terça-feira, 14 de setembro de 2010

Dodói

Tive insônia na madrugada de domingo pra segunda. Ontem tava exausta, mas sobrevivi ao dia de trabalho com muita cafeína na cabeça e quase esqueci. Da repartição, fui pro Vigilantes do Peso, mas já tava me sentindo como se caminhasse com caneleiras. Só me pesei e fui embora, nem assisti a reunião de tão cansada. Passei na Travessa da Rio Branco pra adquirir um livro que tava precisando e me joguei no C-10. Normalmente vou à pé pra casa, pra me 'movimentar', de acordo com os conselhos do VP, mas ontem não tinha saúde para isso.

Ah, não emagreci, mas também não engordei, o que já é lucro.

Desci no supermercado para repor alguns víveres essenciais: coca zero, água com gás e pó de café. Ainda me dei ao luxo de pedir três pãezinhos franceses, bem branquinhos. Acabei esquecendo das bananas, mas não fez diferença porque não levei nada. Quando cheguei nos caixas, as filas tavam imensas. Larguei a cestinha e fui embora.

Andando para casa liguei para A Lôra. Epa, que sorte! Ela tava no Mundial e disse que não queria nem saber se o pato era macho, não ia embora sem seus mantimentos. Ia perseverar e não ia se deixar vencer pela fila. Como ela ia mesmo pagar um "moço" pra levar as compras em casa, encomendei coca zero, água com gás e pó de café. Abri mão das bananas e do pão. Eu tenho pruridos moralistas de pagar os moleques pra levarem minhas compras, me sinto incentivanto o trabalho "infantil" (embora eles sejam bem parrudinhos), sei lá. Adoro que ela quer nem saber e vai de sinhazinha atrás do garoto que empurra o carrinho (provavelmente surrupiado do próprio estabelecimento) até em casa. É uma proposta válida, mas eu carrego minhas compras. Hmmm. Acho que vou propor a gente passar a ir juntas, assim dividimos o "frete" e vamos papeando no caminho.

Mandei um torpedo agradecendo e informando que levaria janta pra gente. Fui pra casa, tomei um banhinho, atendi o moço do Censo e fui pra casa da Lôra. Foi bom partilhar com ela o macarrão com carne moída, sobra do almoço de domingo, que trouxe da casa da minha mãe. Ela tinha comprado cerveja e queijo ralado. Nós cuidamos uma da outra sabe? Levei pra ela um creme de cabelo que veio de brinde no meu shampoo e ela me presenteou com um naco de um embutido recém adquirido no Mundial. Conversamos e rimos, comentando a perebice humana reinante e, quando vi, já eram 22h30. Fui pra casa.

No meio de uma gargalhada eu já tinha tido uma crise de tosse com dor no peito, mas achei que tava engasgada com uma fatia do embutido aperitivo. Humpf. Cheguei em casa, lavei a louça, arrumei tudo, olhei os e-mails rapidamente, conversei ao telefone e fui começando a me sentir entupida, congestionada. O cansaço da noite mal dormida deve ter baixado minha imunidade e fiquei gripada.

Dormi mal pra caralho de novo e hoje acordei um bagaço. Minha cabeça dói, meus olhos ardem, minha garganta inflamou, tô espirrando e tossindo. Merda.

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