domingo, 30 de novembro de 2008

Sábado

Pretendia acordar "cedo" pra levar roupa suja na lavanderia, ir ao supermercado, fazer depilação e as unhas. Rá! Acordei muito feliz e satisfeita da vida às 17h. Tomei banhinho e café e fui tentar depilar o buço, pois como todos sabem, estou bigoduda desde que coloquei aparelho no dentes. Humpf, o instituto de depilação estava fechado. Para não perder a viagem entrei na loja de artigos para casa, algo como CasaShow ou coisa que o valha, e comprei lâmpadas e o tal do removedor de tinta. Passei nas Sendas e comprei umas cervejinhas e snacks, caso recebesse visitas. Chovia. Se já não é divertido andar com sacolas pelas estreitas e mal-cuidadas calçadas do Centro na chuva é muito pior.

Em casa, limpei o piso que sujei ao entrar com chinelo molhado, lavei o banheiro e pintei meu móvel. Ficou uma merda. Tomei banhinho feliz e quentinho e comecei a preparar a toilette de pista. Era dia de Baile Curinga na Paradiso e Pati Xica ia comemorar aniversário lá. Eu já tinha confirmado com A.P. e P.L., além de Danielouca, que obviamente ia dar bolo, aquela eremita safada.

A festa tava boa, embora não seja meu estilo de música favorito. Muita gente conhecida, muitos velhos amigos. Dancei um pouco, conversei e ri muito, bebi bastante. Foi uma boa noite de sábado. Cheguei em casa feliz com o dia clareando.
Relatório pormenorizado

Como comentei no HTP, quinta-feira fui conversar com alunos de Administração da PUC sobre as possibilidades de um blog como negócio. Depois fui jantar com O Orientador e acabei dormindo na casa dele. Dormi que foi uma beleza.

No dia seguinte, sexta-feira, fomos juntos para a Uerj. Ele tinha compromissos em nível de O Orientador, aka O Diretor, e eu tinha o Seminário Cidade Maravilhosa, no qual tive uma falação em uma mesa-redonda. Foi ótemo e divertido. Eu até pretendia ficar para as mesas seguintes, mas fui ter com O.O. de novo no intervalo e acabei me atrasando. Havia um congresso de estudantes de pós-graduação em Comunicação rolando na Uerj também. Fiquei por lá até uma 18h e depois parti pra casa, pra me preparar pra noite.

Cheguei em casa por volta de 19h. Na dúvida se ia ao Bukowski ou ao show da Beth Carvalho na Marina da Glória, fiquei em casa. Tirei pó da casa, varri, passei pano seco e molhado no piso. Vi TV até umas 2h da manhã e dormi alegrinha com meu edredon vermelho.

Foi uma semana deliciosa, mas cansativa. Muito congresso, seminário, palestra, falação. Cansei, quero mais não, pelo menos por uns tempos.
Excelente fim-de-semana

Não fiz praticamente nada e dormi até o cu fazer bico. Hoje, acordei depois das 2h da tarde e fiquei deitada até há pouco. Tomei café e depois banho, agora vou sair para tomar uma refeição, tô em dúvida se baixo no Capela ou na Taberna.
Maus-tratos a animais

Meu vizinho cria baratas, mas acho que ele não as alimenta direito pois algumas fogem para a minha casa. Vou denunciá-lo por maus tratos a animais, o que configura crime ambiental.

sábado, 29 de novembro de 2008

Mó Baile Curinga na Paradiso

Neste sábado, a Curinga, festa de uns amigos meus, baixa na Paradiso, na CAsa da Matriz. Claro que estarei lá. Vamos?

Serviço
Pista 1: Paradiso - DJs Tito & Edinho
Pista 2: Mobailis - Jones, Tamba, Marcos Ramos e Sandro Menezes
Preço na lista amiga: damas R$ 9, valetes R$ 14, até 0h.

Arte e concepção do Obamis: Sandro Menezes

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Blogstar e mesaredondastar!

Diretor de Carnaval do Império Serrano participa de seminário na UERJ

Sou uma diva, fila para autógrafos a esquerda.
O chope...

Foi uma delícia, quem não foi... pode se arrepender. Agora, só em dezembro. Assim que eu tiver tempo faço um relatório.
Seminariúda!

Até sexta estou participando de dois seminários, onde apresento trabalhos, e ainda vou dar uma outra palestra. Resultado: fico fora do computador o dia todo e só acesso á noite, de casa, caindo de sono. Estou enrolada e cansada!

Não esperem e-mails, atualizações bloguísticas ou novidades. Se der posto algo, mas acho que vai ficar pro fds. Ah, também mal tô atendendo celular.

Sumi, mas volto.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Programa para a semana

Se amanhã vocês têm compromisso comigo, a partir de quarta sugiro outro programinha maravilhoso, estarei lá na sexta e no sábado:

"CENTENÁRIA CIDADE MARAVILHOSA E O NOSSO RIO CONTINUA LINDO"

O NEPEC (Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Espaço e Cultura), do Instituto de Geografia da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) realizará o seminário científico-cultural intitulado "Centenária Cidade Maravilhosa e o Nosso Rio Continua Lindo", por ocasião dos cem anos do título conferido pelo escritor Coelho Neto, no dia 29 de novembro de 1908, no jornal "A Notícia". Neste sentido, o mesmo acontecerá entre 26 e 29 de novembro de 2008 na UERJ - Rua São Francisco Xavier, 524, nos Auditórios 11 e 13.

No dia 29 de novembro de 2008: Missa em Ação de Graças em louvor à Centenária Cidade Maravilhosa, na Igreja Nossa Senhora da Candelária, às 10 horas e, logo após, às 11 horas, roteiro a pé, grátis, "(En)cantos e Trilhas da Centenária Cidade Maravilhosa de São Sebastião do Rio de Janeiro", no Centro da urbe carioca. A programação terá a seguinte composição:

Programação:

QUARTA-FEIRA: 26/11


9h30 - Cerimônia de Abertura

10h30 - Conferência de Abertura


"A Centenária E Mitológica Cidade Maravilhosa Dos Documentos Escritos, Do Cancioneiro Popular, De Geografias Pulsantes, Da Linguagem Corrente E Dos Internaltas"
Apresentação: Aureanice de Mello Corrêa (Docente do Instituto de Geografia/COART/UERJ)

Conferencista: João Baptista Ferreira de Mello (Docente do Instituto de Geografia/UERJ)


14h - Mesa Redonda: A Maravilhosa Cidade do Patrimônio Cultural

André Zambelli (Secretário Municipal de Revitalização do Patrimônio e da Memória)

Ana Virginia Teixeira da Paz Pinheiro (Chefe da Divisão de Obras Raras da Biblioteca Nacional/Docente UNIRIO)

Carlos Fernando de Souza Andrade (Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN)

Nilcemar Nogueira (Vice-Presidente do Centro Cultural Cartola)

Coordenação da Mesa: Glaucio José Marafon (Diretor do Instituto de Geografia/UERJ)


18h - Mesa Redonda: A Maravilhosa Cidade dos Autores e Intérpretes da MPB

Áurea Martins (cantora)

Dicró (cantor e compositor)

Gallotti (cantor e compositor)

Marlene (cantora e atriz)

Teresa Cristina (cantora)

Waltinho Honorato (compositor)

Coordenação da Mesa: Mônica Sampaio Machado (Docente do Instituto de Geografia/UERJ)


QUINTA-FEIRA: 27/11

9h30 - Mesa Redonda: A Exuberante Natureza da Cidade Maravilhosa

Josilda Rodrigues da S. Moura (Docente do Instituto de Geociências/UFRJ)

Nadja Maria Castilho da Costa (Docente do Instituto de Geografia/UERJ)

Lúcia Maria Sá Antunes Costa (Docente do PROURB/FAU/UFRJ)

Coordenação da Mesa Redonda: Sonia Vidal Gomes da Gama (Vice-Diretora do Instituto de Geografia/UERJ)


14h - Mesa Redonda: A Fashion e Maravilhosa Cidade - Rainha da Beleza Universal

Lúcia Petterle (Miss GB - Miss Mundo 1970)

Vera Lúcia Couto dos Santos (Miss GB - 3º lugar Miss Beleza Internacional 1964)

Sílvia de Bossens (Consultora de Design e Estilista)

Coordenação da Mesa Redonda: Miguel Angelo Ribeiro (Docente do Instituto de Geografia/UERJ)


16h - Mesa Redonda: A Maravilhosa Cidade dos Trabalhos Alternativos

João Maia (Diretor da Faculdade de Comunicação/ Grupo de pesquisa Comunicação, Arte e Cidade - PPGCom - UERJ)

Kely Louzada (Associação Meninas e Mulheres do Morro - Mangueira)

Luck (Grupo de Break Conscientes da Rocinha - GBCR)

David Silva (Grupo Raízes em Movimento - Complexo do Alemão)

Coordenação: Maria Georgina Muniz Washington (Diretora do Centro de Tecnologia e Ciências/UERJ)


18h - Mesa Redonda: A Maravilhosa Cidade das Múltiplas Linguagens Artísticas

Anna Bella Geiger (Artista Plástica e Professora)

Carlos Negreiros (Percursionista e Pesquisador de Ritmos Afro-Descendentes)

Rogéria (Atriz)

Steven Harper (Sapateador, Coreógrafo e Professor)

Yeda Maranhão (Cantora, Integrante da Velha Guarda do Salgueiro - Jongueira)

Coordenação da Mesa Redonda: André Reyes Novaes (Docente do Instituto de Geografia/UERJ)


SEXTA-FEIRA: 28/11

9h30 - Mesa Redonda: A Maravilhosa Cidade dos Enfoques Científicos


Carlos Lessa (Economista, escritor e professor)

Roberto Lobato Corrêa (Docente do Instituto de Geociências/UFRJ)

Susana Mara Miranda Pacheco (Docente do Instituto de Geografia/UERJ)

Coordenação da Mesa Redonda: Roberto Lobato Corrêa (Docente do Instituto de Geociências/UFRJ)


14h - Mesa Redonda: A Maravilhosa Cidade das Profanas e Sagradas Festas

Milton Cunha (Carnavalesco e Professor)

Fernando Pamplona (Carnavalesco e Professor)

Helena Theodoro (Professora e Pesquisadora da Cultura Negra e Carnaval)

Roberta Carvalho (Jornalista e Pesquisadora Cultural)

Coordenação da Mesa Redonda: Zeny Rosendahl (Docente do Instituto de Geografia/UERJ)


16h - Mesa Redonda: A Maravilhosa Cidade dos Esportes

Luisa Parente (Ex-ginasta olímpica/ Membro da Comissão Nacional de Atletas e da Comissão Nacional Anti-dopping)

Lucho Nizzo (Técnico da Seleção Brasileira Sub-17 e do Tigres do Brasil)

Ruy Marra (Instrutor de Asa Delta/Escritor e Consultor em Gestão Emocional)

Sílvia Pinto Ferreira (Nutricionista do Clube de Regatas do Flamengo)

Coordenação da Mesa Redonda: Gilmar Mascarenhas (Docente do Instituto de Geografia/UERJ)


18h - Mesa Redonda: A Maravilhosa Cidade dos Colunistas, Escritores e Críticos

Antonio Edmilson Martins Rodrigues (Escritor e docente da UERJ e PUC)

Ricardo Cravo Albin (Crítico, produtor de rádio, TV e do site www.dicionariompb.com.br)

Ruy Castro (Escritor e jornalista)

Sandra Galvão (Diretoria de Comunicação Social - COMUNS/UERJ)

Sérgio Cabral (Escritor, produtor musical e jornalista)

Vanessa Teixeira (Jornalista do site do Governo do Estado do Rio de Janeiro)

Coordenação da Mesa Redonda: João Eduardo Alves Pereira (Chefe de Gabinete da Reitoria/UERJ)


SÁBADO: 29/11

10h - Missa em Ação de Graças em louvor à Centenária Cidade Maravilhosa na Igreja da Nª Sª da Candelária

11h - "(En)cantos e Trilhas da Centenária Cidade Maravilhosa de São Sebastião do Rio de Janeiro" – Roteiro a Pé

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Vai tomar no cu, porra

Cheguei do trabalho desajeitada com minha ecobag de chita (fáxion!) abarrotada e outra de prárdigo mermo com os pães. Tava meio puta porque tinha passado na loja de material de construção da esquina para comprar removedor de tinta*, mas não havia. Caralho, onde vende essa merda então? Ok, amanhã penso nisso. Entrei na portaria e corri maljeitosa pra pegar o elevador quando me chama esbaforido o porteiro mais espertinho. "Você tem que ver sua luz que a Light veio aqui hoje com ordem de corte". Cumequié? Caralho, se eu chego em casa e não tem luz nem sei o chilique que eu ia dar. Deixei a galera subir e fui ter com o seu Etevaldo. Parece que os furigundos da companhia elétrica tentaram, mas não lograram êxito na tarefa de me sacanear porque uma porta não sei das quantas não abriu. Rá! Deus-que-não-existe é vigilante! Vai se fuder, filho da puta!

O negócio é o seguinte, a luz tá paga e a próxima conta só vence dia 12/12. Se cortarem essa caralha amanhã, rapaz, tu nem sabe a confusão que eu vou arrumar. Deixei o comprovante de pagamento e o número do meu celular com seu Etevaldo e avisei que pode ligar a cobrar se o filho-de-uma-que-ronca-e-fuça aparecer querendo me deixar no escuro. Não me responsabilizo pelas conseqüências!


* Como o mundo é estranho, vou pintar uma parada na minha casa. Vida selvagem, sacou? o negócio é se arriscar!
Sábado e domingo

Tomar café da manhã na edícula, passear no mato, lagartear nas espreguiçadeiras ao mormacinho, tomar banho na piscina natural e na queda dágua? Rá! Ficamos confinados num retiro de engorda. Nos esquentávamos em volta do fogão a lenha eternamente acesso ou nos amontoávamos e embolávamos em cobertas no futon em frente à TV. Obviamente a SKY não pegava com a chuvarada e fomos reféns dos DVDs. Passei o fim de semana num misto de azia de tanto comer e tomar cerveja (e vinho, e kir...) com cãibra de ficar quieta e semi encolhida de frio. Claro, eu e O Orientador tagarelávamos o tempo todo, inclusive durante os seis filmes que assistimos. Todas as roupas que usei tavam podres de cheiro de cigarro.

Juro que foi uma delícia e já támos planejando a próxima, talvez façamos um festival David Lynch, pra rir um pouco (a gente adora fazer festiva de filme ruim). Domingo cheguei em casa feliz e com sono, quase meia-noite de domingo. O studio continua empoeirado, mas em compensação descolei um resfriado...
Sexta-feira

Acordei tarde e feliz. Pretendia ir ao supermercado, pois havia acabado o pó de café, o pão-de-forma, a coca zero, a cerveja e os guardanapos, itens essenciais, de primeira necessidade. Felizmente ainda havia iogurte, queijo e miojo, mas isso não era suficiente para minha dieta. Se minha paciência estivesse em alta, talvez depilasse o buço, pois estou bigoduda desde que coloquei aparelho nos dentes. Ao retornar, passaria aspirador de pó na casa, para bem receber minhas visitas. Ah, preciso comprar banana-prata também. Outro dia recebi uns maconheiros lá em casa e eles deram cabo da minha parca meia-dúzia bananas. Como gosto de bem-receber os maconheiros amigos, preciso providenciar bananas pra larica das crianças.

Tava eu na preguiça, ainda na camisola recém-comprada, pensando se ia ao supermercado comprar pó e voltava pra casa para comer ou se tomava café na padaria e ia ao supermercado (depois que coloquei aparelho evito comer em público) quando tocou o celular. Era O Orientador perguntando se eu não queria ir para o sítio dele. Viajaríamos no fim da tarde e voltaríamos domingo. "Eba, tô indo. Supermercado é o caralho, tomo café na sua casa". Claro, tô indo, depois de tomar banho e arrumar a mala. Cheguei lá quase à noite, apenas com um iogurte no estômago. Após o almoço maravilhoso, partimos. Chegamos lá já à noite. Chovia, mas somos pessoas otimistas e juramos que no dia seguinte melhoraria.
Quinta-feira

Como boa filha que sou, quinta-feira, apesar do solzinho tímido, fui ter com mamãe. Acordei de ressaca às 3h da tarde, tomei banhinho e café e segui para o lar materno. Cheguei em casa estressada e irritada depois de 23h, li uma revista de mulherzinha, respondi uns e-mails e fui dormir. Toda vez que visito minha mãe lembro como é bom morar sozinha e como vale cada centavo que pago de aluguel.
Tô na pista pra negócio

Desde que tomei toco do Bonitinho e tô na pista pra negócio acionei companheira A.P. Na verdade, ela tá avulsa* há um tempinho e já vinha me assediando para umas investidas noturnas, sabe como é, umas missões de busca e apreensão de bonitinhos desavisados. Bom, como guerra é guerra e não tô fazendo nada mesmo...

Ela é das melhores, companheira das antigas, dos tempos de Matriz todas as sextas. Bebe que nem gente grande (maior que eu), mas tem compostura. Não te põe em furada nem te larga na merda. Companheiraça de pista. Sinto que teremos muitas pistas felizes e profícuas pela frente.

Nunca vou esquecer o dia que nos conhecemos, era um encontro de mulheres loucas e blogueiras. Marcamos ela, Tuninha, Vavs e eu no Plebeu. Chovia e tava meio frio. Lá pelas tantas a mesa tava repleta de garrafas de cerveja. Lembro que foi A.P. quem chamou a atenção "caralho, cês bebem, hein?" básico. Bom, isso foi nos tempos que eu tinha vesícula, agora sou café com leite.

Engraçado que hoje em dia nem ela nem Vavs blogam mais. Uma pena.


* adorei o termo avulsa para solteira, aprendi outro dia com Mãe Camila.
Festa do Pijama

Quarta-feira passada era dia de Festa do Pijama no Bukowski. Do trabalho fui direto pro RioSul encontrar companheira A.P. para adquirirmos nossos luxuosos pijaminhas que fariam as vezes de traje de festa. Compramos duas camisolas cada e partimos para nossas residências para um soninho de beleza, já que somos mulheres que exercem atividade na área de Comunicação em horário de faxineira.

Conforme combinado, pouco depois das 23h toquei a campainha de A.P. e fui recebida por sua totó. Ela também tem uma gatita linda, a Eulália, a popular Lalá. Espertíssima, como convém a uma felina. Me acabei de brincar de pega-pega com Lalá e fiz uns agrados pra Totó Aracy. Não sei brincar com cachorro, sou monga no trato com cães.

Tomamos um vinho e experimentamos nossos trajes, mas saindo de casa, já calibradas de vestidos e botas pretos mesmo. Levamos a camisola na bolsa, caso nos animássemos. A verdade é que havia poucos convivas em pijamas, mas eu até teria gostado de ir de camisola. Era linda a que escolhi: cinza com estrelinhas brancas e uma corujinha vermelha estampada, mas felizmente tive ocasião de estreá-la.

Fomos resgatadas pela companheira Aline, de blusa de baby doll de oncinha, e partimos pra pista. A festa foi ótema, exatamente como esperávamos. Fiz novas amizades, bebi, dancei, encontrei amigos e fui embora pra casa já com dia claro. Acho que eram umas 8h da manhã quando cheguei em casa.

O único contratempo foi A.P. ter perdido o celular, mas o que é um celular diante de uma noite de diversão, né? Vida que segue. Já tamos planejando a próxima pista.

Dodói

Dodói

Peguei tanto frio no fim-de-semana que estou gripada, com a garganta inflamada e febre. Tive febre a noite toda, não dormi direito e pesadelei. Levantei às 6h, na indecisão se iria trabalhar. Acabei resolvendo ir, pois se ficasse em casa ia me enroscar no edredon e me entregar. Indo pro trabalho pelo menos me mexo, almoço, faço coisas. Sem falar que tenho um projeto importante para tocar.

A merda é que, mesmo com chuva e febre, tenho que ir ao supermercado na ida pra casa. Não tem nada em casa: acabou o pão e o pó de café. Ai-ai-ai.

Chove!

Chove!

Será que agora toda segunda-feira é dia de alagamento?

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Alguém aí tem um bote inflável pra me emprestar?

Alguém aí tem um bote inflável pra me emprestar?

No temporal de segunda-feira saí do trabalho às 17h e cheguei em casa à 19h30 por causa do engarrafamento. Bobagem, poderia ter levado mais tempo porque minha rua tava alagada e só pude entrar em casa às 21h30. Hoje, precavida, fui trabalhar de galochas bordô super-fashion, mas do jeito que tá chovendo acho que precisava era de um bote inflável ou um traje anfíbio.
A vida é bela, mas às vezes é uma merda

Segunda-feira foi dia de ortodontista. Ela pregou mais quatro bréquetes na arcada inferior, meteu outro arco (o anterior eu tirei com auxílio do alicate de cutícula) e um arco mais grosso na de cima. Segundo ela, agora estou na etapa de progressão dos arcos. Rapaz, parece que o capeta tá puxando as merdas dos arcos, vulgo arame filha-da-puta.

O negócio é o seguinte, vai tomar no cu, vai se foder, vão todos pra puta que os pariu que meus dentes tão doendo pra caralho e tô vivendo de miojo e sopa de pacote. Humilhação das humilhações, levei um miojo pro trabalho hoje e fiz no microondas. Quer saber o pior? Amanhã vou fazer o mesmo.

Como ainda não acostumei com os quatro bréquetes novos indo até o terceiro molar, toda hora mordo a porra da boca, tá tudo mastigado, com marcas vermelhas de sangue "pisado" por dentro. Na segunda, como tava recém-apertado, almocei no restaurante com a putada da repartição (só começa a doer mesmo umas horas depois). Uma merda, comi um naco da lateral da boca. Os cálega ainda ficaram me zoando que sou wannabe vegetariana fake, já que como minha própria carne.

Tudo bem, eu sobrevivo, mas que tá uma merda, tá.
Ai, vou pegar mais coca zero e, talvez, sorvete de chocolate.
O vício é uma merda

Há pouco saí debaixo de chuva pra comprar aquele líquido negro que me acalma, alegra e alivia quando servido bem gelado e sem parcimônia. Pois bem, chamei a atenção da clientela quando entrei toda de preto com um guarda-chuva rosa-choque (quase fúcsia) no único botequim que sobrou aberto. Já o trótil que devia atender, de braços cruzados e apoiado em uma vassoura (nem sei bem como, mas ele conseguia), tava entretido com a TV e nem aí pra mim. Enquanto uma galera comprava pó do meu lado, debruçada no balcão, eu tentava chamar a atenção do "moço" exclamando "coca zero! coca zero! coca zero!".

Dá próxima vez que eu vir uma matéria sobre ex-drogaditos na TV, no lugar de pensar "tadinhos, tão jovens, por que largaram as drogas?!" vou me compadecer e emocionar pensando nos perrengues que já passei atrás de coca light ou zero pelas madrugadas do Rio de Janeiro.
Rescaldo do Aniversário do OMEE

Divirtam-se, botei mais fotos no álbum!

7 anos do OMEE

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Próximo chope

Com o feriado na quinta enrolou. Que tal terça da semana que vem? Ou preferem segunda, pra já começar a semana bem?

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O mundo é estranho...

Ah, se vocês soubessem o dia terrível que tive hoje... mas sabe o que é mais estranho? Estava de ótimo humor. Até os meus novos cálegas de repartição estranharam "ué? vc não tá de mau humor?". Até Mãe Camila ao telefone "Mas a Roberta que eu conheço estaria fumegando de mau humor". Pois é, amigos, acho que era falta de cerveja, bebi que nem uma porca neste fim de semana. Deu no que deu: bom humor.

domingo, 16 de novembro de 2008

Domingo de sol

Esperei tanto por um fim de semana de sol e as praias estão imundas, praticamente interditadas. Estou com dor de estômago e nos dentes, preguiça e falta de ânimo.

Tristeza, teu nome é Roberta.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Pequenas alegrias

Pequenas alegrias

Para melhorar minha vida na repartição comprei sabonete líquido e hidratante de castanha da granado, são bem cheirosos. Assim lavo as mãos toda hora pra me livrar da sujeira e contaminação do lugar e sinto um cheiro agradável, de aconchego. Também tenho muitos comprimidos na necessaire na gaveta, assim tomo alguns e me sinto segura quando me pentelham.

A vida é bela

A vida é bela

Hoje foi uma manhã pior que as outras. Estava chovendo. Na minha casa, apenas chuviscava e nem abri meu guarda-chuvas vermelho novo. Quando o ônibus chegou no ponto desgraçado onde desço chovia bem. Quando ele parou havia enormes poças e tive que pisar na água pra descer do ônibus. Como a via está em obras, os ônibus estão parando longe da passarela e no meio da via. O trânsito fica péssimo. Acrescente que há uma outra obra no caminho, onde diariamente pego engarrafamento. Desci na poça e, levantando a calça para não molhar, caminhei até a "calçada". Na verdade é um meio-fio e pedra e lama, muita lama com pedras no meio, pra vc poder dar uma boa topada ou cair. Desviando de todo tipo de gente feia e esquisita e de barraquinhas onde eram vendidos todo tipo de comida nojenta e gordurenta, alcancei a passarela. Lama, muita lama. Fiquei com receio de escorregar e cair. A passarela também estava enlameada, mas pelo menos com a chuva não havia vendedores de lixo nela, havia apenas na subida. Como não dá pra atravessar a passarela com guarda-chuva, porque o vento leva, nem abri a porra do guarda-chuva, ele é bonito demais pra ver aquela desgraceira deprimente. Sempre tem alguém sem noção empatando o caminho. Na descida o característico odor de mijo com fritura das barraquinhas. Hoje não havia policiais. Passei na portaria da repartição. Agora os seguranças inventaram um curral com uma corrente de plástico amarela e preta que te obriga a andar muito mais pra atravessar. Eles sempre dão preferência aos carros no lugar dos pedestres, nos tratam como se fossemos meros incomodos aos carros. Atravessei na puta-que-o-pariu e segui. Quadno comecei a subir a ladeira de pedras irregulares que leva ao prédio triste e sujo onde trabalho vi que o barranco ao lado tá se desmanchando por causa da chuva. O barro avermelhado já cobre a calçada em frente e as raízes das árvores estão expostas. Com sorte, o prédio desaba e eu fico uns dias em casa. Entrei e meu chefe disse "bom dia". Ele sempre é simpático e educado. Proferi um "Olá" e sentei. Liguei o computador e saí da sala batendo a porta. Fui ao banheiro tirar a lama do sapato. Bati a porta do banheiro e sentei sobre o vaso sanitário, com muita raiva. Limpei meu lindo sapato preto e prata, lavei as mãos e voltei pra sala. Loguei o computador e respirei fundo. Peguei meu copo de plástico laranja e fui pegar água. O bebedouro fica ao lado da mesa do chefe. Ele, sorridente, disse "e aí?". Respondi entre-dentes "e aí?". Voltei à minha mesa. Um dos meninos meus vizinhos me avisou que havia café. Fui pegar café e tava ótimo, bem forte. O outro me mostrou um vídeo do vira-latas que ele adotou brincando com o labrador que já era da família. Não pude conter o sorriso. Ele começou a falar dos cães e do filho de quatro anos que tá com febre. O outro vizinho me perguntou sobre meu aparelho, pois ele também usa. Conversando com eles meu humor melhorou. Meu chefe me chamou pra me mostrar um esquema desenhado no quadro branco. Era a "programação" de uma palestra que vamos proferir daqui a duas semanas em um seminário. Vai toda a equipe e todos falam, mas só temos 20 minutos. Ele levou 10 pra me explicar o esquema. Acho que vamos levar duas horas pra fazer a apresentação nos revesando no palco. Adoro me apresentar, adoro palquinho! Chegou a outra cálega jornalista e ele recomeçou a explicação. Concluímos que precisamos de pelo menos uma hora pra apresentar todos os nossos projetos. Peguei mais café. Sabe que já tô até bem humorada? Rimos e fizemos piadas. Fui pra minha mesa ler os e-mails e trabalhar no tal projeto. Agora já passa de meio-dia, já suporto tudo. Adoro meu trabalho, mas odeio o local onde trabalho, vocês entendem?

Bom, no fim das contas, a vida é bela. Hoje é sexta-feira. Vou ao cinema e depois a uma festa. Vou tomar cerveja e brincar com meus amigos. Sou uma mulher de sorte.
De oscilações de humor e outras coisas

Ou como diria Mãe Camila "hay una vida mejor, pero es carisima"

Hoje levantei como todos os dias, com raiva e tristeza de ter que levantar cedo. Acordo uns 10 minutos antes do relógio tocar e fico esperando. Desligo e fico mais uns 10 na cama pensando se levanto e toco a vida ou se cubro a cabeça e durmo de novo. Sempre levanto. Daí começo meu ritual, meu balé do corpo diário, minha coreografia matinal. Ando até o banheiro, acendo as duas luzes, faço xixi e depois me olho no espelho. Minha cara tá inchada e eu vejo os pêlos que não deveriam existir com maior facilidade. Pego uma pinça e dou uma guaribada na sobrancelha e no buço. Escovo os dentes e ligo o chuveiro. Fecho a porta do banheiro e sempre lembro que esqueci alguma coisa. Xingo um palavrão, minha primeira palavra do dia, e vou pegar o que faltou. Volto ao banheiro, fecho a porta. Entro no box de chinelos porque tenho nojinho de pisar em chão de box, seja qual for o box. Tomo meu banho muito quente, melhor parte do dia. Desligo o chuveiro meio chateada de não poder ficar mais, enrolo o cabelo naquela espécie de touca atoalhada e me seco com minha toalha preta que me deixa cheia de pelinhos pretos colados no corpo. Penduro a toalha e visto meu roupão branco, que vai pegar pra ele os pelinhos. Abro a porta me sentindo uma desgraçada e volto ao quarto. Deito na cama e fico pensando se vou mesmo trabalhar ou se durmo de novo, apesar do cabelo molhado. Me acho uma desgraçada e levanto. Abro a janela pra entrar luz natural no quarto e algum ânimo na minha vida. Tiro a touca atoalhada da cabeça e penteio o cabelo, pra não ficar empenado. Abro meu armário e escolho uma roupa. Vai ser uma merda de roupa de qualquer jeito porque ninguém é feliz ou bonito de manhã. Tiro o roupão, coloco desodorante e visto a merda de roupa.  Vou pra cozinha, ainda de chinelos. Ligo a cafeteira e coloco o pão na torradeira ou na sanduicheira, dependendo do tipo de queijo disponível. Volto ao quarto. Dou uma ajeitada no cabelo, calço o sapato, escolho bijuterias e confiro minha bolsa pra ver se não esqueci nada. Volto a cozinha e tomo café. Boto a louça suja na pia. Volto ao quarto. Olho o relógio. É claro que estou atrasada. Me olho no espelho, passo um batom e penso "pra quem é bacalhau basta". Cato o celular e coloco na bolsa. Desplugo as tomadas (nem sei bem por que) e fecho a janela. Largo a bolsa em cima da mesa da cozinha e vou ao banheiro escovar os dentes. Me irrito porque não há tempo pra escovar os dentes com a minúcia que eu gostaria. Uso o enxaguante bucal, xingo um pouco a vida, faço um último xixi e fecho o registro da água (também não sei por que, apenas mania). Pego a bolsa, abro a porta, olho pra trás pensando "qual será a merda imprescindível que esqueci hoje?", apago a luz e saio de casa com pena de mim mesma.

Chamo o elevador torcendo pra ele vir vazio e eu não ter que dar "bom dia" pra um desconhecido quando certamente não é um bom dia. Desço e digo "bom dia" para o porteiro com o melhor sorriso de plástico que consigo simular. Gosto dos porteiros do meu prédio, sou sempre muito simpática com eles. Coloco os óculos escuros e saio do prédio e caminho até o ponto. Sempre há lama no caminho e pessoas esquisitas.  Sorrio genuinamente para a gatinha de uma loja na esquina, ela tá sempre na porta olhando o movimento. Ela é tigradinha e usa coleira. Quase todas as lojas das imediações têm gatos, isso faz feliz. Chego no ponto e espero, mas nunca demora muito. Subo no ônibus xexelento e dou "bom dia" para o motorista e o cobrador. Sento em alguma janela e vou olhando as ruas mal-cuidadas. Quando o ônibus entra na Avenida Presidente Vargas deixo de olhar e apenas penso, porque a paisagem é desagradável. Sinto raiva quando ele chega na Avenida Brasil e volto a olhar pela janela, com raiva de tudo e todos. Desço na passarela devida. Sempre é desagradável, sujo e lamacento. Há vendedores de todo tipo de lixo, cães imundos e perebentos, pessoas mal-educadas e mal-cheirosas. Atravesso a passarela desgraçada e desço no ponto do outro lado, que cheira a mijo. Freqüentemente há policiais com armas em punho. Passo e entro na portaria, onde o segurança mal-educado me olha com olhar de superioridade. Ele pensa que é gente porque veste um uniforme marrom e tem uma arma velha na cintura. Dou bom dia pra ele, embora seja um péssimo dia e eu queira que ele tenha um dia pior ainda. Há cãezinhos fofos deitados perto de cada segurança. Atravesso a entrada para carros e sigo. Acho indigno os pedestres ficarem em segundo plano. Gente sempre deveria ser mais importante do que automóveis. Subo a ladeira de calçamento irregular que leva até o prédio feio e triste onde trabalho. Freqüentemente há lama. Subo as escadas pisando firme e com raiva. Com sorte, nenhum maluco me abordou no caminho querendo falar da vidinha de merda dele.

Ando alguns metros e alcanço a porta da minha sala. Ufa. Bato os pés no tapete e aciono a maçaneta. Abro a porta e entro. Alguém me diz "Bom dia" e eu respondo "Olá". Respondi "bom dia" nos três primeiros meses, agora que já fiz quatro meses respondo apenas "olá", sabe lá o que responderei depois de um ano. Caminho até a minha mesa, deixo bolsa sobre ela, ligo o computador e, enquanto espero a tela de login, olho em volta os cálega. Respiro fundo e até melhoro. Felizmente, eu gosto do meu trabalho e dos meus companheiros de repartição. Se alguém tiver feito café, eu até sorrio. Daqui a cerca de meia-hora já estou sociável, pois eles são simpáticos e agradáveis. Sempre há piadas e brincadeiras. Eu sento perto dos desenvolvedores, eles são engraçados com aquele senso de humor masculino heterossexual ortodoxo. Eles sempre me oferecem biscoito, me mostram vídeos de seus cachorros no celular, falam de suas famílias. São meninos legais. As jornalistas, todas mulheres, ficam do outro lado da sala. São legais também, mas são jornalistas, sabe como é. Se não tiver nenhuma reunião agendada, depois do almoço a vida é até bela e eu esqueço como foi a manhã. Em breve vamos mudar de sala, acho que vou pedir pra continuar perto dos meninos.

Será?

Será?

Seria este o momento estratégico pra eu encerrar minha carreira de blogueira? Outro dia recebi uma proposta de uma criatura querendo comprar meu blog. É, bem, errr... minha vida não tem preço. Esses dias recebi um e-mail de um grande amigo intitulado "morte dos blogs, vida do Twitter", com os links Twitter, Flickr, Facebook Make Blogs Look So 2004 e Microblog, a onda da vez. Esse amigo sempre foi entusiasta e encorajador dos meus blogs. Seria este o momento de sair de cena e me jogar em novas experimentações? Hmmmm.... sou tão apegadinha aos meus blogs. Sei que apego é coisa de pobre, mas... Vou pensar.

Manias

Eu tenho alguns preconceitos e algumas manias, todos de estimação. Sou chata e gente chata é maniúda. Sabe, me considero uma pessoa razoavelmente bem resolvida, com senso crítico, bom gosto e inteligente e talz. Todo mundo tem direito a ter umas esquisiticezinhas, eu também, oras.

Pois é. O negócio é que não bastasse as que tenho, de vez em quando herdo ou resolvo aderir a alguma mania de algum amigo meu. Quer dizer, na verdade estou falando de uma grande mania que é implicar/me ofender com erros de português. Claro que eu também faço meus errinhos, mas o negócio são os erros feios, aqueles que, como diria meu amigo Gibi, "doem os ovos". Isso é mania de jornalista, gente chata e arrogante, gentalha insuportável, sabe? Como eu convivo com essa gente, acabo pegando umas manias. Daí que eu pego abuso de quem comete alguns erros específicos. Quer ver?

Quer ver eu ficar puta nas calcinhas? É nêgo que fala janta. Essa eu peguei do meu amigo Guilherme, o ex-Gordo. Uma vez ele chegou revoltado porque tinha perguntado ao filho o que ele tinha almoçado e o menino "ué? a mesma coisa da janta de ontem". Ele ficou puto pq a ex além de dar comida requentada pro moleque ainda não tinha ensinado que é "jantar" e não "janta". Olha, tomei um abuso de quem fala janta...

Daí uma vez na época da faculdade um amigo muito inteligente escreveu uma frase no quadro-negro. Ele escrevia frases quase que diariamente, mas neste dia deu uma escorregada e grafou "cú". Minha amiga Nathalia levantou e perguntou se a mãe dele não o tinha ensinado a não ficar enfiando coisas no cu. Pronto. Ai que reiva quando alguém escreve "cú".

E assim é com "entre eu e você", no lugar de "entre mim e você", que uma vez vi Vanessa corrigir. Com "final" no lugar de "fim", pois só existe "final" se você puder empregar "inicial", caso contrário é "fim" e "início". Outra que dá nos neuvos é usarem "através" no sentido de "por meio de". Quer me ver ter um piripaque? Emprega "de encontro" no lugar de "ao encontro" ou "descendência" no lugar de "ascendência". Todas peguei mania depois de ver algum amigo dar um chilique ou corrigir alguém. Nem vou falar das palavras que eu escrevi errado e alguém me corrigiu. Ai, essas eu não esqueço mesmo e quando vejo alguém escrever errado fico quase possessa. Mas o negócio mesmo é o seguinte, vocês sabem por que eu fico possessa? Ahhhhhh....

Sim, eu também sou biruta, mas não é errado ser assim.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Lástima

Agora vou dormir porque acabou a coca zero (a cerveja tinha acabado outro dia). Tem guaraná zero, mas não é a mesma coisa. Preciso ir ao supermercado. Não há vida inteligente sem coca zero.
Alegria, alegria!

Já estou começando a fazer a retrospectiva mental de 2008 e o planejamento para 2009. Adoooooooro! 2008 foi um ano fodástico pra mim, como eu havia dito no planejamento passado, mudei a minha vida. Ano bom é ano ímpar, mas ano bissexto é pra mudar a vida!

E, meus amores, 2009 vai ser melhor ainda. Rá!
Ambições

Quero um novo layout para este blog. Quem se habilita a fazer pra mim?
Burrona

Enquanto eu blogava e orkuteava minha janta queimava no forno. Não é nada bom para uma mulher com um aparelho capenga na boca comer comida torrada.
Relatório de festa!

O chope de aniversário do OMEE ontem foi um sucesso, uma delícia. Quando cheguei, linda, loura e japonesa, de vestido listrado e botas, já me aguardavam Ana Paula, Clarisse e menino Odemilson. Logo, logo chegou o reforço. Foi tanta gente que se for citar um por um vou esquecer alguém. Eu jurei que ia embora 23h, mas acabei chegando em casa bebinha bem depois de meia-noite. Fiz um álbum no picasa com as fotas

Eu estava felicíssima, Vicente (que não foi) diz que eu invento esses chopes pra ser o centro das atenções. Qual o problema? Não é errado ser assim. Gosto tanto que acho que devíamos instituir a tradição inventada de um chope mensal, que vocês acham? Agora já temos desculpa pra marcar outro: a entrega dos convites de uma novo promo. Rá!
Nova promoção!

Já temos desculpa pra marcar outro: a entrega dos convites de uma novo promo.

Tenho um bocado de vale-ingressos para o filme Meu Brasil. Quem quer? Basta escrever para o e-mail tudopalhaco@gmail.com com o assunto "Promo Filme Meu Brasil". Os 50 primeiros levam dois ingressos cada.

Desta vez vou sortear só pro Rio. Sorry people, mas foi um saco preencher 25 envelopes, depois colocar 2 ingressos em cada e ir ao correio postar todos. Sem falar que, depois desse trabalho todo, um bocado de gente escreveu que não recebeu. Agora só no Rio, quem quiser vai ter que vir buscar na Lapa, obviamente em um bar. ;)

Vou assistir o filme e pegar os ingressos na sexta, já podemos marcar outro chopex semana que vem.


MEU BRASIL
Estréia: 14 novembro (RJ) / 21 novembro (SP)
Roteiro, Produção e Direção: Daniela Broitman
Produção-executiva: Leonardo Dourado
Realização VideoForum Filmes, co-produção Telenews

Sinopse
O que leva alguém a lutar contra todos os tipos de discriminação, enfrentando intensa pressão do tráfico de drogas e de partidos políticos, com o único objetivo de melhorar a condição de vida de sua comunidade? “Meu Brasil” se propõe a responder esta questão acompanhando o difícil dia-a-dia de três líderes comunitários. Gaúcha, cujo sonho era ser cantora, vem do Rio Grande do Sul para o Rio de Janeiro à procura de uma vida melhor. Trabalhando como cozinheira na casa da família de Roberto Marinho, ela começa a se politizar. Já o carismático instrutor de mergulho Carlos, depois de sofrer uma grande desilusão amorosa, tenta reerguer sua auto-estima promovendo ecologia e cidadania nas favelas.

Enquanto isso, a corajosa travesti Juliana luta pela implementação do terceiro banheiro na pequena cidade de Três Rios. Em busca de seus ideais, eles embarcam para Porto Alegre com outros 30 líderes comunitários numa surpreendente jornada ao Fórum Social Mundial, o maior evento global sobre temas relacionados à justiça social.
Apresentando 33 líderes comunitários, Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente Hugo Chávez, Eduardo Galeano, José Saramago, Ignácio Ramonet, Ministro Gliberto Gil, Frei Betto e Leonardo Boff.

Prêmios e festivais percorridos
“Meu Brasil” recebeu o Prêmio do Júri Popular de Melhor Documentário no Cinesul - Festival Ibero-Americano de Cinema e Vídeo, realizado no Rio de Janeiro em junho de 2007;

Foi convidado para abrir o For Rainbow em Fortaleza e representou o Brasil como convidado no Encounters South African Documentary Festival, nas cidades de Joanesburgo e Cidade do Cabo.
Além disso, foi um dos cinco documentários finalistas na Mostra Internacional de São Paulo, em outubro de 2007. Em julho deste ano, o filme foi apresentado no curso de Mídia e Direitos Humanos oferecido pela New School University na
ONG Viva Rio.

Nos Estados Unidos, “Meu Brasil” foi exibido no Open Society Institute fundação de George Soros --, nas Universidades de Nova York e Cornell, e na Conferência Education Across Americas (Universidade de Columbia, NY).

Para mais informações sobre o documentário “Meu Brasil”, acesse www.videoforum.tv/meubrasil
Cocô



Um dos elásticos do meu aparelho saiu durante o almoço. Daí o arame ficou frouxo e a ponta saiu, está espetando a lateral da minha boca. A notícia ruim mesmo é que minha consulta com a ortodontista é só na segunda. Aliás, segunda será um péssimo dia: porque ela vai colocar bréquetes em mais quatro dentes de baixo e trocar os arames por mais grossos. Serão dias de miojo e sopa Vono.

Mau humor, teu nome é Roberta

Mau humor, teu nome é Roberta

Estou naquele estado de espírito de ansiar por sangue e ranger de dentes, mesmo que sejam meu sangue e meus dentes. Quero sofrimento, quero estar cada vez mais mal-humorada, quero ver alguém se fuder na minha frente pra eu rir.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Sortuda

Sortuda

Sou obrigada a dar o braço a torcer a O Orientador: eu sou uma sortuda safada. Segundo ele, nasci com a bunda virada pra lua, embora eu tenha cá minhas dúvidas se isso seria realmente positivo.

Apesar da minha vida ter sido sempre complicada, de eu ter muitos problemas, as soluções sempre aparecem, meio que caem no meu colo quando eu menos espero. A ajuda chega na hora certa. Sempre conheço pessoas ótimas e generosas, sempre sou bem recebida, sou acolhida em qualquer lugar onde chego. Faço amigos, conquisto pessoas em todos os lugares que freqüento. Tenho mais amigos que tempo de lhes dar atenção. Sempre fui amada e querida. Nunca fiquei desempregada, sempre consegui tudo que quis. Nunca foi sem esforço, mas também não foi sem ajuda dos meus amigos e de pessoas que eu nem imaginava.

Por isso eu sempre sei que, por pior que a situação pareça estar, tudo dá certo, tudo se ajeita e a vida é bela.

Meu projeto não foi aceito agora, mas será em breve em um programa de pós-graduação onde serei mais feliz. Tudo sempre dá certo pra mim porque eu mereço.

Tomei toco

Tomei toco

Lembram da reunião importante para um projeto pessoal meu? Era sobre meu projeto de doutorado, fui conversar com meu ex-futuro orientador. Ele disse que meu projeto é viável e é muito bom, mas não se enquadra ao programa de pós-graduação em História deles. Tomei toco.

Fiquei decepcionada com o programa, mas feliz porque ele foi muito generoso comigo. Me apontou vários caminhos: dois outros programas de pós-graduação onde ele me colocaria na fita ou uma versão "pocket" do meu projeto, que seria aceita lá.

O negócio é que não quero versão pocket, né? Doutorado são quatro anos, um casamento. Não se casa com quem não se está apaixonado. Se eu embarcasse nessa seria um casamento de interesse e não vim ao mundo pra isso, vim para ser feliz, para ter prazer.

Perguntei a ele, como pesquisador, o que ele me aconselharia. Ele me aconselhou pensar bem se eu seria feliz assim, pensar em quem seria a Roberta daqui a quatro anos, depois de ter feito essa pesquisa e se é essa a Roberta que eu quero ser.

Pois é, amigos, não foi dessa vez, de novo.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

É festa, quer dizer, é chope!

Quarta-feira, dia 12, a partir das 19h, vamos comemorar os 7 anos deste blog maravilhoso com uma reunião no Bar Brasil, na Lapa. Vejo vocês lá.
Lástima

Acabou a cerveja e a batata Pringles. Vou dormir.
Tremei!

Sei que tenho sido quase-negligente com meus blogs, mas é por uma boa causa. Estou envolvida em projetos pessoais importantíssimos e que renderão posts e alegria. Aguardem, pois acho que desovo tudo até o fim do mês, daí.... sim, amigos, daí darei vazão à toda essa fúria bloguística reprimida, blogarei horrores!

Preparem-se.

PS. Amanhã terei uma reunião importantíssima sobre um dos meus projetos. Torçam por mim.
Mas sabe da maior?

Estou muito feliz. Sei que meu mau-humor é sono e que vai passar. Tenho feito muitas coisas, resolvido muitas pendências, trabalhado e estudado muito. Para melhorar, quase todos os dias tenho provas de como sou uma mulher de sorte. ;)
Chiliquenta

Definitivamente, preciso dormir. Ontem tive dois pitis e hoje de manhã outro, mas sei que meu mal é sono. Estou até evitando contato com outras pessoas pra não ser agressiva nem grosseira.
Relatório

Tive um péssimo fim-de-semana, mas no fim das contas foi bom. Estranho, né? É a vida.

Fiz um curso sábado e domingo que foi interessante e proveitoso, mas muito cansativo. Me causou muita irritação e mau-humor, mas tudo bem. Se eu não tivesse feito ficaria achando que tinha perdido alguma coisa, me arrependendo. Sou feliz porque sou uma pessoa que sempre faz o que quer, para o bem ou para o mal. ;)

Para compensar a irritação e a raiva, comi como uma porca desesperada, o que não vai ser nada bom para meu humor a médio prazo: algumas roupas não estão mais entrando.

Sábado à noite fui no show do Nando Reis no Circo. Adorei o show, mas tava cheio demais. Como estou numa fase chata, muito chata, concluí que é melhor comprar o DVD e ver em casa. Não fiquei mal-humorada lá nem me aborreci. Não me arrependo porque mais uma vez tive a sensação que foi um empreendimento deficitário: me causou mais incomodo do que prazer ou benefícios, assim como o curso.

Domingo, depois da aula, fui ao cinema. Pelo menos esse empreendimento, apesar da fila, foi o que eu esperava. O único porém foi que eu tava tão cansada que tive um piti antes de dormir. Aliás, eu simplesmente preciso dormir. Da próxima vez que eu inventar de fazer um curso no fim-de-semana, por favor, me interne ontem, me batam, mas me impeçam.

sábado, 8 de novembro de 2008

Parabéns!

Já passa de meia-noite, este blog maravilhoso já completou 7 aninhos de pura travessura. Ai, que delícia, que alegria, que orgulho! Parabéns para mim por escrever tão bem, cultivar boa memória e principalmente por não ter vergonha na cara de contar minha vida aqui. Parabéns pros meus leitores por terem senso crítico apurado e bom gosto suficiente para ficarem viciados nas minhas histórias.

Falando sério, obrigada a todos vocês, obrigada por cada e-mail carinhoso, por dezenas de amigos que fiz nestes sete anos, por tantos sorrisos e alegrias que vocês me proporcionaram. Meu blog faz minha vida mais feliz. Adoro ser uma blogstar!

A comemoração será no dia 12, quarta-feira, no Bar Brasil. Vejo vocês lá.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Dieta perfeita

Em nível de pessoa se adaptando ao aparelho orotdôntico, sobrevivo de uma dieta de massas, sopas e sorvete. Pão francês e carne não me pertencem mais. Repolho ralado nem pensar. Farofa é lenda que as pessoas contam, não existe. Amendoim? É que nem caviar pro Zeca Pagodinho: nunca vi nem comi, só ouço falar. Tudo mentira, não existe, viu?

Quando almoço na rua aposto num milk shake, embora sugar o canudo canse um pouco e deixe a arcada superior dolorida. Agora, o prato perfeito realmente é o miojo. É melhor que a sopa ou o sorvete.

Tô pensando em começar a levar pacotinhos de sopa pra almoçar no trabalho, sofro muito comendo no restaurante da repartição, mas perderei a sociabilidade com os cálega. Depois do almoço meus dentes doem horrivelmente. Talvez eu vá ao restaurante e coma um pouquinho do que tiver de "molinho" e depois complete a refeição com minha sopinha nojenta. Também vou testar uma bagaça de shake dietético, mas isso seria pra minha jantinha, já que tem que bater no liqui com leite.

Eu tinha ouvido uma lenda de que se emagrece quando se coloca aparelho. Mentira. Já aumentei um tamanho de roupa em um mês de aparelho. Tô gorda que nem uma capivara prenha. Realmente não dá pra comer quase nada e se perde 40% do prazer de degustar os alimentos, mas como não nasci pra passar fome... pois é, eu como o que dá pra comer sem sentir dor e o que dá é o que engorda.

É a vida, meu filho. Se te prometeram que seria justa... mentiram.
Inadimplente

Como vou fazer um curso no fim de semana (sábado e domingo, das 9h às 18h), não vou sair. Tinha me programado pra vir pra casa e, depois de catapultar o homem consertador de chuveiro, responder meus e-mails. Fantasiei esvaziar as duas caixas postais principais e ainda dar uma desbastada na do HTP. Humpf. Preferi varrer a casa. Acabei há pouco e fui estrear meu chuveiro novo. Agora tomo uma sopa e vou dormir. Sorry, queridos. Juro que respondo tu-di-nho qq dia desses.
O moço tá consertando meu chuveiro

Ele já trocou o disjuntor e ajeitou a fiação. Haverá banho quente de chuveiro hoje, viva!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Planos

Até o fim do mês termino dois projetos pessoais, penduro a cortina, arrumo meus livros, começo na academia, resolvo umas pendências médicas, pago metade das minhas dívidas e ainda ajeito esse blog que tá cheio de craca!
Produtiva

Às vezes me enrolo, mas qndo revolvo fazer algo... pois é, eu sempre faço o que tem que ser feito. Esta semana cortei o cabelo, comprei a bendita cortina pra minha casa e outras coisas que tavam faltando, marquei do homem vir consertar meu chuveiro amanhã, terminei umas pendências no trabalho, me inscrevi pra um curso no fim-de-semana, tô terminando um projeto pessoal. Ufa!

Mas a maratona não pára: semana que vem me encontro com eu candidato a orientador, me matriculo na academia, marco uma reunião sobre um novo projeto pessoal e... comemoro o aniversário do blog com meus queridos leitores!
Capacete novo

Voltei a ser uma mulher de cabelos curtos.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Confissões inconfessáveis

Confissões inconfessáveis

Logo eu, que sempre xinguei quem não respondia e-mails, estou com mais de 100 na caixa postal. Fora os mais de 500 da caixa postal do HTP. Com a falta de tempo que se instalou na minha vida peguei um péssimo hábito de ler todos os e-mails e responder depois. Humpf. Respondo uns dois ou três, mas nisso já chegaram mais 10 e... e ficam sem resposta. É vida, em algum momento pretendo conseguir colocar a correspondência em dia.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Sim, eu assumo

Estou de TPM, parei de tomar anti-concepcional e esqueci de tomar o complexo anti-tpm. E daí?

Não se engane

Não se engane

Apesar de todo o mau-humor do mundo que assola minha linda pessoa, eu sei que a vida é bela. Como vocês sabem, eu não paro, não abaixo a cabeça nem desisto nunca. É vida que segue sempre e sempre. O dia que eu parar podem preparar o samba pro meu velório, porque vou ter morrido.

Aniversário do OMEE

Aniversário do OMEE

No próximo sábado, dia 8 de novembro, meu querido e amado blog completa 7 aninhos de histórias estranhas. Não preciso dizer como amo meu blog, como ele me faz feliz e como não imagino minha vida sem ele. Todos os anos marco uma comemoração e neste não será diferente. Só que, como minha experiência me diz que sábado não é um bom dia, vou marcar na quarta-feira seguinte, dia 12 de novembro.
Eu tinha pensando em fazer uma festa, mas estou sem tempo e tá muito em cima da hora. Vou marcar um chope em algum boteco da Lapa e organizo a festança para o aniversário de 7 anos do HTP, em janeiro.

Que tal? Adesões? Quantos somos?

Insônia

Insônia

Esta noite dormi das 4h às 6h. Lá pelas 3h levantei pra beber água e tinha uma barata na cozinha. Para piorar, depois da repartição vou na casa da minha mãe, que me liga todos os dias pedindo dinheiro. Isso não é nada bom para o meu humor.

Raiva

Raiva

Ando puta com essa relação de poder desigual entre médicos/dentistas e seus pacientes. Outro dia confundi o horário e no lugar de chegar às 8h cheguei às 8h30 na ortodontista. É que a paciente de 8h30 tinha me pedido pra trocar o horário e eu concordei. Depois a velha suja mudou de idéia, mas eu que não sou velha-suja-desocupada já tinha anotado na agenda e acabei esquecendo de voltar o horário pras 8h. Quando cheguei lá a putinha dos alicates reclamou que os horários dela são todos encaixadinhos e se eu atraso fodo tudo. Fodo tudo porque ela chega atrasada. Ela marca pacientes a partir das 8h e chega quase 9h, sem falar que os horários são de meia-hora, mas ela fica uma hora com cada um.

Outro dia cheguei na gineco e ela tinha mudado de sala. Desci pra perguntar ao porteiro, peguei a porra do elevador de novo. Cheguei na sala e tinha uma mulher lerda que levou um século pra assinar os papéis do convênio de saúde. Acabou que quando pegaram minha carteirinha eu já tava quase meia-hora atrasada, mas e daí se a dotôra tava quase três horas atrasada? Tudo bem, quase quatro horas depois sou atendida e ela tem a pachorra de me perguntar se peguei engarrafamento e por que cheguei atrasada? Porra, eu nem reclamei do atraso dela!

Daí outro dia teve uma manifestação e fecharam umas ruas no Centro. O trânsito parou até a puta-que-o-pariu. Telefonei para a terapeuta pra avisar que eu tava engarrafada na Perimetral. Atrasei meia hora. Claro, meu horário terminou no horário de sempre, pois se atrasei o azar é meu. Na semana seguinte ela pegou um engarrafamento por causa de um acidente. Ah! Ela atrasou uma hora e meia. Ah! Adivinha de quem foi o azar? Meu também, é claro.

Sou viciada em médicos e adoro me sentir medicada: preciso do aval dos doutores pra me sentir segura. Vou a muitos médicos, faço muitos exames e dou um preju pra Amil, mas ando de saco cheio de me sentir otária.

Ai, ai, ai. Enquanto não me rebelo e mando todos tomarem em seus respectivos cus, deixa eu pegar uns exames no site do Sérgio Franco. Pena que a Amil mão tem mais convênio com o Bronstein, eu gostava muito mais.

Cu

Hoje foi dia de ortodontista. Acordei às 6h da manhã e tomei banho de cuia. A água tava quentinha, como gosto, mas entre uma cuiada e outra dava um frio.... Saí de casa e mal dei dois passos na rua começou a chover. Para não me atrasar, não sequei o cabelo. A ortodontista atrasou e fiquei morrendo de frio no ar condicionado glacial da sala de espera. Ela colou os bréquetes no dentes de baixo e ativou o aparelho, além de dar uma apertada básica no de cima. Eu mordo a boca quando falo pq prende no aparelho. A próxima consulta é daqui a 15 dias. Quando saí do prédio estava sol, daí fiquei com calor com a blusa de manga 3/4 preta. Peguei um ônibus sujo, fedorento e cheio de baratas e fui pra repartição. O almoço tava nojento, como sempre. Minha vida tá uma merda.
É claro que aceitei!

2008/11/2
Estimada Roberta Carvalho,

O NEPEC/UERJ tem a honra de convidá-la para participar da mesa-redonda “A Maravilhosa Cidade das Sagradas e Profanas Festas”, que será realizada dia 28 de novembro de 2008, às 14 horas, no Auditório 11 do campus Francisco Negrão de Lima (UERJ - Maracanã), situado à Rua São Francisco Xavier, 524, 1º andar, Maracanã. Com entrada franca, o seminário “Centenária Cidade Maravilhosa e o Nosso Rio Continua Lindo” consistirá em diversas mesas redondas, não concomitantes, de cunhos científico, cultural, esportivo, religioso, artístico, entre outros, com o objetivo de enaltecer nosso lar/lugar, qual seja: a Mui Heróica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

Certo de que Vª. Sª. contribuirá brilhantemente para louvar e engrandecer a memória e o patrimônio da Cidade Maravilhosa, agradecemos antecipadamente lembrando que, a despeito de tentarmos patrocínios há vários meses não obtivemos sucesso nem junto à iniciativa privada e nem nas esferas dos Governos Federal, Estadual ou da Prefeitura do Rio.

Neste contexto, o Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Espaço e Cultura – NEPEC – do Instituto de Geografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ – realizará de 24 a 29 de novembro de 2008 o evento “Centenária Cidade Maravilhosa e o Nosso Rio Continua Lindo”, em exaltação à urbe carioca que, em 29 de novembro de 1908, recebeu do escritor Henrique Maximiano Coelho Neto o cognome de Cidade Maravilhosa.

Com este evento, o NEPEC pretende contribuir para difundir e festejar tal qualificação, reforçada ao longo do tempo em documentos escritos, na música popular, na linguagem corrente, nas artes em geral, na beleza, na simpatia, criatividade e nos pulsares de toda gente e, mesmo, mais recentemente, na Internet, promovendo a celebração da mais bela cidade do mundo e a elevação da auto-estima carioca.

Atenciosamente,

Prof. Dr. João Baptista Ferreira de Mello
Coordenador do evento (e pela Comissão Organizadora)
cidademaravilhosa2008@uol.com.br

domingo, 2 de novembro de 2008

Deu no blog do Feroli, o F(r)ases da Vida:

Homens gastam mais com mulheres de vermelho

Adoro a cor, mas acho que não fico bem de vestido vermelho, acho que cai melhor em mulheres de pele branquinha. Em morenas, como eu, prefiro azul ou verde. Daí deixo o vermelho pras unhas e adereços, tenho várias bolsas e sapatos vermelhos.

Consultei meus amigos e eles foram unânimes de que vermelho é a cor do pecado (homem, além de tudo palhaço, é tudo esquisito) e que qualquer mulher fica mais bonita de vermelho. Depois do guarda-chuva, acho que minha próxima aquisição será um vestido rubro.
Mimos

Sexta-feira fui ao Saara e adquiri um novo guarda-chuva vermelho. É daqueles piticos que cabem em qualquer bolsa e levinho devido às hastes de metal. Estou felicíssima! Adoro guarda-chuvas.

No embalo, também comprei um espelho redondo pra colocar sobre minha mesa de trabalho. Enquanto blogo, de vez em quando viro a cabeça para a esquerda, olho meu rosto no espelho e sorrio. Adoro espelhos, adoro me ver. Ficou ótemo!
Mimo

Semana passada troquei os zilhões de pontos que tinha no clube de fidelidade da minha operadora de telefonia celular por um Nokia N95. Continuo usando o aparelho antigo, pois não tive tempo de aprender a mexer no brinquedo novo.

No ano passado a operadora mandou um cheque de 900 reau pra eu trocar de aparelho. Em nível de mulher com consciência ambiental, pensei "não preciso um celular novo, o meu mal fez um ano! Não vou gerar mais lixo". Coisa de um mês depois que o bônus expirou, meu aparelho semi-novo foi pro caralho. Em nível de mulher pobre e com consciência ambiental, peguei o aparelho usado de um amigo (perdulário, ele havia comprado um smart phone). Durou uns seis meses. Ganhei outro aparelho semi-novo de outra criatura de bom coração e mão aberta. Ainda tava bom, mas quando chegou o bônus desse ano tratei de garantir outro aparelho.
A vida é bela

Hoje levantei depois do meio-dia, daí estou de ótimo humor. Tive pesadelos a noite toda e quando acordei descobri que meu chuveiro queimou. Pior, na verdade, o fio derreteu junto ao disjuntor, vai ter que trocar tudo e o filho de uma-que-ronca-e-fuça do faz-tudo do prédio não aparece pra consertar. Mas não me abati, tomei um delicioso e quentinho banho de cuia, me entupi de perfume happy que O Orientador me deu de presente de Natal e coloquei um esvoaçante e colorido vestido. Saí alegrinha da vida na linda tarde ensolarada pra almoçar no Amir com amigas loucas.

Tudo bem, quando penso que amanhã vou acordar às 6h, tomar banho de cuia pra ir na ortodontista apertar o aparelho de cima e começar a colocar o de baixo e depois pegar um ônibus cata-corno imundo que vai levar para a repartição do capeta... dá vontade de chorar, mas por hoje não vou pensar nisso. Um dia de cada vez.

Enquanto isso, escrevo e detono uma caixa de alfajores mistos. Estou comendo como uma porca-louca e gorda como uma hipopótama obesa. Já encomendei refil, junto como doce-de-leite do demônio, tudo no Submarino. Culpa do Fábio, que me lembrou que essas delícias existem. Vou mandar a conta da lipoaspiração pra ele.
Enquete

Que vocês achariam de um novo layout pra este blog?
A repartição

Eu adoro o trabalho que faço e gosto da equipe, me dou bem com praticamente todo mundo ou pelo menos não chego a odiar ninguém. Quando alcanço a porta da sala onde trabalho, aciono a maçaneta, entro e fecho a porta atrás de mim a vida é bela. Gosto do que faço lá e dos meus cálega de repartição tudo. O negócio é que não possuo um tele-transporte entre a portaria do meu prédio e minha sala de trabalho.

O Orientador tentou me animar contando que levou 3 anos pra se acostumar com a Uerj. Três anos... que animador. Tudo bem, hoje em dia, doze anos depois, a Uerj é a segunda casa dele, mas... três anos é de fuder. Tento me animar, lembrando que quando fui estudar na UFF odiava ir pra lá porque era muito contra-mão e sofria também, mas como a aula era maravilhosa eu perseverava. Com o tempo passei até a gostar de ir, mas também me mudei pra mais perto e arrumei uma carona pra Niterói.

O trajeto para a minha nova repartição nem é longo, em dias normais levo meia-hora pra ir outra meia-hora pra voltar, mas dói. Dói por vários motivos que não vou explicitar, mas dói. Tem gente que adora, mas gente é gente e tudo doido e diferente, né? Pior do que eu que não gosto são os que não compreendem eu não gostar. Eu sou apenas uma pessoa chata e com senso crítico, já estes são idiotas, coitados.

Há uma infinidade de outros detalhes que me incomodam lá, que me causam espécie, irritação, repulsa, indiganação e desprezo. Sei que com o tempo vou banalizar e acostumar, que nem vou mais reparar e a vida vai ser bela, desde que meu pagamento não atrase. Só que até chegar a esse ponto...
Reflexões

Andei pensando na minha vida e cheguei à conclusão que estou infeliz desde que mudei de emprego. Sei que com o tempo vou me acostumar, mas ainda não consegui e vivo num estado de mau humor, tristeza e sono quase constante. Quanto a isso, eu já tava semi-conformada, pois afinal, algum dia eu acostumo, mas a questão é maior: não é só a coleção de detalhes desagradáveis e o sono. A questão da inadaptação é maior.

Desde que fui pra lá perdi o rumo da minha vida. Eu acostumei a acordar no horário, mas não a estar acordada naquele horário. Dói e muito. Daí vivo burra e cansada. Até a hora do almoço sou um ameba mal-humorada. Depois até consigo produzir algo que se aproveite no trabalho, mas não na minha vida. Não consigo estudar, blogar, escrever. Não tenho concentração, não tenho criatividade, não sou produtiva.

Nem sequer consigo pagar as contas em dia. Outro dia cortaram meu gás por falta de pagamento e a conta era de R$ 14. Tá, já coloquei em débito automático, mas o buraco é mais embaixo, entende? Não consigo marcar com o faz-tudo pra consertar o disjuntor do chuveiro e ele queimou. Tô tomando banho de cuia. Não consigo marcar para o homem das Casas Bahia vir trocar o tampo do meu criado mudo que veio com defeito. Não consigo comprar o caralho das cortinas e já desisti de colocar uma prateleira no armário embaixo da pia. Claro que não consigo marcar médicos ou tomar decisões mais importantes. Essas coisas idiotas simplesmente se tornaram "trabalho demais, complicadas demais".

Claro, minha vida social também foi para o caralho, afinal, quem está disponível às 17h30? E de que me adianta ir para o bar no horário que todos chegam, às 21h, se vou ter que ir embora no máximo à 0h30 e vou ficar com sono e mau-humor extras no dia seguinte? Quando chega o fim-de-semana só penso em dormir até o cu fazer bico e não quero ver ninguém, não quero interagir com gente. Também deixei de ir à praia. Minha maior alegria é levantar às 17h no sábado.

Os idiotas vêm me dizer "Ah, mas você sai às 17h!". Sim, saio às 17h, e daí? Foda-se que eu saio às 17h, grandes merdas sair do trabalho às 17h. Que me adianta se saio de lá imprestável para qualquer atividade intelectual? Que me adianta se saio de lá pensando apenas em dormir e venho cochilando no ônibus, mas quando chego em casa o sono passa e mesmo que eu deite cedo nunca pego no sono antes de 1h da manhã. Chego em casa, tomo um banho, esquento alguma porcaria para comer e ligo a TV. Passei a assistir novelas e programas populares, pois não tenho cabeça pra nada. Nem pra ler revistas femininas ou fazer palavras cruzadas.

A questão, maior do que a do sono/mal-humor/tristeza, é a da bagunça que minha vida se transformou. A questão é que não tenho tempo pra nada, não consigo gerir meu tempo pra dar conta da minha vida. Tô vivendo um inferno.
Piti

Dia desses tava com O Orientador na casa dele. Jantamos e depois fomos trabalhar no meu projeto de doutorado. Eu tava meio mexida, porque antes tinha sido a minha primeira sessão na terapia (sim, cansei de ser doida solta e procurei uma profissional qualificada que cobra por hora pra ouvir meus problemas e maluquices). Claro, também tava com sono. Ele esculhambou o projeto, disse que tava frágil, argumentação facilmente desmontável pela banca. Que pra história não passaria por causa do delírio documental deles. Fiquei tensa, pois eu não tenho tempo para refazer totalmente o projeto ou fazer nova pesquisa bibliográfica.

De repente, ele parou, me olhou e disse com olhar ao longe "Roberta, Roberta... você sempre com problema de tempo. Por que sempre em cima da hora? Por que não fizemos isso antes? Por que você nunca tem tempo?". Foi o que bastou pra eu desabar, começar a chorar, ter um chilique perfeito. Acabou a orientação e ele passou o resto da noite me consolando, porque eu falava e chorava desenfreadamente. Sabe quando a gente chora, baba, fala e gesticula descontrolada? Pois é.

Tempo....
Tempo

Acho que tempo é a questão que se impõe na minha vida no momento. Não tenho tempo pra nada, não estou conseguindo gerenciar o meu tempo. Vivo correndo, atrasada, não dou conta.