Bipolar
Diz Ana que estou Roberta Bipolar. Pode ser, sabe-se lá. Sei que apesar de ter dormido muito bem, acordei péssima. Tá, acordei de piriri, mas nem era esse o problema. Acordei triste, com uma sensação ruim, sufocante, um aperto no peito e uma vontade de chorar que não se concretizou. Saí pro trabalho com vontade de me esconder no quarto escuro.
No ônibus fui lendo minha dissertação, o volume que O Orientador me devolveu com as alterações a serem feitas. Fui lendo e ficando alegre, rindo à toa, me emocionando. Sei que já disse isso, mas é quase inacreditável que fui eu que escrevi aquela lindeza toda. Ai, escrever sobre algo que gostamos é ótimo, né? Comunicação, cultura e cidade. É muito Rio de Janeiro, é muito Roberta Carvalho, é maravilhoso.
Meu projeto original era sobre cidade e cinema, era legal também, mas não era um tema que cause paixão, que me deixe arrepiada, que me sensibilize, que me faça chorar. Sim, eu chorei de felicidade lendo minha dissertação hoje.
Depois disso passei o dia todo bem e alegre. Ri dos meus problemas, escrevi para os meus amigos contando, telefonei pra outros, marquei chopes e saídas pros próximos dias. Não sei como vou acordar amanhã, mas agora estou ótima.
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