quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Fechamos a Taberna e queríamos mais

Destino óbvio: a Sinuca. Humpf.

Pela primeira vez na vida encontrei a Sinuca fechada. Cara, quando a Sinuca da Lapa já fechou é porque é grave a crise. Nós, semi-bêbados, ficamos parvos olhando a porta arriada quando chega um grupo de pós adolescentes com adereços carnavalescos e, entoando marchinhas, começam a socar a porta da Sinuca. "ô abre-alas que eu quero passar, ô abre-alas que eu quero passar". Adorei.

Rumamos pra Tia. Foda no cu de creuza, ela tava esvaziando a água do isopor. Porra, até a Tia?
Depois de uma rápida discussão pois uma facção queria ir beber em alguma barraca e outros queriam ir pra Pizzaria Guanabara a segunda opção venceu. Péssima escolha. Tava aberta, mas bebi um dos piores chopes da minha vida sentada em uma mesa mal acomodada em cima de um ralo que exalava odor nauseabundo. Não bastasse, parou ao nosso lado um carro da Cedae ou coisa que o valha e começou a sugar esgoto ou coisa que o valha do Asa Branca. Que derrota, hein?

Mas somos brasileiros e não desistimos nunca, desce outra rodada. Cara, foi foda resistir ao cheiro de pizza àquela hora, mas perseverei. Até que em certo momento começaram a discutir se Deus existia. Aí pegaram pesado, a não pertinência da discussão foi a senha que tava hora de ir embora. Vazamos.

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