Távamos lá, degustando nossa cervejota, chega um mancebo bem apessoado, com uma câmera footgráfica.
– O rapaz tem um bom equipamento – disse N.
– Em todos os sentidos – completou K.
– Vamos respeitar – completei.
Só então reparamos que havia várias pessoas com câmeras, acho que a turma do curso de fotografia foi fazer trabalho extra-classe lá, mas infelizmente, os coleguinhas dele não era do mesmo calibre.
Mas bem que dizem que Deus não dá asa a cobra. O bruto parou do nosso lado e conversando com um colega menos agraciado pela natureza, digamos assim. Bom, acho que o cara era pouco atraente pra gente, porque o tchutchuco só podia tar querendo dar bumbum pra ele. Ficou se gabando e tirando onda com o cafoninha o tempo todo! Sentenciamos "é um chato!", e era.
Depois de umas fotitas, sentou do outro lado pra bebericar e tirar onda com o caleguinha. Carambolas, que papo chato, o cara era muito mala. Um desperdício, pois ele era realmente bonito, uma beleza masculina bem rara.
Não contente em ser chato, o malandro era sem noção também. Tava com uma bermuda de brim, sarja ou coisa que o valha, sem cueca! Sentou naqueles banqunhos e cruzou a perna. Pronto, chegou um ponto que a gente já tava até enjoada de ver o saco dele. Ninguém merece, né?
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