Minha amiga M.B.
M.B. já foi minha chefa nos idos de 97. Não foi a primeira, mas foi a mais importante e nos tornamos amigas de infância. Sempre digo que foi ela quem me ensinou a ser jornalista, por isso deu no que deu. Como me formei em jornalismo já burra velha, a diferença de idade entre a gente é de apenas quatro anos (M.B. é jovem, tá). Fui estagiária dela em certa repartição e depois em certa redação. Quando terminei a faculdade foi ela quem descolou meu primeiro emprego em nível de repórti.
Além de ser culpada de eu ter pego gosto por negócio de ser repórti, ela me transmitiu muitos outros ensinamentos. Foi ela quem verbalizou a célebre e genial frase que resume nossa existência. Certa tarde de ócio criativo na repartição, comentando nossos cálega de trabalho tudo, ela disse "é babe, o mundo é estranho". Nunca esqueci isso e vocês sabem no que deu. Outra frase inesquecível de M.B., após um coquetel, foi "fico boba como nêgo perde a dignidade por um pão com presunto".
Ah, sim, também foi com ela que peguei a mania de chamar todo mundo de bêibe.
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