segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Sexta-feira

Acordei tarde e feliz. Pretendia ir ao supermercado, pois havia acabado o pó de café, o pão-de-forma, a coca zero, a cerveja e os guardanapos, itens essenciais, de primeira necessidade. Felizmente ainda havia iogurte, queijo e miojo, mas isso não era suficiente para minha dieta. Se minha paciência estivesse em alta, talvez depilasse o buço, pois estou bigoduda desde que coloquei aparelho nos dentes. Ao retornar, passaria aspirador de pó na casa, para bem receber minhas visitas. Ah, preciso comprar banana-prata também. Outro dia recebi uns maconheiros lá em casa e eles deram cabo da minha parca meia-dúzia bananas. Como gosto de bem-receber os maconheiros amigos, preciso providenciar bananas pra larica das crianças.

Tava eu na preguiça, ainda na camisola recém-comprada, pensando se ia ao supermercado comprar pó e voltava pra casa para comer ou se tomava café na padaria e ia ao supermercado (depois que coloquei aparelho evito comer em público) quando tocou o celular. Era O Orientador perguntando se eu não queria ir para o sítio dele. Viajaríamos no fim da tarde e voltaríamos domingo. "Eba, tô indo. Supermercado é o caralho, tomo café na sua casa". Claro, tô indo, depois de tomar banho e arrumar a mala. Cheguei lá quase à noite, apenas com um iogurte no estômago. Após o almoço maravilhoso, partimos. Chegamos lá já à noite. Chovia, mas somos pessoas otimistas e juramos que no dia seguinte melhoraria.

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