sexta-feira, 19 de maio de 2006

O dia que fui esquecida
Já tava combinado que eu ia ao aniversário de Maria Stella, minha amiga da 5ª série reencontrada via Orkut, e depois iria encontrar com Vic&Iara na Lapa. Vicente já tinha avisado que ela queria sair cedo, ok, o aniversário de Stella era um convescote vespertino mesmo.

Sair cedo pra mim é sair de casa tipo 22h, afinal, quem sai de casa antes da meia-noite num sábado? Tô em casa, flanando no Orkut, liga Vicente. Já estava indo ao encontro de Iaríssima. Ainda tava claro, acho que eram umas 17h. Saí de casa pouco depois das 19h com a sensação ridícula de estar atrasada. O mundo tá ficando muito estranho, pra ser mais bizarro, eles tavam no Amarelinho da Cinelândia. Quem além dos petistas e umas bibas velhas vai ao Amarelinho da Cinelândia? Ok.

Vicente botou tanto terror que Iara ia embora cedo e o ônibus demorou tanto que abortei a missão do aniversário de Stella e fui direto pra Cinelândia. Desculpe Stella, mas Iara no Rio é coisa rara.

Chego lá e nada. Cadê a putada? Ligo pra Vicente. "Cara, tu tá aí? Acabei de sair daí". Sim, é isso mesmo.
– Você saiu e nem me ligou? Você me esqueceu? Eetou eu aqui igual uma ridícula procurando vocês e você me esqueceu? É isso mesmo? Vem me buscar AGORA!
– Cara, tô indo, quando eu chegar aí tu me bate, faz o que quiser, mas não briga agora.


Ele ainda demorou uns 10 minutos. Nisso fui pro Odeon, tomei um café expresso pra relaxar e quando ele chegou me encontrou bastante controlada. Disse apenas "amar é não ter que pedir perdão, vamos embora seu fura olho".

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