segunda-feira, 2 de maio de 2005

Momento O Mundo É Estranho
Tenho uma colega de trabalho, digamos assim, ansiosa (outra amiga "agitada" me ensinou que hiperativo é só criança). Ela é freak por anões. Não sei se é trauma de infância, tara, espírito obsessor, coisa de religião (ela coleciona santinhos, sabe-se lá q mais faz, né?), má índole, herança genética ou sei lá o que. O negócio é que ela é obcecada por fotos, notícias e histórias com anões, tem pesadelos com o filme A Fantástica Fábrica de Chocolate e outras esquisitices. Ela jura que não quer copular com os pequenos, mas que que ela quer então?

Bom, sei que todos na repartição colecionamos qualquer coisa sobre anão e trazemos pra ela. Outro dia eu vi um anão criança no ônibus. Cheguei no trabalho indócil pra contar. Ela achava que não existia, foi mó discussão. Oras, então como eles surgem?
Pois é, calculo que o menino anão tivesse uns 10 anos mais o menos. Era do tamanho de uma criança de uns 5 anos, só que dava pra ver que era anão pelas feições e bracinhos atrofiados. Tinha rosto de mais velho do que sua altura levava a supor, mas dava pra ver que não era adulto ainda. Tava com a mãe que ficava "fulano, não bota a mão pra fora da janela", "fulano, fica quieto", "fulano, vem pra cá". Merda ter filho anão, né? A mãe era de tamanho normal.

Minha colega de trabalho delirou com essa história. Mas eis que me superei! no sábado vi um anão japa! Sim, um anão japa! Ela tá com inveja do meu repertório de anões alternativos. O mundo é estranho.

Nenhum comentário: