudo quanto é porcaria gordureba ele gosta.

Aliás o assunto do vício surgiu quando ele tava me falando de sua última descoberta, o tal do Cheetos sabor hambúrguer. Sinistro. Vêm uns cheetos em formato de carninha e outros de pãozinho e na embalagem há instruções pra você montar seu hamburguinho. A mulher dele arregou, ficou com medo de um snack que tem gosto de hambúrguer. Ele adorou, é claro.

Enquanto conversávamos traçamos pipoca de microondas, ovinhos de amendoim e duas variedades desses snacks amarelos de isopor salgado. Tinha biscoito doce também mas não comi, não gosto. Falei pra ele dos ovinhos de amendoim verdes que comi uma vez e também tive um pouco de medo. Pareciam ovinhos de amendoim mutante.

Cara, juro que dessa vez nem queimamos um.

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