terça-feira, 31 de agosto de 2010

A vida é bela

Acabei de fazer uma deliciosa compra de roupa de cama pela internet. Em oito dias úteis chegará na minha casa um pacotão de coisas gostosas de dormir. Quando eu chegar do trabalho e encontrar a encomenda vou até achar que ganhei um presente lindo, não importa que a conta vai vir na fatura do cartão de crédito. ADORO comprar roupa de cama!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Bebês Cinza


Tenho seis bebês cinza lindos para doar. São 4 meninos e 2 meninas e completam 2 meses no dia 6.
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domingo, 29 de agosto de 2010

Prontofalei

Cês são chatos pra caralho, hein? A pessoa nem pode ter uma crise de pré-quarentona toda boa em paz! Puta que pariu. É, é isso mermo, tô maluca porra. Vou fazer 40 anos e decolei, fui pra luz, saí da casinha. Me deixa, caralho. Todo mundo tem direito de ficar lelé de vez em quando.

Daí que tô chata, mal humorada e cheia de manias. Daí que não atendo mais o telefone nem respondo e-mails. Daí que não tenho vontade de blogar. Daí que vocês me enchem a porra do saco. É um tal de "se vai largar, larga logo", "ficou famosa e tá mascarada", "só bloga pra divulgar o livro", "tá enchendo o cu de dinheiro e nos esqueceu". Olha só, titia vai explicar direitinho: a porra do blog é meu, não ganho dinheiro fazendo esse caralho. Faço porque gosto, portanto faço quando quero e tô com vontade. Entenderam? Blogo quando quero e posso, não é obrigação, é prazer.

Para quem não gostou sempre resta a alternativa de enfiar o dedo no cu e rasgar.

A Dermatologista

Terça-feira passada fui a uma dermatologista nova. Tava me achando careca e queria uma segunda opinião, sabe? Adorei. Assim que sentei ela perguntou qual era o problema. "Vou fazer quarenta anos". Ela balançou a cabeça aquiescendo. Vi que ela tinha entendido tudo. Deitei na maca e ela examinou minha pele com uma lupa iluminada. "Nós não podemos ignorar o fato que você vai fazer quarenta anos, mas quarenta com pele de 30. Você tem um mínimo de rugas e as marcas são de família, não de idade". Quase beijei a dotôra na boca.

Mas, mesmo assim, pedi alguma coisa pra me sentir mais bonita e jovem. Quero uma pele mais lisa e com poros mais discretos. Ela acha que eu posso me beneficiar de um peeling. Na verdade, ela acha que só a esfoliação pra preparar a pele pro peeling já vai ser suficiente e nem vou querer prosseguir. Tolinha.

Como rapadura é doce, mas não é mole não, ela concordou que estou ficando careca. Mentira, ela concordou só que meu cabelo tá meio ralo em cima. Segundo ela, é natural que isso aconteça por volta dos 40 anos com mulheres que têm muitos "receptores de hormônios", seja lá o que for isso. É um fato da vida, mas podemos reverter. Vou tomar umas cápsulas por três meses e pingar umas gotas no couro cabeludo inicialmente todos os dias, mas depois vamos diminuir até que seja necessário apenas duas vezes por semana.  pro resto da vida. Não tão mal.

Em seguida foi a consulta de A Lôra. Sim, A Dotôra deu esperanças pra ela também. A pobre fez 30 anos e acha que tem olheiras e papadas medonhas. Tipo assim, iguais à minha calvície, sabe? Pois é. A Dotôra receitou um creme importado e caríssimo que vai fazê-la se sentir linda.

Pra comemorar consultas tão auspiciosas, saímos do consultório e nos jogamoss no Devassa de Ipanema. Ainda convocamos O Orientador para ter conosco. Mandamos descer caldinho de feijão, picanha com farofa e linguiça frita. Claro, uns 10 chopes pra cada um. A vida é bela e já tenho motivo pra outra consulta, afinal, minha pele deve ter ficado oleosíssima depois dessa orgia calórica.

Gente é bicho estranho mesmo

Como parte do tratamento da minha chatice e maluquice, resolvi me ocupar. Sabe como é, achei que não era bom ficar em casa olhando pro teto ou ir pro botequim todos os dias. Daí arrumei vários afazeres pras minhas noites pós-ixpidiente na repartição. Às segundas, Vigilantes do Peso; quartas, terapia; quintas, aula. Como sexta é dia de encher a cara, afinal também sou filha de deus-que-não-existe, me restou a terça-feira pra ir ao supermercado, aos médicos, fazer exames, ler os textos pra aula de quinta, comprar qualquer coisa ou ver amigos. Pois é. Tô de saco cheio de tanto compromisso. Quero ficar em casa olhando pro meu lindo teto em paz.

Ah, óbvio, não tenho tempo de ir à cadimia. O Projeto Quarentona Toda Boa está comprometido.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Eu confesso

Posso estar ficando careca, mas meu cabelo está lindo.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

HTP na Hora do Blush

Estaremos no programa A Hora do Blush, da Rádio SulAmérica Paradiso, hoje, das 17h às 19h no 95,7 FM.
Dá pra ouvir pela web.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Saco

A cada bocejo voa um elástico do aparelho. Eu tô com sono. Vão acabar os elásticos.

Adivinha?

Péssimo humor.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Dor de ouvido

Deve ser síndrome de segunda-feira.

sábado, 21 de agosto de 2010

Contagem regressiva

A partir de hoje, faltam seis meses para eu completar 40 aninhos de pura travessura, no dia 21 de fevereiro de 2011.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Eu confesso

Tô triste e chata, mas pode ser só cansaço. Vou dormir.

Planos para o fim de semana

Dormir. Dormir, dormir, dormir. Ah, e quando acordar? Durmo de novo!

Gente é bicho estranho

Às vezes queremos tanto alguma coisa e quando a temos.... não sabemos o que fazer com ela.

Eu queria emagrecer. Resmungava que tava gorda. Emagreci. Tô tirando todas as minhas calças do corpo sem abrir o botão. Agora vivo resmungando que minhas calças tão caindo. Mas nem compro um cinto nem levo as calças pra apertar.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Eu menti

Tinha dito que não ia estudar este ano. Eu menti. As aulas começam amanhã.

Raiva no coração

Estou com bastante raiva de uma pessoa do meu convívio. O motivo nem é tão grave, mas falou merda na hora errada e toda a minha ira se voltou contra o ser inconveniente. Quero que morra mofado.

Chope dos leitores

No próximo Chope dos Leitores voltaremos à programação normal de primeira quinta-feira do mês: será no dia 2 de setembro, a partir das 19h, no nosso novo escritório, o bar Salsa e Cebolinha, que fica na Avenida Gomes Freire, 517, Lapa. É o que tem pra quem quer. Quem não quiser que enfie o dedo no (próprio) cu e rasgue.

Informes estranhos

Segunda-feira fui na entrevista com uma terapeuta nova. Começamos de verdade quarta que vem. Ela disse que sou controladora. Não é errado ser assim. Adorei, me senti muito no controle, sabe? Sou maluca mas me trato,vou ao psiquiatra e procuro terapia. Eu sou foda e posso fazer qualquer coisa que queira, inclusive ficar maluca por uns tempos.

Classificados estranhos da Roberta

Procuro apartamento de dois quartos, para alugar, na região da Lapa.

Informativo

Pra não ficarem perguntando se tô viva, aviso: tô viva e de péssimo humor. Favor não incomodar.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Chope dos leitores

O encontro do Palhaço 2010 com Sidinho

Desejos

Sabe o que eu queria da vida? Queria dormir. Queria ir pra casa, deitar pelada na minha caminha, me cobrir com meu edredom vermelho e ficar lá uns três dias. Não queria levantar nem pra tomar banho. Nem pra comer. Tipo, só levantaria pra fazer xixi e reabastecer o copo de água na mesinha de cabeceira. Daí quando acordasse de fome comeria uma banana e um pedaço de pão com um copo de coca zero e deitaria de novo. Ficaria naquele torpor de dorme-e-acorda sem saber bem quando se está dormindo e quando se está acordada.

Não quero ir ao Vigilantes do Peso, caguei se vou emagrecer. Não quero ir na academia, caguei se minha bunda vai cair. Não quero ir no psiquiatra ou na terapeuta, foda-se se eu tô maluca. Não quero comida gostosa, não quero cerveja, caipirinha, vinho ou prosseco. Não quero sair, não quero dançar, não quero ir à praia, não quero viajar, não quero roupa nova, não quero dinheiro nem quero amor sincero. Não quero nem mesmo beijo na boca e sexo gostoso sem compromisso. Não quero ver ninguém. Quero que todo mundo me esqueça e que ninguém me telefone, especialmente a minha mãe e a Legião da Boa Vontade. Não me mandem sms, e-mails ou sinais de fumaça. Se passarem por mim na rua, por favor, façam que não me viram.

Eu tinha marcado um monte de coisas essa semana. Tirando as consultas médicas, tá tudo desmarcado. Não quero ver ninguém, não quero sair de casa. Me deixa, me esquece. Não vou atender o telefone, por favor, não insista.

Dor

Hoje de manhã estive na ortodontista. Ela disse que é questão de milímetros pro siso encaixar e tirarmos o aparelho. Nisso, já começou o processo de estabilizar os outros dentes e me meteu o borrachão nos dentes. Dói. Realmente dói. Doem todos todos dentes, doem as raízes, dói tudo. Não sei se choro, se me dopo, se vou pra casa dormir. Sei que tá doendo pra caralho.

A blogstar quer saber

E aí queridos, vamos aproveitar a segunda-feira cinzenta e chuvosa pra fazer um boquete, quero dizer, uma enquete?

Vocês aprovaram a mudança de casa do Chope dos Leitores? Preferem o Gomes ou Salsa? O próximo chope será na primeira quinta-feira de setembro, dia 2. Onde vocês querem marcar?

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Gribada

Não piorei, mas também não melhorei. Dor de cabeça e completamente endubida.

Chope dos leitores

É hoje o tão aguardado Chope dos Leitores! Apesar de ser uma mulher conservadora, desta vez resolvi mudar tudo. No lugar da primeira quinta do mês no Boteco do Gomes vamos de segunda sexta-feira do mês, no Salsa e Cebolinha, que fica na Avenida Gomes Freire, 517.

Estive lá pra confirmar tudo. O local estará praticamente fechado pra gente. Haverá cartelas individuais numeradas e haverá o sorteio de uma massagem (!). Normalmente, a casa trabalha apenas com chope, mas vão providenciar cerveja de garrafa para os meus convidados. Além disso, teremos a entrevista do Jô e da Ana Maria Braga sendo exibida no telão, além das fotos do lançamento do livro. Aliás, as Donas do Circo estarão lá para conceder autógrafos. Ui, cansei. Que mais? Ah, lá tem wifi. Se alguém quiser levar o laptop podemos blogar e postar as fotos de lá mesmo.

Quando já estivermos bem bêbados e sem noção, partimos pro Bola Preta, pra festa Yellow Submarine. Quem perder vai ser arrepender!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Locomotiva social

Sexta
21h Chope dos Leitores
1h Bola Preta, festa Yellow Submarine

Sábado
11h Falação no evento Desenrolando a Serpentina, no IAB
23h Bola Preta, festa Phunk

Domingo
14h Almoço na Narinha
18h VideoAtaq no Parque das Ruínas (um amigo vai fazer o VJ)


Será que chego viva à segunda-feira?

Gribada

Nariz congestionado, respiração difícil, dor de cabeça e no corpo, garganta ardendo. É, tô gribada pra caralho. Hoje acordei e pensei mil vezes se vinha trabalhar. Como o site que edito estreou ontem mudanças de layout e funcionalidades, podia ser que precisassem de mim. Saco.

Ontem à noite fui ao teatro com A Lôra, Mari e Lu. Fomos ver "Recordar é viver", no CCBB. Não gosto de teatro, mas foi divertido. Depois fomos tomar cerveja na Ouvidor. viro abóbora, mas fui voto vencido. Tud bem, foi legal também, mas tava uma porra de um vento frio do capeta. Resultado? Mais entubida.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Bagaço

Tô na merda hoje. Ontem, quando acabou o filmeco, ainda falei no telefone rapidamente com um amigo e depois chapei. Tinha tomado um rivotril pra dormir pesado. Hoje perdi a hora, acordei quando começou o barulho da(s) obra(s). Gripada, dolorida, garganta ardendo e cabeça latejando. Merda.

Não chego a estar mal humorada, tô só adoentada mesmo. Quando cheguei na repartição me perguntaram porque eu fui trabalhar, já que o site que eu edito está fora do ar. Sei lá, pode não parecer, mas sou caxias com trabalho. E dei sorte, o site voltou ao ar antes do esperado. Vou lá virar a home e depois vou almoçar.

Chope dos leitores

Na próxima sexta-feira teremos mais uma edição do nosso Chope dos Leitores. Desta vez vamos mudar de escritório, o Gomes não comporta mais nossa audiência e vamos nos abancar no Bar Salsa e Cebolinha, que fica na Rua Gomes Freire, 517. Haverá cartelas individuais e cerveja de garrafa. As Donas do Circo aguardam vocês a partir das 21h. Quando estivermos bem bêbados, nos jogamos no muquifo mais próximo pra dançar.

Adorei o assunto

Já que falar de perfumes dá tanta audiência, hoje quando chegar em casa vou fazer um inventário dos meus. Quem sabe, até comento cada um. Vai ser divertido.

Vizinhança

As mil e uma caras da Rua do Riachuelo - Corredor histórico mais movimentado da renovada Lapa, é palco de paradoxos

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Dos meus perfumes

Uso vários perfumes, tenho mais de 10 fragrâncias no momento, mas sempre tenho um de predileção. Durante anos fui obcecada pelo Chloé Narcisse, mas depois que tirei a vesícula seu cheiro se tornou insuportável para mim. Uma lástima, porque eu tinha um frasco enorme cheinho. Daí passei pro Happy, depois tive uma fase Be Delicious e até a Chanel No5, Amarige e Dolce Vita, considerados "perfume de velha", como diria um ex meu.

Atualmente, minha mania é o Very Irrésistible. Foi escolhido por O Orientador, que sempre me traz perfumes quando vai ao estrangeiro. Ele também aprecia perfumes "de velha" e também tem uns de velho", concordamos que algumas ocasiões pedem.

Me sinto estranha sem perfume, sabe?

Ai, ai. Acho que vou trocar de perfume, mudar de cheiro, pra ver se minha vida muda.

Tédio, teu nome é Roberta

Também pode me chamar de exausta, se preferir. Hoje foi um dia realmente ruim.

O despertador estava para programado para 9h, mas acordei pouco das 7h, como de costume. Fiquei deitada até 8h30, mas enchi o saco. Me arrumei, arrumei a casa. Não podia comer porque ia fazer um exame às 11h30 e deveria estar em jejum. Como não tinha mais o que fazer mesmo, saí. Peguei o ônibus que dá mais voltas, pra demorar mais a chegar, mesmo assim entreguei minha carteirinha do plano de saúde e o pedido do exame ao recepcionista com mais de meia hora de antecedência. Atrasou outra meia hora, donde se conclui que esperei quase uma hora. O médico era muito simpático e ficamos conversando sobre não ter filhos durante o exame. Ele concordava comigo que já existe gente demais no mundo e não precisamos contribuir para a perpetuação da espécie. Aliás... deixa pra lá. Eram três exames, então tivemos muito assunto. Aparentemente está tudo bem e, segundo ele, apesar da minha pouca animação, estou ótima para engravidar. Era um pândego o dotô.

Supostamente, eu teria uma hora para almoçar antes do exame seguinte, mas como atrasou tudo, cheguei na outra recepção 10 minutos atrasada. Todos tinham ido almoçar, já que eu não apareci quando chamaram meu nome. Mó lazer. Avisei à recepcionista que ia almoçar também, mas fui advertida de que o pessoal almoçava na copa mesmo e iam voltar rápido. Seria mais conveniente eu fazer apenas um lanche e voltar. Tudo bem, fazer o que? Fiz um lanche e voltei em pouco mais de meia hora. Adevinha? Os filhos da puta tinham voltado e começado o exame em outra desgraçada, já que a filha da puta aqui não tava de novo. Só no prazerzão, como diria Juliana Krapp. Nem pra ler dava, por causa da dor de cabeça do capeta que eu tava por ter ficado tanto tempo sem comer.

Negócio de uma hora depois fui atendida. O exame precisou ser repetido. Tudo bem, quem tá na chuva é para se molhar. Saí da clínica quase duas horas depois do planejado, com fome de novo e uma puta dor de cabeça. Liguei pro trabalho e avisei que não iria mais, afinal, eu ia chegar uma hora antes do fim do expediente. Finalmente sentei num restaurante para almoçar. A vida é bela quando consigo comer.

Peguei um ônbus para o Centro e, de brinde, ganhei um engarrafamento. Não estou acostumada. Indo ou voltando da repartição, estou sempre no contrafluxo. Para visitar minha mãe ou O Orientador, vou em horários sem trânsito e sempre de táxi. De resto, só ando à pé. Não lembrava mais o (des)prazer de ficar uma hora sentada em um ônibus desconfortável. Como já tava de saco cheio do coletivo, desci antes da minha casa. Resolvi ir às Lojas Magal adquirir por módicos R$ 19,90 uma jarra para a minha cafeteira velha, de acordo com o aconselhamento recebido via comentários. Logrei êxito e ainda comprei uma caixinha de plástico para os meus esmaltes.

Caminhei outra meia hora até em casa. Meu humor tava azedando e resolvi parar para fazer as unhas. Foi uma escolha acertada. Exibo um vermelho inédito nas mãos: Rosa Colombiana, da coleção de básicos da Ana Hickmann. Até que deu um up no meu humor, mas definitivamente não tinha condições de ir à natação. Cabulei. Cheguei em casa exausta, tomei um banho tão quente quando meu chuveiro elétrico permite, vesti minha camisola de Penélope Charmosa e deitei. Ah, borrifei um pouquinho de perfume, para pelo menos me sentir cheirosa, já que tô um bagaço. Optei por Very Irrésistible, de Givenchy, na versão Sensual (preciso comprar a Summer Vibrations, se bem que meu frasco da tradicional tá no fim). Comi macarrão gravatinha, vulgo farfale, com tomate seco. Receita de minha própria autonomia. Pra acompanhar, uma skol bem gelada. Agora tô aqui, a personificação do tédio, vendo um filminho muito do safado no DVD.

Sabe o que é pior? Amanhã tenho que dar expediente na repartição, mas queria mesmo era dormir o dia todo. Tô precisada. Sabe quando a gente só levanta pra ir ao banheiro, beber água e comer qualquer coisa pra não passar mal? Queria ver um dia passar da minha cama, sem ir a lugar nenhum nem fazer nada. Tirar o dia para ficar acamada. Ai, ai, que desperdício: hoje faltei ao trabalho para me cansar. Infelizmente, não posso faltar amanhã para descansar.

Bom, vou voltar o filminho safado. Que, de tão chato, foi interrompido para uma blogadinha e um rolezinho pelos blogs e redes sociais. Se meu humor não melhorar volto pra resmungar mais.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Adote um gatinho


Tenho seis bebezinhos cinza para doar. Há menininhos e menininhas, todos meiguinhos, carinhosos, bonzinhos.

O estranho mundo dos sonhos eróticos

Acho muito esquisito isso da gente ter tórridos sonhos eróticos com semi-desconhecidos ou pessoas em quem nunca prestamos atenção antes. Essa noite esmerilhei - em sonho, claro - com um amigo de uma amiga que sempre encontramos pela noite. Ela até já tentou me rifar o moço, que né ruim não e tem fama de gostoso, mas na ocasião eu tava ocupada com outra coisa e não me interessei. Pra ser sincera, eu nem lembrava o nome dele: no sonho ele respondia por Fernando, mas já descobri que não é assim que ele se chama.

Claro, assim que cheguei no trabalho enviei um e-mail pra amiga "sabe aquele seu amigo que a gente sempre encontra? Tive tórridos sonhos eróticos com ele essa noite. Qualquer coisa, tamos aí. Ah, mas qual é o nome dele mesmo?". Ela entendeu perfeitamente. Certa feita me confidenciou ter sonhos eróticos com o professor de natação: "é um paraibinha medonho. nossa, delícia!".

Merda

Sei lá, sabe?

domingo, 8 de agosto de 2010

HTP na Revista do Globo

Já leu o jornal de hoje? Tem participação minha na Revista do Globo. Corre na banca pra ver se ainda encontra.

sábado, 7 de agosto de 2010

A repercussão

Hoje tô almoçando e liga meu muso Sidinho. "E aí, saiu e bebeu um pouco ontem?".
- Bebi pra caralho!
- Eu vi.
- Como você sabe?
- Não entendi nada do post...
- Peraí, eu bloguei? Puta que pariu, eu bloguei bêbada? Vou apagar.

Como cheguei tarde já havia 15 comentários. Não dava pra apagar. Melhor blogar bastante pro post vergonhoso descer. ;-)

Podia ter sido pior

Ontem, já estava saindo de casa quando avaliei que minha bolsa tava gorda demais. Na dúvida do que tirar, deixei em casa o maço de Marlboro. Ivagina como eu estaria hoje se tivesse fumado.

O dia seguinte....

Lindos, Guilherme me mandou um torpedo que eles me adoram e que Carol me acha excelente companheira de pista. Amo vocês.

Mais cedo ele me ligou pra saber como a noite tinha acabado. Acho que ele tinha esperança que eu pegasse alguém. Nos bons tempos, sempre que ele me via pegar alguém ligava no dia seguinte "E aí, pirocão? pirocão? pirocão?". Quando eu questionava o interesse no calibre do pau dos catiços que eu arrastava. Ele dizia que era procupação com a minha felicidade. É um amigo zeloso.

Ele contou como e porque foi embora. Confessei que nem lembrava de ter chegado em casa e resmunguei da cartela. "Ah, vai, tua noite acabou bem. Deixei pago! Quem me dera um fim de noite desses. O senhor é o Guilherme Valente? Pode ir, sua conta tá paga. Quem me derá".

Logo depois ele ligou de novo. "Cara, eu tô com uma queimadura de cigarro dupla no braço. Não tenho a menor ideia de como aconteceu". Respondi que tava sem lesões cedo demais. Quando fui tomar banho descobri que quebrei a unha do dedão direito e umas manchas roxas no braço esquerdo. Tudo tem seu preço.

Mas e a noite, caralho?

Então, não lembro de tudo, mas como eles já chegaram bêbados e bebem vodequeta, fui obrigada a me esforçar para alcança-los. Acho que a sopinha zero ponto do Vigilantes do Peso que eu tinha tomado à guisa de 'janta' não foi forração suficiente pro meu combalido estômago.

Sei que passamos a noite nos esgueirando do segurança que mandava apagar o cigarro. Que caralho essa merda de lei antifumo. Que graça tem dançar na Matriz sem um cigarro na mão, porra? Daí íamos ao fumódromo e pegávamos mais bebidas. Alternávamos entre as pistas 1 (Janot) e 2 (Zé Otávio) e às vezes nos dividíamos. Guilherme tava numa onda mais pista 2 e eu e Carol nos acabávamos na 1. Verdade seja dita, Carol é uma excelente companheira pra dançar. Dançamos tudo, animadíssimas, possuidíssimas.

Bom, sei que houve muitos momentos de considerol quando nos abraçavamos os três reiterando o quanto nos amávamos e o quanto aquele momento era feliz. Sei que fizemos planos de muitas outras noitadas e festas. Sei que tomei muitas cervejas e beberiquei a vódega com energético da Carol. Sei que mandava embora sem nem olhar se era bonito qualquer palhaço que viesse puxar assunto. Lembro vagamente que até havia uns interessantes, mas não queria perder nenhum momento da companhia dos meus amigos. Guilherme até perguntou "não vai arrastar ninguém, Moreninha?", mas avisei "não, quero ficar com vocês". Ele conheceu meus bons tempos de pegadora, daí estranha.

Em algum momento da noite, já muito loucos, nos desencontramos. Dei um role e nada nem dele, nem da Carol. "Vazaram, safados". Entrei na fila pra pagar e ir embora também. Quando chegou minha vez, cadê a cartela. Puta que pariu, perdi a cartela! Daí lembrei que Guilherme tinha pego minha cartela. Não lembro bem como foi nem porque. Ai, caralho. Rodei tudo e nada. Liguei pra ele, nada. Mandei torpedo, nada. Perguntei aos DJs, barmen e seguranças. Nada. Alguém me disse que ele tinha ido embora. Puta que pariu, ele levou minha cartela, como faço? Mandaram eu procurar sei lá quem. Cadê sei lá quem? Tá lá fora.

- Oi, com licença. O senhor sabe se o Guilherme Valente foi embora? Ele está com a minha cartela. Como faço para pagar?
- A senhora é a Roberta Carvalho?
- Sim.
- Sua conta está paga, pode ir.
- Oi?
- Sua conta está paga, a cartela já foi paga, tá tudo certo.
- Ah, tá. Obrigada.

Na hora não entendi muito bem, mas não ia discutir. Pedi um carro de praça. Tô lá esperando e quando para o táxi vejo que tá ocupado. Pensei "caralho, 5h da manhã e ainda tá chegando gente". Desce Carol do táxi.

- Cadê meu marido?
- Não sei, ele sumiu, fiquei procurando e não achei. Ele tá com a minha cartela.
- Vamos procurar meu marido.
- Acho que ele já foi, vocês se desencontraram?
- Vamos ligar pra ele.
- Já liguei e mandei mensagem, não adianta.
- Vamos entrar pra procurar meu marido, vem comigo.
- Ele não tá aí, já procurei tudo. Disseram que ele foi embora. Melhor você ir pra casa.

Bom, ela entrou pra procurar. Eu não tinha condição, entrei no táxi. Não lembro de mais nada. O registro seguinte é o telefone tocando ao meio-dia.

Mas e a noite de sexta, vc não vai contar?

Ai, caralho. E eu lá lembro?

Sei que eu durante o dia eu pretendia ir na Rapte Camaleoa no Bola Preta. À noite, fui convencida a ir pro show do Móveis Coloniais no Circo Voador. Cheguei a me arrumar, mas tava chovendo e já tinha decidido ficar em casa. Liguei pra Lôra e ela também tava com preguiça e frio. "Ai, vamos ficar cada uma na sua casinha, de pijaminha embaixo das cobertas?".

Daí toca o celular. Guilherme Valente. Sim, ele, o homem, o mito. Tio Guigo, vulgo O Gordo (que hoje em dia é magro). Quem é leitor recente não sabe, mas Guilherme é um dos meus melhores amigos e foi, sem dúvida, o melhor companheiro de pista e bebedeira que já tive. Ninguém é tão divertido, bêbado, chapado e maluco como ele era. Foi a melhor época da minha vida. Mas sabe como é, o tempo passa, as coisas mudam e isso não necessariamente é ruim. Acabamos nos afastando um pouco.

Pois é, mas um convite de Guilherme Valente, para ir pra Casa da Matriz numa sexta-feira, exatamente o lugar onde tudo começou, é irrecusável. Como eu disse, nem que o Brad Pitt estivesse pelado de pau duro na minha cama eu deixaria de ir.

- Pela acústica do ambiente parece que você tá numa noite calma, Moreninha?
(pensei que ele ia perguntar se eu tava cagando)
- É, tô em casa.
- Não vai sair?
- Acho que não. Tenho ingresso pro Circo Voador, mas tô com preguiça. Acho o Circo com chuva furada. Já tô até pronta, mas acho que vou ficar em casa e ver um DVD.
- É algum show maneiro?
- Móveis Coloniais.
- Porra, vai tomar no cu, vai se foder, porra. Topa Matriz?
- Você tá colocando uma pilha forte?
- Eu diria que tô me afundando nessa pilha. A Carol tá europeia no sofá, mas já topou.
- SIMBORA!
- A Carol disse que vai se arrumar e vai agora. Quanto tempo você leva pra chegar lá?
- Só botar um reboco na cara, calçar a bota e arrumar um táxi.
- 50 minutos?
- Formô.

Quando eu saí, chovia e tava um frio do caralho, mas eu tava exultante de felicidade. Em exatos 50 minutos desembarquei do táxi na Rua Henrique Novaes. Cinco minutos depois chegaram Guilherme e Carol.

Só quem lê esse blog desde o início entende o que representa para mim estar com Guilherme na Casa da Matriz numa sexta-feira. Claro que não é mais a mesma coisa, claro que mudamos e os tempos são outros, mas não importa. Obrigada, Tio Guigo, por ter me proporcionado a noite mais divertida que consigo me lembrar nos últimos tempos.

Rebordosa

Acordei com o telefone tocando pouco depois do meio-dia. Meu estado etílico ao chegar em casa não me permitiu o saudável hábito de tirar o som do aparelho. Era uma amiga dizendo que queria ir na Feira da Lavradio. Porra, nunca cheguei lá antes das 3h da tarde. Precisava ligar ao meio-dia? Tudo bem, a ansiedade, essa coisa terrível. A minha eu domo com rivotril e buspar, mas nem todo mundo tem o bom senso de ir a um psiquiatra pedir remedinhos da felicidade.

Não consegui dormir de novo, mas fiquei deitada tentando. Na dúvida se vomitava, morria, chorava ou simplesmente continuava deitada quietinha curtindo talvez a pior ressaca da minha vida, levantei e fui tomar um banho. Tava tonta. Tava bêbada ainda. Pensei em deitar no box, mas já quase me afoguei assim uma vez e fiquei traumada. Tomei um banho quente e longo a despeito da minha preocupação com os recursos hidrominerais. Continuava bebada, mas tinha melhorado. Tava enjoada, mas achei melhor comer.

Desci pra tomar café na padaria, afinal não tenho cafeteira. Não tinha a menor condição de andar, mas achei que pegar algum sol e ar na rua podiam me melhorar. Queria vomitar e não conseguia. Desaprendi a enfiar o dedo na garganta e vomitar lindamente como outrora. Duas da tarde pedi um pão na chapa e um café expresso e sentei na minha mesinha de madeira favorita, pra ver o povo e seus costumes passarem pela Praça João Pessoa. A cada mordida a dúvida se vomitava ou não. Pensei em pedir ajuda pra Lôra, mas que ela poderia fazer? Voltei pra casa e fiquei deitada até 4h da tarde. Melhorei, mas bateu fome.

Saí de novo e fui almoçar. Voltei agora. Minha irmã ligou pedindo pra eu ir na casa dela. Sem condições. Vou tentar dormir, afinal, hoje é sábado. Enquanto moça trabalhadora que cumpre expediente de 9h às 5h, de segunda à sexta, hoje eu posso enfiar o pé na jaca mais lindamente ainda. Já coloquei o despertador pras 10h, que é o tempo de levantar, tomar banhinho, botar roupinha, passar uma massa corrida na cara e partir pra vida. Me aguarda a minha caipirinha da saúde, aquela de uva, manga e pimenta. Depois, show do Tom Zé no Circo Voador. A vida é bela.

Sim, eu confesso

Sim, eu confesso, cheguei em casa muito bebada e muito feliz. Não, eu não sei o que queria dizer. Não, eu não lembrava de ter postado.

Os bons tempos voltaram, porra!Por

Porra, caralho, vai tomar no cu. Sabe de onde eu  to chegando, bebada r aarlho carlhlo?
da  amtraiz porra1

e eu tava com guilherme avvalene@

ps bn tmspote vltram porra. vai se defer ccalhorao
fjjjjjjjjjj
 vai om ano cu
svai chuapr caaljho

to bebada pora
eu e tio guigo1
 e issao ai11111111111

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Mudei e nome

Hoje me chamo dor de estômago. Puta que pariu.
Tudo bem, deve ser falta de cachaça. Já já resolvo isso com uma caipirinha de uva, manga e pimenta. ;-)

Fragmentos vespertinos da repartição

Cálega tá entretida escolhendo a torta que comprará para o aniversário da sogra, hoje à noite. No almoço ela reclamava que o marido deu-lhe uma calça arriada: pediu pra ela organizar a reuniãozinha para 15 convidados e hoje avisou que já tinham 30 confirmados, fora agregados de última hora. Daí que a moça tá apavorada escolhendo uma segunda torta, porque a encomendada previamente não ia dar conta. Bom, como somos todos barnabés solidários, nos engajamos na escolha. Amendoim? Não, muito polêmico. Nozes? Enjoativo. Chocolate? Velho não costuma gostar de chocolate. Maracujá ou limão? Duvidoso...

- De que será essa torta de bombom, hein? - disse ela, meio que pensando alto.
- Faz um esforço, pensa um pouco que você consegue - completou pandegamente o cálega aqui ao lado.

Ô gente sem paciência. Nem deu tempo de eu gritar "Uma nota, maestro!" pra alguém completar "De bombom!".

Vamos?

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Cólica, teu nome é Roberta

Já me dopei de Buscopan composto e nada. Mas quer saber do pior/melhor? Continuo alegre da vida: já ouvi todos os meus CDs do Zeca Baleiro e já tô repetindo o Líricas, tô lendo a minha Nova Cosmopolitan que chegou hoje e ainda jantei cerejas. Vou pra baixo do edredom vermelho, que lá a vida é sempre bela, mesmo com cólica.

Sinal divino

Sim, entendi como um sinal de deus-que-não-existe a merda da igreja de merda se instalar ao meu lado. É pra eu me mudar mermo, porque eu não vou ficar ouvindo essa bosta por um ano NEM FODENDO! E daí, se não me mudo, vou acabar descendo e tacando fogo eu mesma.

Gente religiosa é uma bosta perniciosa que merece morrer, principalmente quando vêm cantar onde eu possa ouvir. Vão cantar no caralho, na puta que os pariu, no diabo que os carregue, nos infernos ou em qualquer lugar onde eu não possa ouvir. Caralho, fodam-se crentes de merda, de bosta, de cu, dos infernos!

Gente, é sério. Vou lá matar todo mundo. Fui.

Sempre pode piorar

O prédio ao lado do meu é uma invasão. Até que é uma invasão limpinha, se comparada às outras da região, mas ainda assim... é uma invasão. Pois é. Eles catam lixam e o que não usam transformam num montinho de entulho em frente ao meu prédio. Vejam bem, são invasores, mas não são bobos. Não querem sujeira na porta deles. Tudo bem. Eu usava o montinho de lixo como ponto de referência pra explicar pros meus amigos onde moro "é o prédio que tem um montinho de lixo na porta" e pro taxista "o senhor pode parar ali à direita, em frente ao montinho de lixo, por favor". Tudo bem, numa boa, afinal, é a realidade da cidade onde vivo. Daí, como são empreendedores, eventualmente montam barraquinhas de surrasco, que exalava fumaça fedida, ou de frutas, que pintavam a calçada de cascas e restos, ou de sei lá de que bosta de merda. Mas até aí tudo bem também e eu nem queria tocar fogo no prédio.

Mas o que fode e o que fudeu e que vai me fuder é que no térreo há duas lojas. Até ontem, lá eram vendidas as quinquilharias catadas no lixo. Não quero comprar, mas foda-se também. Não me atrapalhava. Eis que hoje, tô chegando do trabalho e vejo que a loja está fechada, meia porta arriada. Lá dentro tá vazio e pintam as paredes de branco. Estranhei, mas foda-se também. 

ADEVINHA?

Pouco depois que cheguei começou um culto evangélico lá! Não, não estou mentindo, inventando, fantasiando ou tendo alucinações! Sim, aqueles filhos da puta imundos fizeram um caralho de um igreja evangélica naquela merda! Agora tão lá, filhos da puta desgraçados, montes de merda ambulante, gritando e entoando cântigos infernais. Quero que aquela merda pegue fogo e não sobre nada nem ninguém. Quero sangue e ranger de dentes! Quero que morram todos, mas quero que morram especialmente as crianças para que não haja outra geração desses imbecis! Putaqueospariu caralho mil vezes!

Os bons tempos voltaram

Após um longo e tenebroso inverno eis que hoje acordei bem, feliz, sorridente, achando o dia nublado lindo e a vida belíssima. Acabou o mau humor, acabou a tristeza, o bode foi embora.

A vida é bela.
Telegrama
Zeca Baleiro

eu tava triste tristinho
mais sem graça que a top-model magrela
na passarela
eu tava só sozinho
mais solitário que um paulistano 
que um canastrão na hora que cai o pano
(que um vilão de filme mexicano)
tava mais bobo que banda de rock
que um palhaço do circo vostok

mas ontem eu recebi um telegrama
era você de aracaju ou do alabama
dizendo nego sinta-se feliz
porque no mundo tem alguém que diz
que muito te ama que tanto te ama
que muito te ama, que tanto te ama

por isso hoje eu acordei
com uma vontade danada
de mandar flores ao delegado
de bater na porta do vizinho
e desejar bom dia
de beijar o português da padaria

oh mama oh mama oh mama
quero ser seu
quero ser seu
quero ser seu papa

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Chatice estratosférica

Era pra eu estar na residência oficial de O Orientador. Tinhamos marcado tomar refeição e nos refastalar no sofá vendo TV e bebendo vinho até adormecermos. Tava combinado há um tempão. A esta hora eu deveria estar coçando os gatos e bebericando vinho, enquanto ele cozinharia. Era pra estar, mas não estou. Estou em casa, de camisola de bolinha e meias de Betty Boop. Tomei sopão zero ponto e nem tinha Coca Zero em casa.

Acontece que estou me sentindo um bagaço, cansada pra caralho, com sono, dor de cabeça e uma cólica do capeta. Meu humor, obviamente, já esteve melhor (embora ontem estivesse pior). Para piorar, nos próximos dois dias há um Seminário de Comunicação na minha repartição, às 9h da madrugada, do outro lado do campus. Que alegria, né? Aliás, ainda por cima vou ficar desconectada o dia todo.

Vim pra casa me dopar de Buscopan Composto, blogar um pouco e dormir cedo. Há dias que a vida não é muito bela, mas tudo bem, eu sei que depois melhora.

Desmoralização total

Hoje de manhã, na falta de cafeteira e de saco cheio de tomar suco de laranja de caixinha - resolvi aderir a uma ousada proposta de refeição matinal. Fiz uma vitamina de banana. Eca!

É a derrocada de um símbolo, Roberta Carvalho ladeira abaixo. Puta que pariu!

Comam, meus pombinhos, comam....

Como diria meu amigo Guilherme Valente, vou lançar a semente da discórdia. Que vocês acham de um Chope dos Leitores em São Paulo no dia 19 ou 20 de agosto?

Sim, claro, a ideia foi de A Lôra, minha comparsa mais maldosa. Iríamos as duas ter com os meus (nossos) fãs paulistanos. Chegaríamos quinta à noite (cabularíamos repartição na sexta) e voltaríamos na segunda-feira de manhã.

Hein? Hein? Hein? Que vocês acham? Tô tentada.

PS. Amiguinhos de Brasília, não chorem. Tô pensando em baixar aí em setembro!

Agora virou moda...

Mas vejam vocês o que é a vida da pessoa. Foram anos fazendo grosseria, dando patada, construindo uma reputação de mulherzinha rascante, intragável para,  com quase 40 anos na cara, ir tudo por água abaixo. Agora todo dia tem mocinho me ligando, mandando torpedo de manhã e tarde da noite. É um tal de "Bom dia, flor do dia" e "Boa noite, minha linda" que agora sou obrigada a colocar o celular pra carregar dia sim, dia não. Antigamente era só uma vez por semana. Daqui a pouco vão começar a me avisar que fizeram cocô durinho ou comeram a janta todinha.

É, é uma desmoralização, ninguém mais leva a sério meu mau humor e minha intragabilidade.

Classificados estranhos da Roberta

Procuro apartamento de dois quartos para alugar na região da Lapa. Tenho fiador.
Sim, estou de olho no ZAP e no Balcão e tenho feito a ronda das portarias.
Se alguém souber de algum apê legal, me avise por favor!

Favor não fazer mixórdia nos comentários.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Anotem na agenda


Eu não falo só de circo não, também falo de carnaval! :-P

Classificados estranhos

Procuro apartamento de dois quartos para alugar na região da Lapa. Se alguém souber de algum....

A Banca

É, talvez tenha sido maldade ou mesmo burrice minha colocar Chefinho na banca do concurso para namorado. Como ele tá aqui do meu lado, fazia a triagem dos currículos, era o primeiro a ler. Quem passasse pelo crivo dele depois seria submetido a um chope com Mendonça e um jantar com O Orientador.

Enquanto Mendonça quase tem ciúme de mim e O Orientador tem zelo excessivo, Chefinho é rígido, impessoal, objetivo. Diante de um mau candidato, Mendonça seguraria meu braço e, olhos arregalados, diria "Roberta, você não vai dar pra esse pereba! Roberta! Roberta.... Roberta, você vai dar pra ele e depois você vai querer levar ele na minha casa! Esse pereba não vai beber da minha cerveja! Não vai mijar no meu banheiro!". Mendonça é passional, botafoguense, sabe?

Já O Orientador, educadíssimo, ofereceria um jantar na residência oficial para que o pretendente fosse apresentado à sociedade, digo, a ele. Tudo seria perfeito, do cardápio à decoração. O Orientador seria simpaticíssimo e conversaria sobre assuntos variados. Assim que o pretendente fosse ao banheiro ele seguraria meu braço com força e, sobrancelha esquerda arqueada, diria firmemente "ele não é homem para você, Roberta Carvalho". Soltaria e continuaria a conversa como se nada tivesse acontecido. No dia seguinte me telefonaria para assegurar que eu havia dito ao pretendente para nunca mais me procurar. O Orientador é zeloso, sabe?

Pois bem, Chefinho não chega nem a tanto, jamais partilharia uma mesa de bar com meus pretendentes. Lia e destruía cada currículo recebido. Só um passou e, mesmo assim, o veredito foi "o português dele não é um primor, mas passa, apesar dos problemas com vírgulas. Pelo menos tem os dentes da frente. Pode encontrar esse". O restante ele classificou de "analfabeto emocional", "idiota", "muito baixinho pra você, sem falar nessa foto ridícula" ou basicamente comentou "medo".

Chefinho é cruel e incorruptível.

Chefinho

Acabei ficando muita amiga de Chefinho. Ele não é assim um Mendonça, mas também é legal. Sem falar que é um dos únicos quatro homens que conheço que não consigo acompanhar na cerveja (os outros são O Orientador, Lobão e, é claro, Mendonça). Não respeito homem que não bebe. Gente sóbria é uma merda. Pior que gente sóbria, só gente religiosa.

Pois bem, a gente partilha código ético e estético, sabe? Ou, como diria uma amiga, pertencemos ao mesmo universo cognitivo. Ambos não acreditamos em deus, achamos que gatos são mais legais que gente, temos preocupações ambientais por causa dos animais, não queremos nos reproduzir porque já tem gente demais no mundo e adoramos empadas. Somos pessoas de senso crítico apurado, digamos assim. Almoçamos juntos de segunda à sexta, trocamos e-mails e nos falamos no Gtalk. Eventualmente, até SMSs fortuitos. A gente concorda em relação a quase tudo e tem opinião sobre tudo, então nunca ficamos sem assunto, tamos sempre tagarelando. Acho que podemos dizer que, grosso modo, 80% do tempo falamos sobre O mundo é estranho, categoria que inclui os subitens Homem é tudo palhaço e A Repartição. Diria que 15% das nossas conversas versam sobre animais e 5% sobre filmes e livros.

O negócio é que Chefinho é muito crítico. Eu sou mais boazinha, sabe? Ele é quase cruel, não perdoa a idiotice humana. Quando estamos sozinhos, sem o perigo de melindrar conhecidos, quase sempre falamos mal da humanidade e constatamos como quase todo mundo é imbecil. A gente avalia que menos de 5% da humanidade vale a pena. O resto é merda, máquinas de produzir esgoto e consumir recursos naturais não-renováveis. Como tenho medo de ficar deprimida, eu uso óculos com lentes cor de rosa, pra achar a vida bela. Mas Chefinho arranca meus óculos e me mostra a vida como ela é ou "um retrato do mundo aqui fora", como ele me disse hoje.

Apesar do acalento que é encontrar alguém que sabe do que você está falando, com ele acabo falando de coisas que costumo fingir que não existem no dia-a-dia. Às vezes, tenho receio de ficar mais deprimida. De vez em quando, após a quase-euforia de poder conversar com alguém que também repara na mediocridade reinante, comento "vamos ficar deprimidos", daí acordamos mudar da assunto, não pensar muito e tomar mais cerveja.

Bom, podia ser pior, a gente podia ainda se encontrar fora da repartição. Daí acho que eu seria uma chata incorrigível. Com Mendonça eu bebia depois do trabalho e ainda nos encontrávamos nos fins de semana. Pelo menos com Chefinho só converso nos expediente e, eventualmente, nos Chopes dos Leitores.

Tentação

Acho que, apesar da minha falência múltipla dos órgãos bancários, vou comprar uma cafeteira de expresso. Eu mereço.

Suicídio virtual

Chefinho, meu leitor contumaz, imediatamente me enviou por Gtalk o link http://suicidemachine.org/.

Meu consolo

É que o Bar do Adão está com um novo cardápio de pastéis. Segundo fui informada, há um de brie com presunto parma. Como relatou minha fonte "o garçom foi um ardiloso: me viu passar e fez questão de me chamar no cantinho, com o cardápio novo na mão. Até ele já sabe que eu sou fraca".

O mundo às vezes é injusto

Hoje de manhã quebrei a jarra da minha cafeteira elétrica. Tive que limpar os cacos de vidro e, óbvio, um entrou no meu pé. Pensei em ir tomar café na padaria de novo, mas o queijo quente já tava na sanduicheira. Então fui obrigada a tomar suco de laranja no desjejum. Isso não é justo, eu não merecia. Não existe vida sem café!

Já que tava na merda mesmo, comi um kiwi e fui pro trabalho. Passei na loja e a jarra custa R$ 28. A cafeteira, uma Britânia, custa R$ 39,90 na Casa&Vídeo. Oidio!

Reflexões

Além da ideia fixa de acabar com os blogs, agora estou tentada a me deletar das redes sociais. Adeus Orkut, Facebook e Twitter. Quem quiser saber de mim que me telefone. Vamos ver, como não sou precipitada, vou ficar quietinha e ver se esse comichão passa. Se não passar... me deleto e mantenho apenas os perfis dos blogs, pra divulgar os Chopes dos leitores e talz.

Gasto muito tempo no Facebook, me irrito às vezes. Sei lá, sabe?

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Chata

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Chata

Tinha marcado Chope dos Leitores pra quinta, mas quero não. Vcs não zangam com a blogstar de vcs não, né? Podemos adiar?
Tô chata. E blogstar chata ninguém merece. Nos Chopes dos Leitores gosto de estar feliz, sorridente, abraçando todos, tirando fotos. Só tô com vontade de ir pra casa dormir.

Confissão

Depois de dois anos com essa ferragem na boca, tô com medo de tirar o aparelho. Quem serei eu sem aparelho ortodôntico? Uma blogstar desaparelhada?

Tudo bem, não sou tão doida assim, vou tirar o aparelho, mas que tô com medo... tô.

Da série 'consultas'

Então, dileta audiência, após a compra da lavadora Brastemp tenho outra consulta pra vocês. Tenho dormido mal pra caralho, demoro a pegar no sono, acordo mil vezes durante a noite e desperto cedo, muito antes do despertador. Vivo cansada e mal humorada porque dormi mal.

Não tomo café depois das 16h nem como nada pesado à noite. Meu travesseiro é bom, minha cama confortável, o quarto razoavelmente silencioso e escuro. Puta que pariu, quero dormir!!!

Sempre pode piorar...

Dormi mal pra caralho (tenho dormido muito mal), acordei cedo pra caralho e fiquei deitada olhando o teto. Aliás, acordei um milhão de vezes no meio da madrugada e numa delas descobri que tinha ficado menstruada. Saco. Odeio menstruar. Daí, às 8h02 pipoca um SMS de um pretendente: "Bom Dia!!!!!!!!!! Flor do Dia. Saudades. Beijos". Bom, ele realmente deve ter achado que era uma boa ideia. Ele realmente é um sem noção. E essa mania de usar caixa alta no meio da frase, que porra é essa?

Às 8h22 pipocou outro SMS, eu já peguei o celular meio bufando, mas ri. Era um amigo convidando pra jantar. Mas precisa marcar jantar tão cedo? Tudo bem, eu sei que ele tem o estranho hábito de acordar no cu da manhã. Tudo bem que eu acordo cedo mesmo pra ir pra repartição. Mas e o meu lendário mau humor matinal, não impõe mais respeito?

Mas vida que segue e simbora que a repartição me aguarda. Toca o fixo. Era a LBV me pedindo uma doação pra comprar uma cadeira de rodas para uma vovó abandonada. Muito triste ter que negar uma doação para comprar uma cadeira de rodas para uma vovó abandonada em plena manhã de segunda, mas fazer o que, né? Mundo cruel, não fui eu que fiz ele assim.

Cagalho, toca o fixo de novo. Era a LBV de novo. Não atendi. Segui pra tentar tomar café da manhã. Quando chego na saleta, uma barata ruiva - daquelas ditas francesinhas - passeia calmamente sobre a mesa. Oidio! Detonei um inseticida em tudo. Deve ter ido meia lata. Há uma obra no apartamento vizinho. Sempre que há obras as baratas se alvoroçam. Larguei tudo bagunçado e cheio de inseticida pra lá, peguei minha bolsa e fui tomar café na padaria.

Ufa, consegui comer um pão na chapa e a mocinha nem esqueceu que o meu café é expresso. Consegui tomar minha refeição matinal sentada na minha cadeirinha de madeira favorita, de frente para a Praça João Pessoa, observando o povo e seus costumes passarem pela manhã da Lapa. Já tava quase refeita dos dissabores recém vividos, mas como uma manhã de segunda-feira não pode ser boa, o ônibus demorou pra caralho e cheguei atrasada na repartição.

Vamos ver o que ainda vem pela frente até eu sentar pra jantar com meu amigo hoje à noite. Pelo menos vamos rir muito enquanto proferimos absurdos e maledicências.

Para piorar....

Meu Gtalk não conecta nem pelo caralho.

Adivinha?

Hoje não é um bom dia. Mas não é surpresa, né? É segunda-feira!

domingo, 1 de agosto de 2010

O mundo é estranho

E esse foi um fim de semana muito esquisito.