quinta-feira, 22 de abril de 2010

Vota aê!

Já manjaram o selo do Top Blog aí do lado, né? Pois é, meus blogs tão inscritos. Pelo que entendi no regulamento, a votação popular começa no dia 6 de maio. Diz também que o negócio de validação do selo leva 24 horas, mas é otomático. Quero nem saber, quero é ganhar. Ai de vocês se não votarem! Tenho certeza que ninguém aí quer sentir o peso da ira da blogstar, né? Então pronto.

A vida é bela

Fiquei o dia quase todo de preguiça na cama. Acordei tarde e comecei a separar as roupas para arrumar a mochila. Deu sono. Joguei tudo no chão e deitei de novo. Mandei um torpedo pra Ju "almoço no peixe". Ela nem tinha tomado café da manhã ainda, disse que me retornava quando realmente acordasse, mas não tava na pilha de peixe. Lá pras 3h30 ligou menino Vela perguntando se eu gostava de costela no bafo. Não tinha opinião formada, então topei. Por volta de 4h da tarde sentamos todos no bar das Quengas pra comer. Disseram que eu tava com cara de moribunda. Eu tava com toda a preguiça do mundo hoje, isso sim.

Depois do almoço acompanhei Juliana à locadora, quase me arrastando. Ela foi pra casa ver filminho e eu vim pra minha, deitar. Infelizmente, tive que levantar pra arrumar a mochila. Vou deitar de novo agora, tô morrendo de sono. Como é bom não fazer praticamente nada, né?

Sequestrada?

Mal acordei hoje e pipocou um SMS no celular. Era a Fernanda, minha companheira de viagem, avisando que 90 turistas estrangeiros tinham sido sequestrados por mineradores no Salar de Uyuni, na Bolívia. Sim, nós vamos passar por lá, mas só daqui a uma semana. 


Fernanda tem uma espécie de alerta de tragédias. É ela marcar uma viagem pra algum lugar pra dar merda. O bom é acontece sempre um tempinho antes dela chegar, então acho que não seremos sequestradas numa segunda turma de turistas. Tudo bem, ia ser mó lazer e ia render muitos posts, mas eu passo a experiência. Passar fome, sede e frio no deserto como turista já me basta, não preciso ser sequestrada.


No almoço, fiquei brincando com a Juliana, fantasiando ela vendo na TV eu e Fernanda esmagrecidas, desgrenhadas pedindo pro presidente Lula intervir a favor dos mineradores para que os reféns sejam soltos. Atrás de nós estaria um boliviano com uma faquinha de pão nos ameaçando. 


À noite, meu celular tocou e não reconheci o número no visor. Como a curiosidade é sempre maior, atendi. Era Pedro Prata, o meu xuxu, ligando de seu número corporativo. "Roberta, você está no Brasil?!". Ele achou que eu tinha viajado na semana anterior e podia estar entre os sequestrados. Coisas de Pedro.

Não deu tempo

Eu pretendia eeixar uns posts prontos pra vcs se divertirem na minha ausência, mas não deu tempo. Vão ter que se contentar com os arquivos e as parcas postagens que eu tiver tempo de fazer lá do deserto.

Ufa!

Há pouco consegui fechar o mochilão da viagem. Pensei que não ia caber a tranqueirada toda, mas deu. Nem precisei chamar o Carlão.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Acabou!

Senhoras e senhores, estou oficialmente de férias até o dia 17 de maio. Fui!

Ódio

Eu amo meu celular espertinho, mas me irrita como come bateria conectar ele no computador. Fui baixar umas fotos e fazer back up e pronto, a bateria acabou. Reiva.

Dilema

Ó, dúvida cruel. Funk na Fundição ou Exalta Rei+Maracangalha no Circo?

Tinha combinado de ir ao funk, mas como A Desgovernada arregou acho que estou mais para o Circo.

Vou sair da repartição, tentar fazer as unhas, dar uma dormidinha da saúde quando acordar decido. 

Meus amigos II

Meu amigo recente, mas também imprescindível, Vinícius, acaba de me lembrar que não devo ficar triste porque hoje é terça, mas é sexta. É sexta-feira é dia de cerveja na mão e calcinha no chão! Uhu!

Meus amigos

Como sempre digo, tenho alguns dos melhores amigos que alguém pode ter. Vocês não sabem como é bom ter o Vicente Magno pra cuidar de mim. Ontem lembramos uma vez que eu tinha terminado com um catiço e liguei pra ele. "Vicente, terminei com fulano e só faço chorar. Vem me buscar". Primeiro ele me zoou "ih, tu é mulézinha, tu chora por causa de homi!", mas depois viu que eu tava realmente na merda, pegou o carro, saiu de Bangu e foi me buscar em Botafogo. Me levou pra uma festa de uns amigos dele em Ipanema e depois dormi na casa dele. Não deixou mais eu chorar nem lembrar do bruto.

O Vicente é babaquinha, mas é meu amigo. Eu te amo, Nescauzinho.

Cansada

Ontem eu já tava me sentindo exausta. Da repartição, corri pra loja de material esportivo para comprar meu casaco polar. Passei em casa, troquei de roupa, engoli um pão e fui pra ACM. Confesso que por muito pouco não desisti, mas como meu nome é Roberta, não é bagunça não, fui empurrando as pernas e cheguei já quase 20h. Madame Krapp já estava frenética na esteira. Até que me animei e fiquei um tempão no transport. Já acostumei com a série e acho até rápido: não cabulei nada e ainda aumentei a carga nos abdominais.

Ainda tinha marcado de ir na casa de Vicente Magno pegar uns apetrechos que ele me emprestou pra viage. Cara, esse negócio de viagem dá mó trabalho. Na saída da ACM, liguei perguntando se podia ir, afinal, já tava meio tarde e ele acorda cedão. "Claro que pode, compre cerveja!". Fui.

Ele comprou MUITA cerveja. Porra, na minha casa tem sempre cerveja, mas nunca mais que 12 latinhas. Sei lá quantas ele comprou, mas bebemos todas. Rimos muito, lembramos segredinhos, falamos mal de todo mundo, trocamos novas confidências, fizemos planos de uma viagem juntos. Até fiz amizade com a barata voadora de estimação ele, A Bagatinha.

Fui pra casa pra lá de 2h, dormir o soninho dos bêbados felizes.




A Bagatinha ficou no pé um tempão
e depois bebeu da minha cervejota.

Dia estranho

Ontem cheguei em casa depois das 2h da manhã, bebada que nem uma gambá. Ainda tomei banho e comi meu queijo quente da saúde: fui dormir depois das 3h. Chequei a ligar o computador, mas não tinha forças. Tava até conformada em perder a hora pro trabalho, mas hoje acordei de novo alegre da vida, animada e pilhada antes do despertador tocar. Aliás, tava tão ansiosa que chegava a sentir frio na barriga. Levantei pimpona e me arrumei, já tava saindo de casa quando descobri que não encontrava minha carteira. Pronto, achei que tinha perdido ontem. Lembrava vagamente de ter pago o táxi, mas sabe-se lá se deixei no carro, se caiu na rua. Vasculhei a casa toda. Pronto, perdi o caralho da carteira às vésperas de viajar. Fiquei super tensa. Tomei um busparzinho pra baixar a bola. Paguei mico e pentelhei meio mundo, liguei pro Vicente, pro cartão de crédito, pro meu trabalho, interfonei pros porteiros. Quando já tava indo pra delegacia registrar o BO pra poder viajar sem a carteira de identidade, lembrei de um bolsinho lateral da mochila. Bingo. Tava lá. Obviamente, eu já tava mega atrasada.

Sei lá, fui pro ponto de ônibus e bestei lá uns 15 minutos. Nisso me bateu uma tristeza, uma esquisitice, um bode. Tô triste, talvez seja só cansaço. Talvez.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

TPF

Deve ser uma espécie de tensão pré-férias:  também me deixa louca, mas no lugar de ficar rascante como na TPM, fico alegrinha sem motivo.

O mundo é estranho

Acordei muito antes do despertador tocar, levantei da cama, arrumei a casa, tomei banho e me arrumei, tomei café e ainda me dei ao luxo de ligar o computador antes de sair para a repartição. Atipicamente, estou alegre e de bem com a vida em plena segunda-feira de sol. Será que tô ficando lelé?

Reflexões

Tava flanando pelo Feice, vendo os comentários exaltados dos meus amigos botafoguenses. É, eu já tinha reparado antes, mas acho que tinha esquecido. Não conheço um botafoguense que não seja biruta. Claro, o maior representante da catiguria é o Mendonça, que a esta altura nem deve conseguir falar.

Talvez o menos maluco seja JR, que ao visitar Roma recentemente ficou com vergonha de ter passaporte italiano e não falar o idioma. Até aí tudo bem. De volta ao Rio, se matriculou num curso. Eu acho uma proposta ousada, porque não tenho mais saco pra curso de idioma, né? Pessoas da nossa idade fazem aula particular, já dissemos isso a ele, mas nem te ligo. Tá, até aí tudo bem tb, nem era grave. O negócio é que agora ele jura que é italiano e, pior, que fala italiano! Nos encontra alegre, gesticulando e falando algum idioma próprio e nem sempre compreensível que ele pensa ser o de seus avós. Agora quando ele chega nos dizemos "lá vem O Italianinho". Só podia ser botafoguense.

Mas ó, nem todo maluco que eu conheço torce pelo Fogão: o Vela é tricolor.

Contagem regressiva

Faltam dois dias úteis para as férias e quatro dias para a minha viagem. Sexta meu voo sai às 6h da madrugada, na verdade, nem vou saber se já é sexta ou ainda é quinta.

domingo, 18 de abril de 2010

Ninguém merece

Eu podia estar bebendo, estar trepando, blogando, rindo com os amigos, mas tô aqui fazendo minha declaração de imposto de renda. Ninguém merece.

A vida é bela

sábado, 17 de abril de 2010

Merda

Acordei tossindo e espirrando, pior, acordei com o telefone. Adivinha quem era? Sim, o palhaço Glamour. "Tô pertinho da sua casa, queria estar aí". Puta que pariu. Ele não aprende que eu acordo tarde! E essa semana elogiei que tinha tido uma conversa e ele tinha parado de me ligar. "Vc ficar ligando todo dia não vai fazer eu ter vontade de te ver, ao contrário, vai fazer eu te achar chato". Humpf.

Quer dizer, na verdade eu tava acordada, brincando com o rabbit, mas sonolenta, meio sonhando. Claro, broxei. Bom, vou aproveitar o dia, fazer compras, ir à manicure... Já tomei meu targifor, vou à vida.

O gato amarelo

Tem um caralho de um gato amarelo na minha rua que me enlouquece. Como todos sabem, os amarelos são os melhores. Não resisto a um felino loiro. Pois bem, ele é magro, esguio como cai bem a um vira-lata. Vive num prédio invadido na vizinhança e eu o manjo desde que era um bebê (sim, tenho fixação pelos amarelos). Então, agora, adulto, deu pra miar enlouquecidamente nas madrugadas. Achei que poderia ser fome ou dor. Comprei um pacote de ração e desço de camisola, no meio da madrugada a cada choro dele. Fico igual a uma idiota, chamando "vem, bebê! vem comer, mamãe te ama. Chora não que as pessoas ruins podem te fazer maldade". Humpf. Ele "nem te ligo". Já chorei e tudo. Ele nada. Os porteiros já riem de mim. O gato sacana se esconde num prédio em obras e mia. Eu ajoelho na calçada e o chamo pela grade do portão "vem, bebê, vem! Vem papá, papazinho gostoso, raçãozinha. Mamãe te ama. Se você vier te levo pra casa e nunca mais vc vai sentir fome ou frio, vai ser meu bebê, vai ter mamãe só pra vc". Ele caga pras minhas juras de amor eterno, casa, ração, vacina e bolinhas pra brincar.

Outro dia tava chegando em casa na companhia de um catiço e o gato amarelo passou batido, orelhas pra trás. Aproveitei e o agarrei, bem Felícia. O catiço tem alergia a gatos e deu dois passos pro lado. O amarelão ficou bolado no meu colo, mas ficou. Pelo grosso de poeira. "Mamãe te dá banhinho morno com sarnatil, vai ficar bebê cheiroso pra mimir com a mamãe". Não verbalizei, só pensei porque sei que me entendo com os felinos sem necessidade de palavras, fora que o catiço alérgico podia sair literalmente correndo. Tá, o gato tb vazou assim que ouviu (pressentiu) alusão ao "banhinho morno com sarnatil".

Só eu pra me embolar com um catiço alérgico a gatos e me apaixonar por um gato amarelo que nem te ligo pra mim. Com um gato amarelo em casa... ai, nem lembraria dos catiços.

Eu confesso

Só penso no deserto. Quero que seja logo sexta-feira pra pegar o avião rumo ao Atacama. Dezenove dias fora do Rio de Janeiro: 10 no deserto, dois viajando e sete bebendo em Santiago. Acho que vai ser ótimo, além do prazer da viagem, pra avaliar algumas coisas de longe. Preciso repensar um monte de coisas, mudar um monte de coisas na minha vida. Hoje isso ficou bem claro. Na volta do deserto pretendo voltar com a mudança já instaurada, sem precisar comunicar ninguém. Mudei, porra. Não gostou? Foda-se. Eu gostei.

Acabei de chegar

Sei que não devia, mas liguei o computador bêbada. É que tô feliz pra caralho, porra. Hoje foi um dia muito especial na minha vida. Melhor ainda porque pude partilhar com pessoas amadíssimas. Fui dançar na Coordenadas com Camila&Namolito, além da Ruiva. Não sei se já contei, mas Camila&Namolito são meu casal favorito e quanto mais os vejo juntos, mais amo os dois juntos. Adoro cada um, mas juntos adoro ainda mais! Tenho muito orgulho deles. Namolito, um namorado joselito, é o melhor!

Aê, já queimei dois queijo quentes. Merda. Devia ter ido pra casa da Cachaça tomar um gengibre e algumas cervejas até ver o dia clarear. Esse negócio de dormir cedo não é pra mim. Me sinto muito estranha voltando pra casa com a noite escura ainda. Vou dormir, já que tô em casa mermo. Desisti do queijo quente, vou comer pão com requeijão, que não precisa esquentar.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Pilhadaça

Algo me diz que a noite hoje vai ser moito boa!

Formspring.me

Já respondi 117 perguntas e nem percebi. Chutaria 20 ou 30. O mundo é estranho.

Caralho

Minha rua tá um fervo hoje, parece até sábado. É batida de carro, é caminhão de lixo, é gente batendo papo na calçada. Puta que pariu, quero dormir!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Desânimo

Fui olhar as perguntas no Formspring.me pra ver se me animada. Nada. Só pergunta boba, chata ou que tenta me alfinetar. Dã! Cansei de brincar daquilo.

Tristinha

Confesso que estou um pouco triste. Sempre que estou muito cansada fico triste, carente, com vontade de chorar. Vou jantar e depois tento blogar um pouco. Talvez alimentada eu seja mais divertida.

Acamada

Tinha zilhões de coisas para fazer hoje. Tava alegrinha e animada. Devia ir ao supermercado, levar roupa na lavanderia, dar uma limpada na casa, passar na repartição de um amigo pra pegar um "pacote", fazer depilação, comprar umas últimas coisinhas pra viagem, ir na Uerj, talvez ir na cadimia e ainda tinha marcado de jantar com O Orientador.

Pergunta o que eu fiz? Depilei o cu, comprei melitta, comecei a me sentir fraquinha na rua e voltei pra casa. Ainda estou um pouco gripada, daí espirro e sinto o corpo meio mole, cansado. Passei o dia acamada. Lástima.

Não fazer nada é bom, mas não quando as tarefas se acumulam. E estou em cólicas de saudades de O Orientador. Ando precisando tanto da orientação para a vida que ele me proporciona. Vou ligar pra fofocar um pouco, mas não é a mesma coisa.

Vivendo perigosamente

Ontem almocei num vegetariano muito ruim com a Juliana, daí hoje resolvi cozinhar. Sabe que ficou bom? O arroz ficou soltinho e olha que não fazia arroz há nem sei quantos meses! O troço de frango empanado ficou meio duro, mas a culpa não fo minha: segui as instruções da embalagem. Para completar, salada de folhas e tomate cereja. Vou cozinhar mais vezes.

Talvez seja algo para eu me dedicar na volta do deserto.

***

Por falar nisso, acreditam que dia desses me ofereci para fazer janta pra um catiço e ele desdenhou? "Vou comer  o que? Sorvete derretido?". E olha que, obviamente, o prato principal seria eu. Paciente e conciliadora, no lugar de "então come merda, xuxu", respondi "podemos então pedir comida ou descer para comer em algum lugar. "É? Onde? Vai querer que eu jante pastel? Tu só come pastel!". Beligerante o moço, né?

Vou ligar pra Narinha e perguntar o que ela acha que o palhaço jantou, já que o bruto não quis privar da minha agradabilíssima companhia.

Como todos sabem, Narinha é a melhor.

Personare sabe tudo!

Momento de projetar a beleza


Nestes próximos dias, que vão de 15/04 até 08/05, o planeta Vênus estará passando pelo seu signo ascendente, Roberta, e durante este tempo estará marcando fortemente o seu setor da identidade. Este é um período em que você provavelmente sentirá que está irradiando mais beleza e magnetismo pessoal. Você perceberá seu poder de sedução aumentado, e isso lhe beneficiará não apenas na vida afetiva e sexual, como também na vida social como um todo.
Uma necessidade espontânea de se relacionar com os outros é a marca registrada deste período, e você provavelmente perceberá uma maior boa vontade pessoal para lidar com as diferenças alheias. Sua qualidade sedutora é a grande arma do momento: o sorriso certo e a palavra gentil derrubam muros com um poder às vezes muito superior ao da agressividade! Preste atenção nisso, neste momento.


Resumindo: linda, loura, japonesa e alongada!

Inadimplente

Acabei de lembrar que dei bolo em dois amigos ontem. Sorry, queridos.

Papai?

Ontem era dia de greve na repartição e eu pretendia dormir até o cu fazer bico. Na véspera, já tava cansada e saí pra tomar uma cerveja e fui dormir um pouco tarde. Na verdade, tava tão cansada que desmaiei na cama sem nem trocar de roupa. Acordei no meio da madrugada com frio, ainda de vestido, em cima da cama coberta. Só então troquei de roupa e entrei embaixo do edredon.

Pois bem, merecia dormir até não aguentar mais, né? Humpf.

Tô eu lá, chapada sonhando sei lá com que sorrisos, quando sou acordada pelo telefone fixo. Atendi, ainda sonolenta. "Te acordei, filha, desculpa".

- Quem tá falando?
- É o papai!
- Papai? Meu pai morreu, porra. É engano!

Desliguei e "papai" não ligou de novo. Olhei a hora: 7h30 da manhã. Porra, meu pai morreu em dezembro de 1984 e até hoje não fez contato. Não é possível que tenha esperado até abril de 2010 pra se entediar com o além e daí resolvido me dar uma ligada, ainda mais às 7h30 da madrugada que ele sabia que eu destetava acordar cedo. Fala sério, pai. Volta pro mundo dos mortos e me deixa dormir.

Dia auspicioso

Ontem tomei um banhinho morno da felicidade no meu chuveirão novo, desliguei os telefones, tomei um copo de coca zero estupidamente gelada e fui dormir. Vesti uma camisola nova, arrumei meus travesseiros do jeito que gosto, me enrolei no edredonzão vermelho e chapei. Ah, antes, desliguei os telefones. Rá!

Acordei há pouco, dormi o quanto podia e precisava. Acordei de calor e sede. Mal levantei, percebi que tava com vontade de fazer cocô! Ai, que alegria! Enquanto pessoa com prisão de ventre, acho que não existe nada mais auspicioso que acordar com vontade de fazer cocô. Lembrei das sábias palavras do pai da minha amiga Nathalia. "Não existe nada pior que sair de casa mal cagado".

Está um lindo dia de sol e tenho certeza que essa será uma quinta-feira belíssima. Vou sair agora na missão de busca e apreensão do filtro de papel adequado. Nos mercadinhos vizinhos não tem. Vou andar até a porra do Mundial, mas como já fiz cocô, vou alegrinha e levinha.

Meu reino por um melitta

Acabou o filtro de papel daqui de casa e não encontro pra comprar no tamanho certo. O meu é o médio, cafeteira elétrica. Só encontro o 102 coador. Quero café!!!

Putaquepariu

Mais de 30 perguntas no Formspring.me. Felizmente (ou não), várias repetidas. Vou responder tudo antes de dormir.

Exausta

Tinha quilos de coisas pra contar, dezenas de e-mails pra enviar, mas vou deixar tudo pra amanhã. Quer dizer, pra quando acordar. Estou exausta, morta, acabada. Vou dormir.

Gripada pra caralho

Acordei toda entupida, espirrando que nem uma filha da puta e com uma dor no corpo do caralho. Não opsso ficar doente às vésperas de viajar, sem falar que quero me divertir moito no último fim de semana no Rio.

Voltei

Gente, passei mais de 24 horas desconectada e não morri. Sequer acessei o e-mail pelo celular. Delícia!

Poderia tirar uma onda que tô me preparando pros dias no deserto, mas foi preguiça mesmo. Ontem à noite desliguei o computador pouco depois das 20h. Hoje acordei e saí de casa. Passei o dia na rua fazendo compras pra viagem. Passei em casa correndo pra trocar de roupa e fui pra Cadimia. Da ACM, óbvio, fui comer pastel no Bar do Adão. Cheguei em casa por volta de 22h, fui arrumar as compras, que ainda tavam na sacola. Fofoquei com Mãe Camila no tel e... quando liguei o computador já era quase meia-noite.

Luxo e riqueza. Não ficava desconectada tantas horas - estando no Rio - há nem sei quanto tempo.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Greve na repartição!

Nâo haverá expediente quarta e quinta. Dia 26 tem assembleia com indicativo de nova paralização nos dias 27,28 e 29 de abril. Sacanagem, vou desperdiçar três dias de férias!

Faça sua blogstar feliz

Não faça comentários anônimos!

Na verdade, não é tão complicado. Abaixo do campo onde você vai escrever abobrinhas, está escrito "Escolher uma identidade". Vc pode optar entre  uma conta Google, Open ID, Nome/URL ou Anônimo.

Basta marcar 'Nome/URL' e assinar ou inventar um pseudônimo. Viu? Nem doeu.

Odeio anônimo e, cada vez que aparece um, penso em bloquear essa opção. Pena que não gosto de ser autoritária.

Dia do beijo!

Beija eu!
Beija eu!
Beija eu, me beija
Deixa
O que seja ser...

Dormir é para os fracos!

Tô me mijando de rir com o Formspring da Carrie, a estranha. Perguntaram quanto ela calça e se ela usa sutiã o tempo todo. Ca-ga-lho!

Formspringme!

Bombou, rapá! Não sei porque, mas as notificações pararam de chegar (juro que não mudei nada no perfil), daí achei que ninguém queria saber de mim, que eu era uma blogstar rejeitada, uma mulher abandonada. Fui até pro Personare que me chamou de dramática. Eis que alguém resmungou nos comentários e fui lá olhar. Eba! 19 perguntas. Perguntaram até onde e quando eu dei pela primeira vez. Ih, tem tanto tempo...

Ó, tudo respondido.

À flor da pele

Sigo ouvindo Zeca Baleiro, mas o título do post na verdade é por causa do Personare. Ele me avisou que estou à flor da pele, sensível e propensa a chilique, mas que na verdade é frescura e quero é colo. Pois bem, não tenho problema em assumir, e aí, quem me dá colo?!

Em nível de informação

Todos os meus dentes doem pra caralho.

Dilema

Não sei se hoje meu nome é tédio ou azia. Preciso parar de comer pastel de burrito.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Atualização

A Desgovernada está presa na redação. Aguardo seu chamado ouvindo Zeca Baleiro.
Como vocês sabem, tenho uma espécie de obsessão por Zeca Baleiro. De vez em quando dou defeito e ouço a mesma música 20 vezes seguidas. Agora já nem mexo nos meus CDs, ouço direto do site dele, que coloco pra tocar aleatoriamente. Neste momento tá tocando Quase nada.

Faz feliz, sabe?

A vida é bela

Pois bem, da repartição, fui para A Ortodontista. Descolei uma carona até a Praça Saens Pena, o que é sempre um carinho. O consultório tava lotado porque as dentistas moram no cu da Barra e do Recreio e tão se fodendo pra chegar. Tudo atrasado. Conforme eu imaginava, ela me meteu um bréquete novo em cada ciso inferior. Mas ó, surpresa! os elásticos continuam! dAgora sou a orgulhosa portadora de dois ganchos para prender os elásticos, além do fio puxando o caralho do dente que não quer alinhar. O troço é tão sinistro que voaram uns três elásticos até eu conseguir prender. Ah, sim, o rombo na parte interna da minha bochecha esquerda segue aumentando, lindo. Delícia.

Na saída, lembrei que meu nome é Roberta Carvalho, né bagunça não e decidi ir à cadimia. Passei em casa, troquei de roupa e rumei pra ACM a passos rápidos, mesmo sem a luxuosa companhia de Madame Krapp, que convalesce de uma gripe. Quase, quase desisti, porque peguei um trânsito do capeta e levei uma hora até em casa, mas perseverei. Agora já garrei amizade com os professor tudo lá, sabe? Já sou local. Sabe como é, sou moça dadinha, logo fico popular.

Agora, missão comprida e cumprida, vou tomar uma chuveirada e me encaminhar pro Adão. Jantarei dois pastéis e dois chopes, na companhia de A Desgovernada.

Deixe-me ir que a vida é bela para quem sabe viver.

E como fica o blog na minha ausência?

É, queridos, vocês vão ter que se contentar em reler os arquivos. Não digo que não vou postar, mas também não garanto gastar minhas férias numa lan house. No HTP sim, vou deixar alguns posts programados.

Mas animem-se! Quando eu voltar terei quilos de novidades pra contar!

A viagem

Sexta-feira da semana que vem, dia 23 de abril, feriado de São Jorge na aprazível canícula de São Sebastião do Rio de Janeiro, eu e minha companheira de viagem, a menina Krakovics, embarcamos às 6h da madrugada para Santiago do Chile, onde chegaremos às 11h30 após uma conexão em São Paulo. De lá, pegamos outro voo para Calama, onde chegaremos às 17h. Não, não tô indo passar férias em Calama. De lá sai o ônibus que leva duas horas até São Pedro do Atacama. Nem sei quantos Rivotris vou tomar para sobreviver a esse périplo, mas o que interessa é que dia 24 de abril eu acordo no deserto.

Os primeiros 10 dias serão entre o deserto do Atacama e o Salar de Uyuni. Depois, como ninguém é de ferro, voltamos para Santiago para expender alguns dias hospedadas no bairro boêmio da cidade. Dia 12 de maio, uma quarta-feira, desembarco no Galeão às 20h.

Estou em absoluta contagem regressiva e só penso na viagem!

Contagem regressiva

Como o expediente tá acabando, faltam seis dias úteis para minhas férias: esta semana e segunda e terça-feira da próxima. Amanhã tem assembleia na repartição e diz que vai ter dois dias de greve essa semana, daí cai pra quatro.

Mau humor instantâneo

Eu até que tava indo bem. Agora azedei.

E a semana tá só começando...

Vou direto da repartição apertar o aparelho. Estou com um buraco na parte interna da bocheca esquerda por causa da ponta de um arame retorcido. Não consigo falar direito. Mó lazer. Os desgraçados dos cisos não se moveram, apesar da borracha tala larga que usei quase o tempo todo nos últimos 15 dias. A Ortodontista já se rendeu: vai desistir das borrachas e meter bréquetes nos meus cisos. Sim, amanhã não vou conseguir falar, não vou conseguir comer e terei um buraco maior em cada lado da boca.

O mundo é estranho

Recebi um e-mail de um palhacinho simpático que tinha descoberto o HTP e gostado tanto que tinha divulgado no próprio blog. Fui lá olhar. Ele diz que o HTP é feminista e preconceituoso. Hmm... e mesmo assim ele gostou? É, o mundo é estranho.

Já que a Carrie autoriza....


Ai, saudade desse cabelinho! Acho que fico linda de cabelo curto. Foi um dos melhores, era avermelhado também. Usei ele negócio de um ano. Tá, foi bom, mas mudar de peruca todo ano é melhor ainda.

Demorei pra reparar o que mais tava diferente: olha meus dentões sem aparelho! Eu era muito dentuça! 

E Vicente, tão magrinho, tão tchutchuquinho. Lembro do comentário da Carrie "Você não tinha me preparado, o Vicente é lindo!". E eu "É?!". Prefiro ele com as chovitas atuais. 

Por que será que lembrei do Vela?

Eu também quero brincar!

Claro, como não tenho vergonha na cara, mal acabei de ler o da Carrie, criei o meu: http://www.formspring.me/carvalhoroberta.

Quase coloquei /adonadocirco, mas economizei na fanfarronice. Pelo menos por hoje.

domingo, 11 de abril de 2010

Blog faz feliz pra caralho

Sabe, às vezes penso em parar de blogar, em largar isso e reaprender a viver contando minha aventuras apenas em mesas de bar. Não sei se consigo, mas não faz diferença. Sempre que tenho essa ideia besta acontece alguma coisa pra me mostrar como ter um blog faz feliz pra caralho. Foi por meio do blog que conheci Carrie, a estranha


Depois de travar contato por comentários e e-mail, ela me convidou pro seu aniversário. Nunca tínhamos nos visto, embora eu conhecesse dois dos irmãos dela, que são professores de Comunicação. Pra eu não ficar sem graça de ir chegando, ela disse pra eu levar Vicente-vem-dar-o-cu-pra-gente comigo. Levei. Quando o táxi parou em frente ao prédio, da janela do terceiro andar ela gritou algo como "É a Roberta!". Isso foi no dia 19 de novembro de 2006 e desde então não desistimos mais uma da outra.


Ontem, Carrie me mandou um e-mail com assunto "Perguntas no Formspring". Pra ser sincera, eu também nem sabia que porra era essa até então, mas professora que é, Carrie elucidou: Entrei naquele troço de Formspring - perguntas e respostas sobre tudo. Daí, do nada, uma pessoa - anônima, claro - me pergunta: "o que vc acha da Roberta do HTP?". Hahahaha...quase morri de rir! Bom, aí eu respondi, né? Depois vai lá ver se vc gostou. Ela não fornecia o endereço, mas encontrei no Sublime Sucubus: http://www.formspring.me/carrieaestranha.


Antes de ler a resposta, até pensei em fazer um post tirando onda "Famosa pra caralho". Claro que Carrie é moça educada e não ia escrever nada que desabonasse minha pessoa (isso eu mesma faço), mas ela foi tão doce na resposta que quase chorei. Sabe, quando eu crescer quero ser que nem a Carrie.


Pois é, pela Carrie e tantos outros amigos maravilhosos que o blog me trouxe, não tem jeito. Não vou parar nunca com isso.


***
Como eu sei o dia que conheci a Carrie? Tem data na fotita que tiramos juntos. Tamos lindos e sorridentes, eu e Vic de cabelos curtos e ela ruiva. Quase postei a fota, mas como ela gosta de preservar seu semi-anonimato, respeitei. 

Relatório de fim de semana

Enquanto não paro pra escrever meu relatório, vocês podem ir se divertindo com o da Dona Mila, que foi minha comparsa das 23h30 de sexta até quase 18h de sábado. Fomos dançar naquele cafofo sórdido de Botafogo, rimos com o assédio dos palhaços, tentamos tomar uma saideira na Casa da Cachaça e, pela primeira vez na vida, a encontramos fechada, nos divertimos comprando maquilage e produtos de beauté, almoçamos no Peixe, falamos mal da vida alheia. Uma delícia.

Relatório completo em breve.

Gribada

Dor de cabeça, nariz entubido, garganta arranhando. Adivinhem como arrumei isso? Da maneira mais idiota do mundo. Passando frio enquanto dormia! Tava coberta com um lençol e uma colcha, mas não foi suficiente. Sentia frio de madrugada, tinha pesadelos, mas não entendia bem o que tava acontecendo e daí não levantei pra pegar o edredon. Bingo, acordei resfriada. Saco.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Qual é a boa?

Acabei de acordar e tô na pista pra negócio. Aceito convites.

Há geladeira!

Sim, amigos, meu aparelho refrigerador está funcionando e daqui a pouco minhas skolzinhas estarão geladas. Já estou até de bom humor!

Mau humor, teu nome é Roberta

Parece até sacanagem, como diria minha mãe

Mas a luz do banheiro queimou. Na verdade, ela estourou.
Podeixá, já tomei um banho de sal grosso.

Sigo aguardando O Homem da Geladeira.

No aguardi

Estou aqui, de novo, mais um dia, sentada esperando O Homem da Geladeira.
Sim, estou de péssimo humor e acho que tenho motivos para isso.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Confiante!

Meu sutiã beterraba que A Desgovernada tinha pego emprestado e perdido reapareceu. Bem que a Juliana disse que era um bom sinal e que minha sorte ia virar. Rá! Agora tudo vai correr bem e a vida voltará a ser bela, ainda que eu tenha outra noite de água em temperatura ambiente pela frente.

Celebremos!

Afinal, sexta-feira é dia de Skol na mão e calcinha no chão!
Skol gelada haverá ...

Pra tudo tem jeito

A peça apareceu. No mercado negro, é claro. R$ 250 dinheiros na mão do catiço amanhã de manhã. Na hora do almoço haverá cocas zero gelando. Isso não tem preço.

Bom agouro

Chefinho recuperou meu guarda-chuva no restaurante da repartição. Até me mandou uma foto por e-mail pra confirmar se era o meu mesmo.

Ele é fofo. Tá, mais tarde ele me sugeriu uma propor uma vaquinha entre os cálega de repartição pra adquirir um isopor e gelo pra mim. Avisei que ele tava abusando do seu lugar de poder como Chefinho e, se continuasse assim, em breve ouviria impropérios próprios.

Tá, ele é palhaço, mas é divertido. Vou colocá-lo na competição pelo Troféu Palhaço de Ouro 2010.

Eu confesso

Sempre achei sórdido, vil e ridículo gente que sugere uma ida a um hospital pra ver que tem gente muito mais fodida e se sentir bem.. "Vai lá ver o que é tristeza de verdade". Pior, conheço quem confesse a prática. Sempre me enojou tal afirmação, a hipóstese de usar como muleta uma olhadela na tragédia alheia exposta na vitrine.

Mas hoje eu confesso: só não estou mais puta com a porra da geladeira porque sei que tem gente muito mais fodida que eu com essas chuvas. Só não reclamei mais por saber que uma geladeira é pouco perto da desgraceira que o dilúvio de segunda-feira causou no meu amado e decadente balneário.

Consulta

Alguém aí conhece um atravessador de peças de geladeira?

Soluções apresentadas

- Processa a Light.
Tá, e enquanto isso onde eu gelo minha coca zero?

- Compra um isopor e gelo.
Tá, quem paga minha dignidade?

Minha solução

Vou juntar meus paninhos de bunda e me mudar para a casa de O Orientador.

Não há palavras

Não conheço as palavras necessárias para expressar meu ódio, raiva, descontentamento. Tentarei poupar meus leitores de palavrões, vou exercitar meu autocontrole.

O Homem da Geladeira, que atende pelo sugestivo nome de Tavares, acaba de sair da minha casa. Segundo ele, o "controle eletrônico" da minha geladeira queimou devido à oscilação elétrica da rede. Seria relativamente simples e nem tão caro: R$ 270, parceláveis em três vezes, pela peça e a mão de obra. Seria. A peça está em falta no mercado, não há previsão de entrega e tem fila de espera. Com essa moda de dilúvios e falta de luz, tem queimado muito, daí não dão conta de repor no mercado.

Qual a solução? Ligar quando eu voltar de viagem, na segunda quinzena de maio, para saber minha posição na fila de espera pelo "controle eletrônico".

Acho que fiquei tão chocada que nem bati no Tavares. Ele conseguiu sair ileso, mesmo depois da piadinha de mau gosto "Vou avisar que a senhora precisa pra ontem". E alguém não precisa de geladeira para ontem?

Qual a solução apresentada? O que não tem remédio, remediado está.

Bom saber a preocupação que a Consul/Brastemp tem com seus consumidores, né?

Encalhada

Sentada na cama, como laptop no colo, esperando O Homem da Geladeira. Dona Bethânia já desmontou e começou a limpar a casa e eu a espirrar.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Mau agouro

Quando saí para almoçar tava chuviscando e na volta tinha parado. Esqueci meu guarda-chuva no restaurante da repartição. Eu nunca tinha perdido um guarda-chuva na vida! Sabia que aquilo não era auspicioso.

Vou dormir

Amanhã a faxineira chega às 9h pra limpar esse muquifo, fora o técnico da Consul, que pode chegar a qualquer momento entre 8h e 18h. Será um dia felicíssimo: refém do homem da geladeira, confinada neste cubículo com  Dona Bethânia e sem coca zero gelada!

Diversão circense

O Palhaço Glamour tem me ligado todos os dias. Não sei se ele é biruta, se faz de burro ou é completamente sem noção mesmo. Talvez seja as três coisas. Infelizmente, que ele é um gostoso sei com absoluta certeza. Apesar disso, mesmo cortando meu coraçãozinho de pedra, decidi não encontrá-lo de novo. Não quero aquela mala de novo na minha vida. Lástima um homem ser tão gostoso e tão chato.

Amanhã eu conto tudo, que hoje já bloguei demais.

Surpresa!

Tô num mau humor do capeta.

De azia e dor de estômago

Tô com uma dor de estômago do capeta. A Graciana diz que tô mal desde que voltei de Buenos Aires. Sim, dei uma piorada, mas a verdade é que tive dor de estômago durante toda a minha vida adulta. Aliás, desde a adolescência. Cresci vendo minha mãe com dor de estômago, talvez tenha aprendido com ela. A bruta já ficou internada por causa de úlcera.

Pois bem, já fiz vários tratamentos, já tomei vários remédios, já fiz dietas, já fiquei dois anos sem beber cerveja. Não adianta. Volta e meia tenho essas crises. Toda vez que reclamo de dor de estômago a Ruivinha diz pra eu ir ao médico. Só que da última fez que fui a um gastro me tiraram a vesícula. Tenho medo de voltar e entrar na faca de novo. Vão tirar o que agora?

Depois que perdi a vesícula já não como nem bebo como antes. Fico empapuçada de cerveja antes de ficar realmente bebada, raramente como carne e tenho repulsa por comida gordurosa. Pergunta se a digestão melhorou? Humpf.

Tá, tudo bem, se eu sobreviver a esta noite e ao sonrisal temperatura ambiente que vou tomar agora... juro que marco um médico. Marco pra depois que voltar de férias, mas marco.

Eu prometo

Se eu não morrer de azia esta noite, amanhã marco uma consulta em algum gastro.

Eu confesso

Será uma longa noite bebendo água do filtro em temperatura ambiente. Meu reino por uma coca zero gelada.

Fervo

Para animar ainda mais nossa noite, ainda rolou uma manifestação na esquina da Gomes Feire com Rua do Rezende. Os Nem tudo puxaram uma caçamba de entulho e mais uma tranqueira para impedir o trânsito e ficaram gritando. Mas nisso começou a chover mais forte e faltou luz, daí a manifestação sofreu baixas, mas ainda deu no couro e animou a noite por mais alguns minutos. Todo mundo que tava no bar pediu a conta e os carros começaram a dar ré. Foi divertido. Chegou um carro de polícia e depois mais três! Pra que quatro carros de polícia pra conter meia dúzia de Nem sem luz e água há uma semana?

Lamentamos a ausência da Desgovernada ali, mas depois pensando ser melhor assim: ela ia acabar presa de novo.

Então, deixa eu explicar, o trecho da rua do Rezende entre a Gomes Freire e a Lavradio tá sem água e luz tem negócio de uma semana. Mó lazer. Na própria Gomes Freire tem faltado luz pra caralho. Daí os pessoal se emputeceu e foi fazer baderna na esquina.

Mas pra que quatro carros de polícia? Ah, gente! Eles tiveram a mesma ideia que a gente, né? Tava lá os papa-maique tudo na repartição no mó tédio nessa chuvinha. Tavam fazendo nada mermo. Daí souberam que tinha um agito na Gomes Freire, foram tudo pra lá. "Pô, a gente dá uns cascudo nos Nem, de repente dá uns pega em alguma Nem mais gostosinha e ainda come uns pastel de graça". Óbvio.

Como diz a Ju, o negócio é manter o movimento, não pode parar.

Ódio, muito ódio

Liguei pra Juliana, que é vizinha e pedi socorro. Joguei fora o que já tava aberto e meti o que ainda tava fechado em duas mega ecobags. Ela ainda tava na repartição, mas como eu tenho a chave do Rajazinho, calcei as galochas e fui. Como sou obcecada por bem receber, minha geladeira sempre tem muitos víveres, ainda que eu não os coma. As visitas podem querer, sabe? Pois é, entulhei a geladeira da Ju.

Voltei pra casa sentindo todo ódio e raiva do mundo, especialmente da Consul, da Light, dos que têm geladeira funcionando e dos que não têm e são tão cornos quanto eu. Tá, eu odeio o mundo e não é errado ser assim. Só não odeio a Ju que acolheu meus víveres. Vim andando chorando na chuva, com as bolsas vazias no ombro, sem abrir o guarda-chuva.

Raramente eu perco a calma, sou controladíssima. É muito difícil eu realmente dar um chilique ou ser indelicada com alguém. Posso estar fervendo de ódio que me seguro, porque sei que ninguém tem nada com meus problemas ou com a minha vida. Sempre me orgulhei de manter a compostura em situações limite. Pois é, aí que tá. Quando eu estou realmente puta, quando estou realmente com raiva e decido que "hoje eu me permito"... aí eu não quero me acalmar, não quero melhorar, não quero esquecer. Aí eu quero ficar cada vez mais puta para explodir. Hoje foi um dia desses.

Tô passando na esquina da Gomes Freire com Relação, ensopada e tiritando de ódio e um palhaço parado na rua sorri pra mim e manda "tá chorando por que, menina linda?". Normalmente eu responderia "Obrigada pelo menina e pelo linda, xuxu" e iria embora rindo, mas não hoje. Olhei pro bruto com todo ódio que tava sentindo e respondi "Minha geladeira queimou", mas disse isso com tanta raiva que ele deve ter ficado com medo de virar estátua de sal e não falou mais nada.

Arrumei a casa, respondi uns e-mails com grosserias gratuitas, fiz o primeiro post e a Ju ligou. Desci pra encontrá-la. Propus assarmos o que sobrou dos congelados, pra ver se ainda prestavam, e fazer uma orgia de sódio e gordura, mas ela mandou a contraproposta irrecusável. "Não quer comer um pastel?". Claro que quero. Fomos pro Adão partilhar nosso péssimo humor e nos regozijarmos de termos uma a outra para este momento. Minha vida seria muito pior se ela não tivesse ali. Acho que teria sentado no chão e chorado até dormir e deixado toda a porcaria podre pra faxineira tirar amanhã.

Bom, a verdade é que três pastéis e três chopes depois meu estômago tá muito pior, mas eu tô muito melhor.

Todo ódio do mundo

Saí correndo da repartição porque começou a diluviar em Manguinhos. Na pressa, peguei o ônibus pra casa e esqueci que tinha combinado passar no escritório do Gueto Blaster pra pegar meu Ovo de Páscoa. Tudo bem, eu não ia conseguir comer chocolate com o estômago enjoado do jeito que estou. Sinto como se fosse vomitar a qualquer momento e balançar no ônibus não ajudou nada. Desci na padaria e não havia o pão que eu gosto. Tentei o supermercado e outras, nada. A carestia se instalou no Bairro de Fátima, Lapa e adjacências. Comprei uma baguete no UnoDue e fui pra casa.

O porteiro me entregou a correspondência (contas, óbvio), a revista Caras - que não assinei mas recebo semanalmente - e uma caixa que ainda nem abri pra ver o que é. Subi enrolada com a tranqueira e o guarda-chuva e me enrolei mais ainda pra achar a chave na bolsa. Tô usando outra bolsa porque a de todos os dias ensopou na segunda e ainda tá meio fedida. A luz do corredor apagava e nada de eu achar a chave de casa naquela maldição de bolsa cheia de compartimentos. Daí eu tinha que dar dois passos pro lado pra acender e voltar pra ver se abria a porta antes de apagar de novo. Mó lazer.

Entrei em casa, larguei a tranqueirada na mesinha da saleta e fui beber água. Ué, não tá gelada. Ué, que bafo é esse? Por que tá tudo suado?

Sim, sim, sim! horror, horror, horror! Minha geladeira parou de funcionar. A luz estava acesa e o motor funcionando, mas não gelava, daí ficou tudo fervendo lá dentro. Meus sorvetes viraram água. Minha maravilhosa Consul Biplex Fost Free com exatos dois anos de uso foi para o caralho!

Ameaça de lesão corporal!

Vicente tá neuvosinho porque não veio dar o cu pra gente e quer que eu pague o pato. Disse que vai morder minha canela. Tenho medo de bicha raivosa.

Delícias do Grajaú


Félix na bandeja

Soluço

Estou com um soluço do capeta. Nem lembro quando tinha sido a última vez, mas sei que continua sendo horrível ter soluço. Socorro.

Parabéns para mim

Hoje é dia do Jornalista.

Pre-gui-ça

Tô sem o menor saco pra gente chata e maluca. Me poupem, por favor.

terça-feira, 6 de abril de 2010

O Orientador é o melhor

Na noite de Páscoa ele me ligou. "E aí, te passaram ovinho no fim de semana?". Respondi que tava sem novidades e dei um breve relatório do fim de semana. "E isso é vida parada, sem novidades, né? Tenho medo de quando vc disser que tá no maior fervo".

Comentei que certo catiço - que ele ainda não conhece nem tem opinião formada - me informou saber que estou apaixonada por ele, que todos os posts do blog dizem respeito a ele e que sabe que até quando chupo chicabon penso nele. Pensei que OO ia dizer pra eu mandar o moço pro psiquiatra que na nossa terra isso chama mania. Nada, imediatamente OO disparou "O pau dele é preto?".

Como sempre digo, O Orientador é o melhor.


Pérolas de O Orientador

Ele me ligou na hora do almoço. Tava assistindo ao jornal no aparelho televisor e resolveu comentar comigo, em nível de jornalista. "A Tatiana tá com cara de cu sobrevoando a cidade. Aposto que é menos pela desgraça que tá vendo do que pela puteza de andar de helicóptero nesse tempo. kkkk! E ainda tem gente que quer ser repórter!".

Falei que cogitava chamar A Loira pra irmos à cadimia. "Não, não! Minha personal me ligou perguntando 'vamos?'. Que vamos o que! o prefeito mandou ficar em casa!". Ele adorou o prefeito mandar ficar em casa. "Ai, que delícia um dia off repartição pra gente ficar acamado vendo TV, né?".

Relatório da calamidade

Pouco depois de 13h a água  baixou e já dava pra sair por um dos lados do prédio. As meninas finalmente puderam ir embora. Por volta de 15h mandaram um torpedo avisando que tinham chegado bem em casa. Almocei miojo com coca zero. Cogitei ir ao supermercado comprar pão de forma e pó de café, mas enquanto tomei banho e calcei galochas começou a chover forte de novo. Como disse O Orientador, o prefeitou mandou ficar em casa!

É divertido morar numa cidade do interior que não tem infraestrutura para chuvas, né? Ai, ai, meu amado balneário decadente.

***

À tarde tinha um borrachão sugando água do fosso do elevador aqui do prédio. Olhei para o lado e um caminhão da Cedae fazia o mesmo no prédio ao lado. Um agradável aroma de esgoto invadia o ambiente. Delícia.

Uma amiga de Recife exilada em Brasília ligou para saber como estou. Tava preocupada com os amigos cariocas. Soube que um dormiu lá na repartição.

À noite encontrei Ju e fomos ao supermercado adquirir víveres. A carestia se instaurou no Rede Economia: acabou até o pão de forma! Comprei pão francês, coca zero, água com gás, pó de café, banana, batata e queijo ralado. Já posso sobreviver a outra enchente. Rá!

Há pouco ligou Mãe Camila, que tá em SP. Não conseguiu voltar e tá preocupada com a gata Nina sozinha em casa. Era dia da faxineira, que obviamente não foi. Pobre Nina tá na carestia de ração. Camila contou de outros amigos em comum que pernoitaram em postos de gasolina, dentro do carro ou em suas repartições.

Agora chove pouco. Se continuar assim, mais tarde vou pra casa da Ju tomar cerveja e comer pizza. A Desgovernada deve vir direto do jornal. Se eu ficar ilhada, pelo menos estou pertinho e na casa da amiga.

Mas sabe o pior?

Não tem pão nem pó de café em casa.
Seremos obrigadas a sobreviver de miojo e cerveja.

Calamidade

Minha rua ainda está alagada. No chão do studiô dormem duas amigas que trabalham no Centro e não conseguiram ir para suas casas. Chegaram aqui quase meia-noite, molhadas e enlameadas, depois fechar dois bares, tentar  ir pra casa ou arrumar vaga em algum dos hotéis do Centro, todos lotados. Atravessaram água até o joelho em frente ao meu prédio.

Na repartição as atividades foram suspensas.

Que merda.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Tédio máximo

Tinha marcado cerveja no Peixe com A Loira e A Desgovernada depois da cadimia, mas por motivos óbvios, o programa foi cancelado. O Feice tá chato, não tem ninguém pra fofocar no telefone, não tenho sono nem saco pra ler. Só me resta blogar.

Já que não tenho o que fazer, vou dar um fast relatório de fim de semana/feriado. Bom, quinta vocês já sabem que foi dia de Chope dos Leitores+Festa Vinil é arte.

Sexta-feira passei o dia todo na cama, na pior ressaca da minha vida. À noite fui pra Brazooka na Casa da Matriz. Tinha ido lá pouco depois do carnaval, mas cheguei depois das 4h. Desta vez cheguei pouco depois da meia-noite e fiquei até umas 4h, eu acho. Não tava tão cheio quanto das últimas vezes e a média de idade dos convivas subiu de uns 17 anos pra uns 19. Sabe que tava legal e foi uma noite mais divertida do que imaginei? Gostei de ter ido.

Sábado acordei e fui pra praia com Ju e Graci. Fomos dourar nossas celulites ao sol do Posto 9, pra variar um pouco do Arpoador. O mar, o sol, a areia, o mate podrão... tudo maravilhoso e perfeito. Felicidade. À noite, driblamos a preguiça e sono e fomos fazer exposição da figura numa festinha meia boca no Multifoco. Tava caído, mas era tão bizarro que nos divertimos. Dancei bastante, tomei umas cervejotas e fui pra casa dormir alegrinha com os pés cansados.

Domingo de Páscoa, fui acumular uns pontos no meu cartão de milhagem da Funai. Almoço na casa da sogra da minha irmã. Bom, acho que a sogra dos outros é menos chata que a nossa e a família do meu cunhadão me trata muito bem. Não sei se já confessei, mas adoro a avó dele. Temos mó afinidade e conversamos muito. Como sempre digo, o mundo é estranho.

Foi um fim de semana feliz.

Ai, ai, ai...

Sim, lugar comum, mas tô ouvindo Vanessa da Mata cantar "o que a gente precisa é tomar um banho de chuva, um banho de chuva". É, talvez eu devesse ter fechado o guarda-chuva de Gato Félix e me deixado ensopar voluntariamente.

Alagados

Toda hora algum amigo liga perguntando se quero beber, pois tá alagado em algum bar das redondezas. Como a chuva caiu na hora que a putada tava voltando pra casa, todos tiveram a feliz ideia de esperar estiar em algum boteco da Lapa. Tão lá até agora e vão ficar.

Bom, descer pra beber eu sempre quero. O negócio é que não tenho bote inflável. A água tá na minha portaria, os carros tão boiando em frente à janela.

Cabulação forçada

Eu bem que tentei. Tava firme no objetivo de ir na cadimia. Fui buscar um remédio manipulado na Rio Branco com meu belíssimo traje fitness na bolsa, pra ir direto pra ACM, mas quase fiquei ilhada no Centro. Me joguei num C10. O meio-fio já tava cheio. Desci um ponto antes do habitual e vim pra casa por uma rua que enche menos, mesmo assim já havia poças e tive que enfiar o pé na água várias vezes. Cheguei em casa, tomei banho e fui olhar pela janela. Rua alagada.

Decisão

Amanhã vou trabalhar de galochas.

Tô num mau humor....

Tinha melhorado, tava até bem, mas agora tô com uma reiva..

Chope dos leitores

 Chope de quinta passada foi ótemo. Novos leitores, figurinhas repetidas, palhacinhos divertidos. Não vou ficar dando muitos detalhes que estou com preguiça. Vou dar só uns highlights pra quem não foi ficar com água na boca e aparecer no próximo. Aliás, agora só em junho, que na primeira semana de maio estarei no deserto do Atacama.

Desta vez não houve fotos. Só uma com Eugenia, a pedido da própria, e outra mordendo a bochecha fofa do Vicente. Gisele e Vinicius, tão vendo que falta vocês fazem, meus retratistas?

Bom, vamos lá ao nosso fast-relatório: fiquei muito bebada, mas não vomitei. Fui um pouco malvada com o leitor Frederico. O Palhaço 2010 esteve lá, incógnito. Depois do Chope, fomos quase todos pra festa Vinil é arte, que tava ótema. Me acabei de dançar e fiquei mais bebada ainda. Liguei pras pessoas de madrugada, não sei bem pra que. Não lembro muito bem de como cheguei em casa. A vida é bela. Dormi a sexta toda, com a pior ressaca da minha vida.

Estranha

Acho que tô triste.

Almoçada

A comida tava uma merda como sempre, mas foda-se. A Coca Zero tava com muito gelo e o café expresso ótemo. Até sorri.

Reflexões

Um sábio amigo meu sempre repete "mulher para casar tem que ser orfã, porque se família fosse bom eu não tinha mudado do Rio de Janeiro pra me livrar da minha". Fiz uma versão feminina melhorada, embora não tenha fugido do estado pra me livrar da minha família, que homem pra casar tem que ser orfão e estéril, porque além de não estar a fim de aturar família alheia, também não quero ser mãe de ninguém. Homem família e com pulsão pela paternidade é quase a mesma coisa que homem de pau fino: tô fora!

Manhã não auspiciosa

Eu sabia que tinha acabado o pó de café. Usei a última dose na sábado. Fantasiei que ia passar no supermercado em algum momento do fim de semana. Vãs ilusões, óbvio. Daí, ontem à noite, planejei tomar café da manhã na padaria hoje. Adoro tomar café na padaria, sentadinha na mesinha mais próxima à calçada, vendo o povo e seus costume passarem, sentindo a cidade. Sempre dá uma melhorada no meu humor.

Na hora que ia sair de casa caiu um dilúvio. Resolvi esperar. Decidi que não saio mais de casa pra trabalhar embaixo de temporal, só se tiver uma reunião muito, mas muito importante mesmo. Sentei e esperei. Não passava. Fiz um queijo quente e comi com suco de uva. Não acho auspicioso tomar suco de uva de manhã. De manhã, bebo café. No lanche da tardinha, quando chego do trabalho, tomo suco. Sou uma mulher conservadora e odeio mudar minhas rotinas. Troquei de sapato, optei por um calçado anfíbio. Parou a chuva. Saí de casa.

Já no elevador, percebi que minha bolsa tava muito pesada e eu não estava satisfeita com minha escolha de 'look repartição'. Voltei pra casa e troquei tudo, até a bolsa. Saí me sentindo baranga do mesmo jeito, mas foda-se também. Agora sim, estava realmente atrasada.

Até que o ônibus não demorou muito e o engarrafamento na Cruz Vermelha tava médio. Duas velhotas arrumaram uma quizila com a cobradora, que também não era nenhum exemplo de boa educação. Normal. Passa mais uma horda de velhos xexelentos na roleta, acho que alguns entraram pela porta traseira, não reparei. Só reparei quando ouvi um pré-barraco dois ou três bancos atrás de mim. Era aquele barraco familiar básico de gente dispensável, dessas que não servem pra nada no mundo, só pra produzir esgoto. Acho que discutiam para decidir quem devia sentar em qual banco. Voltei pros meus pensamentos fúteis e egoístas e eles logo pararam, sentaram espalhados pelo ônibus. Nem eles se aturam. Por que não se matam logo?

Pouco depois levantei pra dar o sinal e descer no ponto de ônibus imundo de todos os dias. Meus olhos bateram num velho de cabelos pintados de avelã, óculos escuros modelo aviador de camelô. Ele comia um sanduíche. Acho que fazia parte da gangue de barraqueiros. Alguma coisa me pareceu familiar. Parei uns isntantes e nossos olhares se cruzaram. De relance, percebi o vulto da velha obesa ao lado dele. Bingo! Puta que pariu, nada pior para estragar uma segunda-feira do que ver meus ex-sogros no ônibus de manhã. Me separei em janeiro de 2001 e nunca mais tido o desprazer de vê-los. Caralho, esses velhos podres ainda não morreram! Ela ainda vai, que nem era tão velha, mas ele já devia ter sido convocado há muito tempo. Ou, pelo menos, parado de pintar os parcos cabelos de avelã!

***

Como sempre digo, a melhor coisa de ser solteira é não ter sogros. Sempre me regozijo de não ter que fazer social com sogra. Fiquei até de melhor humor agora pensando que nunca mais vou almoçar com aquela família maluca.

Mau humor matinal

Hoje, como quase todos os dias, acordei cedo sem sono, antes do despertador. Talvez o barulho da rua, talvez frio ou calor, ou sede ou vontade de fazer xixi. Acordei, embora pudesse dormir um pouco mais. Como quase todos os dias, fiquei deitada olhando o teto e não pensando em nada, a não ser que não queria levantar e não queria ir trabalhar. Que queria ficar deitada o dia todo, de preferência, dormindo.

Olhei a nesga de janela que dá pra ver pela cortina: nublado. Pensei "que merda, segunda-feira nublada é que não dá ânimo pra sair da cama mesmo". Daí percebi que quando tá sol, não quero ir trabalhar porque tá sol. Quando está chovendo, não quero ir trabalhar porque tá chovendo. Quando está nublado, não quero ir trabalhar porque tá nublado. Na verdade, eu não quero ir trabalhar, não quero sair da cama.

Quando estou no trabalho nem dói tanto. As pessoas são sórdidas, mas sei lidar com elas e foda-se. O lugar é ruim, a comida é nojenta, o mobiliário é inadequado, a sala é quente, o caminho é lamacento e triste. Tá, é uma merda, mas foda-se. Se eu tivesse um teletransporte da minha cama para a minha mesa, doeria menos. Aliás, se eu pudesse trabalhar as manhãs de casa e ir trabalhar à tarde, doeria muito menos. Gosto do meu trabalho, mas odeio ir trabalhar.

Daqui a pouco vou almoçar, tomar uma coca zero e um café expresso e vou melhorar. Ou não.

Só piora

Acabei de ver a previsão do tempo: chuva até sexta.

Adivinha?

Péssimo humor.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

É hoje hein?

Te espero mais tarde no Boteco do Gomes.

Dia da Mentira

Adorei a edição de 1º de abril do Resenha em 6, especialmente as sobre o Bar São Bento e o livro Cem Anos de Solidão.

Sono

Tive insônia noite passada e hoje acordei cedo pra caralho porque era dia de faxineira. Ninguém merece. Mas podem deixar que estarei refeita até a hora do Chope dos Leitores.