domingo, 21 de janeiro de 2007

Mulheres de atitude

Lembrei dessas cenas do ano novo ontem em Santa Tereza. Távamos indo embora e não havia táxis, aliás, como sempre: nunca há táxis suficientes em Santa Tereza. Tamos eu e Glorinha descendo a porra da ladeira de paralelepípedo à pé, cansadas e loucas por um táxi. Eis que em frente a um restaurante há um táxi parado deixando alguém. Eu mostrei "Olha um táxi! Pôxa, seria tão bom se a gente conseguisse pegar ele, né? Mas tá longe, alguém vai pegar antes....". Glorinha botou dezmerréis no viado, traçou uma reta e saiu quase correndo em direção ao táxi! Logramos êxito. Se dependesse de euzinha correr pra atacar o taxista távamos lá até agora.

No ano novo foi a mesma coisa. Saímos da festa já exausta, enlameadas e doidas por um táxi pra nos conduzir ao conforto seco e seguro de nossos lares. Chovia pra caralho. Outra falha da organização, não havia táxis na porta. Ficamos na marquise do prédio ao lado da entrada da festa rezando por um táxi e tentando em vão ligar para todas as cooperativas de táxis que conhecemos. Eis que chega um táxi pra trazer um retardatário na festa. Eu, como sempre "ih, olha um táxi chegando. Puxa, seria tão bom se pegassemos ele, né?". Ficamos olhando o carro amarelo como uma miragem, um sonho distante. Menina Krako levantou a bunda da escadinha do prédio e saiu quase correndo, no que vinha um outro grupo tetnar pegar o táxi. O que? O "táxi é meu!", avisou. Quando vimos que ela tinha logrado êxito na missão de busca e apreensão do veículo saímos correndo na chuva alegres. Ai, ai, ai, como é bom ser amiga de mulheres de atitude, né?

Então, no táxi com Glorinha lembrei disso e de outras histórias do ano novo que ainda não tinha contado.

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