M.B. recebe
Poderia ser nome de programa de auditório, mas foi só o apelido da noite de ontem. Me correspondo com minha amiga M.B. quase que diariamente, mas não nos víamos há uns dois anos. Coisas da contemporaneidade fragmentada, sabe como é.
Ela passou na repartição pra me pegar e quando entrei no carro ela me olhou e disse "puta que pariu, eu já nem lembrava mais do seu rosto". Tudo bem, ela é exagerada. Depois de nos perder e perder a rua onde devíamos entrar várias vezes, chegamos na aprazível localidade onde M.B. reside, na companhia de uma gata preta&branca gordolucha, que atende pelo criativo nome de "Neném". Óóóó.... Neném é quase toda preta, com barriguinha branca e óóóó... botinhas e luvinhas brancas! Óóóó!Neném é tudo de gostoso no mundo felino! Ronrona, faz graça, vem no colo! Óóóó!
Mas voltando ao assunto, M.B. recebe muito bem. Da última visita ela havia me servido a Linguiça da Diretoria, aquela com pimenta verde da Adega do Pimenta. Dessa vez ela tentou carpaccio, mas não encontrou no supermercado. Daí, caímos de boca no cocrete de carne (adoro cocrete!) com mostarda preta, salsichão não-sei-das-quantas, patê, queijos e sei lá mais o que. Comi pra caralho, bebi cerveja suficiente.
Após alimentadas, passamos para as fotos. M.B. andou dando pinta no estrangeiro e trouxe umas 500 fotos, todas lindas, que ela fez questão de me mostrar contado a história e comentando cada uma. Ainda ganhei lembrancinhas da viagem: um batom, um amuleto e uma parada de lama termal pra colocar na cara. Um amuleto era tudo que eu andava precisando, rá! M.B. é uma gênia!
Claro, também falamos da vida (nossa e alheia). Ontem, como em oturos dias, após comentarmos nosso cotidiano e das pessoas que nos cercam, nos descobrimos semi-chocadas com a sordidez humana. Sim, nós sabemos que o mundo é cruel e temos coração ateu de jornalista, mas ainda assim a constatação de como nêgo é doido nos deixa sem palavras algumas vezes.
Quando nos demos conta, já eram 4h da manhã.
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