segunda-feira, 17 de dezembro de 2001

Treinamento pra guerra
Antes de ir pra Matriz passei na casa do Léo.
Ele é muito divertido e tentou me convencer a ir pra rave com ele. Eu não tava numa onda rave.
Cansada do jeito q eu tava a hipótese de ir pra puta q pariu, de carona no carro de gente q eu nem conhecia, na chuva e pagar R$ 20 só pra entrar numa rave me pareceu quase surreal.
Enquanto fazíamos hora e falávamos sandices Léo teve uma idéia 'genial'.
– Ah! Deixa eu te ensinar uns golpes de krav magá!
Faço cara de preguiça, prostada na poltrona.
– Pode ser útil pra persuadir algum gatinho arredio.
Como guerra é guerra levantei e me posicionei como ele indicou.
Antes q eu tivesse tempo de pensar tomei uma porrada no maxilar e ele já tava entortando meu braço esquerdo. Justo o q o ombro sai do lugar e dói pra caralho. Com minha mão livre dava tapinhas no braço dele e dizia 'chega, solta. Tá doendo'. Ele demorou pra soltar. Me 'ensinou' mais 2 golpes.
Saldo da aula minha primeira aula de krav magá com o Léo:
Não aprendi porra nenhuma, fiquei com o maxilar levemente dolorido e o ombro esquerdo doendo pra caralho.
Acho melhor continuar com as técnicas de persuasão q eu já conhecia.

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