sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Carestia

O Miojo já tinha acabado, agora nem Qualy tem mais na geladeira. Preciso tomar uma atitude séria. Tô pensnado em passar na padaria e comprar 120 pães franceses, queijo e presunto. Congelo os pães e vou comendo aos poucos, até ter disposição pra fazer compras de verdade.

Tá puxado.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Alegria, alegria

Hoje consegui levantar quando o despertador tocou. É a primeira vez em muitos meses que consigo fazer isso. Acho que os remedinhos pra felicidade tão fazendo efeito.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Que lixo!

Agora é de verdade: perdemos Palhares.

Péssimo humor

No retorno à repartição depois de três semanas de greve. Quero ir embora e não voltar nunca mais.

sábado, 25 de agosto de 2012

Ah, os psiquiatras...

Já contei a vocês que o inspirador do HTP é psiquiatra, né?

E por falar em psiquiatra

Lembrei de outra amiga que deu um chilique com a secretina do psiquiatra dela. A bruta errou o dia da consulta. Minha amiga, trololó ansiosa, tava toda toda na espera do encontro com o dotô. Na véspera da consulta liga a guardiã da agenda pra avisar que havia se enganado e a consulta da minha amiga era só daqui a mais de 15 dias. "Como é que vc faz isso comigo? E a minha ansiedade? Eu sou paciente psiquiátrica, sou doida! Você não pode se enganar assim!"

Por isso me ufano dos meus amigos.

O psiquiatra das estrelas

digo, das Donas do Circo

Acreditam que segunda passada, almoçando no Belmonte de Copa, pós Esbarrão com Fátima Bernardes, eu e Nara descobrimos que frequentamos o mesmo psiquiatra? Eu ia dar pinta lambendo as vitrines do bairro até às 17h, hora da minha consulta. Daí ela comentou algo do psiquiatra dela a falou o nome. Digamos que "Ervin" não é "Marcelo". Perguntei "Cotrik? Ervin Cotrik?! Não acredito!" Sim, nosso dotô trololó é o mermo!

O mundo é mesmo do tamanho de uma ervilha.

Como meu humor não tava ruim, mas também não tava para a flanação, fui direto pro consultório e ele me atendeu mais cedo.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Chata, chata, chatinha

O dia hoje foi péssimo, tudo deu errado. Tô triste, triste, com dor de estômago e vontade de chorar.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

sábado, 18 de agosto de 2012

Encontro com Fátima Bernardes

Já vazou no Facebook mermo, então vamos lá. Segunda-feira Nara Franco e eu estaremos no programa da Fátima Bernardes falando do HTP. Não perca!

Aliás, na sua opinião, qual a pior/melhor história de Número do Desaparecimento?

A endoscopia

Semana passada fiz a videoendoscopia. Já havia feito este exame na época que tirei a vesícula e achei tranquilo. Recordo de só lembrar de que me deram um comprimido sublingual, me deitaram de lado e me deram um biloto de plástico pra morder, por onde passaria o tubo. Depois acordei deitada em outra sala, com minha mãe ao lado e a enfermeira na minha frente com Nescau e rosquinhas em uma bandeja. Humpf.

Desta vez foi uma merda. Namorado foi comigo e demos uma mofadinha na recepção. Serviços de saúde privados não respeitam seu ganha pão - os pacientes clientes. As atendentes eram superantipáticas e as pessoas saíam do exame completamente grogues.

Chegou minha vez. O médico era educado, mas não simpático ou acolhedor. O sedativo era intravenoso e ele me mandou deixar de manha quando fiz careta durante a aplicação. Palhaço. Deitei de lado, fechei os olhos e mordi o biloto. Humpf. Nada de chapar. O tubo entrou e eu sentindo tudo, inclusive quando machucou a garganta, mas com o biloto na boca não dava pra reclamar, quer dizer, fazer nova manha. Achei melhor ficar quieta, literalmente entubar e esperar acabar logo.

Me conduziram a uma poltrona em outra sala e me esqueceram lá. Quer dizer, eu me senti esquecida, já que não tava chapada, demorou séculos pro resgate aparecer e eu já tava quase levantando pra ir embora sozinha. Namorado ficou surpreso como saí não-grogue. Ainda me mandaram sentar um pouco na recepção pra esperar o laudo e me deram um bombom (torrone, da Garoto. Não é meu favorito, digamos assim). Cochichei pra ele que queria ir pra casa logo. Me deram o laudo e dois potinhos. "Tinha pólipo, a senhora leva pra biópsia no laboratório X, que fica ali na esquina". Puta que pariu, se eu tivesse chapada ia ser foda ter escala antes da minha cama.

Na rua, tomei uma vitamina, fomos deixar as perebas estomacais para biópsia e ainda demos uma pinta no Centro antes de voltar pra casa.

O laudo confirma a gastrite. Aguardamos o resultado da biópsia, mas não gostei desse negócio de ter pólipos no estômago.

A Gastro

Finalmente consegui me consultar com a gastro indicada pela minha terapeuta. Esperei mais de uma hora, quase fui embora. A recepção era sórdida, com cadeiras ensebadas, uma TV cheia de chuvisco e só tinha revista velha pra ler. Sempre duvido da competência de médicos que não prezam pelo conforto de seus pacientes ou não têm pelo menos vergonha de trabalhar numa pocilga daquelas. Mas como ando mal do estômago, perseverei.

Ela era simpática, mas ainda não tenho opinião formada sobre sua competência. Tá em experiência. Me examinou e pediu uma penca de exames. De pronto avisou que tenho intolerância à lactose (disso eu já sabia) e que provavelmente estou com gastrite nervosa (disso eu já desconfiava).

Faltam dois exames pra eu voltar lá.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Comentários

Respondi um monte, mesmo antigos. Vocês podem tresponder agora, afinal, comentário faz feliz.

Confissão

Adoro leitores que leem o blog inteiro. Adoro!

Not so bad

Tomei banho, mas não lavei o cabelo. Fiz um macarrão gravatinha (farfalle!) e improvisei um molho de tomate com sardinha (em lata, óbvio) e queijo parmesão ralado. Não ficou delicioso, mas tava bom para quem tava com fome.

Uma cálega de repartição ligou pedindo ajuda numa tarefa que lhe foi solicitada. Lembrei-a que estamos em greve, mas ela teve receio de deixar a mala no aguardi eterno. Passei uma meia hora tentando e também não consegui dar conta do pedido, porque não possuo o software adequado no meu computador de casa. Sexta-feira à noite, no meio da greve, lá é hora de querer trocar link em formulário? Quem vai acessar essa merda? Passei a bomba adiante e desci pra comprar coca zero. Me arrependi.

A vizinha de andar saiu no mesmo momento e descemos juntas no elevador. Ela me contou como a filha (de uns 3 ou 4 anos) está rebelde e voluntariosa. A garotinha, emburrada, ouvia quieta. Tive que ir até o botequim da rua ao lado, porque os estabelecimentos mais próximos já estavam fechados. Moro na roça, cês sabem. É Centro, mas é roça. Há vida noturna, mas o comércio, digamos assim, cotidiano, fecha cedo. Passei pelo desprazer de ficar esperando meu troco enquanto os bêbados falavam sobre um rato moribundo do outro lado da rua e exaltavam os poderes do racumim. Espero que todos eles comam chumbinho-mata-e-seca-o-rato e morram secos.

Só de reiva vou beber a garrafa de coca toda, bem gelada.

Voltei pra casa. Comi outro prato, desta vez, com um copão de coca zero, meu precioso líquido negro. Talvez blogue a noite toda, talvez tome uma bola e vá dormir, sei lá.

Horror, horror!

Acabou o miojo!

A fome venceu a preguiça

Vou tomar um banho e fazer um miojo pra ver se dá um up.

Pérolas de Betania

Ontem foi dia de Betania, o que sempre faz feliz. Como sempre digo, chegar em casa e encontrar tudo limpo e arrumado sem ter tido nada a ver com isso (a não ser o valor da diária) é um carinho, praticamente uma benção. Em nível de barnabé grevista, confraternizei com ela durante a manhã, antes de ir pra aula. Betania sempre chega atrasada, o que não faz a menor diferença na minha vida, desde que tenha vazado e deixado tudo em ordem até a hora que volte. Claro, ontem, como tava em casa a safada chegou às 8h40. Merecia ficar do lado de fora até às 9h, horário oficial, mas deixei entrar. Gosto de Betania.

Como eu, ela tem problema de fala: fala pra caralho. Tagarelamos horrores juntas. Ela me conta as novidades do morro e eu, as da Lapa. Falamos mal de nossas famílias e ela me conta dos podres dos outros clientes, poupando Ana Paula, por motivos óbvios. Espero que ela também me poupe pra Ana. Os outros eu não conheço mesmo, então foda-se.Informadíssima, ela chega sempre com um jornal popular embaixo do braço, destes tipo tablóides, que veio lendo no ônibus. Sabe de todos os crimes, escândalos e confusões. Pena que não acompanha novela, poderia me atualizar também. Em dia de Betania sempre chego atrasada no trabalho porque ficamos conversando enquanto tomamos café da manhã.

A faxina tá cada vez pior, mas e daí, né? Se eu que estudei e fiz concurso pra fazer o que faço mato meu trabalho, por que ela, que limpa privadas, não faria. Deixa ela. Tem dias que fico puta, mas depois esqueço. A bruta é boa faxineira, quando quer. No início, pra me viciar, era um escândalo de eficiência. Hoje em dia... faz só uma limpeza superficial e o que eu não disser que tem que ser limpo... não será. Namorado diz pra eu trocar de "secretária do lar" (ele usa o termo). Não troco porque a próxima será a mesma coisa e já garrei amizade com Betania.

Sabe, tem outro componente pra eu me conformar com a limpeza mal feita. Sinto culpa por ter faxineira, por pagar alguém pra fazer o que não quero, pelo "que" de escravidão. Me sinto explorando uma mulher que teve menos oportunidades do que eu. Nem exploro, sabe? Pago o que o mercado paga + passagem, não me importo que ela fume dentro de casa, compro todos os materiais de limpeza que ela sonhar e garanto sempre a skol e coca zero geladinhas. Ah, e ovo e salsicha pro almoço, que ela adora. Também compro arroz branco, porque ela diz que até come, mas o integral é horrível. Fruta ela não gosta. Doces pediu pra eu não oferecer, porque ela aceita e não pode (como todo mundo, precisa emagrecer). Bom, ela tem que trabalhar e se não for pra mim, vai ser pra outra que talvez a trate mal. Tento pensar assim pra aliviar minha culpa, mas não adianta muito.

Mas contei isso tudo pra comentar que ela me mandou parar de comprar livros porque as prateleiras não comportam mais. Disse pra ler de novo esses mesmo até me mudar, daí compro uma estante maior. Se ela mandou, né?

Limbo

Lembrei de um amigo que, certa feita, mudou-se para uma cidade do interior (há todo tipo de gente no mundo e não é errado ser assim). Meio que no mesmo estado de ânimo que eu, o bruto confessou-me que daria para fazer uma maquete da cidade com as caixas de pizza que se acumulavam em sua cozinha. Eu entendo.

Que lixo!

Um dos clássicos da repartição é o bordão de Palhares "que lixo!". Se aplica a quase tudo no mundo, inclusive ao dia de hoje. Acordei às 14h30 sem saber muito bem quem era ou onde estava. Não tomei bola suficiente pra tamanha chapação ontem. Perdi o horário pra dois exames e agora só vou poder fazer daqui a 10 dias, na melhor das hipóteses. Dependo do resultado deles pra voltar em A Gastro. Tô com dor de cabeça e fome, mas não tenho disposição pra cozinhar ou sair de casa. Quero ver ninguém, nem o entregador de pizza. Vou me alimentar de queijos-quente até o dia de amanhã. Acabou a cerveja e a coca zero também. Posso escolher entre beber Clight de carambola ou suco de caju destes de garrafa. Acho que tenho dois gatorades. Bom, se eu pedir pizza vem com um refri de dois litros. Talvez eu decida jantar pizza. Não tomei banho e não sei se ainda vou. Sim, tomei os remédios, inclusive os que deviam me fazer feliz. Bom, estiquei a o lençol da cama. Cama desarrumada me deprime, dá impressão de fundo do poço total. Tô na merda, mas minha cama tá esticada.

Incompetência, teu nome é Roberta

Acabo de queimar três levas de torradas. Coloco no formo e vou fazer algo "rapidinho". Qndo volto viraram carvão. Nem pra fazer torradas eu presto.