domingo, 27 de maio de 2007

Chaaaata

Tô tão chata que nem eu não tô me agüentando.
Na verdade tô dodói, meu estômago está pééééssimo.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Chega, agora vou dormir

Quinta de manhã é dia de aula na UFF. Como disse meu amigo P.H.P.P., nascido em Três Corações-MG e criado em Niterói, a cidade sorriso, "Eu, hein! Não sei por que você que mora na capital vai estudar no interior!". Ai, biba cosmopolitaaaa! Nem eu, meu bem, nem eu, mas agora que comecei vou em frente.

Já tô pegando amizade com a rapaziada, digo, os autores. Com os cálega de turma tudo eu já tô assim, ó. Sabe como é, sou uma moça dada. A brincadeira de amanhã chama "A memória coletiva", do Halbwachs, junto com "La mémoire, l'histoire, l'oubli", do Ricouer. A última aula me emocionou, cheguei a ficar arrepiada, vamos ver como vai ser essa. Depois eu conto.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Minha amiga M.B.

M.B. já foi minha chefa nos idos de 97. Não foi a primeira, mas foi a mais importante e nos tornamos amigas de infância. Sempre digo que foi ela quem me ensinou a ser jornalista, por isso deu no que deu. Como me formei em jornalismo já burra velha, a diferença de idade entre a gente é de apenas quatro anos (M.B. é jovem, tá). Fui estagiária dela em certa repartição e depois em certa redação. Quando terminei a faculdade foi ela quem descolou meu primeiro emprego em nível de repórti.

Além de ser culpada de eu ter pego gosto por negócio de ser repórti, ela me transmitiu muitos outros ensinamentos. Foi ela quem verbalizou a célebre e genial frase que resume nossa existência. Certa tarde de ócio criativo na repartição, comentando nossos cálega de trabalho tudo, ela disse "é babe, o mundo é estranho". Nunca esqueci isso e vocês sabem no que deu. Outra frase inesquecível de M.B., após um coquetel, foi "fico boba como nêgo perde a dignidade por um pão com presunto".

Ah, sim, também foi com ela que peguei a mania de chamar todo mundo de bêibe.
M.B. recebe

Poderia ser nome de programa de auditório, mas foi só o apelido da noite de ontem. Me correspondo com minha amiga M.B. quase que diariamente, mas não nos víamos há uns dois anos. Coisas da contemporaneidade fragmentada, sabe como é.

Ela passou na repartição pra me pegar e quando entrei no carro ela me olhou e disse "puta que pariu, eu já nem lembrava mais do seu rosto". Tudo bem, ela é exagerada. Depois de nos perder e perder a rua onde devíamos entrar várias vezes, chegamos na aprazível localidade onde M.B. reside, na companhia de uma gata preta&branca gordolucha, que atende pelo criativo nome de "Neném". Óóóó.... Neném é quase toda preta, com barriguinha branca e óóóó... botinhas e luvinhas brancas! Óóóó!Neném é tudo de gostoso no mundo felino! Ronrona, faz graça, vem no colo! Óóóó!

Mas voltando ao assunto, M.B. recebe muito bem. Da última visita ela havia me servido a Linguiça da Diretoria, aquela com pimenta verde da Adega do Pimenta. Dessa vez ela tentou carpaccio, mas não encontrou no supermercado. Daí, caímos de boca no cocrete de carne (adoro cocrete!) com mostarda preta, salsichão não-sei-das-quantas, patê, queijos e sei lá mais o que. Comi pra caralho, bebi cerveja suficiente.

Após alimentadas, passamos para as fotos. M.B. andou dando pinta no estrangeiro e trouxe umas 500 fotos, todas lindas, que ela fez questão de me mostrar contado a história e comentando cada uma. Ainda ganhei lembrancinhas da viagem: um batom, um amuleto e uma parada de lama termal pra colocar na cara. Um amuleto era tudo que eu andava precisando, rá! M.B. é uma gênia!

Claro, também falamos da vida (nossa e alheia). Ontem, como em oturos dias, após comentarmos nosso cotidiano e das pessoas que nos cercam, nos descobrimos semi-chocadas com a sordidez humana. Sim, nós sabemos que o mundo é cruel e temos coração ateu de jornalista, mas ainda assim a constatação de como nêgo é doido nos deixa sem palavras algumas vezes.

Quando nos demos conta, já eram 4h da manhã.
Meus projetos de endividamento

Bom, quando terminar de pagar o tratamento atual, vou mandar ver na depilação definitiva, que a dermatologista, também muuuuito simpática, disse pra não esquentar e parcelar em mil vezes. Por ela eu já tava indo uma vez por mês fritar os pentelhos no laser e os cheques já tavam na gaveta. Calma lá, um projeto de cada vez.

Agora surgiu essa novidade, ano que vem vou colocar aparelho nos dentes. Só que, ontem à noite, na casa de minha amiga M.B., eu me decidi por um outro projeto de endividamento: uma lipo. Que, é claro, a cirurgiã plástica, também muito amiga e querida, vai parcelar em sei lá quantas vezes. M.B. já fez uma de consultório e agora vai partir pra uma mais hardocore, de hospital. Eu já vou começar pela "de verdade", no hospital.

Pois é, é isso aí, estou pré-endividada até meu aniversário de 40 anos. Ninguém me invente mais nenhum tratamento no qual eu nunca tinha pensado, mas que não posso continuar vivendo sem.
Dia de dentista

Troquei o dia de ir ao dentista de sexta pra quarta-feira. Sabe como é, sexta é dia de skol na mão e calcinha no chão, gosto de dormir até tarde e ir direto pro trabalho. Não tô a fim de acordar cedo pra sentir dor e ainda ficar mais pobre.

Pois é, então hoje fui eu à dentista. Terminamos a parte de baixo. Semana que vem começamos o clareando, uhu!

Só que é grave a crise. Eu ADORO cuidar dos dentes e parece a Dra. S. já percebeu, toda hora ela lança a semente da maldade no meu coração. De maneira alguma acho que seja uma questão de me empurrar mais serviços, mas do prazer de uma paciente que topa qualquer parada. Fui lá pra clarear um dente, acabei fazendo o diabo a quatro. Hoje ela já veio com uma história nova de extrair um ciso e colocar aparelho.

– Você acha que vale a pena?
– Ai, Betinha, você ia ficar com um sorriso perfeito. Na sua idade dá pra fazer maravilhas, vale muito a pena.
– Então eu vou fazer, né?

Ainda mais depois que descobri que ela também adora animais e tem um monte de cachorros... como vou negar os conselhos de alguém que adora animais? Vou acabar tendo que vender minha casa pra pagar o tratamento.
Foda no cu de creuza

Acho que nunca mais vou sair da repartição no horário, puta que pariu. Eu andava tão feliz, me vangloriando que uma das vantagens de ser assessora na repartição é que quase nunca passo do horário...

terça-feira, 22 de maio de 2007

Mas sabe uma coisa que me irrita?

Quando usam meu guarda-chuva e largam embolado. Não dobram direitinho e guardam na capinha. Não sou egoísta, podem usar as minhas coisas, mas custa guardar do jeito que encontrou?

Bom, como vocês devem saber, depois dos 35 anos desenvolvi certa mania de arrumação. Nara diz que é TOC, eu acho que é só bom senso e zelo pelo ambiente que habito, mas enfim. Enfim, eu fico muito puta quando, como hoje, chego em casa e encontro a porra do guarda-chuva embolado. Nunca mais vou conseguir dobrar direitinho, nos vincos do tecido em perder nenhum de novo. ÓDEO!

Nêgo (no caso nega, minha irmã) usa meu guarda-chuva, sendo que há mais de 10 guarda-chuvas na minha casa, e não tem a decência de dobrar direito? Largou o pobrezinho todo emboladinho ao lado do computador! A capinha dele sabe-se lá odne foi parar. E logo o meu guarda-chuva de bolinhas coloridas! Bem, podia ser pior, podia ser o pink.

Pra vocês verem como nêgo (nêga) é abusada, uma vez ela ligou pro meu trabalho e avisou "ô, peguei teu guarda-chuva emprestado mas esqueci lá na Uerj. Tá num banco amarelo daqueles, lá no 5º andar. Se quiser vai lá pegar que eu já tô em casa. Só lembrei no ônibus, mas como tinha parado de chover não ia voltar, né?". Ah, claro, e eu ia sair do trabalho pra ir buscar um guarda-chuva?! Puta que pariu!
Adeus, vibe bizarra

Pois é, apesar das minhas dívidas, das minhas celulites, de não conseguir emagrecer, de ter que conviver com gente feia, burra e chata... ando alegre da vida desde a semana passada.

Não mudei de emprego, não recebi aumento, não encontrei um grande amor, não me apaixonei, muito menos ganhei na loteria. Não aconteceu nada de novo. Nem me perguntem o que houve que não sei, só sei que a vibe estranha que me deprimia desde janeiro foi-se embora, finalmente!

Ai, ai, ai. Acho que amanhã vou chupar chicabom no caminho do trabalho. Rá!
Saudade de O Orientador

Sábado seria dia de fexta. Seria dia de reunir o grupelho em convívio social. Seria dia de comemorar o aniversário de JKrapp. Todos tínhamos confirmado presença em um inferninho em Copa, seria ótimo. Seria do verbo não foi. Caiu um dilúvio do capeta e, como não possuo bote inflável ou mesmo sapatos anfíbios, arreguei.

Ao saber que eu não ia, Pedro, que contava comigo pra pagar a entrada dele (safado), desistiu também. De O Orientador e Poodle Lôra nem tive notícias, mas tava morrendo de culpa cristã por não ter ido, por ter desfalcado a gangue.

Meu programa alternativo ótemo, mas sabe como é, culpa é culpa, não tem sentido mas a gente não consegue se livrar dela.

Eis que Pedro, o safado, me liga à 1h da madrugada de ontem pra avisar que não ficasse culpada não. A aniversariante também não foi. Não sei por que, mas meus amigos têm essa mania feia de marcar aniversário e não aparecer.

Parece que ela inventou de pintar o apartamento e teve uma crise alérgica por causa da tinta. Eu falei pra ela terceirizar o serviço, mas parece que a moça não acreditou. Ela tava numa onda de "eu sei até virar laje, quanto mais pintar uma paredinha". Humpf. Deu no que deu.

Uma vez, quando éramos mais novas e mais duras, eu e minha irmã decidimos pintar nosso quarto. "Ah, somos mulheres independentes, que chamar pintor é o caralho, vamos pintar essa porra". Pintamos, mas doeu tanto que decidimos que, dali para frente, não importava quando o pintor cobrasse: tava barato. Se não tivessemos dinheiro a parede ficaria por pintar, mas a gente mesma pintar.... NUNCA MAIS!

Já faz muitos anos, mais de 10, mas nunca esquecemos esse ensinamento. Toda vez que alguém diz que vai pintar a própria casa ficamos apavoradas e contamos nossa experiência. E olha que o quarto nem era grande e éramos duas...

Mas que que isso tem a ver com saudade de O Orientador? Ah, claro, eu ia vê-lo na fexta e não vi. Papo semi-desconexo e fragmentado assim é a cara dele.
Ai, que esquizofrenia!

Problemático isso de postar depois de meia-noite. Ainda é hoje, porque não dormi, mas já é amanhã na data. Aí fico nessa esquizofrenia de hoje-segunda ou hoje-terça. Que saco.
O estranho mundo da repartição

Falar no Mendonça, ele continua ressabiado comigo. Pobre Mendonça. Hoje (segunda) reclamou que eu tava muito sorridente. Toda hora entrava na minha sala e, ao me flagrar rindo para o computador ou ao telefone, esbravejava "Pára de rir, Roberta!". E eu ria mais, né?

Lá pelas tantas não se conteve. Levantou os bracinhos e fez seu número, engrossando a voz. "É proibido rir, isso aqui é um lugar de tristeza!". Que eu posso fazer se sou uma mulher feliz?
Ai, vida dura

Pois é, minha agenda etílica da semana começa hoje (terça). Mendonça propôs um chope na quarta. Agendei outro, nem lembro mais com quem, na quinta. Sexta, vocês sabem como é... é dia de Skol na mão e calcinha no chão. Sábado já marquei um chope à tarde e estou em negociação pra outro à noite. Ai, ai, ai. Se alguém quiser me convidar pra alguma coisa estou com o domingo livre.
Isabelouca chegou!

Sim, sim, sim! Minha amiga querida e amada, Isabella Sepúlveda está de volta ao Brasil. A safada tinha se bandeado pra Inglaterra e depois pro Canadá. Andava dando pinta no estrangeiro há mais de quatro anos e finalmente voltou. Que saudade da minha Isabelouca!

Vocês não têm loção do que eu e Isabelouca já aprontamos juntas, das nossas andanças, porres e pegações no tempo de faculdade. Vocês não têm noção de como Isabelouca é louca! Pra vocês terem uma idéia, foi ela quem me ensinou a sambar....

Ai, estou felicíssima! A vida é muito mais alegre com Isabella por perto. Claaaaaro que já marcamos de beber juntas pra colocar a fofoca em dia!

sexta-feira, 18 de maio de 2007

O mundo é estranho

Apesar do despertador que me acordou às 6h da madrugada, apesar do frio do capeta que senti quando tomei banho, apesar do gatinho Pipoca lanhando minhas canelas, apesar de não ter nada pra tomar café de manhã em casa, apesar do ônibus que demorou pra passar e lerdou no caminho.... continuo feliz da vida hoje.

Ando numa alegria indígena, sabe?

Bom, mas hoje, pra não piorar a crise de Mendonça, o chefe da repartição, resolvi não me maquiar, mesmo porque se o fizesse o resultado poderia ser desastroso. Quinta-feira é o dia que sou ouvinte na aula do doutorado na UFF. Acordo no cu da manhã pra me despencar pra Niterói. Da aula vou direto pra repartição. Chego em casa longas 14 horas depois de ter saído. Minha cara ia ficar borrada.

Enfim, mas pra não atiçar os delírios persecutórios do chefe, coloquei uma calça jeans já meio surrada, uma bata branca e melissinha rasteira. Pra ele ver meu despojamento até deixei pingar picolé na blusa (adoro picolé), mas depois me arrependi. Vai que num surto rodriguiano, ele lembre de “nem bem ficou viúva e já tá chupando chicabom” e pense “nem trocou de emprego ainda e já ta chupando chicabom, em plena luz do dia e ainda se deixa respingar sem a menor cerimônia! Mulher infiel!”. Pobre Mendonça, não quero isso pra ele.

Enfim, tô aqui com uma cara de sono, dor no corpo, roupa amassada e sorriso indefectível na cara. Será que to ficando maluca de novo?

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Rá! Rá! Rá!

Pior que isso, só acreditar em arrependimento de palhaço! De palhaço velho rodado então...
Mas como tem gente crédula nesse mundo, hein?

Outro dia, na hora de pagar a conta do bar, um amigo sacou de um cartão de crédito com uma etiqueta daquelas de "Cartão bloqueado" toda xexelenta. Inquerido, ele confessou que não tira as etiquetas na esperança de que, em caso de roubo ou furto, o ladrão ache que os cartões dele estão bloqueados e não use. Ah, claro!
O mundo é estranho

Hoje acordei alegre da vida. Assim, sem motivo mesmo. Perdi a hora sem culpa. A água do banho tava morninha, o sabonete cheirosinho, o gatinho Pipoca não me atacou no chuveiro (ele morde minhas pernas sempre que estou distraída)... sabe quando tudo vai bem? Pois é.

Depois de seco, meu cabelo estava tão bonito que resolvi sair me sentindo mais linda que o normal. Coloquei uma blusa nova, minha calça preta favorita (me deixa com aparência magra) e minha sapatilha roxa amada. Pra completar resolvi me maquiar, coisa rara. Passei um pouco de sombra rosa pálido, lápis cinza chumbo e rímel transparente. Um pouco de batom rosa pálido e um pouco de gloss e tava me sentindo
leeeeeenda.

Cheguei na repartição sorridente e dando boa-tarde a todos. Mendonça, o chefe da repartição, ficou me olhando esquisito. Pobre Mendonça, teve uma crise de ciúme.

– Que foi, chefe?
– Por que você tá toda maquiada?
Silêncio. Não respondi, apenas sorri.

– Você foi procurar emprego! Você tá procurando emprego! Você foi fazer entrevista! Foi fazer entrevista de emprego, por isso tá maquiada!

Silêncio e sorriso. Não desfiz a fantasia dele, apenas sorri mais e perguntei se tinha gostado da minha blusa nova. Aliás, fiquei de pé e perguntei se tava bem com aquela roupa. Ele ficou resmungando "Porra, você vai embora, isso é sacanagem. Isso é sacanagem! Tá toda pintada, foi fazer entrevista!".

Pobre atormentado Mendonça. Ficou o dia todo me olhando com cara de corno sabido. Por que será que homens têm mania de que estão sendo cornos? Não podem ver mulher feliz que se sentem traídos, ainda que seja (fosse) uma traição profissional? Pobre Mendonça. Agora que sei que ele tem medo que eu vá embora acho que vou aproveitar pra pedir aumento. Rá!
Da memória e do esquecimento

Gente, a aula de hoje foi ma-ra-vi-lho-sa. Falamos das estruturas da memória e do esquecimento, dos quadros sociais da memória e da memória coletiva. Foi a melhor aula até agora. Eu confesso que fiquei emocionada em vários momentos.

A aula de hoje mudou tudo. Retomei o gosto por estudar. Agora quero estudar, mais e muito. Agora a coisa que mais quero na minha vida, esse ano, é entrar pro doutorado.

Pior que, agora que tô tomei gosto, só faltam três aulas pra acabar o período, que lástima! Eu demorei pra pegar amizade pela aula, sabe? Fui uma das diletas de João, ele me mimou e me estragou. Quando cheguei lá estranhei e não entendi. Pensava o tempo todo "não, não, não, não é o João! Mentira! Tudo mentira, João nunca me disse isso e ele não mente pra mim. Vocês mentem, feios, feios, bobos e cara de mamão!". Sim, ele tava certo quando disse que eu precisava conhecer outros olhares e outras bibliografias.

Mas que saco, mas logo agora que deixei de ser coqueiro e aprendi a apreciar a lindeza da aula vai acabar?

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Diálogos
ou Da dura vida de blogstar....

Ainda tô deitada quando toca meu celular. Reconheço o número, era um amigo-leitor.

– Você escreve, hein?!
– Ué, fiquei vários dias sem blogar...
– Parece uma metralhadora de palavras!
– Olha, hoje à noite eu não vou blogar, vc lê metade agora e o resto depois.
– Não consigo, eu me perco!
– Se eu sumo vocês reclamam, se blogo muito reclamam.

Ele quer um post por dia, então assim será. Pelo menos por hoje.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Conselhos sábios

Falar em roupinha nova, parece que o mundo conspira para que eu vá às compras. Ai-ai-ai. Sexta fui acertar contas com a dentista antes que precisasse vender minha casa ou empenhar as jóias de família (rá!) pra pagar o tratamento. Ela nunca cobra ou toca em assnto de dinheiro. Quando eu manifesto dúvida se poderei arcar com a despesa da novidade inventada, ela repete que vou pagar quando e como quiser e puder. Pois é, mas tem que pagar. Então combinei que todo mês pagarei uma determinada quantia e, assim que terminasse de pagar uma outra dívida, aumentaria esse valor mensal.

– Não se aperta pra me pagar não! Compra roupa nova pra andar bonita, vai ao cabelereiro. Dívida é pro resto da vida, a gente sempre vai ter. Não esquenta a cabeça! Sempre falo isso pra minha filha. Se eu soubesse disso quando era mais nova.... não teria me apoquentado tanto....

Ai, que sábia!
De que serve ser parte de um grupelho

Eu tava meio com a auto-estima em baixa, mas nada que uma tarde no cabelereiro e um roupinha nova não resolvessem. Tinha decidido tosar o capacete essa semana. Mas meu grupo fechou questão meu cabelo está num ótimo momento, alongando meu pescoço e me conferindo elegância extra. Vou deixar pra cortar mês que vem. Ah, com o que vou economizar de cabelereiro esse mês vou comprar uma blusinha nova que ninguém é de ferro, né?
Da delícia de ser parte de um grupelho

Nós ficamos exultantes quando nos encontramos. Todos falamos, todos rimos, contamos as fofocas, nos apoiamos e nos damos broncas. Nós falamos igual, pensamos parecido, estudamos e escrevemos a mesma coisa. Nós nos assinamos, nos admiramos e nos orgulhamos um do outro. Somos um grupelho. Somos um grupo de pesquisa, somos o CAC do João.

Adoro estar com meu grupelho. Estou em casa quando estou com eles. Ah, não temos ciúme um do outro, mas temos ciúme uns dos outros. Avisamos a O Orientador que nada dele arrumar novos diletos, tá fechado o grupo e se aparecer alguém querendo entrar nos damos porrada.

Alguém me perguntou de que eu falo quando estou com eles. Ah, de sacanagem, né? Contamos nossa vida, nossas pegações, falamos das nossas roupas e debochamos das roupas dos outros. Trocamos conselhos sobre cabelo e estilo em geral. Falamos de trabalho, de família e da nossa vida acadêmica. Falamos de tudo, oras.
Tenho alguns dos melhores amigos que alguém pode ter...

Semana passada escrevi um e-mail quilométrico contando meus dissabores tim-tim por tim-tim para todos os meus amigos. Dois deles me ligaram pra me consolar e passaram horas na madrugada conversando comigo. Outro me ligou de dia mesmo, me convidou pra beber champagne. Disse que sou gostosíssima e que era uma lástima eu não fazer parte da cadeia alimentar dele. Teve quem me sugerisse mandingas ou serviços profissionais especializados, quem quisesse me levar pra beber (tudo bem, quase todos), quem quisesse identificar um culpado pela minha tristeza pra passar na máquina de moer carne, quem quisesse simplesmente me fazer rir e quem quisesse chorar comigo.

Bom, mais uma vez concluí que tenho alguns dos melhores amigos que alguém pode ter e que me é impossível ficar sozinha. Mesmo querendo me esconder, mesmo na concha, eles me cercam e me cuidam sempre. Nem que eu quisesse conseguiria sentir solidão.
Diálogos II

– Peguei um rapaz com o mesmo nome que você! Fulano de Tal. Pequeno mas bem acabado, todo magrinho. Um tchutchuco.
– Que delícia!
– Adorei Fulano de Tal, homem de atitude, sabe? Tem pegada, sabe tratar uma mulher.
– Noooossa, que maravilha! Agora quando a gente transar você pode pensar nele e gritar "Isso Fulano de Tal! Me fode, Fulano de Tal!" e eu vou pensar que estou agradando!
Diálogos

– Por que a gente faz isso?
– Porque a gente bebe.
– E por que a gente bebe?
– Porque é líquido, porra.
– Alcoolismo.....
Baixas

Ao longo da tarde minha garganta começou a arder. Tô me sentindo meio mal, meio febril. Tô gripando. Mendonça não foi trabalhar, gripou. No fim da tarde ele me ligou pra saber como ia a repartição em sua ausência. É nóis, rapá. Eu toco a parada, meu nome é Roberta Carvalho, não é bagunça não!

Falei que tinha cumprido de novo a gincana etílica e ele invejou. Tadinho, bem que quase liguei chamando pra se juntar aos bons, mas fiquei com receio de abalar minha amizade com a mulher dele.

Como sempre digo, não se confia em gente sóbria, como sou bêbada sou confiável!
Coisa de gente bêbada

Pedro tinha saído mais cedo pois tinha uma pegação agendada. O encontro malgrou e ele ficou me esperando em casa. Bêba, cheguei quase 6h da manhã. Confesso que foi uma aventura passar por tantos portões, porteiros, vencer o corredor elorme. Ai, cansei. Deixa eu deitar logo.

Adorei as novas instalações do cafofo do Pedro, mas ele me enganou numa coisa. Quer dizer, omitiu. Não tem água quente e TODO mundo sabe que eu tenho pavor de água fria. Mas tudo bem, deixei pra pensar nisso quando acordasse. Vesti minha roupita de Pedro, escovei os dentinhos que gasto uma fortuna de dentista, e deitei linda e loura pra dormir. Pedro queria bater papo. Fala sério! Ele tinha que levantar às 9h pra trabalhar! Chapei e ronquei.

Abri os olhos e já tava claro. Eu não tinha a menor idéia de onde eu tava. Olhei para o lado e havia um homem dormindo. Eu não sabia quem era. Por um instante achei que era o Chris. Cochilei. Ei, se a casa do Chris tem tantos quartos, por que estamos dormindo no mesmo? Olhei pra criatura ao meu lado. Tava de costas, não dava pra ver o rosto. Porra. Ei, se o Chris tá dormindo na mesma cama que eu, a Juliana tá dormindo sozinha? Não deve ser o Chris. Ah, claro! É Pedro! Pude dormir de novo em paz.

Acordei de novo quase 1h. Levantei, tomei um banho frio pavoroso e fui levar a chave no trabalho de Pedro. Almocei no restaurante natural (tentar uma desintoxicação, sabe como é) e fui pra repartição. Longo dia.
A noite nunca tem fim....

Quando contei para O Orientador minha noitada de sexta ele ficou com ciúme. "Ai, que delícia ter um chefe desse, mas tô com ciúme!". Fica não, meu bom.

Parte do grupo se foi, mas perseveramos e bebemos mais alguns chopes no Antonio´s, até avisarem que o bar tinha fechado. Ih, e agora? Ahá! Pro boteco pé sujo da esquina, aquele que nunca fecha.

Na verdade não lembro se saímos por isso ou porque dois malucos chatos tavam nos impregnando e havia quem desse trela. Enfim. Mas o papo foi bom, claro, fui o centro das atenções com minhas histórias bizarras, como sempre. Roberta Carvalho recebe. Contei os clássicos e a mais recente, que era pra dar uma coisa assim de breaknews, sabe? Pois é. Mas DJ Chris contou uma nova história de cocô/sexo bizarro que vou incluir no meu repertório.

O nosso animado grupo diminui mais uma vez. Somente eu, O Orientador e amigo Jefferson perseveramos, mas foi uma delícia. Bebemos mais algumas cervejas, rimos, debochamos, nos deliciamos assintindo a um espetáculo inusitado no boteco do outro lado da rua. Um cara moito animado dançava freneticamente todo tipo de música em frente a uma jukebox. Sensacional!

Jefissu questionou como era a interação aluno/professor tão natural entre mim e OO. Respondemos com uma gargalhada "é que nós somos escrotos". Jefissu disse que nós somos muito parecidos, falamos igual e temos o mesmo discurso. Pois é, virei mesmo cavalo de macumba de O Orientador.

Sei que bebemos até às 5h30. Pois é, às 5h30 de segunda-feira eu ainda tava bebendo na Lapa. Ai, vida chata.
Lapa, de novo

Encontrei Menina Krapp e DJ Chris às 21h. Passamos para resgatar a Poodle Lôra na Tijuca e rumamos pra Lapa. Quase que a Poodle não pôde ir. A filha adolescente tava recebendo amiguinhos em casa, mas num arroubo de coragem minha amiga mandou a putada pra casa que o dia seguinte era de aula, botou Lázaro no ombro e saiu com a gente. Formô o bonde.

Tínhamos marcado na Choperia Brazooka, mas como tava fechada fomos adivinha pra onde? Pois é, pra Taberna. O Orientador já estava lá. Tá tão bonito, meu muso orientador! Tinha tempo que a gente não se via, o cabelo tá maior. Tá um tchutchuco meu eterno Orientador, ai que orgulho!

Também tavam lá Priscilla e Johnny, entre outros amigos de JKrapp que eu conheço de vista ou de “oi”. Logo depois chegou meu Pedro. Ai, que noite feliz! Nosso grupelho reunido! Ai, como eu sou feliz entre os meus e ninguém é mais meu que o meu grupelho!

O chope desceu como água. Mentira, desceu como chope gelado mesmo que eu não ia agüentar beber tanta água. Também fizemos umas espécie de rodízio de sanduíche de frango com queijo. Cada vez que o garçom trazia um alguém pedia outro. Sempre havia um na mesa pra gente pegar a metade!

Muuuitos chopes depois, avisaram que o bar ia fechar e trouxeram a saideira. Que jeito? Fomos pro Antonio´s.
Domingo

Pois é, sabe como é. Era dia das mães. Era dia de ficar de saco cheio. Após ouvir muitas ordens e participar de algum estresse, consegui sentar minha bunda numa porra dum restaurante barulhento e encher o cu de picanha, na agradável companhia familiar.

Já estava preparada psicologicamente para passar o domingo em cativeiro domiciliar quando liga minha amiga e aniversariante JKrapp. Ela ia tomar um chopex na Lapa pra comemorar. Demorô, já é, é nóis na fita.
Sábado

Acordei às 5h da tarde, na maior rebordosa. Tinha ventilado ir beber com Mendonça de novo, mas capitulei. Acho que ele também, porque tinha ficado de me ligar e sumiu.

Acabei ficando em casa. Pensei em blogar, mas tava meio enjoada e nem respondi os comentários, só li os e-mails e fui dormir.
Sexta saí da repartição e fui encontrar com Ana Paula. Fomos ao teatro. Esperando Godot, com o Grupo Armazém, na Fundição Progresso. Não tenho opinião formada sobre o espetáculo.

Saímos da peça e fomos encontrar Kelly&Dani. Rose comemorava aniversário numa casa de samba na Gomes Freire. O lugar, cujo nome eu não tenho a menor idéia, era muito bonito, o repertório do grupo era sensacional e os músicos eram bons. A cerveja tava gelada e a comida ótima. O negócio é que o som era tão alto que fiquei com dor de cabeça. Pra piorar, o serviço era péssimo. A agilidade e eficiência dos garçons beirava o retardamento mental, aliás, por isso não bebi muito – eles demoravam pra trazer outra cerveja. Nunca mais volto lá. Tudo bem, nos divertimos praticando patrulhamento estético.

Na saída o grupo se separou. Kelly&Dani foram pra casa e Ana Paula se jogou num táxi. Fui ter com os cálega de repartição no escritório, vulgo Taberna do Juca. Alguns chopes depois, dois cálega foram embora. Sobramos eu e Mendonça, como sempre. Saideira no Antonio’s? Sempre!

Alguns chopes depois, fechamos o Antonio’s. Fomos andando a esmo e eis que encontramos dois pés sujos abertos. O primeiro, com garrafas penduradas do teto, disse que já tava fechando – sim, ele nos recusou cerveja! No do lado fomos bem recebidos. É um botequim pé sujo, na esquina da Gomes Freire com a Mem de Sá. Tá sempre aberto e há mesinhas de prártico na calçada. Paramos no balcão, távamos lá, falando sei lá o que e chegou um rapaz afro-descendente com um skate perguntando se podia beber com a gente. Ele nos escolheu porque éramos os mais limpinhos do bar e ele tava bolado. Parece que tinha escapado de ser preso depois de sentar uma skatada na cabeça de um gringo. Sem querer, é claro.

Como távamos bebados mesmo fizemos amizade com o rapaz. Ele era uma mala e nós incorremos no erro básico de nos confessar jornalistas. Pura que pariu, bêbado só faz merda. Algumas cervejas depois começou com um papo de “eu, enquanto negro”. Ai, que saco, hein meu amigo. Vai dar meia hora de bunda enquanto negro, vai. Ele falava alto e os outros bêbados, michês, drogados e bizarrinhos do ambiente se solidarizavam de mim e Mendonça e nos olhavam com expressão de pesar. Vi de longe o namorado de um amigo, que na fila do banheiro me sinalizou pra ficar calada e deixar o garoto gritar sozinho.

Mas como vocês sabem, bêbado só faz merda. Continuamos nosso improfícuo debate. Já dia claro, chegou um amigo do nosso novo amigo neuvoso. Esse respondia por uma alcunha pitoresca. Virou nosso novo amigo. Parece que tinha uma festa na casa dele, pra qual ele não tinha sido convidado, então sai pra tomar café da manhã e nos encontrou no bar antes de chegar na padaria.

A princípio sua intervenção foi bem vinda, pois nosso novo amigo tinha ascendência sobre nosso amigo neuvoso. Parece que o jovem havia morado na casa dele em priscas eras. Sabe como é, o mundo é estranho e na madrugada da Lapa todos se conhecem. Só que, como era de se esperar, mais algumas cervejas, nosso novo amigo também se revelou uma mala. Percebemos que já eram 11h da manhã, uma boa hora boa pra parar de tomar cerveja. Então decidimos irmos todos tomar café na padaria e depois cada um ir dormir na sua própria casinha. O jovem neuvoso tava muito neuvoso, então dissemos pra ele vazar.

Como o mundo é estranho, a caminho da padaria eu e Mendonça concluímos que nosso amigo falante pretendia não apenas tomar café conosco, mas também outras cositas más. Pois é, ele tava crente que ia rolar uma menage. Bom, eu não queria dar pra ele e também não quero dar pro Mendonça. Nada pessoal, mas sabe como é. Ele é meu amigo, meu chefe, a mulher dele é minha amiga e onde se ganha o pão não se come a carne. Mendonça, por sua vez também não quer me comer e muito menos queria dar pro nosso novo amigo. Então, porra, que que a gente tá fazendo aqui? Ai, caralho, bêbado só faz merda mesmo.

Num golpe de sorte nosso amigo animado e sexuado concluiu que ia ao banco pegar dinheiro pra comprar cigarros. Rá, fizemos que o esperaríamos numa casa de sucos. Assim que ele dobrou a esquina saímos quase correndo, de mãos dadas, eu e Mendonça e nos jogamos num táxi. Fomos tomar café da manhã em Santa Teresa. Ufa, estávamos a salvo.

Lá, entre um pãozinho e outro, rememoramos nossa noitada exótica. Eis que toca o celular de Mendonça. “Porra, quem te liga uma hora dessas?”. Era a mulher dele. Eram 11h30 da manhã. “Eu não tô bêbado. Claro que eu tô bem. Dormi. Não, não. Fui tomar uma cerveja com a Roberta. Ela tá aqui, fala com ela”. Me passou o celular. Bom, eu posso Ter fama de muita coisa, mas fura-olho de amiga não sou. Ela só queria saber se ele tava bem. Acho que ela ficou descansada quando soube que ele tava comigo. Vocês acreditam que uma outra amiga minha uma vez viajou e pediu pra eu levar o marido dela (na época ainda namorado) pra passear pra ele não ficar tristinho? Pois é. Pior foi que eu levei ele pra pista comigo.

Resumo da ópera: a noite de sexta terminou ao meio-dia de sábado.

Moral da história: separa eu e Mendonça nas noites de sexta e, principalmente, separa a gente da cerveja.
Relatório de pista: confesso que bebi

Eu ando precisando dançar, estou com saudade da pista, tô animadíssima. Esse fim de semana eu até tinha pensado em ir dançar, mas acabei apenas bebendo. Tava meio cansada, ainda tava menstruada. Pra voltar ao mundo dos vivos fui pro bar.
Voltei. E tô um azougue!

Estive na concha por alguns dias. Tirei uns dias pra mim, pra me esconder do mundo. Tava triste, esquisita. Andei meio maluca.

Durante três dias chorei e caguei. Pois é, não contente em me sentir irremediavelmente triste, cada vez que eu pensava nos motivos da minha tristeza, além de ter uma crise de choro, corria pro banheiro. O médico disse que eu tava com infecção intestinal, mas acho que tava era somatizando a tristeza. Na quarta passada eu simplesmente não conseguia parar de chorar. Tive um dia de rainha, sentada no trono. Não fui trabalhar, fiquei em casa e chorei logo de uma vez tudo que havia para ser chorado. Quinta acordei outra. Acabou a frescura, tô de volta.
O Papa Palhaço foi embora!

Eu ia comentar a visita do pontífice ao Brasil, mas Ana Paula já disse tudo que eu tinha pra dizer.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Perdemos Roberta!

Mas podem ficar tranqüilos, tem gente procurando.
Logo, logo acham. Quem sabe ela volta melhor ainda.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Mimimi

Para consolidar minha nova identidade (ou sociabilidade, como preferiria O Orientador), vou me valer da minha aparência de mocinha educada. Rá!

Aliás, a idéia surgiu assim mesmo. Outro dia tava numa festa e encontrei uma amiga, companheira de pista que há muito não via. Lá pelas tantas soltei alguma pérola grossila. Ela me olhou e riu. "Seu discurso não combina com sua aparência. Você tem um jeito tão feminino, mas quando abre a boca....".

Recentemente emplaquei uma troca de e-mails com uma outra cálega. Outrora já freqüentamos a mesma redação e esse ano chegamos a confraternizar em seções vizinhas da repartição onde trabalho atualmente. Semana passada, em uma conversação, comentei minhas intenções ludo-sexuais com certo palhaço. Ela respondeu trocando o subject da mensagem para "vc é louca!!!". Minha narrativa havia causado espécie na minha mais recente amiga de infância. "cara, na boa, como foi que você virou este ser???? até onde me lembro da tua fuça, tu era uma mocinha doce, meiguinha, praticamente uma virgem!!!!!!!!!!!!".

Rá! Sou feminina, mocinha doce, meiga, praticamente uma virgem! Sou uma mulherzinha mimimi. É só ficar calada e não enviar e-mails pros meus pretentendes. Claro, eles também não podem descobrir meu blog ou não vão carregar minhas três malas. Dar trela pra leitor NUNCA mais.
Intenções ou pretensões

Já que não devo tomar resoluções drásticas, vou ficar com pretensões ou meras intenções. Decidi que agora vou ser uma "Mulherzinha Mimimi". Chega de Mulherzinha Intragável, durona ou cascuda. Agora faço bico e faço mimimi. Quero ser mimada e cuidada.

Em nível de Mimimi, decidi por exemplo que, na minha próxima viagem nada de mala exígua. Atualmente, quer dizer, até ontem, quando viaja eu calculava quantos dias e levava uma roupa pra cada dia. Pior, experimentava as roupas pra levar apenas peças que combinassem entre si e estivessem vestindo bem em mim, pra não levar nada desnecessário. Rá!

Agora vou passar a levar mala de rodinha. Aliás, uma mala grande de rodinha abarrotada de roupas, afinal, posso precisar. Na outra menor vou enfiar quase todos os meus sapatos. Claro, não posso esquecer a frasqueira.

Pra que tudo isso? Pra colocar algum palhaço pra carregar tudo pra mim!!!! Sou mimimi, não carrego minhas malas.

Ah, claro, em nível de Mulherzinha Mimimi, se o bruto ousar me contrariar eu faço bico e armo um chilique. Palhaços, me aguardem. Acho que serei muito mais intragável, mas de uma maneira com a qual vocês sabem lidar. Rá!
Resoluções

Tarde dessas, na praia com Narinha, comentei algumas resoluções semi-drásticas que havia tomado. Sempre sábia, ela me deu logo um corretivo. "Roberta Carvalho, depois dos 30 a gente não tem mais idade pra tomar essas resoluções drásticas do tipo 'nunca mais vou'... a gente sabe que vai fazer o que der pra fazer e der vontade de fazer". Tá certa. Fechamos na resolução de não mais beber de barriga vazia.

Humpf. Já contrariei no fim de semana.

terça-feira, 8 de maio de 2007

Tenho duas coisas a dizer:

O mundo é estranho e homem é tudo palhaço.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Mundo cruel

e responder os e-mails dos meus leitores queridos, será que tornarei a conseguir?
Vida difícil

Será que algum dia terei tempo de blogar de novo?

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Poooodres de famosas

Hoje o HTP foi parar lá no O olho da Rua. Sim! fomos citadas no blog do Nelson Vasconcelos, em um texto sobre o esporte de discutir relacionamentos.

Rá! Não quer parar numa DR? Leia o HTP todos os dias. Assim você se torna um palhacinho mais divertido, mais bem humorado, mais situado enquanto aprende como não deve se comportar. Como sempre digo, o circo é lúdico e educativo. ;)

terça-feira, 1 de maio de 2007

Adeus vibe bizarra

Meu nome é Roberta Carvalho e estou de volta, porra.