domingo, 28 de agosto de 2005

Jesus me abane
E minha Nossa Senhora dos Pentelhos Grandes me proteja. Se o ponto alto da noite no Teatro Odisséia foi um bebum que subiu num banco e fez performances sensacionais, o que me chocou foi a mesmice estética do público.
Eu tinha reparado que o público era meio esquisito, mas ainda não tinha caído a ficha do que era. Foi a Ana que resumiu "é todo mundo muito igual". Era isso mesmo. Não havia aquela fauna sortida de bizarrinhos que freqüentava a Casa da Matriz em seus bons tempos. No Odisséia o público era pasteurizado: rapazes quase todos de calça+camiseta de grife. Moças quase todas de batinha de tecido molinho + calça ou saia de brim, cabelão e brincões (argolões ou estilo indiano). Havia um pessoal um pouco mais velho do que a gente que se concentrou no mezanino, já a galera clonada parecia ser mais nova do nós. Juro que choquei.

Só me resta rezar a minha santa de devoção que me proteja dessa caretice visual.

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