domingo, 10 de dezembro de 2006

Vida de repórti

Peguei no silviço hoje às 9h. Não sou uma pessoa diurna, pelo contrário. Pior, sou burra, lerda e mal humorada de manhã. Compromissos profissionais levaram-me a um lugar onde eu jamais poria meus lindos pezinhos por vontade própria.

E era demorado. E eu tava sozinha. E meus pés doíam. E eu tava com sono. E também tava com fome. E não havia nada comestível ao meu alcance. E foi me dando dor de cabeça. E as pessoas eram feias e chatas. E falavam coisas que me dão raiva. E sorriam pra mim. Não poderia acabar bem.

Bebi uns quatro cafezinhos. Bebi água. Li a edição inteira de certa revista de informação semanal que me dá engulhos, mas era o tinha no momento pra distrair.

Para não sucumbir ao tédio e tentar o suicídio ralar os pulsos no muro de chapisco até cortarem, resolvi praticar um dos meus esportes prediletos: o patrulhamento estético. É mais divertido em dupla, mas na falta de um companheiro retratista me entreguei à prática sozinha mesmo. Caralhos, não tinha um sapato que se aproveitasse! Odeio gente de sapatos feios. E as roupitchas? Quem anda pro aí de camisa de crepe amassadinho bege? Putaqueoparalho! Meu salário não inclui ficar vendo gente feia, burra e mal vestida, não ganho pra isso!

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