quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Como diria Mãe Camila, sigo sobrevivendo

Estou num mau humor flamejante. Tudo tá dando errado. Que merda. Aliás, nos falamos hoje sobre o reveillon, ambas sobrevivemos em comemorações meia-boca. Tipo, uma noite tranqüila, sabe?

Detesto coisas tranqüilas, sou viva, gosto dos que ardem. Eu queria uma festa, encher a cara e me drogar. Ver o sol nascer bêbada e feliz. Ver o primeiro dia do ano começar com a cara cheia de champagne. Mas a caralha da festa que eu ia tinha que ser cancelada quase na véspera, né? Ao invés de festa, vi os fogos, comi e bebi civilizadamente e fui dormir às 3h da manhã. Tudo muito digno, digno de tédio.

Acho que os reveillons caretas foram uma praga esse ano. Uma amiga de porres de reveillon de outros anos disse que passou em casa vendo TV. Outro amigo, dos bons, me confessou via e-mail "O meu foi ate ok! mas era uma festa de pessoas normais, saca? Os pais delas devem ser orgulhosos, por ter filhos tao normais e bem criados. Tinha bebida e rango du bom a vontade. O som era meia boca. Como ja disse, foi legal, mas eu precisava de mais do que aquilo. Queria algo mais descacetado, sem medidas, porres homericos, essas coisas. Acho que odeio pessoas normais. Ou ditas normais, sei la".

Pois é, te entendo meu amigo. Que merda.

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