segunda-feira, 30 de abril de 2007

O mundo é estranho

Quando cheguei no xópi, liguei para Ana, afinal ela também é amiga do Menino Verde. A safada não atendeu o celular. Achei que tava no ônibus, no traslado do trabalho para o Solar Mattos. Tentei novamente mais tarde e nada.

Eis que, depois de comer pizza e encher os cornos de coca light, tamos procurando um banheiro quando ela liga. Em poucas frases descobri que ela estava no mesmo xópi que a gente (assim como metade do Rio de Janeiro), pois tinha ido ao cinema. Não só estava no xópi como tava andando na nossa direção. "Se tivesse combinado não ia encontrar tão fácil", vaticinou o Menino Verde.

Ela veio andando sorridente e se pendurou no meu pescoço. Uau, sei que a Ana gosta de mim, mas não sabia que era tanto. Nos vimos no sábado à noite! Teria sido mais lógico ela abraçar nosso amigo extraviado em SP. Aí ela, pendurada no meu pescoço, começou a chorar e soluçar. Eu abracei, passei a mão na cabeleira Casting Preto Ônix e.... e não sabia o que fazer. "Acabei de ver um filme. Tão emocionante!". Cara, quero ver esse filme não, vou sair chorando? Quero não. Que meda!

Confesso que quase chorei também, porque vocÊs podem não saber, podem andar dizendo por aí que sou cascuda, mas sou uma chorona da porra. Se alguém começa a chorar perto de mim, eu posso nem saber o motivo, mas começo a chorar também. Acredito que a esperança pro mundo é a solidariedade, sabe? Pois é.

Mas a PL conseguiu se controlar antes que eu me debulhasse em lágrimas também e nosso amigo saísse correndo. Fomos tomar um café, todos juntos, amigos para sempre, a Nitratinho Cascudo, a Potranca Lôca e o Menino Verde. Faltou Quéli Cachorra e Vicente PPS. Aí todos choraríamos.
Cascuda é o caralho, porra!

Enquanto tava com meu amigo, já que ele não fala muito e não tem muito o que contar mesmo, tagarelei como sempre. Entre outros, contei o episódio do taxista que quis bater em O Orientador, achando que ele queria me bater. Meu amigo, que também foi orientando de O Orientador, se escangalhou de rir.

– Caraca, imagina ele querendo te bater. Ia ser uma briga boa! Nem sei em quem apostar. Ele é pequeno mas é parrudinho. Tu também é cascuda...
– Cascuda?!
– É, porra. Tu é cascudona! Se fosse um cara grandão eu ia ficar na dúvida, podia ser que tu tomasse porrada, levasse a pior, mas com ele... ia ser uma briga boa!

Ok, ok. Estou muito bem, recém saída de uma vibe estranha que não queria largar esse meu corpinho, nada me aborrece. Vou entender o "cascuda" como elogio, né?
Meus amigos sem noção

Hoje fui comer uma pizza com meu amigo verde. Ele mora em SP e tava passando o feriado no Rio, coisa rara. Ele é semi-eremita, não bebe e raramente sai de casa à noite. Confessou que hoje em dia nem ao cinema vai mais, só baixa os filmes pela internet. Disse que perdeu a paciência pros velhos tagarelando no meio do filme. Cara, eu também odeio os velhos que tagarelam no meio do filme, mas não vou deixar de ir ao cinema por causa deles. Prefiro me dar ao prazer fugaz de sentar um pisão bem dado no pé do macróbio safado quando vou sair. Sabe daqueles pisões de inflamar dedão? Pois é. Mas enfim.

Ele não suporta os velhotes no cinema mas marcou de comer pizza no shopping, onde além dos velhos somos obrigados a aturar hordas de crionças mal educadas. Vai entender. Nesses momentos sempre lembro do meu ex, que dizia que todo restaurante, shopping, lugar fechado em geral devia ter uma jaula à prova de som na entrada onde seriam guardadas as crionças. Um guarda-volumes pras malinhas. Afinal, se eu tivesse a fim de aturar grunhido infantil eu tinha parido, mas enfim.

Ih, tô dispersa hoje, né? Prossigamos.

De lá eu iria para o BelCopa, beber com outro amigo carioca safado que se bandeou pra SP, mas me bateu um bode e fui pra casa. Claro que, mal adentrei o lar-doce-lar, me arrependi, mas foda-se. Um quase mau humor passou pelo meu lépido espírito quando, já tarde, percebi que tinha recebido uma mensagem de texto no celular e não tinha visto/ouvido. Merda, era uma companheira de pista chamando pra guerra. Perdi. Bom, foda-se. Quer dizer, fodo-me, mas vida que segue.
Pooooodre de famosa

Ando tão sem tempo que ainda tinha conseguido comentar. Sexta passada o HTP foi indicado no blog do Noblat. Um luxo.

O post não está mais na default, mas dá pra ler no arquivo.

Fila para autógrafo à esquerda, por favor.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Imunizada!!!

Estou muito feliz, alegre mesmo, apesar do sono, do cansaço e do stress. Acontece que ontem foi um dia muito especial na minha vida: tomei duas vacinas, e de graça!

Cara, cheguei na repartiçã e vi todo mundo com uns quadradinhos de esparadrapo nos braços. Aí Glorinha lançou a semente do mal "Robertita, vamos tomar vacina?". Quase babei de emoção. Bradei "Vamos", nem sei sabia qual vacina. Disseram que era pra gripe, fui.

Rolava uma filinha na porta do posto médico e aí veio a notícia que tanta alegria trouxe a meu coraçãozinho "Não é pra gripe não. Pra gripe só em junho. É pra hepatite B e tétano". CAGALHO!!! QUE FELICIDADE!!!

Sim, amigos, tomei a primeira dose de cada uma e ainda vai rolar mais duas de cada Rá! Não canso de olhar minha carteirinha de vacinação.

Bom, confesso que meus braços ficaram meio "cansados", pesados, principalmente o que levou a antitetâtica, mas e daí? Se de graça até injeção na testa, imagina vacina, né? Por isso não bloguei ontem, precisava poupar os bracinhos. Hoje já passou e estou ótema. Me sinto tão segura, tão imunizada. Ai-ai-ai.

Ótimo humor!

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Ex-sogra quem?

Tava eu filosofando (ou bostejando) em família sobre os benefícios da vida sem sogra e minha irmã me interrompeu. A sabichona veio me explicar que não existe ex-sogra. Que marido sim, vira ex, porque marido não é parente, é cônjuge, mas sogra não. Quando nos casamos com alguém entramos para a família do bruto, então assim como não existe ex-irmã, ex-tia, não existe ex-sogra.

"As sogras a gente acumula ao longo da vida", sentenciou. Que pesadelo, hein? Ainda bem que nunca casei de verdade, de papel passado. Ufa, ainda não acumulei sogras vitalícias, apenas descartáveis!

Em tempo: gosto muito da sogra da minha irmã. D. Clô é gateira e faz "almoços baianos" deliciosos. Uma fofa. Rá, não é minha sogra, posso gostar!
Das ex-sogras

Acho que eu já comentei aqui que, assim como considero a maior vantagem de ter namorado a facilidade de se ter sexo à vontade, considero a maior vantagem de ser solteira a benção de não ter sogra.

Minhas ex-sogras eram todas ótimas, todas minhas amigas, todas me tratavam muito bem, quase segundas-mães. Por isso mesmo insuportáveis: mãe a gente atura a nossa que nos pariu. Outra mãe? não, obrigada, eu passo.

Meu sábio amigo verde sempre comenta que mulher pra casar com ele tem que ser órfã, porque se família fosse bom ele não tinha mudado de estado pra se livrar da dele. É mais ou menos por aí. Sempre que eu lembro das minhas ex-sogras me regozijo de ser solteira!

Agora, pior do que sogra é sogro. Puta que pariu, sempre odeiei todos.
Sabedoria de d. Maria Alice

"Homem pequeno só serve pra levar recado"

Dona Maria Alice, minha ex-sogra, fala com a propriedade de quem foi casada com um "homem pequeno" mais de 20 anos. Ela retomou a sanidade mental, separou e casou com uma mais alto.
Salve Jorge!

Hoje é dia de São Jorge, pretendo ir sambar em homenagem ao santo guerreiro.
Viva Vavs!

Hoje é aniversário da minha amiga Vanessa, jornalista e blogueira, dona do circo e companheira de HTP, branquinha desenhada e mãe da Alice. Entre todas as pessoas que existem no mundo, Vanessa é a que com quem mais me identifico. Parabéns, minha amiga.
Sabe uma coisa que eu odeio?

Gente que não pára quieta com o controle remoto na mão e fica trocando o canal o tempo todo. Caralho.

domingo, 22 de abril de 2007

Domingo

Hoje não deu praia, tava chata, esquisita. Fiz nada a tarde toda e à noitinha fui ao cinema com a Ana. Fomos ver Cartola, no Odeon. Café expresso, coca light e pão de queijo. Adoro lanchinho de cinema.

Depois do filme, resolvemos comer uma pizza. Tolas, fomos pra Lapa. Tava quase tudo fechado ainda, inclusive a Encontros Cariocas, nosso destino imaginado. Acabamos comendo uma pizza gordureba no Arco-íris.

Quando começaram a chegar os animados alvi-negros recém campeões vazamos.
Sábado

Acordei meio de bode, meio estranha. Ia à praia do verbo não fui. O tempo virou de qualquer jeito. Fiz nada à tarde.

À noite encontrei Ana Paula PL e Adriana Lôrão. Fomos ver "Toda nudez será castigada", na Fundição Progresso. Depois da peça fomos tomar um chope na Choperia Brazooka, que ainda não conhecíamos. Kelly e Dani se juntaram a nós. Gostei de lá, mas o serviço é ruim. Pretendo voltar outras vezes, quem sabe melhora.

Foi uma noite ótima. Até que dormi cedo.
Do escritório, íamos para uma festa em Santa Teresa, onde DJ Cris ia tocar. A idéia era "tomar uma cerveja e ir". Saímos de lá às 3h, confesso que eu tava com culpa cristã por Cris nos esperando. Como disse Pedro "Que culpa que nda, ele tá trabalhando". Tá, é verdade.

Quando távamos indo embora falei para O Orientador "Tu tá colocado, hein?". Ih, ele se aborreceu, disse que não ia pra festa com a gente porque eu disse que ele tava bêbado demais. Ai, desce da cruz que tem gente precisando da madeira e dos pregos! Entrou cambaleando num táxi e sumiu na noite. Seguimos no Poodle Móvel pra próxima parada.

A festa tava legal, encontrei duas cálega do doutorado na entrada, mas sei lá. Acho que fiquei de cara de novo, mas tava meio enjoada, não conseguia beber mais cerveja. Acho que vou começar a beber destilados pra ficar mais colocada e não enjoar. Dançamos um pouco, mas às 5h viramos abóboras e fomos embora. A festa seguiu.
Relatório de fim de semana

Sexta tinha marcado um chope no escritório com meu leitor pirado, o Gueto Blaster. Aí ligou Ana Rosa, a Poodle Lôra, querendo marcar um chope no Devassa de Ipanema. Avisei que já tinha marcado um na Taberna, ela disse que ia também. Mandou um e-mail convocação para o CAC. Todos toparam, todos estávamos saudosos. Foi um tal de Juliana, João e Pedro me ligando perguntando se eu sabia do "Chope da Ana Rosa" e se eu ia. Sim, eu vou, o chope é meu, porra.

Foi uma delícia, ai que saudade que eu tava do meu grupelho, ai que saudade que eu tava dos meus, que falta eles me fazem. Primeiro chegou Ju, com a novidade que tinha visto o sogro pelado e ainda não tinha se refeito do trauma. Ai, essa promiscuidade de morar com os sogros dá nisso. Anos de terapia pra esquecer tal cena medonha.

Em seguida chegou O Orientador, com sua amiga paulista. Os dois safados tinham passado a tarde bebendo e tavam colocadésimos. Ai, que raiva de gente que já chega colocada quando eu tô de cara! Contaram que vieram rememorando os velhos tempos. "Ai, lembra que a gente fodia em Paris? Lembra que a gente fodia em Londres?". O motorista do táxi ficou animadíssimo com a conversa.

Nisso chega o pobre leitor pirado, com sua senhora. Ih, é, bem. Acho que ela deve ter ficado com medo da gente. Estávamos numa mesa de quatro lugares, que guardei bravamente, apesar das investidas dos garçons, mas com os novos componentes tivemos que nos mudar. O garçon nos descolou a távola redonda.

Colocáááádo e alegre, O Orientador atravessou o bar me encoxando, se esfregando na minha bunda e bradando "gostooooosa". É, ele tinha bebido.

Já instalados, chegou o meu, o seu, o nosso Pedro. Chegou cheio de novidades de sua viagem a Cuba. Pedro não aquieta mais aquela bunda no Rio, vive dando pinta por aí, tá pior que Vicente Magno.

Quando já estávamos todos semi-colocados, adentra Ana Rosa, a Poodle Lôra, acompanhada de Lázaro, sua bolsa vermelha. Ela sempre chega tarde porque é mãe. Sempre tem que fazer o frete da filha pra algum lugar e se atrasa. Ai, esses meus amigos com prole. A filhinha da poodle é uma marmanja maior que ela, mas enfim. Por que o nome da bolsa vermelha é Lázaro? Eu também perguntei. Porque não sei quem, ao ver a bolsa, confessou "ontem peguei um caboclo chamado Lázaro que tinha uma pica do tamanho dessa bolsa". Ave Lázaro! Todo poder a Lázaro!

Meu leitor e sua acompanhante foram embora meio cedo. Felizmente eles não presenciaram O Orientador patolando os peitos das moças da mesa. Pra nenhuma de nós ter ciúme, ele apalpou Juliana, Ana e eu.

Deise, em nível de amiga e ex-namorada de O Orientador, pudica não, mas ficou com os olhos meio arregalados. Ao fim da noite confessou "essa conversa jamais aconteceria em São Paulo". Sei lá, se ela diz eu acredito. Ah, ela também disse que todos nós somos muito parecidos, temos a mesma fala. É, todos viramos cavalo de macumba de O Orientador, a nossa entidade.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Sou uma estrela!

Um leitor quer fazer uns vídeos caseiros comigo. Calma, pessoal, ele quer filmar flagrantes da vida da blogstar pra postar no Youtube. Rá, já imaginaram eu por aí, pelos meus locais favoritos da cidade, flanando de máscara de palhaço e ele me filmando? :P

Luxo, serei a nova sensação do Youtube.

terça-feira, 17 de abril de 2007

Blogstar quem?

Pra vocês verem como não sou blogstar, anunciei a Promoção do Leitor Fiel. Aqueles que sempre comentam, me escrevem e são fãs poderiam me escrever e marcaríamos um chope na Taberna do Juca. Avisei que a agenda estava aberta para agendamentos em abril.

Jacaré escreveu? Rá! Nem os leitores. Quer dizer, pra ninguém se candidatou à promoção, um bruto escreveu e marcamos um chope numa quinta-feira dessas. Levei bolo. Ele avisou de manhã por e-mail, deu motivo aceitável, mas... ainda assim foi bolo.
A Blogstar? Sou eu mesma, prazer

Meu amigo Vicente Magno às vezes briga comigo qndo eu brinco que sou uma estrela. Ele diz que estou confundindo o personagem da blogstar com a vida real.

Alow, Vic. Não estou confundindo. No blog eu conto minha vida real, a blogueira sou eu. Não há o que confundir. Eu sei que não sou blogstar, é uma brincadeira, eu sei como é a vida real. Mas sou pândega, sou palhaça, debochada, então vou continuar dizendo "fila para autógrafos à esquerda", sorry. Não gostou? Enfia o dedo no cu e rasga.
A mulher, o mito, a lenda: Roberta Carvalho

Outro leitor com quem converso diariamente confessou que faz parte de uma espécie de lista de discussão com amigos onde 80% do assunto vem do HTP. Disse que comentam os posts tipo "Pô, a mulherada não gosta...". Como sempre digo, o HTP é lúdico e educativo.

Ele contou que um de seus amigos é doido pra nos conhecer. O bruto confessa que tem fetiche em comer uma das donas do circo. Quando meu leitor recém-amigo contou que tava se correspondendo comigo e íamos tomar um chope na Taberna do Juca (atendimento padrão ao leitor fiel) o outro quase surtou "Aí muleque, vai comer a Dona do Circo".

Babe, palhaço, tomar chope é uma coisa, comer é outra. A política de atendimento ao leitor fiel não inclui prestação de serviços sexuais. Sorry.
Blogstar

Outro dia foi Menino Pedro quem passou por essa experiência. Um amigo dele demorou pra acreditar que éramos amigos. Um dia távamos na praia e o mesmo amigo ligou. Não acreditou que ele tostava ao sol na companhia da dona do circo.

Gente, eu sou gente que nem todo mundo. Eu não mordo. Quer dizer, até mordo, mas só quando pedem. :P
Meus Leitores

Hoje, como todos os dias, acordei e liguei o celular. Apitou uma mensagem de voz - coisa rara, ninguém deixa recado hoje em dia. Ainda sonolenta, sentada na cama ouvi "Roberta, é fulano. Me liga". Ele foi tão objetivo que achei que era alguma coisa grave. Como era um dos leitores citados aqui achei que ia levar bronca. Humpf, nada.

O bruto queria:
1) me chamar pra tomar um chope.
2) reclamar que bloguei tanto nos últimos dias que ele não deu conta de ler
3) contar que, em uma mesa de bar, afirmou me conhecer e ninguém acreditou. "Ah, tu tá inventando história. Tu já bebeu com a Dona do Circo? Conta outra!"

Marcamos um chope na sexta e avisei que da próxima vez que não acreditarem ele pode me ligar na hora. Provavelmente eu vou zoar e dizer que é engano, mas ele vai mostrar que tem meu telefone.

Sobre o excesso de posts, já que minha dileta audiência reclama não vou fazer os posts que havia planejado pra hoje.
Semana das Leitoras

Pra me redimir de três semanas sem a sem publicar a seção "Eu, Leitora e Empresária Circense", no lugar de postar quatro relatos na próxima quarta, resolvi fazer uma Semana das Leitoras. Todo dia dessa semana tem espetáculo das Donas do Circo Anônimas. Divirtam-se.
Fudeu a mariola!

Não contente em bloquear o acesso ao MSN e ao Orkut, a repartição barrou agora o blogger, o blogspot, o sistema de comentários YACCS e até o Torperkut e o E-Buddy. Quem vai ser o próximo? O Mestre Google? A Wikipédia? Que será de mim? Só me resta esfregar os pulsos na parede de chapisco e sangrar até a morte.
Sou chata, mas sou privilegiada

Tenho não apenas alguns dos melhores amigos que alguém pode ter, como tenho vários dos melhores leitores que alguém pode ter.

Um leitor queridíssimo disse que vai me levar pra comer empada na Salete e que vai me ensinar a andar de bicicleta na Ilha de Paquetá. Tá certo que ele promete isso há um tempão, mas um rapaz gentil como ele não me enganaria. Ele também telefona no meu aniversário, me consola quando estou triste e sempre me apóia, sem nunca me julgar. Leitor padrão, já leu meu blog inteirinho três vezes, deve me conhecer melhor do que eu mesma.

Há outro leitor que disse que vai me ensinar a dirigir, nadar e fazer tatu bola na balada, sejá o que for isso. Esse aí não sei se é confiável, pois andou me pedindo em casamento, mas mudou de idéia. Também me fez umas outras promessas que não cumpriu, mas como sou uma moça crédula, brasileira que não desiste nunca, tenho esperança, persevero.

Outro leitor, meio metido, meio intragável, mas um cavalheiro, me manda poesias todos os dias. Prometeu me ensinar a beber uísque, jogar pôquer e ainda vai me dar aulas de francês. Que luxo, hein?

Tem o que assina Palhacinho do Coração das Donas do Circo e se deu ao trabalho de ler o HTP inteirinho e separar os melhores posts, pra ver se eu me animo a fazer o livro do blog.

Tudo bem, também tem um que pede fotos minhas pelada de melissinha, um que pediu uma foto minha "do jeito que eu tô imaginando" e outro que quer me ver com uma calcinha daquelas que só aparece a etiqueta. Mas como o mundo é estranho esses a gente bota no HTP e vida que segue.

Isso dos leitores que não conheço. Entre os que eu conheço, tem um que virou meu amigo de infância, me chama de Muquirana Pé de Cana, mas é meu gerente de blog. Tem um outro que me chama carinhosamente de MI (Mulherzinha Intragável), e me convida pra ir à praia, pra beber e tomar chope. Rapaz muito bem educado por uma mãe judia, sabe?

Tem outro ainda que, apesar moço bem educado, andou abandonando os hábitos higiêncios adequados e namorou comigo por mais de três anos. Figura como meu Fã nº 2. Vejam só como o mundo é estranho.

Ainda tem um leitor palhaço emérito que se diz meu fã Nº3 e quer escrever um livro comigo, vejam só! Acho que ele não prometeu nada, apenas fez convites. É palhaço mas não promete o que não vai cumprir, apenas insinua, embora aí ele sempre possa dizer o problema seja de interpretação minha. Alguma noção tem o bruto.

Tenho um leitor que saiu de Santos, numa quarta-feira, e veio ao Rio de Janeiro pra tomar um chope comigo. Teve outro que foi até minha repartição me visitar e fez uma foto minha. Tem mesmo todo tipo de maluco no mundo.

Vejam só, com leitores como os meus não preciso de mais nada na vida. Quer dizer, preciso sim. Que esse bando de safados inadimplentes cumpra o prometido! :P
Da vibe estranha
ou meramente Foda no cu de creuza

Tô na merda, sabe? Tipo assim, tá ruim de segurar com a mão. Ando enrolada de trabalho e de estudo. Não tô dando conta. Não gostando mais do meu trabalho na repartição. Vou pra lá de má vontade, não me divirto nem tenho prazer com o que faço. Se o Mendonça, chefe da repartição, não fosse meu amigo pra caralho não daria pra agüentar aquela merda. Dou ixpidiente naquela seção há quase seis anos e acho que nunca foi tão chato, tão árido.

Em outros tempos já busquei prazer na vida acadêmica, mas também não tá dando no couro. Tô de ouvinte em um programa de doutorado, mas não tá rolando. Não vou largar, sou perseverante, mas... A parada é maneira, mas não sei se é para mim. Sei lá, entende, sabe? Eu não sei. Sei que é bom, mas não tô me divertindo como outrora, como no grupo de O Orientador, o meu grupelho. Ainda não peguei o ritmo de estudar e tá doendo.

Aí não leio por prazer porque tenho que ler pro doutorado, mas não dou conta de ler tudo e sinto culpa. Aí não produzo como devia e nem escrevo o projeto de doutorado, nem escrevo artigos, nem escrevos meu livro do HTP nem porra nenhuma.

Aí, como estudo e trabalho muito, quase não tenho saído. Se saio também não divirto muito, porque estou chata. Aí não saio porque estou chata e fico chata porque não saio. Tudo muito estranho. Sinto falta dos meus amigos, mas não consigo agenciar minha vida pra conseguir encontrá-los.

Como ando chata e quase não saio de casa, também não pego ninguém, mas se saio, não tenho vontade de pegar ninguém, porque ninguém me parece interessante. Como guerra é guerra, e por mais chata que seja, todo mundo tem que trepar, tenho meia dúzia de rolos com uns palhaços malucos, enrolados e problemáticos, que só me aborrecem mais ainda.

Tentei viajar, foi bom, mas na volta o choque de realidade foi pior: fiquei mais mal humorada. Aí também estou falida, o que me deixa irritada pois nem posso me dedicar ao delicioso esporte de comprar roupinha nova.

Sei não, mas tô tão chata que nem eu tô me agüentado. Caralhos, se mata Roberta!

Acho que anda sóbria demais. Te vejo no bar, mas melhor não sentar na minha mesa, sou chata pra caralho.
Não vou poder ir, mas vai lá e me conta como foi

Onde? Seminário Piratas da Cultura - Comunicação e Cidadania, no CCBB.

Começa às 18h30 e as senhas começam a ser distribuídas meia hora antes. A curadoria é de O Orientador, personagem comum desse blog.


Programação de hoje

3. Pirataria tecnológica

Na convivência entre homens e diversas tecnologias de informação e comunicação, surge uma nova compreensão sobre o uso do tempo e dos espaços que emergem virtualmente. Essa nova percepção do ambiente hiper-tecnicizado pelo uso do computador explicita a complexidade da circulação livre de idéias e hábitos. Nasce, dessa maneira, um novo desafio: conciliar liberdade de expressão e de acesso à informação com respeito aos direitos autorais.

3.1) "Tecnopirataria" – Cora Rónai – jornalista do caderno de informática de O Globo.

3.2) "Tecnologia libertária e cultura digital" - Dagomir Marquezi - jornalista da revista Exame.

3.3) "Blogs: diários de bordo" - Carlos Albuquerque – jornalista de O Globo e DJ.

3.4) "Compartilhamento autorizado de obras na web" – Sérgio Branco – Líder de Projetos do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGVDireito (RJ), onde atua principalmente em projetos relacionados a acesso ao conhecimento e Creative Commons. Doutorando e Mestre em Direito Civil pela UERJ.
Comunidade do HTP no Orkut

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=13209176

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Ad sense

Meu Amigo Verde, além de uns scripts não-sei-das-quantas, colocou o ad sense aqui no blog pra mim. Ou será que foi o HTP? Sei lá. Não vi nada de diferente.

Ele deve estar realmente preocupado com minha situação financeira/medo de eu pedir dinheiro emprestado. Ele tem fama de sovina e é um dos meus amigos jornalistas mais bem sucedidos. Claro, em nível de jornalista, isso signfica que ele consegue pagar as contas em dia, mas ainda assim é um feito.

Certa vez ele luxou e foi dar pinta de férias em Londres. Quando voltou me chamou pra ir comer uma pizza e ver as fotos. Mal cheguei e ele me tacou um pacote. "Toma, trouxe de presente pra você. Não é merda não, porra, não foi barato não! Pra tu não me chamar de mão de vaca". Figura.

Pode não parecer, mas somos amigos pra caralho.
Bloguuuuuda......

Como recentemente diagnosticou um dos meus missivistas favoritos, sofro de compulsão pela escrita. Sou assim, fazer o que?
Mas por que eu tava falando disso mesmo?

Ah, tá. Porque outro sinal, esse mais desagradável, de que estou ficando velha, apesar de continuar sendo uma jovem interminável, é que estou perdendo a resistência aos porres, sucumbindo à ressaca. Elas são mais freqüentes, implacáveis, profundas. Claro, desnecessárias. Digo isso porque estou acabando de me recuperar de mais de 24h de ressaca. Pior, nem sequer bebi tanto assim.

Sexta acordei cedo pro meu gosto. Acordo cedo às sextas porque é meu dia de ir À Dentista (novo personagem coadjuvante do elenco de apoio da minha vida) ficar mais pobre, porém com um sorriso mais lindo. Dói mais ainda porque já acordei cedo pra caralho na quinta, que o dia da minha aula (em nível de ouvinte) no doutorado. Pedro diz que não sabe porque eu, morando na capital, inventei de estudar no interior, mas fato é que sou ouvinte na UFF, afinal, porquê é coisa que não existe. Resumindo a ópera, sexta à noite costumo estar um bagaço.

Essa sexta eu acordei cedo e cansada como sempre. Não tinha NADA, nem pão duro, pra comer. Pensei "tomo café na padaria". Na rua lembrei que tava indo ao dentista e não tinha levado escova de dentes na bolsa. Como não convem chegar com os dentes sujos, tomei só um café expresso.

O, na verdade A Dentista, estava atrasadíssima porque tinha pintado uma emergência. Esperei pra caralho, e caralho grande. Saí em cima da hora e ainda tinha que passar na oca de uma amigo no caminho pra entregar "um volume". Cheguei no trabalho em cima da hora, mas parei pra almoçar meio correndo.

A repartição tava bombando, nem lembrei que gente come. Água e café toda hora. Ganhei duas mariolas de presente da editora da intranet, ela sempre me traz mimos comestíveis, muito gentil. Esqueci de comer de verdade. Quase no fim do ixpidiente percebi que tava com fome, mas como trabalho em um puxadinho no meio do mato, não havia o que comer. A secretária freak, sempre eficientíssima, me descolou meia dúzia de bolachas.

Da repartição rumei pro Escravos da Mauá. Mal chego e com quem dou de cara? O Tártado Mongol! Não podia prestar. Fomos bebendo, os amigos chegando, a cerveja tava gelada, o samba tava bom, o Tártaro Mongol pândego como sempre... Comi um salsichão, bebi mais. O Tártaro Mongol foi embora porque o último ônibus pra Santa Teresa sai às 23h30. Fui pro meio da muvuca sambar. Bebi mais.

Sei lá que horas, não muito tarde, o primeiro grupo resolveu ir embora. Como tinha uma carona muito pertinente resolvi ir. Mal saímos pedi pra parar o carro. VOMITEI. Seguimos. Mal chegamos na Lapa pedi pra parar o carro, desci. VOMITEI. Sei lá, mas ainda vomitei muito. Dormi vestida e sem escovar os dentes. Não tava bêbada, mas tava passando muito mal. Cara, bebi, mas não tomei nem 10 latas e mesmo assim dividindo com as meninas. Fichinha em dias normais. Pois é, mas VOMITEI.

Acordei com TODA a dor de cabeça do mundo. Ela me acompanhou até hoje à tarde. No casamento ainda rebati com uma meia dúzia de chopes, mas a sandálida de salto alto, os salgadinhos e brigadeiros não deixaram a azia, a enxaqueca e a sensação de atropelamento recente irem embora assim, fácil.

Como diria O Orientador, tenho 36 anos e sinto cada um deles.
Realmente devo estar ficando velha

Outro dia tava conversando com uma amiga sobre como estamos nos tornando jovens senhoras. Comentamos que um dos sianis de que estamos ficando velhas é que não gostamos mais de dormir com os caras depois de transar. Tipo, não é drive thru, pode até dar uma cochilada, mas acordar junto é uma intimidade desnecessária, concedida a poucos escolhidos. Depois de um cigarrinho vamos embora.

Há alguns anos, a gente dormia com qualquer palhaço. Digo dormir, dormir mesmo, porque dar a gente continua dando pra quase qualquer palhaço. Mas antes a gente acabava de transar e achava ótemo dormir de conchinha com um semi-desconhecido. Quem sabe transar de novo quando acordar.

Hoje em dia essa possibilidade parece medonha. Fala sério, tenho um mau humor do caralho de manhã, não quero ver ninguém. Quanto mais tomar café com alguém com quem não tenho envolvimento. Desnecessário. Quero é acordar na minha cama, sozinha com meu mau humor feliz. Tá, transar quando acordar continua sendo bom, mas o negócio é que tudo tem um preço, e não tô a fim de tomar banho ou café juntinho com alguém que não vou querer ver de novo depois.

Acho que um dos sinais de amadurecimento é não ter saco pra intimidades desnecessárias. Ai, ai, ai.

domingo, 15 de abril de 2007

O mundo é estranho

Ontem fui a um casamento. A noiva era minha amiga de infância. Na verdade, pior ainda, ela é filha de uma amiga de infância, um pouco mais velha que eu. Tipo assim, meio deprimente a filha de uma amiga casando - pior, a irmã gêmea dela já tem uma filha de 10 meses. Meio deprimente minha amiga de infância ser avó de um bebê de 10 meses. Me senti meio velha. Tá, minha amiga é oito anos mais velha que eu, mesmo assim, sei lá. Achei esquisito.

Bom, mas minha amiga, na exuberância plena dos 44 aninhos de pura travessura, com três filhos e alguns ex-maridos, tá bem pra caralho. Bonitona, poderosa, absoluta. Sou muito fã dela. Sofreu um acidente de carro quando tinha 33. Desde então é cadeirante. Desde então ela já fez taaaanta coisa. Construiu uma casa toda adaptada, criou os filhos sozinha, cuida da mãe velha, ajuda um irmão e um sobrinho meio trololós, trabalha, dá aulas, dirige e tem um cachorro.

Ela tá muito bem resolvida com um filho caçula enoooorme, uma filha casada, uma filha mãe solteira e uma neta linda de fofa. Além da mãe doente, o irmão e o sobrinho meio trololós, o cachorro e os namorados palhaços que vêm e vão. É uma pessoa feliz, viva, que bilha, sabe?
Azia

É o que acontece quando você come muito aipim frito e depois muito chocolate.
Uhu! Milagre!

As imagi voltaru! E eu nem num fiz nada!
Lanchinho

Tô detonando um ovo de páscoa Bis. Meu cunhadão me deu de presente. Esse ano não comprei chocolate pra ninguém e não esperava ganhar nada. Minha irmã me deu uma caixa de bombom de cereja, um barrão Alpino e meu cunhadão o ovo ora devorado.

Costumo evitar comer chocolate, mas como estou estressada estou com o comedor aberto. Depois do prato de aipim frito, manjei o ovo incólume na prateleira sobre o computador. Peguei e fui até o sofá onde minha mãe dormitava com o controle remoto na mão e gatos à volta. Cutuquei a velha e mostrei o ovo azul. "Vamos detonar?". De sonolenta na mesma hora ela ficou alerta. Sentou no sofá sorridente e com os olhinhos brilhando. "Vamos!".

As férias da minha irmã estão deixando essa família no limite. Vou lá ver se a coca descongelou.
Estresse

Tô até feliz no geral, mas sei que tô estressada, cansada e de saco cheio. Ando me sentindo no limite, com uma sensação de que a corda está esticada ao limite.

Minha irmã está de férias. Ela foi pra Bahia na primeira semana, mas já voltou. Infelizmente a viagem dela coincidiu em parte com a minha pra Ilha Grande. Infelizmente, estamos convivendo muito. Tá rolando uma superexposição (super-exposição?) sabe? Pois é.

Ela me enlouquece. Ela fala muito. Fala alto. Reclama o tempo todo. Ela dá ordens. É mandona e opiniuda. Ela sabe de tudo. Ela acha que a "opinião" dela é razão, não aceita que ninguém discorde. Ela é chata. Eu adoro minha irmã, sobretudo quando nossos horários não coincidem, daí dá saudade, sabe?
Coca-Cola Zero

Aliás, essa que congelou é a última garrafa de coca light, as outras novas são de coca zero. Já tinha lido uma matéria blábláblá sobre a estratégia de marketing que motivou a mudança. Caguei. Sou uma mulher conservadora, não gosto de mudanças. Queria continuar com minha coca light.
Merda

Fui buscar refil de coca light e tava congelada. Merda.
Quero meus amigos!

Também estou com saudade de Vicente, de O Orientador, de Pedro. Ai, porque a vida é tão enrolada e não temos tempo de rir com nossos amigos?
Enquanto blogo...

Estou comendo aipim frito com coca light estupidamente gelada. Ai, ai, ai.
Bulhufas

Já Narinha anda sorumbática, pensativa, introspecttiva, noltálgica e poética. Uia!
Como ela diz, não me bulhufa que eu te bulhufo. Ela também descreve nossa última praia. Depois disso tomamos um chope, ou melhor, caipirinhas, no Espelunca Chic com menina Pohlman outro dia. Na verdade pouco tenho visto minha Narinha. Ai, tô nostálgica e saudosa também, deve ser bode de domingo.

Narinha e eu somos muuuuuito diferentes, temos opiniões, visões de mundo e histórias de vida bem diferentes, mas nos damos bem pra caralho. A gente se diverte juntas, digamos assim. Nara é uma das irmãs que eu escolhi. Somos tão próximas que quando Dona Fernanda, mãe dela não consegue achá-la liga pra mim. "Fala pra tua amiga qu ela tem mãe". Mãe é tudo doida e tudo igual.

Eu raramente brigo com alguém, mas já bati boca com Narita mais de uma vez, mas no dia seguinte continua tudo como antes. Aliás, qndo a gente sai do bar já tá tudo como antes. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa e a amizade continua a mesma. Nara assumiu em post que é só fachada, e eu não sei disso? Nunca disse a ela pra não ouvir "vai tomar no cu, Roberta Carvalho". Ela não tem disjuntor, estoura.

Ela comenta como rimos juntas, mas que andamos meio sem assunto. Talvez estejamos ficando meio velhas, meio chatas e tamos sem novidade, sem história bizarra pra contar. A vida anda meio morna, sabe? A gente tá trabalhando demais e reservando pouco tempo pra alegria.

Nara ouviu em primeira mão algumas das minhas histórias mais freaks. Como vcs sabem, moro com minha mãe e irmã em um pacato subúrbio carioca, mas me aboleto amiúde no Franco's Palace, como é conhecido o apê que Narinha habita. Tenho o privilégio de ter chave e lugar cativo com muda de roupa no quartinho azul. O Franco's Palace tem um quarto azul, um amarelo e um verde. A sala é branca, uma coisa assim, bandeira do Brasil, sabe? Eu durmo no quartinho azul, que segundo Nara, vai ser o quarto do bebê quando ela se reproduzir. Mas enfim, enquanto ela não se reproduz, eu me aboleto lá.

Hoje em dia a gente pouco sai juntas, mas sempre fofocamos quando estou me arrumando pra sair e quando acordo. Nara sempre sabe das coisas em primeira mão. Eu conto tudo pra ela porque sei que, mesmo discordando, ela não me julga. E se diverte. Nara é tão escrotinha quanto eu, acho que isso que nos une.

Por estarmos sempre juntas, termos trabalho juntas em vários lugares, bebermos juntas, blogarmos juntas e eu ter a chave da casa dela, Piada das piadas, já teve muita gente boa que achou que éramos namoradas. Tipo assim, Narinha é minha amiga, é bonita, inteligente e gente boa, bom papo e bebe como poucas mulheres, mas a gente não se come não.

Pândega que sou, quando soube que em certa redação onde trabalhamos, comentava-se que éramos namoradas, resolvi me divertir. Uma vez ela esqueceu o crachá e o restaurante de lá não aceitava dinheiro, tinha que passar o crachá pra comer. "Filha, me empresta teu crachá pra eu jantar?". "Claro, babe. Eu banco minha mulher". Silêncio dos outros, riso contido nosso".

Na verdade quem confessou foi O Gordo, quando virou nosso amigo. Ele viu que não éramos namoradas e comentou "Pô, eu pensava que vcs eram casal. Todo mundo pensava". Soubemos que nêgo tecia altas histórias e fantasias. Havia a facção que achava que já tínhamos sido namoradas e outra que achava que ainda éramos e debatiam as possibilidades. Ai, sou uma estrela mesmo, por onde passo. Se passo com Nara então...
Saudade de Ana Paula
Recordações férreas

Apesar de ser uma suburbana tardia, já peguei todo tipo de trem, velho e novo, com ar condicionado e com pinta que vai desmontar na primeira curva, vazio e cuspindo gente (já peguei até com surfistas ferroviários, isso nos tempos pré-privatização), já ouvi o tal do "sbrubles avariô" e vi a turba se jogar na linha em busca da composição que ia sair. Conheço o pregão evangélico, as rodas de carteado e as artimanhas dos ambulantes e pedintes. Já vi roda de capoeira no último vagão do Japeri e manicure fazendo unha no balançar do vagão. Não conheço todas as estações, mas pretendo - minha favorita é Marechal Hermes, mas também adoro o fervo da "estação de transferência" de São Cristóvão. Ando de trem desde criança e em geral me divirto. Não à toa, o trem é um dos temas pelos quais passo na minha dissertação de mestrado.

Quando me mudei para o subúrbio estudava de manhã. Pegava o 254 pouco depois das 6h, para estar na Uerj às 7h. O trajeto dele é quase todo parelo à linha férrea. Lembro que eu ia olhando o sol da manhã refletido no vagão prateado e gostava de ver os surfistas em cima dos vagões se abaixando pra desviar dos fios e as fagulhas que saíam. É uma das mais fortes lembranças daquela época.
Momento Supervia

Ana Paula narra seu debut no trem. Com 30 anos na cara, nascida e criada no subúrbio carioca, a safada nunca tinha andado de trem!

Quando eu comentava que tinha pego trem pra algum lugar ela fazia um "ui!" como se eu dissesse que ia ajoelhar no milho. Engraçado que sexta eu liguei pra ela pra perguntar se ia no Escravos da Mauá e ouvi "Tô no trem, depois a gente se fala" antes dela desligar na minha cara. Na hora lembrei de outro dia que eu tava no trem e ligou O Orientador.

– Que barulho é esse? Vc tá numa festa?
– Não, tô no trem. Sou uma mulher que se desloca e estou em movimento!
Colocando a leitura em dia

Como me faltava inspiração e saco para blogar, assim como para estudar, nesse domingo tedioso resolvi dar uns bordejos nos blogs dos meus amigos. Antigo hábito diário, havia sido abandonado porque meus amigos andam tão safados e atarefados quanto eu: quase ninguém bloga mais.

Supresa grata, tanto Nara quanto Ana Paula atualizaram seus cafofos. Como eu não ia lá há algum tempo tinha post novo à beça! Adorei.

Saudade das minhas amigas-irmãs. Saudade de quanto tínhamos encontro marcado todas as sextas em certo buraco sórdido. Saudade de quando saíamos mais, nos víamos mais, ríamos mais. A gente anda trabalhando muito, estudando muito, fazendo muita coisa e tamos sem tempo de rir juntas. A vida é assim mesmo, vida que segue, mas sinto falta.

Ando com uma saudade da porra das minhas amigas.
Hoje tem função no circo?

Tem sim senhor? E o palhaço o que é? É homem e sem noção!

terça-feira, 10 de abril de 2007

Im-per-dí-vel!

Recebi o release de amanhã. Vejo vocês lá. Ah, o curador é O Orientador. Ah, e sou do CAC, tá? Ah, o Ricardo Freitas também é luxo só e meu querido.

Seminário Piratas da Cultura - comunicação e cidadania

Ricardo Freitas (Uerj), Silviano Santiago (UFF), Denise Cogo (Unisinos) e Gringo Cardia (OiKabum e Spectaculu) são os palestrantes da próxima mesa do ciclo de debates "Piratas da Cultura - comunicação e cidadania" que teve início no último dia 3 de abril e acontecerá todas as terças do mês no auditório do 4º andar do CCBB-Rio. Esta é a primeira vez que o CCBB, uma das mais importantes instituições culturais da América Latina, com quase 20 anos de atuação, abriga discussões específicas sobre o assunto, num evento exclusivamente dedicado ao tema.

O curador, professor João Maia, do Grupo de Pesquisa Comunicação, Arte e Cidade do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Faculdade de Comunicação Social da Uerj, propõe uma ampliação da visão sobre a pirataria, partindo das discussões contemporâneas, pautadas na maior parte das vezes por revisões de leis antigas. Com o ciclo, pretende-se deslocar a discussão do âmbito jurídico para o antropológico, pensando a pirataria como estratégia popular que, de certa maneira, democratiza o acesso a bens culturais antes restritos a certos circuitos.


2. Metrópole: conteúdos locais e usos globais - 10.04.07

A mobilidade do homem moderno é marcada por diversos ritmos que configuram diferentes culturas na cidade. A cultura comunitária (ou popular) é marcante e lenta, assumindo lugar de destaque na metrópole. Neste debate será discutida a força da cultura comunitária como uma fonte de resistência à velocidade inerente à vida nas grandes cidades, preservando a identidade de grupo através do trabalho de re-significação de elementos da produção cultural e da expressão global dessa nova siginificação.

2.1) "Jovens Piratas: um paralelo entre França e Brasil" – Ricardo Freitas - Doutor em Sociologia pela Universidade Sorbonne/Paris V. Professor da FCS/UERJ.

2.2) "Cosmopolitismo do pobre" - Silviano Santiago - Doutor em Lingüística pela Universidade Sorbonne e escritor.

2.3) "Migrações contempoâneas" - Denise Cogo - Professora da Unisinos e coordenadora do Grupo de Trabalho "Comunicação para a Cidadania" da Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação).

2.4) "ONG`s na fita" - Gringo Cardia – 'artista da imagem', arquiteto, cenógrafo e designer. Responsável pelas ONG's Spectaculu e Oi Kabum!.


Serviço

Centro Cultural Banco do Brasil (RJ)
Rua Primeiro de Março, 66 - Centro - Rio de Janeiro, RJ
Auditório do 4º andar
Datas: 10, 17 e 24 de abril de 2007 (terças-feiras)
Horário: 18h30
Telefone: (21) 3808-2020
Acesse: www.bb.com.br/cultura
Senhas distribuídas 30 minutos antes do evento.
Como eu disse...

Minha caixa postal anda bombando. Dá um pulo lá no HTP e confere....
Inveja, eu?

Meu querido amigo verde e consultor para assuntos tecnológicos me escreveu hoje. Ele anda me pentelhando pra eu colocar AdSense nos blogs pra ganhar uma bufunfa - não sei porque ele se preocupa com minha penúria se eu nunca pedi dinheiro emprestado a ele, mas vai ver que é justamente pra evitar isso. O negócio é que a preguiça/falta de tempo são mais fortes do que minha pobreza/ambição financeira.

Volta e meia pipoca um e-mail dele cobrando isso, mas o de hoje era pra outra coisa. O safado queria me causar inveja. Escreveu pra dizer que tirou foto com o Orkut. Pra provar mandou a foto e ainda se deu ao trabalho de colocar uma seta com legenga "eu" e "Orkut" em cima das cabecinhas. Algum bom senso ele tem, pois o subject era "Momento Nerd". Inveja nada, avisei que ia era contar pra todo mundo que tenho amigos nerds chiques!

O e-mail, que reproduzo abaixo, também tinha uma dica não sei das quantas que ainda não compreendi muito menos possuo equipamento adequado para implementação. O bom de ter amigos verdes é que estamos sempre atualizados com as novidades. Rá!

Tudo bem, em contrapartida eu deixo ele fazer testes no meu blog com algumas parafernálias para as quais não tenho destreza intelectual suficiente para compreender, quanto mais destrinchar e utilizar.

---------- Forwarded message ----------
From: Amigo Verde
Date: 09/04/2007 22:14
Subject: Momento nerd

Eu tirei foto com o Orkut! Morra de inveja!

hehe.. na verdade o e-mail é para dar a dica de um serviço que pode ser útil.

www.bubbleguru.com

permite que você grave um videozinho com áudio e poste na home do blog. não precisa de software. só webcam, óbvio. não acho legal usar direto pois acaba enchendo o saco, mas pode ser legal usar para algum tipo de aviso e tal. fica simpático o videozinho

e o adwords? já pôs? tá perdendo dinheiro!

[]s

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Relatório do feriado

Cheguei ontem da Ilha Grande, foi ótemo. Depois dou o relatório completo.
Apesar dos pesares

Sou obrigada reconhecer: estou leeeenda. Meu cabelo está luxo só. O "formato" está perfeito e a cor luminosa - e olha que não pinto desde sei lá quando. Leeeeenda!
TPM, teu nome é Roberta

Chorei no ônibus hoje, passei a tarde toda num mau humor exuberante. Sim, estou no ápice de uma TPM do capeta. Tô horrível, tão chata que nem eu me agüento. Esse mês esqueci de tomar o complexo anti-TPM. Caralhos, nem sei o que será de mim.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

O meu amor me deixou
Levou minha identidade
Não sei mais bem onde estou
Nem onde a realidade

Ah, se eu fosse marinheiro
Era eu quem tinha partido
Mas meu coração ligeiro
Não se teria partido

Ou se partisse colava
Com cola de maresia
Eu amava e desamava
Sem peso e com poesia

Ah, se eu fosse marinheiro
Seria doce meu lar
Não só o Rio de Janeiro
A imensidão e o mar

Leste oeste norte e sul
Onde um homem se situa
Quando o sol sobre o azul
Ou quando no mar a lua

Não buscaria conforto nem juntaria dinheiro
Um amor em cada porto
Ah, se eu fosse marinheiro...
Para Betto, ou, por Betto

Meu querido leitor amigo mais antigo postou nos comentários algo que me lembra outros tempos, uma outra época. Como é uma recordação ela parece perfeita, parece que a gente sempre era mais feliz, né.

Obrigada, Betto. Foi perfeito.

Beijo

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Devo não nego, pago quando puder

Na volta prometo blogar (quase) enlouquecidamente.
Inadimplente

E-mail faz feliz, mas sabe como é: mau humor às vezes é incapacitante. Hoje não respondi mensagem de ninguém. Podem me xingar.

Só lamento, mas agora só no domingo à noite. Claro, se eu chegar com saco pra ligar computador. Talvez só na segunda à tarde mesmo.
Eu leio e gosto

www.luiscapucho.blogspot.com
Adeus, mau humor

Mas meus momentos de cara emburrada estão com as horas contadas. Hoje à noite vou na pré-estréia do filme Cartola, no Odeon. Decidi que, na porta do cinema, vou falar "1, 2, 3, foi!" e vou inaugurar um fim de semana prolongado de alegria.

Depois do cinema vamos beber chope e falar bobagem, Ana Paula, Quéli e quem mais quiser.

Amanhã de manhã parto com duas comparsas, Krako e S.M., pra Ilha Grande. Só volto domingo à noite. Vamos nos tostar ao sol durante quatro dias, enchendo a cara de cerveja e admirando as pernas dos gatinhos. É isso.

Se chover? Bom, aí a gente bebe um pouco mais.
Mau humor rulezzzz

E só piora! Vamos que vamos que hoje eu mato um.

terça-feira, 3 de abril de 2007

Sugestão

O chefe da repartição sugeriu adicionar uísque ao iogurte do meu lanche diário.
Eu não gosto de uísque, mas vou considerar.
Novidade

Estou num mau humor do caralho.

Perdi a hora de manhã, acordei com dor de cabeça, dor no corpo, saco cheio.
Programa para hoje: CCBB

Piratas da Cultura: comunicação e cidadania

Programação - 03.04.07

1. Assaltos urbanos
Na década de 50, os jornais imprimiam idéias de resistência ao progresso lado a lado com denúncias de um futuro incerto. Já nos anos 60/70, a contracultura foi um lugar de quebra de valores estabelecidos. Atualmente, ouvimos correntes musicais revisitando as velhas guardas de favelas para recuperar a tradição de um povo. A cultura, que pretensamente pertencia a uma população sem direito à expressão, ganha de assalto o poder de legitimar a circulação de bens. Na cidade pós-moderna, as culturas periféricas assumem posição central nas produções artísticas e jornalísticas: atores sociais anteriormente excluídos conquistaram o papel principal.

1.1) "Resistência e contra-resistência: o sujeito contemporâneo" – Beatriz Resende – Bacharel em Português e Literaturas pela UFRJ, mestre em Teoria da Literatura pela UFRJ e doutora em Letras (Literatura Comparada) pela UFRJ. É pesquisadora do CNPq, do PACC/UFRJ da UFRJ e Professora da Escola de Teatro da UFRJ. Escritora, com Pós-Doutorado em Sociologia da Cultura na Columbia University (Nova Iorque, EUA).

1.2) "História dos colonizadores/assaltantes"- Antônio Carlos Juca de Sampaio - UFRJ.

1.3) "A música pirata" – Vitor Onofre – Coordenador do núcleo de Vigário Geral do Grupo Cultural Afroreggae.

1.4) "Terra à vista" - Jailson de Souza e Silva - Doutor em Sociologia da Educação pela PUC-Rio. Professor adjunto da Faculdade de Educação - UFF. Professor do Programa de Pós-graduação em Geografia da UFF. Fundador e Membro do Conselho Institucional do Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré - CEASM.

Serviço:
Centro Cultural Banco do Brasil (RJ)
Rua Primeiro de Março, 66 - Centro - Rio de Janeiro, RJ
Auditório do 4º andar
Datas: 3, 10, 17 e 24 de abril de 2007 (terças-feiras)
Horário: 18h30
http://www.bb.com.br/cultura

Senhas distribuídas 30 minutos antes do evento.

Certificados de participação concedidos mediante freqüência de no mínimo 75%. Vans exclusivas e gratuitas transportam o público do Terminal Menezes Cortes – TGMC ao CCBB, no período de 17h às 22h, de terça a domingo.


Vejo vocês lá. ;)

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Não fode

Hoje estou de ótimo humor, não me encha o saco que eu chuto sua canela.

domingo, 1 de abril de 2007

Vontade é coisa que dá e passa, né?

Ainda bem, porque estou com vontade de quebrar tudo à minha volta, tocar fogo na casa, sair pela rua sem olhar para trás mordendo todos que passarem pelo meu caminho.

Ai, ai, ai. Vou ler, tô lendo um livro ótimo que me hipnotiza. Só um livro pra me distrair hoje. Rárárá, não vou contar o nome. :P
Quanto mais eu conheço pessoas de outros lugares

Mais eu agradeço ao Deus-que-não-existe por ter nascido na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Coisas que me aborrecem

Anda muito difícil manter o bom humor. Coisas cafonas me insultam, me irritam, me ofendem e me deixam mal humorada. Má notícia, Roberta, a cafonalha impera.

Pois é, morte dolorosa a todos os cafonas, os de aparência cafona, de mentalidade cafona, de sotaque cafona e até aqueles que quietinhos, caladinhos, exalam cafonice.

A cafonice é que fode o mundo.
Sobre reclamações quaisquer

FODA-SE! Vão todos tomar nos seus cus sem gozar e não me encham o saco.
Sobre as atualizações do blog

Teve gente que reclamou que essa semana não publiquei o "Eu, leitora e empresária circense" no HTP. Pois é, não publiquei. Semana que vem publico duas pra compensar. Não gostou? Foda-se. Vai fazer o que? Bater na minha bundinha? Rá!

Também teve gente que reclamou que eu não tenho atualizado os blogs. Pois é, não tenho não. Não gostou? Foda-se. E aí, vai bater na minha bundinha? Não, não vai não, vai é chupá cocô pra ver disco voador. E, se não gostou, você também pode enfiar o dedo no seu cu e rasgar.

É isso.
Sobre as imagens do blog

Sim, comi com farinha d'água e tava gostoso. Eram minhas, comi.
Calma que, como depois vou cagá-las, talvez as bote de volta.
Notícia irrelevante

Estou de muito mau humor. Vocês já sabem o resto, melhor manter distância, não me encher o saco e blábláblá. Na dúvida, vão todos tomar nos seus cus. Tipo assim, estou sendo grosseira preventivamente, já que algum puto vai me irritar mesmo.

Meu dia começou bem, andei ao sol de mãos dadas com um amigo querido. Almoçamos no Lamas. Conversamos e rimos. Eu queira ir ao cinema depois, mas tinha que estudar e trabalhar. Vim para casa. Não, eu não estudei nem trabalhei. Sim, meu me irritei e me aborreci.

Blah! Vou à merda.
Má notícia

Minha mãe caiu da cama. Tava dormindo, foi se virar e caiu. Ela tem uma mania feia de dormir na beira da cama, quas caindo, um dia caiu mesmo. Acordei como barulho. Ganhou um galo na cabeça, um braço ficou inchado e ficou mei grogue. Teimosa, foi lavar roupa mesmo meio lesada. Caiu na área de serviço. Ganhou um galo do outro lado da cabeça. Tá parecendo um drac.

Não contente, hoje ela quase colocou fogo na casa, provocando um curto em uma tomada na cozinha. Ela resolveu ligar um aparelho elétrico em uma extensão que ela comprou no camelô, na casa&vídeo ou na padaria, sei lá. A extensão derreteu e o aparelho queimou. Não me pergunte "por que ela fez isso?". Porquê é coisa que não existe. A casa está cheirando a fio derretido. Eu fiquei com raiva, muita raiva. Eu queria bater nela, bater muito. Tá, eu não vou bater na velha, mas queria.

Tudo isso me deixou muito mal humorada.
Boa notícia

As perebas sararam. Agora restam as marcas na perna, mas não sou mais perebenta.