sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Segunda chamada

Hoje, a partir das 21h, estarei na Choperia Brazooka, na Lapa, recebendo os parabéns dos retardatários ou retardados que não conseguiram me encontrar no dia 21. Entre os convivas estará Mendonça, o anão perdido, que passou o bloco do Carioca da Gema chorando commedo que sua Branca de Neve tivesse derretido pra sempre no calor do samba. Usar o celular não passou pela cabeça dele. E ele ainda dizia que não sabia qual anão era...

Vejo vocês hoje.

Beijos

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Brancas de Neve derretendo no Carioca da Gema

Foi festa!

Crianças, sigo desmemoriada, de ressaca, com a garganta inflamada e tosse. Meu aniversário foi sensacional!

Desconectada

A vida é dura e não foi apenas um inferno astral. Meu computador não conecta nem pelo caralho. Na minha estada na casa de O Orientador levei meu laptop comigo. Lá, adicionei a rede dele e usei normalmente. Ao retornar, o equipamento se aborreceu. Não reconhece a minha rede. Já deletei e reconfigurei, já desliguei tudo e dei três pulinhos em um pé só. Já pedi pra todos os santos e orei. Jamais blogarei de casa novamente, aquela caralha jamais funcionará novamente e eu seguirei pagando a tarifa mensal do Velox sem poder utilizar.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Alegria, alegria

Hoje é sexta-feira, véspera de carnaval e do meu aniversário.
Está um lindo dia de sol e fui liberada do trabalho ao meio-dia.
Alegria, teu nome é Roberta Carvalho!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Boa notícia

Apesar dos dias lelé, apesar da cabeça dolorida, das visage e esquecimentos, da falta de grana e quilos a mais... estou tão feliz. Sim, estou muito feliz. Na verdade, eu sou feliz. Mesmo quando estou triste, quando estou mal-humorada, intragável e rabugenta... eu sou feliz.

Adoro minha vida, adoro meus gostoso e escolhoas. Adoro minhas unhas, meu sorriso e meu olhar. Adoro me ver no espelho, adoro minha voz, adoro ler o que escrevo. Eu me adoro! Mais, adoro escrever, adoro blogar e adoro ser chata. Adoro meus gatos, meus blogs e meus amigos.

E, mais do que tudo, adoro fazer aniversário porque adoro ser a estrela e o centro das atenções!

Ai, ai, ai. Alegria, alegria!

Má notícia

Depois de um mês fora, retornei com meu laptop debaixo do braço ontem. Pluguei tudo e.... a internet não funcionou. Sim, tá tudo ligado. Não, não conecta nem pelo caralho. Vem aí um carnaval desconectado.

É festa!

Mas quero nem saber, lembro que dia 21 eu completo 38 aninhos de pura travessura e vou é comemorar!

Almoço na Adega Portugália, no Largo do Machado, a partir das 13h. Depois, fervo no bloco do Carioca da Gema enquanto aguentarmos.

Vejo vocês lá.

Que dia é hoje mesmo?

Hoje resolvi vir trabalhar, pois ficar em casa olhando as paredes ou ir pro supermercado não ajuda muito. Ainda tô meio lelé. Sinto um desconforto dentro da cabeça e se mexer ela um pouco mais rápido, tá dolorida. Também não lembro de tudo. Escrever ajudou, organizou as idéias e lembrei de um monte de coisas. Eu não lembrava o que tinha feito na segunda-feira. Quando cheguei, os cálegas de repartição ficaram perguntando e eu não sabia explicar, não lembrava nem que dia era hoje. O dia de segunda tinha sido apagado, voltou há pouco. Será que vou lembrar da senha do banco? Tomara. O mais estranho foi vir olhando pela janela de ônibus aqueles conhecidos todos que não sei quem são. Sei que conheço todo mundo, mas não sei de onde.

Será que é isso que chamam de inferno astral pré-aniversário?

O mundo é estranho

Saí do hospital e fui almoçar no Spoletto. O mundo é estranho e eu conheço todo mundo. Muito estranha a sensação de conhecer todo mundo, sabe? Eu não sei bem de onde, mas TODO mundo que vejo na rua eu reconheço, só não sei de onde.

Almoçada, fui ao supermercado adquirir mais víveres. Na verdade, uma cota de lasanha congelada, coca zero e cerveja suficientes pro carnaval, tipo ração de sobrevivência. Comprei umas bananas, uvas e até um pedaço de melão, afinal, tô lelé, qual o problema de fazer coisas estranhas? Essa ida ao supermercado no meio da tarde foi reconfortante. Vi que tem muito mais gente muito mais lelé que eu. Todo mundo puxava conversa e ninguém falava nada que prestasse. O melhor foi uma senhorinha que em cutucou pra chamar a atenção pro corpo do cara que pesava as bananas: "sempre bem feito de corpo, não engorda. Lindo esse rapaz, olha que corpão! Não tem barriga não! Eu venho aqui por causa dele". Fui embora. Passei na farmácia pra comprar meu rivotril e o pessoal lá tb parecia mais biruta que eu. Reconfortante.

Como meus porteiros são incompetentes e não me arrumam uma faxineira, dei uma limpada melhor na casa (ai, como eu amo meu aspirador de pó vermelho!) e arrumei tudo pra bem-receber meus convidados de carnaval. Tentei, em vão, falar com o carnavalesco pra marcar de pegar minha fantasia. Fui a Copacabana alimentar os felinos e voltei. Não ia correr o risco de ser torturada outra noite à guisa de massa de pão e ter outro piripaque. A internet não funcionou em casa, depois de um mês que estive fora. Tomei meu comprimido e fui dormir cedo.

Pós-lelé

Quarta-feira levantei, tomei banho e me arrumei como se fosse pro trabalho. Minha cabeça doía do lado direito, mas não era dor de cabeça, era cabeça dolorida, sabe a diferença? E doía por dentro. Ainda dói. Pensei um pouco e percebi que tava confusa, não lembrava direito das coisas. Resolvi não ir trabalhar e ir ao médico. Liguei pro meu chefe e rumei pro Hospital Espanhol, ou sei lá o nome. Aquele ali na Riachuelo, perto do O Dia. Minha neurologista tá de férias.

No caminho, tinha a sensação de que encontrava muitos conhecidos. Na sala de espera, uma moça me parecia muito familiar. A recepcionista me chamou pra assinar a ficha e quando voltei a moça me olhou "Roberta?"
- Sim.
- Roberta Carvalho?
- Sim!
- Você namorou Fulano?
- Sim!
- Eu era amiga do Beltrano, amigo dele. Sou a Cicrana. Lembro de vc de um encontro no Plebeu, mas eu já lia seu blog antes.
- Eu só lembro de um encontro no Lamas, mas posso ter ido a um no Plebeu tb.

Ela me conhecia de encontros de uma lista muito animada que meu ex fazia parte. Lembro de ter ido a alguns chopes com ele. Ela também morava no perímetro e estava com probleminhas de saúde. Foi bom ter encontrado uma "conhecida" pra distrair a espera. Ela tava acompanhada de um senhor muito simpático também, que ficou conversando com a gente.

Depois de esperar um século, fui atendida por uma médica simpática, mas que falava "uã", em vez de "uma". Não, não era fanha. Era.... pois é. Apesar de lelé, me controlei pra não dizer "repete comigo u-m-a, uma!". Raiva de gente que fala errado. Se não sabe falar "uma" como vai saber diagnosticar meu problema? Enfim.

Pressão arterial um pouco acima da minha média, mas ainda assim normal. Me mandaram pra tomografia. Não, nem fodendo vou ficar esperando quatro horas pra estar em jejum, não autorizo a administração de constraste e não, não vou tirar o piercing. Não fode mais do que já tô fodida.

Na volta, minha nova velha amiga já tinha ido, espero que tenha ficado bem. Fui à banca de jornal e comprei uma revista Criativa. Li inteira. Tédio. Bebi água e fiz xixi algumas vezes. Finalmente me chamaram. Tudo normal. Bom pq não tenho nada grave, ruim pq ninguém sabe o que eu tive. A médica me receitou rivotril, pra eu dormir melhor.

Lelé mesmo

Na terça-feira, perdi o sono cedo e levantei 1 hora antes do relógio, afinal, não adiantava ficar deitada servindo de massa de pão pra gato.

Decidi passar em casa antes de ir para o trabalho e deixar a roupa na lavanderia, afinal, o putos supostamente trabalham das 7h às 7h e eu preciso de lençóis limpos. Peguei o 126 no ponto final pra descer na Praça da Cruz Vermelha. Pegaria a sacola de roupa suja em casa, deixaria na lavanderia e pegaria o 497 pro trabalho. Mó curtição.

No caminho, não lembro em qual altura, comecei a sentir ânsia de vômito (eu sou uma pessoa que vomita, sabe?). Ai, caralho. E agora? Vomito pela janela? Não, sacanagem com quem tá passando. Vomito no canto? Porra, o ônibus vai feder. Vomito dentro da minha bolsa? Porra, vai cagar tudo. Vomito na boca e engulo? Vou cutucar a velhota da frente e pedir ajuda, de repente ela pede pro motorista parar, eu desço, vomito e volto. Seguimos viagem todos felizes. Não lembro de mais nada. Acordei sendo sacodida pelo trocador e motorista.

- Pra onde a senhora vai?
- Eu vomitei?!
- Ihhhhh....
- A senhora ia pra onde?
- Pra Cruz Vermelha...
- Ih, já passou há muito tempo!
- Onde eu tô?
- No ponto final, na Rodoviária!
- A senhora dormiu - disse o outro às gargalhadas.
Como eu tava de óculos escuros eles acharam que eu tava dormindo. Porra nenhuma, apaguei, desmaiei, mas não vou discutir isso com eles.
- Ih, tenho que ir pra Lapa!
- Pega o 362 naquele paredão ali.

362 o caralho, peguei um táxi pra casa. Deitada no lençol não satisfatoriamente limpo, porém não exatamente sujo da minha cama, percebi que tava lelé. Não lembrava das coisas, não lembrava porque tava lá, porque não tava em outro lugar, o que fazia naquele ônibus.
Liguei para o trabalho e expliquei que não tava bem e não ia trabalhar. Fiquei deitada. Aos poucos lembrei desses acontecimentos narrados acima, mas não lembrava muito bem de outras coisas, como o dia anterior. Fiquei o dia todo deitada, meio panqueca. Não tive convulsão, não mordi a boca, não cai nem me machuquei, mas não sei o que aconteceu. Liguei pra minha família chorando que não lembrava de nada, que tava lelé. Liguei pro Mendonça e pra alguns amigos.

Como eu andava com os pés e pernas muito inchados, o pessoal do trabalho concluiu que era hipertensão. Realmente, no dia que minha mãe descobriu que era hipertensa, tava jogando buraco com a gente, de repente levantou dizendo "vou vomitar", correu pro banheiro e desmaiou no caminho. Acordou sem lembrar direito das coisas. No hospital descobriram que ela teve uma crise hipertensiva.

Continuei deitada. Dormi e acordei algumas vezes até ser quarta-feira de manhã.

Péssima noite

Os gatos Gigi e Coelho (sim, ele é um gato bochechudo que se chama Coelho) acharam que era legal amassar pãozinho em mim durante a madrugada. Sábia Bibi, ao pé da cama, apenas observava. Coloquei todo mundo pra fora do quarto e fechei a porta, afinal, isso não é hora de fazer pão. Mimados, ficaram dando cabeçadas na porta. Não consegui dormir com o barulho. Abri e avisei "se vieram amassar pão vão rodar de novo". Deitei. Cada um deitou de um lado, pois pra piorar, Coelho e Gigi são inimigos mortais, sendo que Bibi é aliada de Coelhão. Meia hora e Gigi começou a atividade panificadora. Coelhão não fez por menos e começou a amassar do outro lado. Ai, caralho. Foi nisso a noite toda. Quase não dormi.



Pré-Lelé

Na segunda-feira, saí do trabalho e rumei para a Lapa. Como O Orientador retorna hoje do estrangeiro, precisava ver as condições de habitação da minha própria casa. Fui direto ao supermercado adquirir víveres, obviamente escassos na minha geladeira. Ao chegar em casa, descobri que, além de empoeirada, não havia roupa de cama limpa para trocar. Arrumei a roupa suja e corri pra lavanderia. Fechada, apesar deles dizerem que funcionam das 7h às 7h. Ok. Voltei pra casa e, depois de passar aspirador de pó e aqueles troços de limpeza no banheiro, deixei o pacote com a roupa suja perto da porta. Saí, pois ainda restavam muitas tarefas.

Primeira parada: Pizzaria Guanabara reformada. Sim, fazem reserva para almoço. Sim, música ao vivo somente após às 23h. Hmmm.... sabe que não simpatizei? Não gosto dali. Tem cheiro de caixa de gordura na entrada e parece um lugar pouco simpático. Além disso, não quero almoçar pizza no meu aniversário e as outras opções eram caras e pouco confiáveis. Rumei para o Largo do Machado, direto pra Adega Portugália, cujo cozido eu recomendo. Não, não reservam mesas. Não, não importa que seja sábado de carnaval e meu aniversário. Hmmm.... é mais apertada do que eu lembrava. Olhei o cardápio. Achei mais simpático e convidativo. Tá decidido, vai ser na Adega.


Atravessei a praça pra lanchar no árabe enquanto ligava pro carnavalesco do Boi da Ilha, na intenção de pegar minha belíssima fantasia na casa dele, nas imediações. Caixa postal. Comi, bebi, vitrines. Nada de conseguir falar com o carnavalesco. Ai, meu caralho.Dei uma pinta, um giro, um tempo. Nada. Desisti e me joguei no metrô. Amanhã eu pego essa fantasia.

Lelé

Desculpem o semi-sumiço, andei um pouco mais lelé, tipo, subi uns dois degraus na escada da loucura, mas já voltei.

Poooodres de famosas

O clássico do desaparecimento

http://www.sidneyrezende.com/noticia/30539+o+classico+do+desaparecimento

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

É carnaval, mas não é bagunça!

Meu concurso para anão está indo bem: já tenho 3 anões confirmados: Mendonça será o Zangado, o Cacique vai de Dunga, e Pedro, que ainda não se decidiu. Soube que o concurso foi o assunto da tarde de sexta na minha ex-repartição e, à noite, duas ex-calégas vieram tentar inscrever os maridos. Uma delas confessou que queria era se inscrever para anã, porque adorou a idéia. De qualquer jeito, vai levar a filha: segundo ela, a pequena adora a Branca de Neve.

Ontem, no desfile do Escravos da Mauá, Vicente (já acostumado à idéia) sugeriu ao Johnny Goiano que se candidatasse a meu Anão de aniversário.

- Não posso, sou mais alto que vc.
- Não, pangaré. Não precisa ser anão, além do que não é difícil ser mais alto que eu.

Menino Johnny não entendeu a proposta.

*****

Para acabar com a polêmica e botar ordem na bagunça, empossei Nara Franco e Mãe Camila na comissão julgadora dos meus anões, afinal, a idéia foi delas mesmo.

Então é isso, putada. Dúvidas, consultas, candidaturas e edital para anão no blog da Narinha, o Bulhufas.

A repercussão do concurso

Marita:
ai meu deus!
isso saiu no seu blog?
vc é muito ousada.
vai aparecer anão e quero ver o que vc faz.


***

Vicente: Tu tá de sacanagem. Só pode.
Roberta: Esqueceu que eu mostro calcinha nas festas e faço concurso para namorados?
Vicente: Ok, ok, inscrição pra anão, por si só, já é algo absolutamente carnavalesco.

Mais tarde, ao telefone, ele me perguntou que porra era essa de concurso para anão e emendou:
- Isso não pode ser sério.
- Cara, eu não acredito que vc tá questionando a seriedade de um concurso para anão.

***

Mendonça, antes de se candidatar a Zangado:

Estarei lá....essa história de anão é que me assusta...

E, logo em seguida:
Me candidato a Zangado, mau para e com caralho!

***

Cacique Bukowski:

Vc fornece o macacão e a touquinha de anão???
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


E, logo em seguida:
QUERO SER ANÃO DA ROBERTA CARVALHO!!!

***

Ana Paula:

menina, olha, eu fico espantada com este seu gosto por aparecer! é de se admirar! acho a próxima q vc vai inventa é ir pro Big Brother, o que aliás, eu acho q ia ser engraçadíssimo!

Roberta:
Não, obrigada. Não gosto de me ver no vídeo.

***

César:
hehehehe
Já vi que os sete anões serão setecentos. O bloco do Carioca da Gema nunca mais será o mesmo depois da "Roberta de neve"... rs


***

Pedro:
Gente! Muito bom! Eu posso me candidatar?
Qual anão eu poderia ser?

Concurso para anão de aniversário

Como tudo começou...

Roberta:
Fui ao Saara ontem e comprei uma de Branca de Neve. Rá!

Nara:
Pergunta: vai ter os sete anões??

Camila:
roberta!!!
vc tem q abrir um concurso no blog pra recrutar os sete anões!!!! ia ser incrível!!!
mas não precisam ser anões de verdade. fãs vestidos de anãozinho da branca de neve.

Nara:
Acho chique!
Ó.. Tem que ir fantasiado..
Eu e Camila seremos da comissão julgadora..

Camila:
Isso vai ser sensacional.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Ai, como a vida é boa

Estou indo pro esquenta, tomar umas caipirinhas no Mofo da Lapa. De lá, passo num aniversário no Odisséia e finalmente parto para Padre Miguel, pro ensaio da Mocidade com Vicente.

Amanhã tem desfile do Escravos da Mauá. Sabe como é, quando morrer descansa.
De-lí-cia

Resolvi fazer algo que há muito não experimento: blogar bebada. Acabei de chegar em casa sem sono e, já que a despeito das várias dezenas de canais, não há nada pra ver na TV, liguei o computador. Bebi energético demais para dormir. Perdoem, se houver, os erros de digitação.

Cheguei do trabalho, sob chuva, às 17h40. Corri atrasada para buscar meus sapatos. Me presentei com dois lindos sapatos novos, mas com meu pé engordou, precisei deixá-los na forma. Da sapataria, corri pro salão. Tinha marcado pé&mão, mas fiz só mão pois estava chovendo e pretendia sair de sapatos fechados à noite.

Fui pra casa. Comi bobó de camarão (ou coisa parecida, mas muito gostosaO) descongelado e enchi os cornos de coca zero, energético e vodka. Banho na hidromassagem pra me restabelecer. Vestido verde, sandália e sombra doiradas. Ensaio do Império Serreno na AABB da Lagoa. Bom pra caralho.

Eis-me aqui, narrando isso, meio bebada, meio bocejando, mas sabendo que não vou conseguir dormir. Acho que vou esquentar um naco de bobó congelado.

Sei lá, sabe.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Dia de sorte!

Hoje é sexta-feira 13 e acordei de bom humor. Parece ser um bom dia, apesar do céu nublado e da chuva, da dor nos dentes e do cabelo indisciplinado. Ah, claro, e do sono. Por causa do mau tempo, fui obrigada a cancelar a pedicure, afinal, vou sair de sapato fechado à noite. Estou de sapato boneca vermelho novo e à noite vou ao samba, ensaio do Império Serrano na sede da AABB na Lagoa. Vamos?

Entre os motivos para alegria, posso elencar que já tenho três candidatos a meu anão de aniversário, sendo que um vai providenciar até barba postiça, minha irmã me chamou pra sair em um bloco com ela, coisa que nunca imaginei, e, a melhor de todas, amanhã vou dormir até o cu fazer bico! uhu! é disso que o povo gosta!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Convocação

Como todos sabem, dia 21 de fevereiro (ai, que data linda!) eu completo 38 aninhos de pura travessura. Já que será um sábado de carnaval, a comemoração vai começar com um almoço e depois partiremos pra concentração do bloco do Carioca da Gema. Até aí, tudo bem, o negócio é que eu vou fantasiada de Branca de Neve. E daí? E daí que Branca de Neve que se preze tem que ter seus 7 anões.

Meninos, rapazes, palhacinhos, brutos, mancebos e homens em geral deste meu Rio de Janeiro, esta é a sua chance de servir à Dona do Circo, de estar perto da sua blogstar. Você, jovem solteiro, simpático, bem-apessoado ou nem tanto, independente de credo, etnia ou estatura, venha ser meu anão neste carnaval! São sete vagas, aguardo currículos dos interessados. É só escrever uma cartinha explicando porque vc quer e por que acha que merece ser um dos meus 7 anões de aniversário.

Dunga, Dengoso, Soneca, Atchim, Feliz, Zangado e Mestre, tão esperando o que pra escrever logo? Aguardo ansiosamente as candidaturas.

Resultado em breve neste mesmo blog.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Péssima

Hoje de manhã levei minha mãe a outro neurocirurgião. Ela recusa tratamento, fez a louca, chorou e disse coisas sem sentido. Não deixava nem a gente nem os médicos falarem. Acho que ela vai ter que ser internada, não sei quem vai lá em casa amordaçá-la e amarrá-la pra levar pro hospital.

Já passei da idade de ter vergonha dela, tenho só tristeza e raiva. Não sinto culpa, mas isso não melhora as coisas em nada. A sensação de impotência é muito dolorida. Saí de lá péssima e fui pro trabalho chorando. Sei que ela faz por medo. Sei de tudo e entendo tudo, mas é foda. Como diz meu amigo Paulo Salerno, a gente sempre sabe de tudo. Algumas vezes fingimos que não sabemos, noutras simplesmente não conseguimos lidar.

Eu compreendo as pessoas que batem em velhos e crianças.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Programação de blocos

Tava conferindo a programação de blocos pra me agendar. Toda vez que leio o nome "Rola Preguiçosa" lembro que o avô de Narinha era porta-estandarte do bloco...

O mundo é estranho

Falta de vergonha na cara dá nisso. Ontem fui ao Saara fazer meu garimpo de adereço de carnaval. Além de estrelinhas e gliter pro rosto, comprei uma fantasia de Branca de Neve. Sim, isso mesmo: Branca de Neve. Vou usar no meu aniversário.

Confesso que gostei mesmo foi da de Chapeuzinho Vermelho, mas preciso emagrecer uns 10 quilos pra ficar bem nela. Quem sabe no carnaval 2010....

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Vou contar só uma coisa:

Hoje fui a ortodontista e apertei o aparelho. Ela disse que, dos arames arredondados, cheguei ao mais grosso. Mês que vem parto pros retangulares, seja lá como for isso. Tá doendo pra caralho, doendo tanto quanto doeu da primeira vez. Dói até quando bebo água. Mais um motivo pra ficar de boca fechada. ;)
Personare avisa

Entre os dias 09/02 e 11/03, uma desarmonia entre o planeta Vênus no céu e a Lua do seu mapa de nascimento poderão sinalizar um período de prejuízos sociais, Roberta. A tendência é que ocorram brigas e conflitos por motivos absolutamente fúteis, discussões com pessoas queridas por questões que não exigiriam tamanho exagero, e até mesmo uma tendência a fazer gastos tolos e excessivos, comprando futilidades. Obviamente, a idéia aqui é a de que você possa transformar este período, tomando consciência dele antes. Sabendo que existem estas tendências, elas não precisam ocorrer, mas você precisará ter uma atenção redobrada no que diz respeito a esta predisposição a conflitos por razões tolas. O presságio de impopularidade associado a este período de conflitos entre Vênus e a Lua pode revelar você "queimando seu filme" por alguma bobagem. No final das contas, é tudo uma questão de você ter o máximo de atenção e evitar dizer e fazer bobagens neste período, Roberta.

Donde se conclui que em boca fechada não entra mosquito. Vou ficar de bico calado por uns dias. ;)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Partiu?

Daqui a pouco vou encontrar meu comparsa Daniel Oiticica e vamos bater buceta no Sambaluzia.

Amanhã, Imprensa que eu gamo à tarde e quadra do Império Serrano à noite.

Domingo ainda não sei, mas aceito convites.

Sou do povo, sabe como é.

Para tudo se acabar na quarta-feira...

Vou desfilar também no Boi da Ilha, 13ª escola do Grupo B a entrar na Avenida na terça-feira de carnaval. O desfile está programado pra começar por volta de 4h30 da madrugada, entramos pelo lado do Balança. A valorosa Boi da Ilha vai defender o enredo "Abram-se as cortinas! Bravo! 100 anos de Theatro Municipal em cena aberta na Sapucaí" e um dos autores do samba-enredo é cunhado da Vanessa! Tudo em família. Estarei na ala Dom Quixote. Ainda há vagas, se alguém se interessar.

Adorei a idéia de ver o alvorecer da quarta-feira de cinzas na Apoteose!

Imperiano de fé não cansa

Madame Lobato reclamou que ando relapsa com meus leitores amigos e só quero saber de Império Serrano. Oras, é a temporada de Carnaval!

Seguindo a programação, amanhã tem Noite do Imperiano de Fé na quadra da Corte Imperial. A entrada é uma camiseta com arte do Miguel Paiva, que custa R$ 20. Ano passado a festa foi maravilhosa. Eu vou, é claro.

No próximo fim-de-semana, sexta vou ao ensaio do Império na AABB, na Lagoa. Sábado, vou variar um pouco e vou dar pinta no ensaio da Mocidade Independente de Padre Miguel, escola do coração do meu amigo Vicente Magno. É o último ensaio antes do carnaval. Só vou faltar ao do Império porque VMagno tem muita moral comigo.
Vou dormir

Há mosquitos mordendo meu pé e isso tá me irritando. Ia tirar o esmalte das unhas, mas deixa pra amanhã. Ou melhor, deixa pra manicure. Além de esmaltar as unhas das patas inferiores e superiores, acho que vou pintar o cabelo amanhã. Quem sabe melhora meu astral. Talvez também compre um sapato. Não tenho nada pra fazer à noite mesmo, vou fazer ritual de beleza.

Talvez, seja o que chamam de inferno astral, embora eu nunca tenha dado muito crédito à idéia. Faço aniversário dia 21. Completo 38 anos. Não sei, sabe?
Louca

Hoje foi dia de terapia. Ela sempre me recebe com a pergunta "como vc está?". Péssima, avisei. Expliquei que cansei de tudo, não quero mais nada. Cansei, inclusive, dela. Quero deixar a terapia. Ela me aconselhou aguardar mais um mês. Espero até uns dois ou três, mas não tô levando fé. Acho que já deu.
Sou muito sensível, tá?

No fim-de-semana tive um chilique e decidi que ia pedir demissão. Não aguentava mais e não queria ir de novo naquele lugar sórdido. Não queria nunca mais entrar lá. Chorei e vomitei. Tentei me distrair, mas não deu. Segunda-feira não fui trabalhar porque, entre outras coisas, tava péssima do estômago. Como tenho contas pra pagar, segunda à noite decidi não ficar desempregada, ir trabalhar na terça e tentar ser o mais feliz possível naquela merda. Só que as decisões demoram pra se cristalizar, né? Vomito toda vez que penso no meu trabalho.

Amanhã começa tudo de novo.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Péssimo dia

Hoje eu não devia ter saído da cama.

Ontem eu tava morta de cansada e vim pra casa dormitando no ônibus, com medo de perder o ponto. Tinha umas coisas pra resolver, mas tava tão cansada que resolvi ir pra casa. Cheguei volta de 18h, mas pensei "Ah, se deitar agora vou acordar 2h da manhã sem sono". Tomei banho, jantei, vi um pouco de TV e deitei "cedo para os meus padrões". Rá!. Fritei na cama até depois das 3h.

Doeu muito quando o despertador tocou no cu da manhã. Levantei lerda e semi-atrasada. Fui me atrasando mais enquanto me arrumava. Saí de casa já bastante tarde e decidi não tomar café, pra economizar tempo. Comeria um salgado com café numa lanchonete na entrada da repartição.

Claro, quando o dia está para dar errado... tudo dá errado. O ônibus demorou pra sair do ponto, me atrasando mais. Como estava uma manhã ensolarada, aproveitei pra tentar melhorar meu humor e coloquei uma roupa linda. Uma das minhas calças favoritas, uma pantalona gelo, com uma camisa grafite maravilhosa e sandália rasteira ouro velho. A cobradora elogiou "Amiga, vc está linda". Obrigada, querida.

Por trás dos meus óculos escuros imensos, cochilei. Cada vez que acordava pensava "não acredito que essa lerdeza ainda tá aqui". E viagem que segue. Eis que acordo meio assustada e vejo que já estou quase chegando. Epa! Vejo também que tá chovendo. Ei, tá caindo um temporal. Maravilha. Claro que eu não tinha levado guarda-chuva, afinal, estava sol! Maravilha mesmo, afinal caminho uns 20 minutos por caminhos enlameados do ponto até a repartição e estava de calça clara e sandália baixa. Que beleza!

Pensei rápido e desci um ponto antes, na "expansão" da repartição, que fica do outro lado da Avenida Brasil, mas onde a portaria fica mais perto do portão e tem um ônibus-cata-corno que faz a travessia - e um périplo - até o campus do outro lado, onde fica a minha repartição. Rá, claro que foi uma idéia idiota.

Entrei e o ônibus tava parado. Perguntei ao guarda que horas ele ia sair. "Só sai de hora em hora". Tinham passado 15 minutos da hora cheia, logo ele ia levar 45 minutos pra sair de novo! Fui ao banheiro me secar e tentei não pensar muito enquanto não recobrasse a dignidade perdida.

De volta, já recomposta, dei de cara com o guardinha sorridente ao lado de um carro de praça. "A senhora não tá precisando de um táxi?". Eita guardinha esperto! Embarquei rumo ao outro lado da avenida. Me custou R$ 10, mas foi a melhor coisa que eu fiz. Ah, claro, a esta altura a chuva havia parado.

***********

Felizmente, ninguém me deu bom-dia, pois ia ouvir "Para quem?". Meu mau humor matinal já virou piada na repartição e todos já devem ter reparado que não dou bom dia, digo apenas "Olá todos". Ainda não tenho intimidade, sabe? Na repartição de outrora eu rosnava "E aí, putada?".

Contei minha gincana pra minha vizinha de computador. Li os e-mails e logo era hora de almoçar. É que o pessoal lá agora pegou uma mania de almoçar antes do meio-dia, pra pagar mais barato, já que a comida é uma merda mesmo. Além disso, nosso chefito (precisamos arrumar um codinome pro meu novo chefe, vou pensar) tinha que sair mais cedo porque ia extrair um dente. Aliás, ele tá odontologicamente muito fodido. Pobre de cristo do meu chefe. Um futuro banguelo o aguarda. Como homem é tudo palhaço, ele se conformou "pelo menos já sou casado".

Na trilha pro restaurante alguns assuntos desagradáveis vieram a baila, como por exemplo, como é feliz nossa vida profissional, como estamos satisfeitos e estimulados, otimistas com o futuro e como é agradável nosso ambiente de trabalho. Olha que nem tocamos no tópico sobre como somos bem-sucedidos e remunerados. Pois é. Não foi um bom assunto. Meu estômago embrulhou e trancou. O arroz integral, feijão carioquinha e panqueca não caíram bem. Até abdiquei do café expresso ao final, uma da poucas alegrias da minha estada diária na repartição.

Chefe se despediu na saída e foi ter com sua dentista sanguinária. Retornamos ao aprazível buraco onde ganhamos nosso sustento de moças trabalhadoras, embora não muito espertas, ou não teríamos marcado "jornalismo" quando fizemos vestibular. Claro, isso é irrelevante a esta altura do campeonato.

Sentei na minha cadeira adquirida pela instituição há menos de seis meses, logicamente às expensas do erário, obviamente por meio de uma licitação. A cadeira é uma merda e tá desmontando, como tudo lá. Cada dia cai um pedaço. Animador. Pelo menos o ar condicionado tava no talo. Fiquei olhando pra tela do computador e tava tudo meio embaçado. Respondi lacônica alguns e-mails. Bolo no estômago. Fui ao sórdido banheiro azul-bacia que as faxineiras imundas fazem de escritório e tentei vomitar. Nada. Voltei à sala.

Estômago doído e embrulhado. Conheço bem a sensação de ter engolido um paralelepípedo. Voltei ao banheiro e enfiei o dedo na goela. Lá se foram, em dois jatos quase contínuos, os R$ 12 de arroz integral, feijão e panqueca nojenta que eu tinha comido. Pedações, hein? Preciso mastigar melhor, mas é quase impossível com o aparelho ortodôntico. Alívio. Escovei os dentes e voltei pra sala, afinal, alguma caléga apertava socava a merda da porta. Esperaí, piranha apressada. Ou caga no mato, foda-se.

Sentei de novo na merda da minha mesa, naquele muquifo improvisado e deprimente. Como a sala é apertada e, obviamente, não foi projetada por um arquiteto ou coisa parecida, vivo batendo nas quinas das mesas ao passar. Sim, só se consegue sentar passando de lado entre a minha e da minha valente e perseverante vizinha. Sim, tenho a lateral da bunda e das coxas sempre com manchas roxas. É isso aí, dignidade cada vez mais ralo abaixo.

Eu devia estar verde, porque ninguém comentou nada, mas me olharam esquisito. Guardei minha necessaire, catei meus paninhos de bunda em cima da mesa e botei o computador pra desligar, enquanto avisava "vou embora, tô passando mal". Culparam minha fragilidade emocional, a incompetência da cozinheira, um suposto surto de gastroenterite e os ets. A caléga da direita chamou um táxi e me levou até a portaria.

O trótil do motorista de táxi passou direto e contornou o prédio umas duas vezes, antes que eu quase me jogasse na frente do carro pra ele parar. "Ah, minha filha, o vidro é escuro e com o ar condicionado ligado não dá pra ver nada(!)". Então tá. Veio lerdeando e parando em cada sinal, mesmo após eu ter avisado que tava passando mal e tinha vomitado.

Resumo da ópera: saí de casa pra gastar 50 reais em táxi e almoço, comer comida nojenta e vomitar num banheiro sujo e azul. Devia ter ficado na cama e seria 50 reais mais rica.
Falar em HTP

Tô com tanta história sensacional pra contar que nem sei por onde começo... daí não escrevo nada.
Só pra vocês terem um gostinho...

Amiga Carrie postou sua versão de relatório de pista do último sábado. Sim, era aniversário de Danielouca e nós nos enfiamos naquela cafofo sórdido de Botafogo em plena Paradiso. Carrie só omitiu suas intenções estéticas com Iracema.

Divirtam-se, enquanto esperam o relato do filho da Judith que disse que meu cabelo era cheiroso e nossos filhos teriam lindas madeixas lisas, do tchutchuco que me chamou de velha e do careca trololó que patolou meu peito esquerdo. Sem falar no bruto que disse pra Madame G. que a beijaria to-di-nha, menos na boca.

Pensando bem, acho que esse relatório vai pro HTP. Será que era uma convenção circense e ninguém nos avisou?

domingo, 1 de fevereiro de 2009


Ensaio aquático
Sexta foi o quarto e último ensaio técnico do Império Serrano na avenida. Choveu pra caralho, foi uma delícia.
Pedido de ajuda aos leitores

Preciso de algumas imagens do Rio de Janeiro moderno. Rio Branco, Lapa, Central do Brasil... Gostaria de imagens de hoje e do início do século XX. Alguém aí sabe onde encontro? Pode enviar pro meu e-mail?