Eu tava quase mal humorada, sabe?
Fui dormir tarde e minha mãe me acordou cedo. Ligou pra saber se eu ia lá almoçar. Até ia, mas fiquei de bode e decidi que não ia mais. É que uma amiga dela, que é mãe da minha melhor amiga de infância, ia almoçar lá e queria me ver. Eu até queria reencontrar a Lourdes também, mas por que minha mãe não me avisou ontem? Precisava avisar de manhã? Ou por que não esperou? Eu pretendia acordar meio-dia, ir lá almoçar e, de lá, por volta de 16h, partir pra casa de Narinha.
Pior, minha mãe ligou mais uma vez e ainda mandou minha irmã ligar duas vezes me convocando. Daí que bodeei mesmo e não fui. Odeio que insistam comigo. Odeio!
Mas enfim, ler e blogar um pouco tiraram o azedume do meu humor. Agora vou tomar banhinho pra ir pra casa de Nara beber e rir.
domingo, 29 de novembro de 2009
Dando crédito a quem merece
A expressão "garotona" peguei emprestada da minha amiga Marita, que também cunhou a célebre frase que dá título a este blog.
Ela foi minha chefa nos idos de 97 (ui!) e nos tornamos amigas. Na época, eu era a garotona. Alexandre Tanja, o outro estagiário, era O Garoto. Ela sempre me ligava pra dar alguma instrução "Ô garota, quando você chegar..." ou para corrigir algum texto "Garotona, isso não se escreve...". Foi Marita quem me ensinou a ser jornalista.
Ela se referia aos irmãos também como O Garoto, que era o mais velho, e Os Moleques, os dois caçulas.
Aprendi muito com Maritinha. Ela sempre dizia "É garotona, o mundo é estranho".
Quando a convidei pro meu último aniversário, ela se surpreendeu ao saber que eu completava 38 anos. "Tu não foi minha estagiária? Como foi que a gente ficou quase da mesma idade?".
É que me formei velha, daí alcancei ela. :P
***
Sei não, mas acho que Maritinha anda variando. Desde que criei o blog ela se refere a mim como "Ô Maluca". Na verdade, acho que ela trocou minha alcunha depois que mostrei a calcinha em um chope de aniversário do blog. Ela me ligou "Ô maluca, que história é essa que ouvi falar de tu mostrando a calcinha numa festa?".
Em setembro ela escreveu para menina Krakovics "A maluca tá aí contigo, né?". Eu expendia parte das férias na aprazível cidade de Brasília. Krako não sabia da alcunha e, claro, jamais associaria o termo "maluca" a mim, mas como eu era a única hóspede, concluiu que falavam de mim.
Maluca, eu???
Ela foi minha chefa nos idos de 97 (ui!) e nos tornamos amigas. Na época, eu era a garotona. Alexandre Tanja, o outro estagiário, era O Garoto. Ela sempre me ligava pra dar alguma instrução "Ô garota, quando você chegar..." ou para corrigir algum texto "Garotona, isso não se escreve...". Foi Marita quem me ensinou a ser jornalista.
Ela se referia aos irmãos também como O Garoto, que era o mais velho, e Os Moleques, os dois caçulas.
Aprendi muito com Maritinha. Ela sempre dizia "É garotona, o mundo é estranho".
Quando a convidei pro meu último aniversário, ela se surpreendeu ao saber que eu completava 38 anos. "Tu não foi minha estagiária? Como foi que a gente ficou quase da mesma idade?".
É que me formei velha, daí alcancei ela. :P
***
Sei não, mas acho que Maritinha anda variando. Desde que criei o blog ela se refere a mim como "Ô Maluca". Na verdade, acho que ela trocou minha alcunha depois que mostrei a calcinha em um chope de aniversário do blog. Ela me ligou "Ô maluca, que história é essa que ouvi falar de tu mostrando a calcinha numa festa?".
Em setembro ela escreveu para menina Krakovics "A maluca tá aí contigo, né?". Eu expendia parte das férias na aprazível cidade de Brasília. Krako não sabia da alcunha e, claro, jamais associaria o termo "maluca" a mim, mas como eu era a única hóspede, concluiu que falavam de mim.
Maluca, eu???
Nota
Eu e Nara nos chamamos de "filha". Quando uma liga pra outra a saudação é sempre "Fala, filha". Às vezes ainda rola um "fofilhota".
Pra outras amigas uso "e aí, garotona?". "Filha", só Narinha.
Pra outras amigas uso "e aí, garotona?". "Filha", só Narinha.
Nostalgia II
Lembrei de uma vez que encontrei Narinha toda entupida. "Filha, bora pra praia rebater essa merda de resfriado com cerveja gelada. Isso é falta de cerveja!".
E né que era? Sentamos num quiosque no calçadão de Ipanema e entornamos várias. Ela saiu de lá linda, loira, japonesa e desentupida.
Cerveja é o melhor remédio, sempre.
E né que era? Sentamos num quiosque no calçadão de Ipanema e entornamos várias. Ela saiu de lá linda, loira, japonesa e desentupida.
Cerveja é o melhor remédio, sempre.
Nostalgia
Agora tô me mijando de rir com o mau humor da Narinha. Caralho, ela tava pior que eu quando postou.
Saudade do tempo que trabalhava com ela e Mãe Camila. Acho que emburreci quando me afastei delas. Claro, me afastei por contingência da vida, porque continuo amando as duas safadas. Ah, vcs entenderam. Sei que era um luxo compartilhar o cotidiano com essas duas. Tudo moça fina, mas sem frescura. Somos lindas, cultas, bem vestidas, divertidas, mal humoradas, dotadas de senso crítico rascante, impiedosas e politicamente incorretas. Claro, e ainda falamos palavrão e bebemos que nem macho. Somos maravilhosas.
Saudade do tempo que trabalhava com ela e Mãe Camila. Acho que emburreci quando me afastei delas. Claro, me afastei por contingência da vida, porque continuo amando as duas safadas. Ah, vcs entenderam. Sei que era um luxo compartilhar o cotidiano com essas duas. Tudo moça fina, mas sem frescura. Somos lindas, cultas, bem vestidas, divertidas, mal humoradas, dotadas de senso crítico rascante, impiedosas e politicamente incorretas. Claro, e ainda falamos palavrão e bebemos que nem macho. Somos maravilhosas.
Dica de leitura
Enquanto não começa a me arrumar pra tarde de drinks no Franco's Palace, resolvi expender o domingo flanando pelos blogs dos meus amigos. Tô me divertindo com as peripécias de Carrie, a estranha. Até já me sinto arrependida de não ter ido em seu surrasco de aniversário em Volta Redonda.
Piriri rulez
Era piriri indeciso a dor de cabeça de cabeça de ontem. Depois de uma meia hora de rainha, sentada no trono, fiquei ótema. Tomei banhinho e saí pra beber e sambar apenas com uma leve impressão de dor de cabeça. Quatro cervejas depois nem lembrava que tinha tido uma 'indisposição'.
Hoje, muitas cervejas depois, o piriri voltou.
Tem nada não, hoje é dia de drinks no Franco´s Palace. Vou rebater a dor de barriga com shots de tequila.
Hoje, muitas cervejas depois, o piriri voltou.
Tem nada não, hoje é dia de drinks no Franco´s Palace. Vou rebater a dor de barriga com shots de tequila.
sábado, 28 de novembro de 2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Mimos
Me dei de presente uma bolsa de mão rosa leeeeenda.
Chega de bolsas vermelhas, está aberta da temporada de bolsas cor de rosa.
Como dizia a sacola da loja onde comprei minha última bolsa vermelha, em Brasília, when shopping feels só good, who needs a man?!
Chega de bolsas vermelhas, está aberta da temporada de bolsas cor de rosa.
Como dizia a sacola da loja onde comprei minha última bolsa vermelha, em Brasília, when shopping feels só good, who needs a man?!
Novidades
Estou bem próxima de cometer uma maluquice, mas é segredo por enquanto. Se rolar vcs saberão em breve.
Previsão para o fim de semana
Diz o Climatempo que a previsão é de chuva durante todo o fim de semana. Até que não é mal para quem está falida e recolhida, como eu.
Só que sábado marquei um almoço, uma sarna pra me coçar, uma revisão no meu computador que está uma merda e um samba à noite.
Só que sábado marquei um almoço, uma sarna pra me coçar, uma revisão no meu computador que está uma merda e um samba à noite.
Sexta é dia de...
Aula de francês às 8h30 da madrugada, reunião de pauta às 10h30 e Chicabon na saída!
Viva o Chicabon!
Viva o Chicabon!
Aguardem!
Já foi eleito o Palhaço 2009. O artista circense de talento inigualável será apresentado em breve!
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Mau humor
Estou num mau humor do capeta. Tava bem, vim aqui pra postar umas histórias engraçadas e resolvi responder os comentários antes. Merda. Tinha um comentário dizendo que eu tô precisando namorar e me libertar do universo das palhaçadas. Azedei.
Sei que as pessoas não sabem da minha vida e não têm como saber se eu não contar. Sei que não devia me aborrecer com um comentário, sei que as pessoas são sem noção, sei que ninguém tem nada com a minha vida, mas é que este pensamento, esta visão de mundo, me deixa possessa. Se ela tivesse dito que eu tô velha, que fiquei careta, que estou sendo castigada por Deus por ser herege, que eu mereço é me fuder ou qualquer outra coisa provavelmente eu teria achado engraçado, mas dizer que meu problema é falta de um homem do meu lado.... ahhhh....... ÓDEO!!!
Sei que as pessoas não sabem da minha vida e não têm como saber se eu não contar. Sei que não devia me aborrecer com um comentário, sei que as pessoas são sem noção, sei que ninguém tem nada com a minha vida, mas é que este pensamento, esta visão de mundo, me deixa possessa. Se ela tivesse dito que eu tô velha, que fiquei careta, que estou sendo castigada por Deus por ser herege, que eu mereço é me fuder ou qualquer outra coisa provavelmente eu teria achado engraçado, mas dizer que meu problema é falta de um homem do meu lado.... ahhhh....... ÓDEO!!!
Consulta
Como se limpa mancha na parede sem cagar ainda mais?
Explico. A faxineira nova riscou a pintura quando decidiu que era uma boa ideia passar o aspirador de pó nas quinas para tirar aquela poeirinha grudada.
A faxineira anterior foi limpar umas marcas de pé na parede (alguns amigos meus acham que é uma boa ideia fumar de pé na minha janela e, claro, acabam apoiando as patinhas na parede) e cagou mais ainda. Daí pergunto aos meus leitores que sabem de um tudo qual produto devo usar, quer dizer, comprar pra bruta usar.
Ela vem na segunda-feira.
Explico. A faxineira nova riscou a pintura quando decidiu que era uma boa ideia passar o aspirador de pó nas quinas para tirar aquela poeirinha grudada.
A faxineira anterior foi limpar umas marcas de pé na parede (alguns amigos meus acham que é uma boa ideia fumar de pé na minha janela e, claro, acabam apoiando as patinhas na parede) e cagou mais ainda. Daí pergunto aos meus leitores que sabem de um tudo qual produto devo usar, quer dizer, comprar pra bruta usar.
Ela vem na segunda-feira.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Eu minto, às vezes
Disse que ia e não fui no chá de panela da Kalline, na Urca, nem no churrasco da Carrie, em Volta Redonda, ou mesmo na festa das filhas da Alice, em Nova Iguaçu. Dia 5 tenho um brunch em Santa Teresa e um churrasco no Méier. Confirmei presença em ambos, é capaz de não ir a nenhum.
Quer dizer, na verdade, não era mentira. Quando falo que vou estou pretendendo ir. Só que depois não cumpro minha palavra, daí vira mentira. Sabe que que é, é que estou recolhida. Em outros tempos eu era 'me chama que eu vou'. Agora eu fico é em casa olhando o teto. Daí as pessoas me chamam pra aniversário, batizado, formatura, chá de panela, open house... eu digo que vou porque realmente quero ir, mas na hora... pois é.
Já foi-se o tempo que eu ia a qualquer lugar, topava festa em Petrópolis, Complexo da Maré, São João de Meriti ou Leblon e ainda ia animada. Pegava ônibus, van, trem, táxi ou carona, nem aí.
Hoje em dia não saio da Lapa. E, mesmo na Lapa, saio e fico pensando que devia ter ficado em casa. Daí, a partir de agora nem vou ter pudores de dizer que não sei se vou. Encham o saco não, tá?
Quer dizer, na verdade, não era mentira. Quando falo que vou estou pretendendo ir. Só que depois não cumpro minha palavra, daí vira mentira. Sabe que que é, é que estou recolhida. Em outros tempos eu era 'me chama que eu vou'. Agora eu fico é em casa olhando o teto. Daí as pessoas me chamam pra aniversário, batizado, formatura, chá de panela, open house... eu digo que vou porque realmente quero ir, mas na hora... pois é.
Já foi-se o tempo que eu ia a qualquer lugar, topava festa em Petrópolis, Complexo da Maré, São João de Meriti ou Leblon e ainda ia animada. Pegava ônibus, van, trem, táxi ou carona, nem aí.
Hoje em dia não saio da Lapa. E, mesmo na Lapa, saio e fico pensando que devia ter ficado em casa. Daí, a partir de agora nem vou ter pudores de dizer que não sei se vou. Encham o saco não, tá?
Vivendo perigosamente
Lá vou eu atualizar o software do celular. Sim, fiz backup e sincronizei com o computador de casa e do trabalho, mas e daí? Sabe como é, tudo sempre pode dar errado e eu perder tudo, como da outra vez. Traquitanas tecnológicas são traiçoeiras...
Ahn, pra que vou fazer isso se me fodi da outra vez? É que eu tava me batendo com o Nokia OVI e ele pediu pra atualizar o software. E lá vamos nós, quem viver verá!
Ahn, pra que vou fazer isso se me fodi da outra vez? É que eu tava me batendo com o Nokia OVI e ele pediu pra atualizar o software. E lá vamos nós, quem viver verá!
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Agenda 2010
30 de janeiro - aniversário de 8 anos do HTP!
21 de fevereiro - 39 anos de pura travessura da sua blogstar favorita.
Se preparem.
21 de fevereiro - 39 anos de pura travessura da sua blogstar favorita.
Se preparem.
Lástima
O esmalte descascou de novo e não tenho acetona suficiente para removê-lo. É esmalte 'encarnado', faz mó cagada na hora de tirar, mesmo usando óleo secante. Bom, tenho um restinho de acetona que dá pro acerto se eu fizer um novo remendo.
Odeio unhas remendadas. Sou uma mulher fina, sabe? Não mereço sair por aí de esmalte remendado. Quero verniz impecável!
Odeio unhas remendadas. Sou uma mulher fina, sabe? Não mereço sair por aí de esmalte remendado. Quero verniz impecável!
O mundo é estranho
Tenho sentido muita empatia por pessoas que um dia acordam, saem de casa, matam uma porrada de gente e depois se matam.
Ultimamente fez sentido.
Calma, não tenho uma arma.
Ultimamente fez sentido.
Calma, não tenho uma arma.
Mania feia
Eu, com meu cansaço eterno, peguei uma mania feia de chegar do trabalho às 17h30, tomar um banho e dormir. Depois, como hoje, acordo por volta de 21h sem sono.
Rivotril para quem precisa!
Já tomei uma graminha, vamos ver se dá no couro.
Rivotril para quem precisa!
Já tomei uma graminha, vamos ver se dá no couro.
A noite nunca tem fim...
Por que que a gente é assim?
Muuuuitos chopes depois (só paro de bebe quando acaba a cerveja e a companhia e com O Orientador nunca acaba a companhia e sempre vai haver outro bar aberto), pagamos a conta e fomos pra casa. Claro, abrimos uma garrafa de vinho e começamos a desfiar confissões inconfessáveis sobre coisas que nos são muito caras, questões vitais. Como sempre, terminamos abraçados, chorando, prometendo cuidar um do outro para sempre. Nos somo iguais, não temos filhos, só gatos. Precisamos nos cuidar. Somos família, a família que escolhemos. Eu nunca vou estar sozinha no mundo porque tenho meu O Orientador pra cuidar de mim.
Estamos vivendo um momento difícil e talvez tenhamos que tomar uma atitude muito dolorosa. Estamos avaliando.
Pois é, bebemos, falamos, rimos e choramos até depois das 4h da manhã. Eu tinha médico às 8h, pra depois correr pra repartição para mais um dia de trabalho. Sim, hoje eu estava uma ameba.
Muuuuitos chopes depois (só paro de bebe quando acaba a cerveja e a companhia e com O Orientador nunca acaba a companhia e sempre vai haver outro bar aberto), pagamos a conta e fomos pra casa. Claro, abrimos uma garrafa de vinho e começamos a desfiar confissões inconfessáveis sobre coisas que nos são muito caras, questões vitais. Como sempre, terminamos abraçados, chorando, prometendo cuidar um do outro para sempre. Nos somo iguais, não temos filhos, só gatos. Precisamos nos cuidar. Somos família, a família que escolhemos. Eu nunca vou estar sozinha no mundo porque tenho meu O Orientador pra cuidar de mim.
Estamos vivendo um momento difícil e talvez tenhamos que tomar uma atitude muito dolorosa. Estamos avaliando.
Pois é, bebemos, falamos, rimos e choramos até depois das 4h da manhã. Eu tinha médico às 8h, pra depois correr pra repartição para mais um dia de trabalho. Sim, hoje eu estava uma ameba.
Remungos
Hoje estou mais cansada do que o usual. Ontem, terça, saí correndo da repartição para Ipanema. Era dia de fritar os pentelhos em mais uma sessão de depilação a laser. Tudo vale a pena por uma virilha lisinha. Da dermatologista, parti pra casa de O Orientador. Mal cheguei e ele decretou 'tá muito calor pra ficar em casa, vamos beber em Ipanema'. Volto eu pro bairro vizinho. Logo se juntaram Daniel Oiticica e Juliana Krapp, além da aparição relâmpago de JR. Nos aboletamos numa das mesinhas altas do Tô nem aí, aquelas onde se pode fumar e praticar patrulhamento estético com os transeuntes. Excelentes petiscos, chope gelado e bem tirado.
O senão da noite foi a visita de umas putas loiras da Vigilância Sanitária querendo distribuir panfletos avisando que a partir de hoje seria proibido fumar mesmo na varanda. Quando a puta velha, loira e sórdida que se presta a esse papel desprezível veio à nossa mesa perguntar se podia deixar um folder com a gente fui taxativa "não, obrigada" e virei a cara. Ela vazou, pois a próxima frase ia ser "enfia no cu".
Não fumo, mas sou tabagista convicta. Quer dizer, na verdade acho que as pessoas têm o direito de fumar. Quem não quiser respirar a fumaça que se mude de bar ou de mesa. Acho um absurdo a liberdade de uns ser tolida pelas convicções de outros. Odeio censura, odeio gente que impõe regras, leis, vontades, caprichos. Sou libertária, sempre. O inverso me ofende. Sem falar que, as pessoas mais legais que conheço fumam!
Mais um motivo para jamais votar no Serra, aquele escroto de merda. Se ele algum dia concorrer com o capeta de botas eu voto no capeta de botas.
O senão da noite foi a visita de umas putas loiras da Vigilância Sanitária querendo distribuir panfletos avisando que a partir de hoje seria proibido fumar mesmo na varanda. Quando a puta velha, loira e sórdida que se presta a esse papel desprezível veio à nossa mesa perguntar se podia deixar um folder com a gente fui taxativa "não, obrigada" e virei a cara. Ela vazou, pois a próxima frase ia ser "enfia no cu".
Não fumo, mas sou tabagista convicta. Quer dizer, na verdade acho que as pessoas têm o direito de fumar. Quem não quiser respirar a fumaça que se mude de bar ou de mesa. Acho um absurdo a liberdade de uns ser tolida pelas convicções de outros. Odeio censura, odeio gente que impõe regras, leis, vontades, caprichos. Sou libertária, sempre. O inverso me ofende. Sem falar que, as pessoas mais legais que conheço fumam!
Mais um motivo para jamais votar no Serra, aquele escroto de merda. Se ele algum dia concorrer com o capeta de botas eu voto no capeta de botas.
Talvez seja só cansaço...
Ando exausta. Me sinto cansada e sem forças quase o tempo todo. Se pudesse, dormiria. Dormiria até chegar a hora da vida melhorar. Tem sido muito difícil sair da cama, mas eu sempre venço e levanto e vou e aguento e sigo em frente. Bicho ruim que eu sou, da raça da pedra dura, que nunca se dá por vencida, por mais que queira sentar no meio fio e chorar até morrer.
Hoje não estou mal humorada, só triste
Estou um pouco triste, melancólica talvez.
Ando triste, ando chata. Tenho ficado recolhida.
Eu adoro cultivar minhas amizades, ser uma amiga com quem se pode contar, forjar e maner a rede de proteção da minha 'família de amigos'. Só que não ando boa, daí sumi.
Ando triste e até pessimista. Apesar de saber que é uma fase e vai passar, só tenho conseguido ver o pior lado das coisas. Tudo me parece chato, idiota, fútil, desnecessário. Tenho ímpetos agressivos, de implicar, ser cruel, tocar na ferida alheia. Como não quero fazer isso, me escondi. Melhor ficar em casa.
Queria viajar. Voltei a nutrir a fantasia de me mudar para um lugar onde ninguém me conheça.
Ando triste, ando chata. Tenho ficado recolhida.
Eu adoro cultivar minhas amizades, ser uma amiga com quem se pode contar, forjar e maner a rede de proteção da minha 'família de amigos'. Só que não ando boa, daí sumi.
Ando triste e até pessimista. Apesar de saber que é uma fase e vai passar, só tenho conseguido ver o pior lado das coisas. Tudo me parece chato, idiota, fútil, desnecessário. Tenho ímpetos agressivos, de implicar, ser cruel, tocar na ferida alheia. Como não quero fazer isso, me escondi. Melhor ficar em casa.
Queria viajar. Voltei a nutrir a fantasia de me mudar para um lugar onde ninguém me conheça.
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Confissões inconfessáveis,
Reflexões
Reflexões
Talvez por aí, por isso tudo, pela minha exposição, por me colocar nua na vitrine, mostrando todos os meus defeios e imperfeições, meus vícios, dores, preconceitos e manias e maluquices, que eu recebo tantos e-mails de pessos me confessando terem se identificado comigo. Talvez por isso, as pessoas me contem tantas coisas e eu tenha me tornado um repositório de históris estranhas e confissões inconfessáveis. Talvez porque vcs sabem que não tenho carimbos de 'certo' e 'errado' para classificar as pessoas. Que não julgo e tenho amigos de todos os tipos.
Sabe, adoro viver assim.
Adoro ser Roberta Carvalho!
Sabe, adoro viver assim.
Adoro ser Roberta Carvalho!
Tudo biruta
Acho uma incógnita porque vcs adoram meu mau humor, meus ataques de raiva. Vcs são tudo lelé.
A Graciana acha que é porque me exponho humana, que ri, que chora, que tem sonhos e decepções, que fica falida, que é meio piranha, que se apaixonada e se desencanta. Que tem maluca maluca, emprego ruim, cata gato na rua, se acha linda, mas tem certeza que precisa emagrecer 8kg. Que se acha inteligente, mas não consegue passar pro doutorado, que escreve porque precisa. Que fica doente, que se sente triste e sozinha no dia seguinte a um ataque de alegria indígena. Que ama os amigos, mas às vezes precisa ficar recolhida. Principalmente, porque sou feliz e sei que a vida é bela, mas não finjo ser feliz o tempo todo, ser bem-resolvida (seja lá o que for isso) o tempo todo, mulher superior que nunca se abala. Não faço que levo uma vida de boneca barbie. Não, não sou gente de plástico. Tenho celulite e barriguinha de chope. Meus cabelos já tão grisalhos e eu pinto. Domingo dei uma topada e arrebentei o dedão do pé. Uso aparelho ortodôntico e dói pra caralho.
Eu sou viva, intensa, adoro viver, seja amando e odiando. Só não chora quem não vive. Eu vivo. Talvez seja por isso que vocês gostem do meu mau humor.
A Graciana acha que é porque me exponho humana, que ri, que chora, que tem sonhos e decepções, que fica falida, que é meio piranha, que se apaixonada e se desencanta. Que tem maluca maluca, emprego ruim, cata gato na rua, se acha linda, mas tem certeza que precisa emagrecer 8kg. Que se acha inteligente, mas não consegue passar pro doutorado, que escreve porque precisa. Que fica doente, que se sente triste e sozinha no dia seguinte a um ataque de alegria indígena. Que ama os amigos, mas às vezes precisa ficar recolhida. Principalmente, porque sou feliz e sei que a vida é bela, mas não finjo ser feliz o tempo todo, ser bem-resolvida (seja lá o que for isso) o tempo todo, mulher superior que nunca se abala. Não faço que levo uma vida de boneca barbie. Não, não sou gente de plástico. Tenho celulite e barriguinha de chope. Meus cabelos já tão grisalhos e eu pinto. Domingo dei uma topada e arrebentei o dedão do pé. Uso aparelho ortodôntico e dói pra caralho.
Eu sou viva, intensa, adoro viver, seja amando e odiando. Só não chora quem não vive. Eu vivo. Talvez seja por isso que vocês gostem do meu mau humor.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
sábado, 14 de novembro de 2009
Chope almoço dos leitores
Se no último encontro sambamos, neste vamos tomar refeição!
No próximo domingo, dia 15 de novembro, a partir das 14h, estarei no Boteco do Gomes para almoçar em companhia dos meus diletos leitores.
Quem é de comer que venha ter conosco, mas quem quiser já vir comido - e só beber - também será bem-vindo. Acho que tá bom pra todos os gostos e estilos de vida. Eu sei que chego às 14h e só vou embora quando acabar a companhia ou a cerveja ou cair de bebada.
Vamos comemorar o aniversário de 8 anos do blog, a partida do Cacique Bukowski para João Pessoa, a proclamação da República e a beleza da vida. E aí, tá confirmado? Por mim, partiu. Te vejo lá.
No próximo domingo, dia 15 de novembro, a partir das 14h, estarei no Boteco do Gomes para almoçar em companhia dos meus diletos leitores.
Quem é de comer que venha ter conosco, mas quem quiser já vir comido - e só beber - também será bem-vindo. Acho que tá bom pra todos os gostos e estilos de vida. Eu sei que chego às 14h e só vou embora quando acabar a companhia ou a cerveja ou cair de bebada.
Vamos comemorar o aniversário de 8 anos do blog, a partida do Cacique Bukowski para João Pessoa, a proclamação da República e a beleza da vida. E aí, tá confirmado? Por mim, partiu. Te vejo lá.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Vibe ruim
Queria fazer um post que não fosse resmungando, mas não consigo. Tenho histórias ótimas pra contar, mas meu mau humor não me permite. Vou dormir.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Mau humor
Alguém aí conhece um matador de alguel pra me apresentar? Pensando bem, tô dura. Vamos fazer uma ação entre amigos? Vc mata meu desafeto e eu mato o seu.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Direto do túnel do tempo
domingo, 8 de novembro de 2009
Confissão III
Nutro uma espécie de obsessão doentia. Estou com ódio de uma pessoa e resolvi canalizar todos os meus problemas nesse desafeto: a culpa é dele.
Fantasio o momento sublime da vingança. Hoje treinei todo o diálogo onde revelarei meu rancor.
Entretenimento.
Fantasio o momento sublime da vingança. Hoje treinei todo o diálogo onde revelarei meu rancor.
Entretenimento.
Reclamação
Sou uma pessoa que acorda tarde. Até acordo cedo durante a semana, mas é por obrigação e desgraça. Na verdade, é por pobreza, que se eu fosse rica não trabalhava em horário comercial. A pobreza nos leva a fazer muitas coisas indignas, como acordar cedo. Na verdade nem sou eu, é uma espécie de ectoplasma que levanta e vai pra repartição maldizendo a vida. Só viro gente depois do meio-dia.
Nos fins de semana eu me vingo e durmo até o corpo doer. Não, eu não quero acordar cedo pra aproveitar o dia. Não, não quero aproveitar o sol da manhã. Não, não quero ir à praia cedinho. Então faz favor? Só lembra de mim depois do meio-dia.
Nos fins de semana eu me vingo e durmo até o corpo doer. Não, eu não quero acordar cedo pra aproveitar o dia. Não, não quero aproveitar o sol da manhã. Não, não quero ir à praia cedinho. Então faz favor? Só lembra de mim depois do meio-dia.
Confissão II
Eu acho falta de educação ligar pra alguém - a não ser que esteja combinado - antes das 14h nos fins de semana e antes das 10h nos dias úteis.
Quer saber? Destesto.
Faz um favor? Não me liga nem manda SMS, tá? Me deixa quieta.
Tanta gente no mundo, pra que ligar pra mim? Liga pra outra corna qualquer. Me esquece.
Ah, e se mandar e-mail esteja ciente que não necessariamente obterá resposta.
Eu fui, algum dia eu volto quem sabe.
Quer saber? Destesto.
Faz um favor? Não me liga nem manda SMS, tá? Me deixa quieta.
Tanta gente no mundo, pra que ligar pra mim? Liga pra outra corna qualquer. Me esquece.
Ah, e se mandar e-mail esteja ciente que não necessariamente obterá resposta.
Eu fui, algum dia eu volto quem sabe.
Confissão
Ando meio estranha, meio chata, meio triste, meio sei lá. Não tenho sido boa companhia e tenho preferido ficar em casa sozinha. Alterno dias de tristeza com dias de quase-tristeza. Mesmo quando estou feliz, estou meio triste. Antes que alguma mala venha dizer que isso é pelo vazio da minha fútil ou por ser encalhada, seja lá o que for ser encalhada, aviso 'vá tomar no teu cu'.
Minha quase tristeza tem vários motivos ou eu procuro outras razões pra desviar a atenção do problema principal. Relembro mágoas antigas, supervalorizo negócio de merda-pouca que normalmente já teria esquecido ou nem repararia. Tergiverso. O negócio é que não quero falar nem pensar no assunto, mas ele tá lá e é de verdade. Estou com um problema de saúde e tô pirada por causa disso. Eu tenho um monte de craquinhas, probleminhas de saúde menores, que vou levando. Só que agora fiquei pirada e juntei tudo num pacotão só. Fico pensando que sou doente, que sou pior que os outros e que vou morrer daqui a cinco minutos. Tá, sei que é piração, racionalmente sei que não faz sentido, mas sinto. Tenho chorado todos os dias por causa disso. Só quero ficar em casa olhando pro teto ou dormindo. Não gosto mais de quase ninguém. Não quero ver quase ninguém. Quase tudo me irrita. Quero mandar todo mundo tomar no seus respectivos cus.
Ó, quero falar sobre isso não, tá? Falei logo pra não ficarem me perguntando. Nem o que tenho, nem por que sumi, nem por que tô chata, nem por que não quero sair... Façam a gentileza de me deixar em paz e não encher meu saco.
Minha quase tristeza tem vários motivos ou eu procuro outras razões pra desviar a atenção do problema principal. Relembro mágoas antigas, supervalorizo negócio de merda-pouca que normalmente já teria esquecido ou nem repararia. Tergiverso. O negócio é que não quero falar nem pensar no assunto, mas ele tá lá e é de verdade. Estou com um problema de saúde e tô pirada por causa disso. Eu tenho um monte de craquinhas, probleminhas de saúde menores, que vou levando. Só que agora fiquei pirada e juntei tudo num pacotão só. Fico pensando que sou doente, que sou pior que os outros e que vou morrer daqui a cinco minutos. Tá, sei que é piração, racionalmente sei que não faz sentido, mas sinto. Tenho chorado todos os dias por causa disso. Só quero ficar em casa olhando pro teto ou dormindo. Não gosto mais de quase ninguém. Não quero ver quase ninguém. Quase tudo me irrita. Quero mandar todo mundo tomar no seus respectivos cus.
Ó, quero falar sobre isso não, tá? Falei logo pra não ficarem me perguntando. Nem o que tenho, nem por que sumi, nem por que tô chata, nem por que não quero sair... Façam a gentileza de me deixar em paz e não encher meu saco.
É hoje!
Parabéns para o meu blog!. Hoje ele completa 8 aninhos de vida e histórias estranhas. Como diria o Rei, "Se chorei ou se sofri, o importante é que emoções eu vivi", porque só não chora quem não vive.
Para comemorar, vou vestir um vestido novo bem lindo e sair por aí, espalhando beleza pela canícula de São Sebastião do Rio de Janeiro. A vida é bela e eu sou uma blogueira contumaz.
A comemoração com os leitores será no próximo domingo, em almoço no Boteco do Gomes. Vejo vocês lá.
Para comemorar, vou vestir um vestido novo bem lindo e sair por aí, espalhando beleza pela canícula de São Sebastião do Rio de Janeiro. A vida é bela e eu sou uma blogueira contumaz.
A comemoração com os leitores será no próximo domingo, em almoço no Boteco do Gomes. Vejo vocês lá.
sábado, 7 de novembro de 2009
Ah, mentira!
Na verdade eu fui acordada às 13h. Era um catiço, claro. Eu não vejo o puto há mais de um mês e ele me ligou "Acorda, mulher!". Desliguei na cara dele e voltei a dormir.
Por que eu tenho essa mania feia de pegar homem que acorda antes do meio-dia?
Por que eu tenho essa mania feia de pegar homem que acorda antes do meio-dia?
Sol do capeta
Acordei às 15h30, exatamente a tempo de começar a me arrumar para um casamento às 19h. Sim, vou me meter num vestido de vesta, sapatos altos e lambuzar a cara de maquiagem nesse calor senegalês. Preferia estar na praia, descalça de biquini, tomando cerveja gelada, mas casamento de amiga a gente não fura. Era o grande sonho da moça, quero partilhar esse momento com ela.
O detalhe é que a cerimônia é na Gávea, puta que pariu, do outro lado cidade. Por que essa gente não casa aqui na paróquia de Santo Antonio dos Pobres, na quadra vizinha?
Eu casaria no botequim, fecharia o boteco do Gomes e mandaria descer Bohemia gelada pra todo mundo. Não, melhor, teria que ser um boteco maior. Escolheria um lugar que desse pra colocar um grupo de samba pra tocar, pro povo dançar celebrando minha alegria. Mas cada um com seu cada qual, né?
Bem, vamos deixar de digressões, vou me dedicar à toalete de festa. Se tirarem alguma foto eu posto pra vcs rirem da minha cara.
O detalhe é que a cerimônia é na Gávea, puta que pariu, do outro lado cidade. Por que essa gente não casa aqui na paróquia de Santo Antonio dos Pobres, na quadra vizinha?
Eu casaria no botequim, fecharia o boteco do Gomes e mandaria descer Bohemia gelada pra todo mundo. Não, melhor, teria que ser um boteco maior. Escolheria um lugar que desse pra colocar um grupo de samba pra tocar, pro povo dançar celebrando minha alegria. Mas cada um com seu cada qual, né?
Bem, vamos deixar de digressões, vou me dedicar à toalete de festa. Se tirarem alguma foto eu posto pra vcs rirem da minha cara.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Mas quero nem saber se o pato é macho
Quero é mais ovo!
Hoje é sexta e vou me jogar numa festa.
Alegria, alegria.
Hoje é sexta e vou me jogar numa festa.
Alegria, alegria.
Hoje é dia de....
Apertar o aparelho!
Ah, mas que dia tão feliz!
Plena sexta-feira de pré-verão, sol do capeta, vou eu sair da repartiçãp e rumar pro pouco aprazível bairro da Tijuca pra apertar a caralha do aparelho. Quer dizer, eu vou me estapear pra conseguir entrar num 665 dos infernos e sacodir até a Praça Saens Pena pra ser torturada. Que perspectiva auspiciosa!
Tudo bem, pra me refazer, ao sair da dentista vou me jogar no primeiro salão que encontrar e mandar esmaltar minhas unhas em encarnado. Pena que estou falida e nem posso comprar um vestidinho novo. De unhas feitas, rumo pra minha casa, pra descansar minha beleza antes da noite.
Ah, mas que dia tão feliz!
Plena sexta-feira de pré-verão, sol do capeta, vou eu sair da repartiçãp e rumar pro pouco aprazível bairro da Tijuca pra apertar a caralha do aparelho. Quer dizer, eu vou me estapear pra conseguir entrar num 665 dos infernos e sacodir até a Praça Saens Pena pra ser torturada. Que perspectiva auspiciosa!
Tudo bem, pra me refazer, ao sair da dentista vou me jogar no primeiro salão que encontrar e mandar esmaltar minhas unhas em encarnado. Pena que estou falida e nem posso comprar um vestidinho novo. De unhas feitas, rumo pra minha casa, pra descansar minha beleza antes da noite.
O vento 'encalhado'
Moro numa pequena, são apenas duas quadras. Na verdade, ela é parte de uma rua imensa, que muda de nome quatro vezes. As outras três são avenidas, o meu trecho que é rua. E assim ela segue, alargando, estreitando, mudando de nome até quase a Praça XV. E daí? E daí que venta pra caralho naquela merda!
No inverno eu cansava de descer, sentir frio e voltar em casa pra trocar de roupa. Depois era só dobrar a esquina e chegar na Lapa pra perceber que não tava tão frio assim e só eu tava bancando a maluca toda encasacada. Ainda não aprendi e pretendo me mudar antes de me acostumar.
Isso me lembrou minha irmã, pândega. A rua que morávamos antes, na época que coabitávamos, também tinha uma ventania eterna que baixava a temperatura em relação ao restante do bairro. Um dia, subindo juntas, comentei "porra, essa tua tem um vento encanado!". Ela, sabiamente, respondeu "Encanado não, encalhado. Encalhou aqui e não foi mais embora".
Pois é, acho que só moro em rua de vento encalhado.
No inverno eu cansava de descer, sentir frio e voltar em casa pra trocar de roupa. Depois era só dobrar a esquina e chegar na Lapa pra perceber que não tava tão frio assim e só eu tava bancando a maluca toda encasacada. Ainda não aprendi e pretendo me mudar antes de me acostumar.
Isso me lembrou minha irmã, pândega. A rua que morávamos antes, na época que coabitávamos, também tinha uma ventania eterna que baixava a temperatura em relação ao restante do bairro. Um dia, subindo juntas, comentei "porra, essa tua tem um vento encanado!". Ela, sabiamente, respondeu "Encanado não, encalhado. Encalhou aqui e não foi mais embora".
Pois é, acho que só moro em rua de vento encalhado.
Reclamaram que faltou chover na desgraça de ontem
Bom, anteontem peguei um toró. Tava mó calor e fui ao supermercado de bermudinha, frente única e chinelos. Foi o tempo de pedir 200 gramas de queijo branco, pegar duas garrafas de 1l de coca zero e pagar. Quando saí tava desabando um temporal.
Esperei uns 5 minutos e nada. Fui embora na chuva. Fui andando devagar, curtindo o banho de chuva e cumprimentando todos os mendigos do caminho. Tava tão quente que subia um bafo do asfalto. Uma delícia. Quando cheguei na minha rua, que venta muito, cheguei a sentir frio. Foi chegar em casa e a chuva parou, é claro. Mas não foi ruim não.
Esperei uns 5 minutos e nada. Fui embora na chuva. Fui andando devagar, curtindo o banho de chuva e cumprimentando todos os mendigos do caminho. Tava tão quente que subia um bafo do asfalto. Uma delícia. Quando cheguei na minha rua, que venta muito, cheguei a sentir frio. Foi chegar em casa e a chuva parou, é claro. Mas não foi ruim não.
Tudo filha da puta
Cês adoram uma desgraça mermo, né? Foi só eu me foder pra todo mundo comentar. Bando de safado. Mas já que vocês gostam, vou terminar a odisséia.
Depois de desligar o computador, fui embalar a caralha do espelho que supostamente vai ser coletado ainda hoje. Fui dormir quase 3h da manhã.
Com a confusão, esqueci de pagar o aluguel. Vencido, só na imobiliária. Hoje acordei e rumei praquele muquifo. Nisso, perdi a aula de francês. Antes, me humilhei implorando pro seu Lourival, o porteiro da manhã, ficar com o espelho. Cheguei atrasada e suada na repartição.
Quando chegar em casa vou saber se os putos da loja de espelhos apareceram ou não. A sexta ainda não acabou.
Depois de desligar o computador, fui embalar a caralha do espelho que supostamente vai ser coletado ainda hoje. Fui dormir quase 3h da manhã.
Com a confusão, esqueci de pagar o aluguel. Vencido, só na imobiliária. Hoje acordei e rumei praquele muquifo. Nisso, perdi a aula de francês. Antes, me humilhei implorando pro seu Lourival, o porteiro da manhã, ficar com o espelho. Cheguei atrasada e suada na repartição.
Quando chegar em casa vou saber se os putos da loja de espelhos apareceram ou não. A sexta ainda não acabou.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Dia difícil...
O dia se mostrou não auspicioso já cedo. Levantei da cama sem nenhuma vontade de levantar da cama e fui tomar banho pra acordar. Havia uma barata na minha tolha! Tudo bem, não era um baratão, era daquelas 'francesas' loirinhas, mas porra, era uma barata. Claro que tive que me dar ao trabalho de matar a bruta, trocar todas as toalhas e ainda limpar a cagada que fiz com o spray de inseticida pelo banheiro (e olha que meu banheiro é uma caixa de sapato, já que moro num armário embutido).
Não é auspicioso acordar e dar de cara com uma barata antes de tomar banho!
***
Mas ok, vida que segue, tomei banho, me arrumei e fui tentar marcar uma merda de uma consulta com um clínico geral para pegar um caralho de um atestado médico para fazer matrícula na academia. Ê raça indolente, comecei pela letra 'a' do livro do plano de saúde e desisti na 'f' porque já tava atrasada. Levei o cacete do livro na bolsa pra continuar minha empreitada no trabalho.
Antes de pegar o ônibus, resolvi passar no sapateiro para mandar colar dois pés de sapatos (de pares distintos) que abriram dando topadas nas bem conservadas calçadas cariocas. A porra do velho maluco sapateiro não quis ficar com meus sapatos. Me fez esperar pra levar comigo. "Moço, eu deixo pago, passo aqui pra pegar quando voltar do trabalho". Nada feito. O velho biruta não quis a responsabilidade de hospedar meus sapatinhos até às 17h30. Resolvi fazer uma cópia da chave de casa enquanto esperava, pois a faxineira vem na quarta. O chaveiro era lerdo e tava ocupado, o sapateiro já tava me espanando com meus dois pés de sapatos recém-colados, fui embora sem chave.
O ônibus tava um forno, mas cheguei sem problemas na repartição. Parecia que minha pouca sorte matinal havia terminado. Humpf. A manhã foi produtiva e consegui dar cabo de várias pendências. Tinha combinado almoçar com menina Graciana. Na verdade, ela ia fazer a caridade de deixar de comer a comidinha gostosa que traz de casa para engolir a gororoba do restaurante do sindicato. Eu tinha que ir lá pegar um papel e, como fica do outro lado do campus, requisitei sua companhia. Trabalhamos em prédios vizinhos, o dela no sopé do morro e o meu no cume. Tudo bem, cume é exagero, afinal, não é assim uma montanha, é um montinho, mas vai subir aquela merda todo dia pra ver como e bom. Bem, marcamos 13h ao pé da ladeirinha que une os dois pavilhões. Só na descidinha quase assei. Já tinha pensando 'vamos desidratar na caminhada', mas pretendia perseverar, afinal, tinha feito a moça não trazer comida e, de qualquer jeito, o posto médico fica ao lado do sindicato. Qualquer coisa já me jogava lá mesmo, mas não foi preciso. Assim que cheguei ela disparou "você precisa mesmo ir lá hoje?". "Melhor deixar pra quando chegar uma frente fria, né?". Fomos comer no restaurante xexelento de todos os dias. Até que a lasanha vegetariana não tava ruim.
***
Tudo bem, a vida é bela e vamos em frente. Até fiz café pra animar a tarde. Às 17h vazei, pois tinha marcado hora pra pintar o cabelo, mas queria desovar a bolsa pesada com dois pares de sapato e um guia orientador Unimed em casa antes de ir pro salão. Engarrafamento do capeta. Peraí, caralho, nem é sexta, nem é véspera de feriado, que porra de trânsito é esse? Sei lá, mas sei que me fodeu, perdi a hora do salão. Bom, vou pra casa, tomar um banho gelado, fazer uma massagem nos pés com um hidratante para pernas e pés cansados e deitar pelada na minha caminha de percais brancos e cheirosos. Ao chegar na portaria duas boas notícias! Chegou meu cartão de crédito novo e a edição de novembro da revista Elle. Ai, que delícia, vou saber todas as tendências da moda enquanto me refastelo. Tolinha.
Atrapalhada com a bolsa pesada e a correspondência, não acho a chave na bolsa. Caralho, e essa merda de luz do corredor que apaga o tempo todo. Cadê essa chave, porra? Dou uma sacodida na bolsa e nem barulho ouço. Começo a ficar nervosa. Jogo a correspondência em cima do tapede de gatinhos e fuço a bolsa. Nada. Viro a bolsa em cima da correspondência, chafurdo na tranqueira e nada. Futuco os bolsinhos recônditos. Nada. Sento no chão e espalho a tranqueira, quase em desespero. Nada. Daí lembro que, na hora que fui almoçar, com medo de sucumbir à canícula, eu havia tirado tudo da bolsa que não ia precisar naquele momento. Enfiei tudo na gaveta e, obviamente, esqueci na volta. Sim, a chave tinha ficado na primeira gaveta da minha mesa na repartição, a esta hora, trancada.
E agora, José? Choro? Rasgo a roupa? Grito? Chamo o chaveiro? Mantenha a calma, Roberta. Liguei pra Graciana, às vezes ela fica até tarde na repartição, podia tentar arrombar meu prédio pra recuperar minha chave. Não atende. Ligo pra minha irmã, que tem uma cópia da minha chave e trabalha no Centro. "Ih, irmã, mudei de bolsa que tava muito pesada e dei uma limpa. Tua chave não tá aqui". Pra que que irmã serve, hein? Pra nada, né? Xinguei e desliguei. Liguei para companheira J.K., vizinha, pedindo abrigo. Lá tomei um banho e duas cervejas, pra recuperar opoder de raciocínio. Há outra cópia, em poder de O Orientador, que mora no Arpoador, mas tudo bem. O que é atravessar a cidade na hora do rush para quem está semi-sem-teto, né?
"Vem pra cá, traz Juliana, vocês jantam aqui". Não dá, tenho aula de francês amanhã às 8h30 e tenho que embalar uma merda de um espelho que comprei e veio com a moldura rachada. Os desgraçados vêm buscar amanhã". Já tinha desistido de entrar em casa, me conformado em dormir com Juliana e suas gatas, entubar o preju do espelho e ir trabalhar com o mesmo vestido suado no dia seguinte. Liguei pra um amigo com quem tinha combinado sair pra avisar que o programa tinha mixado. Rá! Moço gentil, se ofereceu pra ir de moto buscar a chave com O Orientador e trazer para mim. Ah, quem tem amigos tem tudo na vida!
***
A essa altura, já tinha mandado tudo pro caralho e desencanado. Já eram quase 21h, fui pro Bar do Peixe com a Ju: a última coisa que eu tinha comido tinha sido o almoço com a Graci, às 13h. O amigo gentil aguardava a chegada de O Orientador em casa para ir buscar minha chave. Finalmente, passei o endereço e avisei que ele podia ir. A vida é mais bela depois de uma porção de sardinhas fritas e batatas com alcaparras. Voltamos pra casa a tempo de eu tomar outro banho antes do meu amigo chegar. Ele ainda foi buscar a namorada na Tijuca. Finalmente, quase 23h, reouve minha chave. Tomei mais uns chopinhos com o gentil casal, comi um pouco de escondidinho, colocamos o papo em dia e. Às 23h50 consegui abrir a bendita porta e entrar em casa.
Puta que pariu.
Não é auspicioso acordar e dar de cara com uma barata antes de tomar banho!
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Mas ok, vida que segue, tomei banho, me arrumei e fui tentar marcar uma merda de uma consulta com um clínico geral para pegar um caralho de um atestado médico para fazer matrícula na academia. Ê raça indolente, comecei pela letra 'a' do livro do plano de saúde e desisti na 'f' porque já tava atrasada. Levei o cacete do livro na bolsa pra continuar minha empreitada no trabalho.
Antes de pegar o ônibus, resolvi passar no sapateiro para mandar colar dois pés de sapatos (de pares distintos) que abriram dando topadas nas bem conservadas calçadas cariocas. A porra do velho maluco sapateiro não quis ficar com meus sapatos. Me fez esperar pra levar comigo. "Moço, eu deixo pago, passo aqui pra pegar quando voltar do trabalho". Nada feito. O velho biruta não quis a responsabilidade de hospedar meus sapatinhos até às 17h30. Resolvi fazer uma cópia da chave de casa enquanto esperava, pois a faxineira vem na quarta. O chaveiro era lerdo e tava ocupado, o sapateiro já tava me espanando com meus dois pés de sapatos recém-colados, fui embora sem chave.
O ônibus tava um forno, mas cheguei sem problemas na repartição. Parecia que minha pouca sorte matinal havia terminado. Humpf. A manhã foi produtiva e consegui dar cabo de várias pendências. Tinha combinado almoçar com menina Graciana. Na verdade, ela ia fazer a caridade de deixar de comer a comidinha gostosa que traz de casa para engolir a gororoba do restaurante do sindicato. Eu tinha que ir lá pegar um papel e, como fica do outro lado do campus, requisitei sua companhia. Trabalhamos em prédios vizinhos, o dela no sopé do morro e o meu no cume. Tudo bem, cume é exagero, afinal, não é assim uma montanha, é um montinho, mas vai subir aquela merda todo dia pra ver como e bom. Bem, marcamos 13h ao pé da ladeirinha que une os dois pavilhões. Só na descidinha quase assei. Já tinha pensando 'vamos desidratar na caminhada', mas pretendia perseverar, afinal, tinha feito a moça não trazer comida e, de qualquer jeito, o posto médico fica ao lado do sindicato. Qualquer coisa já me jogava lá mesmo, mas não foi preciso. Assim que cheguei ela disparou "você precisa mesmo ir lá hoje?". "Melhor deixar pra quando chegar uma frente fria, né?". Fomos comer no restaurante xexelento de todos os dias. Até que a lasanha vegetariana não tava ruim.
***
Tudo bem, a vida é bela e vamos em frente. Até fiz café pra animar a tarde. Às 17h vazei, pois tinha marcado hora pra pintar o cabelo, mas queria desovar a bolsa pesada com dois pares de sapato e um guia orientador Unimed em casa antes de ir pro salão. Engarrafamento do capeta. Peraí, caralho, nem é sexta, nem é véspera de feriado, que porra de trânsito é esse? Sei lá, mas sei que me fodeu, perdi a hora do salão. Bom, vou pra casa, tomar um banho gelado, fazer uma massagem nos pés com um hidratante para pernas e pés cansados e deitar pelada na minha caminha de percais brancos e cheirosos. Ao chegar na portaria duas boas notícias! Chegou meu cartão de crédito novo e a edição de novembro da revista Elle. Ai, que delícia, vou saber todas as tendências da moda enquanto me refastelo. Tolinha.
Atrapalhada com a bolsa pesada e a correspondência, não acho a chave na bolsa. Caralho, e essa merda de luz do corredor que apaga o tempo todo. Cadê essa chave, porra? Dou uma sacodida na bolsa e nem barulho ouço. Começo a ficar nervosa. Jogo a correspondência em cima do tapede de gatinhos e fuço a bolsa. Nada. Viro a bolsa em cima da correspondência, chafurdo na tranqueira e nada. Futuco os bolsinhos recônditos. Nada. Sento no chão e espalho a tranqueira, quase em desespero. Nada. Daí lembro que, na hora que fui almoçar, com medo de sucumbir à canícula, eu havia tirado tudo da bolsa que não ia precisar naquele momento. Enfiei tudo na gaveta e, obviamente, esqueci na volta. Sim, a chave tinha ficado na primeira gaveta da minha mesa na repartição, a esta hora, trancada.
E agora, José? Choro? Rasgo a roupa? Grito? Chamo o chaveiro? Mantenha a calma, Roberta. Liguei pra Graciana, às vezes ela fica até tarde na repartição, podia tentar arrombar meu prédio pra recuperar minha chave. Não atende. Ligo pra minha irmã, que tem uma cópia da minha chave e trabalha no Centro. "Ih, irmã, mudei de bolsa que tava muito pesada e dei uma limpa. Tua chave não tá aqui". Pra que que irmã serve, hein? Pra nada, né? Xinguei e desliguei. Liguei para companheira J.K., vizinha, pedindo abrigo. Lá tomei um banho e duas cervejas, pra recuperar opoder de raciocínio. Há outra cópia, em poder de O Orientador, que mora no Arpoador, mas tudo bem. O que é atravessar a cidade na hora do rush para quem está semi-sem-teto, né?
"Vem pra cá, traz Juliana, vocês jantam aqui". Não dá, tenho aula de francês amanhã às 8h30 e tenho que embalar uma merda de um espelho que comprei e veio com a moldura rachada. Os desgraçados vêm buscar amanhã". Já tinha desistido de entrar em casa, me conformado em dormir com Juliana e suas gatas, entubar o preju do espelho e ir trabalhar com o mesmo vestido suado no dia seguinte. Liguei pra um amigo com quem tinha combinado sair pra avisar que o programa tinha mixado. Rá! Moço gentil, se ofereceu pra ir de moto buscar a chave com O Orientador e trazer para mim. Ah, quem tem amigos tem tudo na vida!
***
A essa altura, já tinha mandado tudo pro caralho e desencanado. Já eram quase 21h, fui pro Bar do Peixe com a Ju: a última coisa que eu tinha comido tinha sido o almoço com a Graci, às 13h. O amigo gentil aguardava a chegada de O Orientador em casa para ir buscar minha chave. Finalmente, passei o endereço e avisei que ele podia ir. A vida é mais bela depois de uma porção de sardinhas fritas e batatas com alcaparras. Voltamos pra casa a tempo de eu tomar outro banho antes do meu amigo chegar. Ele ainda foi buscar a namorada na Tijuca. Finalmente, quase 23h, reouve minha chave. Tomei mais uns chopinhos com o gentil casal, comi um pouco de escondidinho, colocamos o papo em dia e. Às 23h50 consegui abrir a bendita porta e entrar em casa.
Puta que pariu.
Aniversário do blog e Chope dos leitores
E aí, putada? No próximo domingo, dia 8 de novembro, esse humilde blog completa 8 aninhos de vida. Eu tinha pensando em aproveitar para o Chope dos Leitores para marcar a data, mas andei chata e chocha. Não, mentira, como disse a Eugenia, eu tava num momento lagarta, pra virar borboleta. Sei lá, o negócio é que eu não tava pra festa, daí não marquei, não divulguei, não vi nada.
Tô pensando seriamente em adiar o chope dos leitores para a semana seguinte, pro domingo dia 15, que vocês acham? Assim tenho tempo de spamzear todo mundo que um dia já teve a infelicidade de me mandar um e-mail, deixar scraps no Orkut, recados no mural do Facebook, mandar SMS pros mais chegados, enfim, fazer a chata. Pensei em marcar um almoção no nosso escritório do Boteco do Gomes. Daí quem é de almoçar almoça, quem não é já abre os trabalhos na cervejota, quem quiser já vem almoçado e vamos ficando e vamos bebendo porque enquanto tiver cerveja e companhia eu não paro. Que vocês acham?
Para consolar os que não puderem no dia 15, podíamos almoçar do mesmo jeito neste, mas não vai poder ser um eveinto "extended" porque tenho o bazar da Val, vulgo A Noiva, depois. Bom, o mulherio que se interessar pode seguir comigo pro Humaitá, já colocadíssimas, pra comprar roupitas lindas e baratas no Bazar "Pra chamar de seu", promovido por A Noiva. Não porra, não são vestidos de noiva que ela tá vendendo. São roupas lindas, chiques e pouco ou nunca usadas.
E aí, que vocês acham?
Tô pensando seriamente em adiar o chope dos leitores para a semana seguinte, pro domingo dia 15, que vocês acham? Assim tenho tempo de spamzear todo mundo que um dia já teve a infelicidade de me mandar um e-mail, deixar scraps no Orkut, recados no mural do Facebook, mandar SMS pros mais chegados, enfim, fazer a chata. Pensei em marcar um almoção no nosso escritório do Boteco do Gomes. Daí quem é de almoçar almoça, quem não é já abre os trabalhos na cervejota, quem quiser já vem almoçado e vamos ficando e vamos bebendo porque enquanto tiver cerveja e companhia eu não paro. Que vocês acham?
Para consolar os que não puderem no dia 15, podíamos almoçar do mesmo jeito neste, mas não vai poder ser um eveinto "extended" porque tenho o bazar da Val, vulgo A Noiva, depois. Bom, o mulherio que se interessar pode seguir comigo pro Humaitá, já colocadíssimas, pra comprar roupitas lindas e baratas no Bazar "Pra chamar de seu", promovido por A Noiva. Não porra, não são vestidos de noiva que ela tá vendendo. São roupas lindas, chiques e pouco ou nunca usadas.
E aí, que vocês acham?
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Momento "agenda"
Tá foda no cu de Creuza. Tomar aulas de francês e de natação, além de ministrar aulas sobre João do Rio, fora todo o resto. Se alguém quiser marcar alguma coisa comigo ou estiver pretendendo me convidar para qualquer merda em novembro... o momento é esse! Tô fechando a agenda!
Olha, conselho de amiga? se eu fosse vc eu me adiantava e já marcava hora pra dezembro....
Olha, conselho de amiga? se eu fosse vc eu me adiantava e já marcava hora pra dezembro....
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Rá!
Uma amiga acabou de me ligar da loja de ferragens para uma consulta. Ela quer instalar as cortinas com o mesmo sistema de cabo de aço que eu fiz na minha casa e telefonou em dúvida do que comprar. Além de linda, sei fazer compras na loja de ferragens.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Linda e feliz
Hoje passei um dia ruim. Tava me sentindo péssima, chata, mal humorada. Na verdade, tava triste, triste, triste. Estou com problemas de saúde, não consigo me concentrar no que preciso estudar, meus planos não estão dando certo e o gato Ben morreu. Pra piorar, descobri que estou falida: gastei em remédios o dinheiro pra passar o mês (se ainda tivesse sido em drogas, cerveja ou roupa nova!).
Como não sou mulher de me deixar abater, comprei dois lindos vestidos: um gracioso e florido e outro vaporoso com desenhos geométricos. Depois rumei pro salão e avisei "quero ficar linda". Fui prontamente atendida. Saí de lá de cabelos cortados e unhas pintadas de encarnado, como diz uma amiga pernambucana.
Ai, ai. Ainda não estou ótima, mas melhorei. Só faltou companhia pra uma cerveja no fim do dia, pra mitigar o calor do capeta que faz na canícula de São Sebastião do Rio de Janeiro. Se tivesse me sentado no Peixe pra tomar minha Skol gelada com uma porção de sardinha frita a vida seria plenamente bela.
As dívidas? Como diz a sapientíssima dra. Sheila, minha dentista, "minha linda, dívida é para sempre. Não esquenta a cabeça". Como dizia meu sábio ex-namorado "Liga não, menina bonita. Um dia a gente paga essas dívidas". E assim a vida segue.
Como não sou mulher de me deixar abater, comprei dois lindos vestidos: um gracioso e florido e outro vaporoso com desenhos geométricos. Depois rumei pro salão e avisei "quero ficar linda". Fui prontamente atendida. Saí de lá de cabelos cortados e unhas pintadas de encarnado, como diz uma amiga pernambucana.
Ai, ai. Ainda não estou ótima, mas melhorei. Só faltou companhia pra uma cerveja no fim do dia, pra mitigar o calor do capeta que faz na canícula de São Sebastião do Rio de Janeiro. Se tivesse me sentado no Peixe pra tomar minha Skol gelada com uma porção de sardinha frita a vida seria plenamente bela.
As dívidas? Como diz a sapientíssima dra. Sheila, minha dentista, "minha linda, dívida é para sempre. Não esquenta a cabeça". Como dizia meu sábio ex-namorado "Liga não, menina bonita. Um dia a gente paga essas dívidas". E assim a vida segue.
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