A minha homenagem
Também quero agradecer aos meus amores Tutti, Nina, Mimi e Lillo por fazerem minha vida mais feliz, meus dias mais alegres, por me darem motivo pra levantar da cama todos dias e vontade de voltar para casa todas as noites. Obrigada por me amarem do jeito que eu sou, de me ensinarem generosidade, desapego, entrega, paciência, perseverança e, acima de tudo, amor incondicional.
Mas quero agradecer acima de tudo ao meu amor eterno, meu maior amor, Shaisha. No dia 18 de setembro fez três anos que meu gatão amarelo me deixou, depois de quase 17 anos de convivência. Shaisha morreu no meu colo. Nunca vai existir um gato como Shaisha e eu nunca vou deixar de amar meu gatão amarelo. Hoje acordei e lembrei dele, chorei e fui coçar gatão Tutti, aquela coisa gostosa da barriga peluda morena que sempre me consola. Depois lembrei que hoje era Dia dos Animais.
Shaisha me ensinou várias lições, ele não gostava de colo nem de muito carinho, era um gato na dele, "durinho", como diz minha irmã. Mesmo não nos deixando fazer muita festa sempre soubemos que ele nos amava infinitamente, nunca houve dúvida disso.
Tínhamos que conter nossos ímpetos de apertar ele, de beijar, pegar no colo. Assim, mesmo sendo muito novas, aprendemos a aceitar e respeitar a personalidade do outro, aprendemos que não podíamos fazer valer nossa vontade pela força, aprendemos a domar nossos ímpetos. Shaisha nos ensinou que não podíamos tudo. Tínhamos que conquistar a atenção de Shaisha todos os dias, com sua altivez dura nosso gatão amarelo nos ensinou que o amor vale mais que a força.
Hoje quero lembrar também dos meus primeiros gatinhos: um frajola pelo curto chamado Tutti-fruti e um peludão azul chamado Hortelã, com os olhos verdes mais lindos que já vi. Viveram pouco tempo comigo e não sei qual foi o destino deles, espero que não tenha sido duro demais. Eu era muito pequena para protegê-los, mas sempre os amarei também. Sei que um dia todos reuniremos do outro lado da Ponte do Arco-íris.
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