sexta-feira, 31 de julho de 2009

Ninguém merece

Não basta o tempo estar chuvoso e frio, eu estar de TPM e provavelmente ficar menstruada no fim de semana, ainda tinha que ficar gripada. Puta que pariu.

Tô meio triste, mas nem vou levar a sério. Impossível não estar triste nesse estado.

Na merda

Não fui trabalhar hoje, estou muito gripada e não consigo parar de tossir.

Acordei bem cedo, bem antes do despertador. Fui ao laboratório levar o "material" pro exame de urina que eu tinha esquecido (fiz o de sangue anteontem) e de lá iria para o trabalho. Tava sentindo muuuuita dor no corpo, nos joelhos principalmente. Dor de cabeça do capeta, tossia o tempo todo. Até cheguei no ponto e fiquei pensando se entrava no coletivo rumo à repartição ou não. Acabei decidindo voltar pra casa. Fiz bem, tô um bagaço. Antes passei na farmácia e comprei um arsenal, já já vou me drogar e deitar.

O chato é que sexta é dia de reunião de pauta e tínhamos uma série de coisas pra resolver, mas vão me mandar o relatório por e-mail. Sim, vou trabalhar de casa, atualizar o site que edito, responder e-mails, ler documentos. Não, não vai ser uma tarde divertida, mas foi melhor do que ir pra Manguinhos.

Acho que vou perder a Noite do Orgasmo no Bukowski. Tínhamos combinado encher a cara no Bar e depois partir pro Velho Buko. Saco. Odeio ficar doente. Tudo bem, todo mundo odeia, mas deixa eu resmungar também.

Terminei

Acabei de ler e aprovar o texto pro livro do HTP. Faltam as inéditas a serem incluídas, ainda tô redigindo, mas precisei parar pra aprovar essa parte. Li mais de 106 páginas, hoje, agora, quase em levantar a bunda da cadeira: eu escrevo bem pra caralho, hein?

Falando sério, algumas histórias eu já nem lembrava mais, tive que fazer um esforço pra recordar quem tinha sido o palhaço. Outras não lembrei mesmo. Foi bom primeiro pra mostrar como tudo passa, até uva passa. Na hora vc chora, mas anos depois nem lembra do ocorrido. E segundo porque nisso pipocaram várias que eu já tinha esquecido sem nunca ter escrito. Rá!

Foi também um exercício. Como as histórias são quase as mesmas e se resumem a "não precisava", né? Acho que Narinha tem razão, tô ficando frouxa. Lembrei de comportamentos circenses que hoje em dia eu faço vista grossa, mas que há uns quatro anos renderiam posts inflamados. Foi engraçado reconhecer as atitudes dos meus palhacinhos atuais nas histórias antigas.

É, homem é tudo palhaço mesmo.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Merda

Bem que eu tava achando que tava muito frio. Tô com febre. Pra melhorar, não paro de tossir e tô com uma dor de cabeça do capeta.

Concurso "Leve sua blogstar para passear em BSB"

Então, queridos. Em setembro tiro férias e vou encontrar minha amiga Krako em Brasília para irmos pra Chapada. Voltamos no dia 15, terça. Na quarta, 16, vou marcar o chope dos leitores brasilienses e tô querendo ficar até o fim de semana seguinte pra ir pra Pirenópolis. O negócio é que ela trabalha durante a semana eu ia mofar sozinha em casa, sem carro e sem nada pra fazer. Daí tive a sensacional idéia de proporcionar aos meus queridos leitores a chance de me distrair em Brasília de quarta a sexta.

Quem se habilita e o que vocês me propoem? Vamos que quero comprar a passagem!

Malogro

A chuva cancelou meus planos para hoje à noite. O Roteiro foi cancelado e acabei ficando com preguiça de ir na Oficina de Percussão. Donde se conclui que nada de pizza também. Serei obrigada a ficar em casa blogando, que chato.

Twitter feed

Vocês repararam que cadastrei os blog no twitterfeed? Agora os títulos dos posts entram automaticamente lá. Podem me seguir pra ficar informados. ;)

Manhã auspiciosa

Hoje tava chegando no trabalho de calça jeans, camiseta preta, all star vermelho, capa de chuva cinza e óculos imensos quando vejo na porta da repartição um colega. Sorri e acenei. Quando cheguei perto, ele disse "só reconheci quando você riu pra mim. Tava pensando quem era aquele mulherão vindo pra cá. Só podia se chamar Roberta". Rá!

E ele nem viu minha meia de Betty Boop.

Se alguém me acha um mulherão às 9h da madrugada, imagina às 9h da noite! Estarei um arraso.

Sono, teu nome é Roberta

Acabei de voltar do almoço com Graci. Apesar do café expresso, o sono me domina.

TPM, teu nome é Roberta

Tô rosnando, mas podeixá que não mordo.

A vida é bela

Estou animadíssima hoje. Apesar de praticamente não ter dormido de tanto tossir, estou ótima e pilhada. Parece até que tomei redbull no café da manhã.

Hoje vou me matricular na aula de percussão e depois vou emendar no Roteiro Noturno do meu amigo, professor João Baptista.

Pretendo encerrar a noite comendo uma pizza na Lapa. Planos muito auspiciosos.

Tá confirmado

Pessoas bêbadas não devem ter acesso à telefone, seja celular ou fixo, ou computador.

Ontem, cheguei em casa meio bêbada, meio contrariada. Adivinha? Fiz a louca. Mandei e-mail, como não obtive resposta em 5 segundos, mandei SMS. Como não obtive resposta em 5 segundos, liguei pro celular. Como estava desligado, liguei pro fixo. Eram 2h da manhã. Como os deuses protegem os bêbados, eu tava descascando há uns 10 minutos quando percebi que meu "interlocutor" não respondia. "Não vai falar nada?". Daí percebi que não tava falando com ninguém, tinha acabado a bateria do meu telefone. Gargalhei e tossi, depois fui dormir.

Eu nunca tinha feito isso na vida. Foi engraçado. Nunca tinha ligado pra ninguém de madrugada, não sou de mandar SMS ou e-mails bêbada. Sempre tive horror de ser inconveniente. Larguei mais essa frescura, esse penduricalho. Rá!

Umas amigas baixaram aquela ferramenta do Gmail que pra te deixar mandar e-mail de madrugada te obriga a fazer contas que seriam fáceis se vc tivesse sóbrio, mas são quase impossíveis para um bêbado. E um amigo me falou de um serviço que bloqueia seu celular para fazer ligações durante a madrugada. Não adianta, ainda tem o telefone fixo!

Acho que computador e telefone tinham que ter bafômetro. Se a gente já tivesse 'altinha' o sistema bloquearia.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Conselho de amiga

"Tem que ejetar o bofe, dar um delete, jogar na lixeira e esvaziar a lixeira".

Perfeito!

Semissumida

Ando blogando pouco porque estou redigindo novos textos pro livro do HTP. Como o lançamento foi adiado, resolvemos colocar novas histórias.

Não reclamem, vocês vão gostar do resultado.

Rejuvenescida

Acabei de voltar da reunião do programa nutricional. Hoje foi dia de subir na balança assassina. Pelo menos ela foi gente boa: minha idade metabólica agora é de 43 anos, rejuvesci. Mês passado era de 47.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Remendos adiados

Acabaram de ligar do consultório da dermatologista, a consulta foi cancelada. Pensando bem, melhor. Não tava com o menor saco de me despencar pra Ipanema nesse tempo nublado pra ter meus sinais queimados. Assim, virei direto para casa blogar ou me enfiar embaixo do meu edredon vermelho.

Top blog

Antes que eu me esqueça, meus blogs estão inscrito nessa bagaça de Top blog. Nem sei bem pra serve, mas de repente dá uma divulgada. Vote aê, putada!

Terça estranha

Dormi muito bem, quase oito horas de soninho feliz e nem lembro de ter pesadelado. Só que acordei irritadiça, um tico mal humorada.

Não vou trabalhar hoje, tenho um compromisso com a minha mãe. Certamente será desgastante. Pra piorar, minha irmã está doente (de novo). À noite, se eu conseguir me desvencilhar delas, vou à dermatologista tirar mais sinais. Serei uma mulher remendada.

Não sei não, mas acho que hoje não será um bom dia de novo. Talvez eu compre alguma coisa pra melhor o humor. Talvez eu tome uma fluoxetina.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Alegria de domingo


Meus pés ontem.

O mundo é estranho

Pode ser frescura, pode ser TPM, pode ser uma conjunção astral desfavorável. Sei que estou triste, vulnerável, sensível. Vim pra casa chorando no ônibus.

Decisão decidida II

É uma fase de muitas decisões importantes. Sábado à noite, dançando, resolvi que vou deixar meu cabelo crescer até um pouco abaixo dos ombros. Claro, só pra cortar beeem curto depois, curto como nunca usei. Adoro mudar tudo.

Decisão decidida

Este fim de semana decidi me mudar, vou começar a procurar apartamento. Se vocês souberem de algum apartamento para alugar aqui pela Lapa me avise. Pode ser 2 quartos ou um quarto e sala grande. Faço questão de porteiro 24h, chuveiro a gás e lugar pra enfiar uma máquina de lavar roupas, só isso.

Meu studiô é ótimo, fui muito feliz aqui. Mas o negócio é que meus vizinhos velhinhos criadores de baratinhas se mudaram. Agora, no apartamento ao lado, mora uma família que grita. Eles gritam o tempo todo e transformam minha vida num inferno. Não preciso disso, não preciso sofrer. Amanhã vou avisar a minha imobiliária que este imóvel vai vagar em breve.

Rebordosa

Minhas unhas descacaram e não dormi o suficiente. Odeio esmalte descascado e vou ter que passar o dia assim. Tomara que não me apareça nenhuma reunião. Bebi algumas Therezópolis Gold até tarde, ouvindo música e sendo feliz. Ouvi TODOS os CDs do Zeca Baleiro. Ele sempre sabe o que dizer. Não, não estou de ressaca, só não estou confortável. Tô irritada, aborrecida, com um pouco de raiva, um pouco de tristeza. Talvez seja sono, talvez seja instabilidade emocional, talvez seja... sei lá.

Talvez hoje à noite eu ouça Áurea Martins pra querer esfregar os pulsos na parede de chapisco mesmo não tendo motivo. Talvez eu saia e beba algumas caipirinhas. Talvez eu tome um rivotril e durma. Talvez eu simplesmente leia um livro ou fale ao telefone com meus amigos. O Orientador está viajando, lástima. Ele sempre sabe o que me dizer, dá dois gritos e eu me coloco no meu lugar.

Tive um fim de semana ótimo, mas hoje não é um bom dia. Quem sabe, depois do almoço...

Que merda

É o único comentário que me resta.

domingo, 26 de julho de 2009

Flor da pele

Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar "flor na janela"
Me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final...

Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!

Oh, sim!
Eu estou tão cansado
Mas não prá dizer
Que não acredito
Mais em você
Eu não preciso
De muito dinheiro
Graças a Deus!
Mas vou tomar
Aquele velho navio
Aquele velho navio!


Zeca Baleiro

Domingo feliz

Almocei com minha mãe e irmã. Conversamos no quintal até escurecer, sentindo frio e olhando o céu. Agora estou ouvindo Zeca Baleiro e bebendo água com gás. Quando acabar este copo engreno na cerveja. A vida é bela, sempre.

Sensacional

Carrie, a Estranha acaba de me mandar uma comunidade no Orkut. Segundo ela, não pode deixar de lembrar de mim. É meus amigos, cada um com seu karma...

Tenho 20 anos e sou broxa

Mas o melhor do fim de semana...

É o que não posso postar. Sabe como é, sou blogueira, mas sou discreta. Quando a situação envolve o sentimento ou a reputação de terceiros eu me calo. Como diz meu amigo Gueto Blaster "você é um túmulo". Pode não parecer, mas sei ser sim.

Os relatos aqui censurados estão restritos aos privilegiados que bebem comigo. Te vejo na Casa da Cachaça. ;)

Preciso de excessos

Ah! Que isso?
Elas estão descontroladas
Ah! Que isso?
Elas estão descontroladas
Ela sobe, ela desce, ela dá uma rodada
Elas estão descontroladas
Ela sobe, ela desce, ela dá uma rodada
Elas estão descontroladas
Não para, não para, não para, não!
Não para, não para, não para, não!
Não para, não para, não para, não para, não para
Até o chão!
Vai, vai
A paradinha, a paradinha, a paradinha
A paradinha, a paradinha, a paradinha
A paradinha, a paradinha, a paradinha...vai
vai...elas estão descontroladas
vai...vai...elas estão descontroladas

As botas!

Finalmente logrei êxito e reouve minhas botas de cano alto e forro de oncinha, as favoritas do reino. Sexta-feira saí do trabalho e me despenquei para Copacabana debaixo de chuva para buscá-las. Ai, que riqueza minhas botinhas queridas de volta.

Tive que mandar consertar pois no dia da Festa Canibal no Cine Glória cheguei em casa tão bêbada que não conseguia tirar a do pé esquerdo. Cena grotesca eu em casa pelada vomitando só com um pé de bota. Até tentei dormir monobota, mas não dava. Daí meti a tesoura no zíper e cortei fora. Claro que no dia seguinte me arrependi, mas o que está feito, está feito e não sou mulher de chorar sobre o leite derramado nem a bota cortada.

Felizmente a Pele Rara conserta os sapatos que produz. Sou popular lá, a vendedora me telefona pra avisar das coleções novas e liquidações. Ela riu quando cheguei com a bota cortada. "Mas era só puxar o zíper com jeito. E essa aqui é relíquia cobiçada, das melhores, mas não fazemos mais". Se ela soubesse meu estado no dia não diria que era só puxar com jeito. Ficou quase perfeito o conserto, claro que não dá pra ficar a mesma coisa, mas está plenamente satisfatório. Pra me consolar, comprei mais dois pares lindos. Na segunda quinzena de agosto chega a coleção nova. Mereço todos.

Pois bem, para comemorar o retorno da bota favorita, levei a querida para passear no fim de semana. Sexta ela foi ao Clandestino e sábado à Casa da Matriz. Hoje ela vai descansar sua beleza engraxada, vou desfilar um bonequinha preto e cinza novo. ;)

Momento O mundo é estranho

Távamos lindas, loiras e japonesas em nossos modelitos pretos. Minha amiga com um mais curtinho e de alcinhas, compondo com um sapatinho vinho e uma bolsinha xadrez. Eu de Norminha, com um vestido preto um pouco abaixo do joelho e um decote que valoriza meu belo colo, devidamente abrilhantado por pó iluminador, botas de cano alto e bolsa tiracolo verde escuro. Pra dar uma cor, botei brincos e anéis vermelhos.

Resolvemos dar uma pinta na Pista 2. Meio vazia, mas o som tava bom pra caralho. Minha amiga animadíssima "Caralho, Roberta. A gente é roots!". Tamos lá batendo cabeça sorridentes quando eis que um indivíduo mais ou menos da minha idade, todo de preto, barbinha e barriga protuberante me cutuca. "Conhece essa?". Como eu não tava a fim dar papo, queria era dançar, nem prestei atenção: fiz que não com a cabeça e virei a cara.

Cutuca de novo. "Eu sabia. Pois tem uma cadeira ali te esperando, vai pra lá". Acho que ele não me achava digna da pista com meu vestido de Norminha. Olhei ele com desprezo e disse "Não, obrigada". Talvez ele tenha percebido a gafe e pediu desculpas com cara de "fiz merda".

Ao longo da noite, toda hora ele vinha dançar perto da gente e ficava fazendo gestos de quem pede perdão. Essa nem foi palhaçada, foi apenas um momento O mundo é estranho. Coisas da pista.

Relatório de pista: sábado feliz

Ia numa festa de supostamente música brasileira, soul e rock com pitadas de música latina. Marquei, como sempre, na Casa da Cachaça, nosso ponto de encontro pra pista. Depois de várias cervejas e histórias sobre os palhaços que atualmente animam nossos picadeiros, partimos. O taxista nos levou pro lugar errado, devia ser um sinal de que não devíamos ir, mas não entendemos. Ao chegar já vimos logo alguma coisa tava errada: a skol latinha pequena custava R$ 2,50 no camelô que abastecia a fila! Nisso começamos a observar a frequência. A média de idade da fila devia ser de 17 anos, todos bizarrinhos barbudinhos maltrapilhos, vários de coque. As moças todas com vestidos de brechó, cachecóis e roupas sobrepostas. Eu e minha amiga semi-bêbadas já rindo. Daí observamos a música que vinha das janelas do casarão. Parecia realmente bailinho de adolescente. Começamos a pensar quais seriam nossas alternativas quando sai uma briga! Um barbudinho e um moço de alto, magro e trajando boina se estapeavam e uma moça tentava impedir a contenda. Foi a senha. Gargalhamos e nos jogamos no táxi.

Agora sim, uma viagem auspiciosa. Comentamos com o taxista que távamos vazando porque só tinha adolescente na fila. "Ih, eu nem reparei, mas também, pensei que vocês eram adolescente" e gargalhou acendendo a luz pra nos olhar.

Adivinha pra onde fomos? Pra nossa segunda casa, a Casa da Matriz. Nosso nível alcoólico nos permitiu filosofar sobre o assunto no caminho. Segundo minha amiga, a Casa da Matriz, aquele cafofo sórdido de Botafogo é que nem a Renner. Você até queria algo diferente, talvez melhor, talvez mais na moda, talvez alternativo, uma outra proposta, mas roda, roda e acaba lá: é o básico. Papo de bêbada.

Entramos animadíssimas e nem conseguíamos conter nossos sorrisos. Realmente, pode estar bom ou estar ruim, pode ser qualquer dia da semana, qualquer festa ou DJ. Na Matriz a gente sempre tá em casa, se sente bem e à vontade. Dançamos, subimos e descemos aquela escada incontáveis vezes, rodamos por todos os ambientes (até o fumódromo, pois não esqueci meu maço de Marlborão e meu isqueirinho paulistano), fizemos amizades, presenciamos momentos O mundo é estranho, encontramos amigos. Foi uma noite ótima, quase perfeita!

Lindo domingo nublado

Acabei de acordar e a vida é bela. Ontem enchi a cara e dancei até hoje de manhã, fui dormir às 6h30. Adoro excessos. A vida é bela e estou toda alegrinha, nem me importa que agora vou me despencar para almoçar com minha mãe.

sábado, 25 de julho de 2009

Confissão

Eu fiz de novo: tá cheio de comida viva aqui em casa.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Sexta chuvosa

Não é muito auspicioso uma sexta chuvosa assim, mas sabe como é, né? Preciso de excessos e o bonde das mulheres loucas já se reuniu. Vamos encher a cara em botequim de esquina e depois vamos nos acabar de dançar. Pensando bem, é uma reunião auspiciosa. ;)

Vou jantar e me arrumar. Daqui a pouco as meninas passam para me pegar. Relatório em breve.

Alegria de sexta

Estou alegrinha, alegrinha, apesar da manhã nublada, do chuvisco, do sono e de não ter conseguido pegar minha roupa de cama na lavanderia. Será que nuuunca mais dormirei numa cama com lençóis limpinhos?

Toda sexta é dia de reunião no meu trabalho. Mas, de todas, é a mais divertida e produtiva, além de ser em outro prédio. Daí na volta sempre paro na banca de jornais e compro um picolé. É divertido descer a ladeira, atravessar o jardim e subir a outra ladeira chupando Chicabon. Hoje estava chuviscando e nem deu para lagartear no jardim, mas mesmo assim foi bom. A banca de jornais também é bastante divertida. Tem sempre uns gatos gordos por lá, que se prestam a ser coçados e mimados por quem passa. Hoje me dediquei a observar os títulos dos livros na porta. Além dos previsíveis "Marley e eu" e "O pequeno príncipe", havia um engimático "A grande aventura masculina", um "Por que ele não ligou? – Como os homens pensam e como fazer para que o cara certo se interesse por você", que lembro ter sido gongado na TPM, e o mais sensacional de todos: 177 maneiras de enloquecer uma mulher na cama. Olha, nem 176 nem 178. São 177!

Muito edificante meu passeio pela banca de jornal.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Logrei êxito

Já estou bebendo minha coquinha da saúde. E nem precisei me humilhar com o porteiro jovenzinho evangélico bizarrinho com cara de psicopata. Deve ser folga dele. Quem tava lá era o faxineiro, esse é gente boa e engraçado. Sempre conversamos sobre as baratas no corredor. Ele louva minha vitória sobre os insetos. Ninguém levou fé que eu derrotaria a gangue de baratas que tinha tomado o terceiro andar. E ele nem riu de eu não conseguir abrir uma garrafa de coca cola. Fez careta e disse "essa tá ruim mesmo de abrir". Do staff condominial, ele e o porteiro da manhã são meus favoritos. Todos os dias desço sorridente e dou bom dia e ele sempre responde sorridente. Acho ele e a mulher gente boa, também conversamos sobre a ineficiência do faz-tudo do prédio e a omissão da síndica.

Tem um outro, o da noite que tem uma cara enigmática. Ele sempre encontra comigo no ônibus e finge que não me conhece. Eu sempre digo "oi" e ele fica sem graça. Foi ele quem devolveu uma encomenda vinda por sedex para mim porque tava endereçada a Roberta Pereira e não a Roberta Carvalho. Meio burro, mas tudo bem. E tem o outro da madrugada, o Luciano, que só diz "boa noite, dona Roberta". Não sei se ele é capaz de pronunciar outra frase, pelo menos nunca ouvi em um ano e quatro meses que moro aqui, mas é educado.

Tinha também o Edvaldo que saiu (foi aí que o jovenzinho psicopata entrou), era uma espécie de porteiro-chefe muito empreendedor. Os dois filhos adolescentes tinham uma barraca de doces em frente ao prédio e a mulher uma de churrasquinho. Esse era gente boa também, mas sumiu. Vou perguntar pro da manhã que fim ele levou.

Mais um copo e vou dormir.

Humilhação, teu nome é Roberta

Não consigo abrir a garrafa de coca zero e preciso muito usar meu líquido negro. Serei obrigada a descer e pedir ao porteiro para abrir. Sou viciada, mas ainda mantenho alguma dignidade: não descerei com a camisola cor de rosa com estampa de penélope charmosa que trajo. Vou botar um vestido. O porteiro da madrugada é um jovem evangélico bizarrinho. Quero ver a cara dele quando eu disser "ei, oi, boa noite, tudo bem? Vc pode abrir essa garrafa pra mim?". Vou lá.

Terrível

Eu vivo arrumando sarna pra me coçar. Tô sempre cansada e com sono, mas tô sempre me envolvendo em novos projetos, rolos, cursos. Devia era deitar e ficar contemplando meu teto branco. Ontem terminou o curso Rio, Samba e Cultura Popular. Semana que vem já começo a preparar o projeto do próximo curso, para ser realizado em novembro. Assim que entregar, começo a refazer o projeto para o doutorado. Hoje e amanhã eu termino o conteúdo pro livro do HTP. Amanhã começo com Gibi o projeto de redesenho dos dois blogs. Semana que vem começo a fazer aulas de percussão e volto pra academia. Na outra semana retomo meu grupo de estudos. Em breve volto a estudar francês também.

Claro, entre uma coisa e outra, dou expediente na repartição, cuido de mim e da minha casa, dou atenção a mamãe lelé e irmã trololó, arrumo adotantes para gatinhos de rua, blogo, bebo com meus amigos. Ai, ai. Enfim, eu vivo.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Auspicioso

Tava aqui no computador fofocando com Lolita G quando reconheço uma música que vem da janela... O meu amor me deixou/levou minha identidade/não sei mais bem onde estou/nem onde há realidade

Que auspicioso ouvir minha música favorita assim, sem nem esperar, nessa noite quentinha.

Sono, muito sono

Quero dormir.
Quero tanta coisa...

Humilhação

Estou chupando uma barrinha de cereais, vocês acreditam nisso? Antes eu ainda conseguia mastigar os pedaços que quebrava com a mão, afinal,não tenho dentes para partir. Hoje descobri que nem isso consigo, daí boto pedacinhos pequenos na boca e fico chupando até "derreter".

Decadência, teu nome é Roberta.

Homem é tudo palhaço

Hoje é dia de Eu, leitora e empresária circense. Muito bom, vai lá comentar.

Rio, Samba e Cultura Popular

Não, não será este meu novo projeto. Este o nome do curso de extensão que estou dando, ops, ministrando, na Uerj. Hoje será a última aula. Foi uma delícia. Estou ansiosa.

Doutorado

Já definimos meu novo projeto de doutorado. Rá!

A vida é bela

Hoje é uma linda quarta-feira de céu azul e estou feliz. Ontem fui dormir às 3h da manhã, bêbada de vinho. Jantei na casa de O Orientador. JKrapp foi ter conosco. Comemos, bebemos, fofocamos, rimos e choramos juntos. É tão bom ter amigos.

O Orientador é a pessoa mais parecida comigo que já conheci. A gente partilha visão de mundo, código ético e estético. Uma delícia. A melhor coisa da vida é partilhar, a gente partilha tudo. As pessoas egoístas ou fechadas são muito estranhas.

Decidimos voltar com nosso grupo de estudos semanal. Após as férias, nos reuniremos todas as terças para beber vinho, jantar comentando a novela e estudar um texto em francês. Certamente eu serei mais feliz.

Diversão

http://eudoupraidiotas.blogspot.com/

terça-feira, 21 de julho de 2009

Menos mal humorada, porém irritadiça

Hoje realmente não é um bom dia. Tá difícil e parece que as pessoas estão a fim de me irritar, mas estou um pouco menos mal humorada. Vou pra casa me enfurnar embaixo do edredon, talvez melhore. Se ainda estiver irritada desço para beber.

Confissão

Só não tô mordendo porque meus dentes doem, mas meu mau humor está esplendoroso. Não tô mordendo, mas estou rosnando. Vou almoçar, de repente melhoro, se não tiver cabelo na comida.

E por falar em calcinha bege...

Eu simplesmente não tenho nenhuma, que é pra não cair na tentação de usar. Bege é cor de pijama de velho.

Uma vez távamos num jantar e uma grande amiga minha, totalmente sem noção, queria pegar um outro conviva, um conhecido nosso "bonitinho, mas ordinário". Só que ela tava de calcinha bege e tava com vergonha. Falei pra desencanar, que minha mãe sempre diz que nada é mais sexy do que lingerie "cor de caaaaaaaaaarne" e diz isso cheia de lascívia. Tudo bem, discordo, mas é uma proposta. Vai que o moço concorda com a minha mãe, né? Mas ela argumentou que nem cor de caaaaaaaaaaaarne era, era cor de sorvete de creme. É amiga, é uma proposta. Sugeri ela tirar a calcinha e dizer que não gostava de usar. Também seria uma proposta alternativa, mas ela riu e disse que não teria coragem. Bom, ela quer dar mas também não colabora, fica criando empecilho besta. Ela acabou desistindo de fazer o moço, mas divertiu nosso jantar.


Outra amiga minha contou dia desses saiu pra pista direto do trabalho. Achou que não ia pegar ninguém mesmo, afinal tava menstruada, trajando fantasia de repartição e uma calcinha imensa "cor de doce de leite", segundo a própria. Perguntamos "bege?" e ela reiterou "não, era cor de doce de leite mesmo, horrível". Tudo bem, não sei por que alguém compra uma calçola cor de doce de leite, mas o mundo é estranho e porquê é coisa que não existe. Claro que umas cachaças mais tarde, ela catou um catiço e já tava levando o bruto pra casa quando lembrou da situação. "Ih, não vai dar pra ir pra minha casa não! Tô menstruada e não posso sujar o lençol, não tenho outro pra trocar!". Todas rimos e não acreditamos que ela tinha dito isso. Porra, compra outro lençol no dia seguinte. "Que comprar lençol o que. Fomos pro motel". Moça de coragem. Tão namorando até hoje, mas ele ainda zoa a calçola cor de doce de leite.

Mas vamos falar de coisas engraçadas...

Vamos tentar espantar o mau humor.

Tava comentando com uma amiga que já fez depilação definitiva que o chato é passar cinco meses com a virilha emperebada. Já nem dói tanto, mas faz casquinha. E como não pode depilar entre uma sessão e outra, tem que usar lâmina e a fica cheia de bolinhas. Tudo bem, eu foco na virilha linda e lisa que nascerá em breve e sigo em frente, mas que é chato, é. Ela me confessou que, quando tava fazendo a dela, se ia sair com um catiço maquiava a virilha. Como assim? É assim mesmo, maquiava com base e pó. Cara, não tenho opinião formada, mas acho que não nasci pra maquiar virilha. Primeiro que eu ia achar engraçado e, como sou bocuda, ia acabar contando pro catiço. Se tivesse oportunidade de mostrar, ia perguntar "dá pra ver que tá maquiada" e cair na gargalhada. Segundo que ia ter que usar calcinha bege (horror, horror, horror) ou não usar calcinha, pois se fosse de outra cor ia manchar de maquiagem e também seria ridículo. Sei lá, acho que ia ser pior. Ela garante que se saiu bem de virilha maquiada. Não sei se vou experimentar, acho que não.

Chata demais

Tô cheia de histórias pra publicar no HTP, até pensei em fazer um post, mas no mau humor que tô não dá.

Rabo de cavalo

Acabei de prender o cabelo. Quando eu não tenho paciência nem para meu próprio cabelo é porque a coisa vai mal. Estranho que acordei antes do despertador e até bem. Tô cansada, pesadelei a noite toda e acordei com raiva das pessoas com quem sonhei, mesmo sendo meus amigos. Sei lá.

Acho que escolhi mal a roupa pra ir pro trabalho e estou desconfortável. Tô de calça jeans. Não sou uma pessoa de calça jeans, sempre me arrependo e mal humoro. É que ontem passei muito frio, mas esqueci que o frio é no caminho. Minha sala é um forno irritante dos infernos. Tava até bem, mas desandei quando entrei na sala e senti aquele bafo quente. Ódio.

Fora isso, estou com sono e ressaca. Talvez entrando em TPM e agora ainda tô com fome.

Já tava até com saudade

E portanto digo de boca cheia "Mau humor, teu nome é Roberta". Tô num mau humor retumbante, meu cabelo tá horrível e minha sala na repartição tá um calor do caralho. Quero que todo mundo morra pra eu ir pra casa dormir.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Momento O mundo é estranho

Hoje no almoço meu chefe reclamou da escassez de palhaçadas, afinal, a alegria do almoço de segunda são os meus relatos de fim de semana. "Pô, tu tá devagar hein? Tu já foi melhor nisso". Fui obrigada a cascavilhar histórias do fundo do baú para alegrar a segunda chuvosa do chefinho. Ele adora e sempre diz "não acredito que um indivíduo desses consiga fazer sexo". Pois é, amigo. A vida é dura no circo.

Contei a história do ogro que me chamou de roliça. Ele morreu de rir e achou justíssimo eu ter ido embora. Achou que fui até generosa por ter cogitado ficar com o catiço. Como o bruto tinha sido apresentado por uma amiga que é legal e namora um cara legal (justamente a fonte do ogro em questão), concluímos que homens legais têm amigos toscos, que são menos seletivos nas amizades do que as mulheres. Eu e chefinho vivemos tecendo teorias bizarras a cerca de relações entre homens e mulheres. Ele mesmo tem uns amigos mega-toscos. Claro, como ele não vai pegar os brutos, só vai beber cerveja, tudo bem. Ele comentou que um dia a mulher dele cogitou apresentar um desses amigos pra irmã dele, afinal, os dois não tavam fazendo nada mesmo. "Tá maluca? Pra minha irmã? ele é um ogro". Ahhhh, pra irmãzinha dele não serve, né?

Nossos almoços na repartição têm cabelos de terceiros no alface, mas são divertidos.

Alegria, alegria

Melhor eu arrumar um título novo de post, né? Esse "alegria, alegria" já banalizou. Vou inventar algo bem enigmático, tipo não sei, sabe? Pois é.

Mas então, tô meio bêbada. Adoro começar a semana assim, bebendo já na segunda-feira. Pretendo beber todos os dias desta semana. Continuo precisando de excessos. Fui comemorar o Dia do Amigo com A Noiva. Fernanda foi ter conosco, afinal também é amiga. Rimos, bebemos, comemoramos e trocamos relatos de palhaçadas. Sim, houve até um momento "homem é tudo palhaço, tudo frouxo, tudo tudo...", mas isso sempre passa rápido e a gente começa a rir.

Tínhamos combinado na nossa pizzaria, a Carioca da Gema. Já vim pensando naquela pizza metade rúcula com tomate seco, metade queijo brie com damasco de sempre, com um vinho pra acompanhar. Humpf. Decepção quando chegamos na porta e tava fechada. Os rapazes da portaria do Carioca nos informaram que só abre de terça à sábado. Tenho cer-te-za que já comi ali domingo, deve ter mudado. Enfim, acabamos no Mas será o Benedito. Tava divertido, mas ge-la-do. Não houve chope ou vinho que fosse casaco químido suficiente e tô gelada até agora. Precisamos arrumar um bar mais quente pros nossos happy hours.

O mundo é estranho

É meus amigos, o mundo é estranho. Às vezes, nem eu mesma acredito.

Gororoba cabeluda

Acabei de voltar do almoço. Tava pegando a comida ainda quando vi um cabelo no alface. É o segundo cabelo no alface em um mês. Quinta passada foi na sopa.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Alegria, alegria

E olha que o dia não começou muito bem. Acordei com o despertador, mas desliguei e dormi. Não cheguei a perder a hora, mas também não deu tempo de ir na lavanderia pegar a roupa. Toalha de banho ainda rola porque tenho muitas (obrigada Gisele, Pedro, Juliana, Ronaldo e Viviane pelas toalhas que vcs me deram de presente), mas roupa de cama não tem mais limpa (Nara, sua safada, cadê o jogo de cama que tu ia me dar?). Não posso sujar o lençol ou vou ter que sair pra comprar outro.

Pois bem, fui tomar meu banhinho matinal da felicidade pra ir trabalhar. Já tava quase terminando, exaguando o cabelo quando a água foi minguando e... acabou. Sim, amigos, a água acabou. Me sequei, achando que tinha dado pra terminar, e chamei o puto do porteiro no interfone. "É, tá fechada. Tem uma obra no xxx". Claro que não passou pela cabecinha de merda dele interfonar avisando. Me arrumei e fui para o trabalho. Peguei uma ventania quando desci do ônibus e, ao passar a mão pra ajeitar o cabelo, descobri que tava colado na parte de trás. Condicionador. Tudo bem. Prendi em um "rabo de cavalo" e segui semi-atrasada pra minha reunião. Hoje nem encontrei tiozinho falando sozinho no mato.

A reunião foi como de costume: até proveitosa. De todas as minhas reuniões semanais, essa é a melhor, apesar de ser às sextas pela manhã. Na saída, para compensar o cabelo colado parei na banca de jornal para tomar sorvete. Chupei Chicabom. Muito auspicioso começar a sexta-feira chupando Chicabom. Pena que os gatinhos não tavam lá, sempre tem uns disponíveis para serem coçados. Segui devagar pro meu prédio, conversando ao telefone com meu interlocutor favorito e pingando picolé na roupa. A vida é bela numa sexta-feira de sol, melhor só mesmo se eu estivesse na praia tomando cerveja gelada.

Na repartição, tudo tranquilo. Respondi meus e-mails, fiz umas coisinhas e fui almoçar. Como ainda não estou apta a mastigar, pedi uma sopa. Creme de palmito. O gosto não tava ruim, definitivamente já comi coisa bem pior. Só que tinha brinde: um cabelo que não era meu. Encerrei o almoço e fui pro meu café expresso da felicidade.

Pra rebater outro mau agouro, tratei de ir pro sol espremer pelinhos encravados da perna com minha amiga Graci. Quase torramos. A vida sempre é bela ao sol.

Hoje o expediente acaba às 16h, porque tem festa junina julina, mas já que não posso morder nada, tal e qual o Leão da Montanha, vou é vazar. Vou pra casa dormir. Um soninho de saúde me deixará muito mais linda esta noite. Alegria, alegria.

Eu quero dizer agora, o oposto do que eu disse antes...

Já dizia Raulzito.

Eu adoro desdizer o que disse, mudo de opinião sem o menor constrangimento. Adoro mudar de idéia. Outro dia eu disse que não ia nunca mais no Multifoco. Menti. Quer dizer, na hora era verdade, mas hoje resolvi ir. Tem baile Curinga com participação do pessoal da Festa Ardida. Eu vou, vamos?

Planos de felicidade

Acabei de ler os Planos de Felicidade da minha amiga Graciana. Os meus serão semelhantes, embora eu não tenha vestido rosa chiclete nem laçarote na coxa pra exibir. Daí desfilarei minha beleza morena, em um vestido maravilhoso a se escolhido mais tarde (estou entre um de bolas vermelhas e um preto) e sobre minhas maravilhosas sandálias novas. Pena que, como vou dançar, não vou levar uma bolsinha de mão (adoro bolsinhas de mão), vou com minha prática bolsa tiracolo.

Pretendo sair do trabalho direto pro salão. Esmaltarei as unhas de vermelho "Luxo", vou dar um tempo de "Deixa Beijar", é bom variar um pouco, sabe? Depois vou pra casa meter uma máscara de argila rosa e depilar as pernas. Depois vou me arrumar linda, linda, me perfumar (também não decidi qual meu cheiro pra hoje, se vou de Midnight Poison ou Very Irresistible) e fazer um make básico (pra não derreter no buraco quente onde vou me enfiar) e daí descerei pra tomar uma cervejota na Casa da Cachaça com amiga Graci. De lá, cada uma segue pra sua festa. Nosso relacionamento é aberto, sabe? Não somos ciumentas, uma tem certeza do amor da outra.

Hoje é um dia muito auspicioso, o sol me disse. Vou me divertir muito.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Dor

Ontem, pra dormir, tive que tomar um rivotril. A dor não ia me deixar adormecer. Hoje no almoço engoli a comida sem mastigar. É dura a vida de pessoas que se cuidam. Como dizem por aí, a beleza não conhece a dor. Como diz a outra torturadora, a que frita minha virilha, tudo que é bom dói. Sorrirei lindamente no meu aniversário de 40 anos. Tudo pelo projeto "Quarentona toda boa".

Tagarela

Meus dentes estão doendo muito, mas muito mesmo. Ontem saí do trabalho correndo pra ortodontista. A torturadora tava animada, enquanto me contava da dieta que tava fazendo meteu duas molas na minha arcada inferior e o borrachão assassino na superior. Disse pra eu voltar só daqui a 20 dias. Essa porra desse borrachão é transparente e mancha, vai estar um nojo (fica amarelo) até a próxima consulta. Vou ficar sem rir ou falar (como se isso existisse).

Da ortodontista, corri pra Uerj. Deu tempo de tudo e não me atrasei, surpreendentemente. A aula foi uma delícia de novo, já tô até com saudade, já que só teremos mais uma aula. Quero mais, tô viciando nesse negócio de dar aula. Já tô cheia de idéias pro próximo curso. Me aguardem.

Claro, como sou tagarela, acabo sempre passando do tempo de aula. Ontem, com a tranqueira nova na boca, achei que ia falar menos. Humpf. Ficção científica Roberta de boca calada. Falei tanto que cheguei em casa com a boca toda esfolada por dentro, tive que passar gingilone antes de dormir, mas já acordei pronta pra outra.

Sim, duas coisas eu faço na vida: escrevo e falo.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Convocação circense

2009/7/15 Amiga repórti:
Amore, vc que conhece tudo que é palhaço desta cidade, será que poderia me ajudar a encontrar alguns que usem Viagra? É pra uma dominical, preciso achar gente jovem que usa o remédio só para 'turbinar' o sexo, não por problemas de ereção. Me ajuda, please!!!! ;)

E pode dizer que não precisam se identificar, quer dizer, eu não preciso identifica-los na matéria. Brigadão!

Beijocas e vamos marcar de beber!


Amiga minha, repórti em certo diário popular, enviou o pedido de ajuda acima pois precisa encontrar personagem pra uma matéria. É comum entre jornalistas pedir ajuda nessas enrascadas. Pois é, você palhaço que toma viagra e quer se exibir, nem precisa publicar seu nome. Me escreva que te coloco em contato com minha amiga repórti. Vamos ajudar a moça!

Mimada

Ontem saí da repartição e fui para a residência oficial de O Orientador. Como ele sempre atrasa mesmo, no caminho parei na Pele Rara para deixar minha bota pra consertar. Aquela que cortei o zíper um dia que cheguei em casa bêbada e não conseguia tirar. Claro que "aproveitei" e comprei uma sandália linda. Já escolhi a que vou comprar no dia que for buscar a bota.

Ainda tomei um café, dei uma pinta e cheguei na casa de O.O. pouco após às 18h, ele só chegou depois das 20h. Fiquei lendo e coçando a gataria enquanto esperava. O Ruivinho Van Gogh está lindo, vai ser um gatão bandido. Ele persegue seu ídolo, o gatão Coelho, que lhe ensina todo tipo de traquinagem.

Depois fomos ao mercado comprar víveres, cozinhamos o jantar, quer dizer, a janta. Fomos ver Caminho das Índias comendo o maravilhoso risoto. Ele é péssimo, já sabia de tudo, lê tudo na banca de jornal. Eu não tenho tido tempo pra me atualizar. Após o jantar, com a cara cheia de vinho, preparamos minha aula de hoje. Até que foi rápido. Depois voltamos a falar de tudo e todos, inclusive nós mesmos.

O Orientador aprovou minha sandália nova. Outro dia cheguei lá de all star e fui execrada. "Que isso? Que isso no seu pé? Não pode! Mulherzinha anda de sandália de salto. Você é mulherzinha, tem que usar salto!". Quando questionei se não podia usar all star ouvi que "poooode, com jeans, pra ir a feira. Com vestido nunca mais". O Orientador me orienta para a vida, sabe?

Outro dia ele também reparou que tenho andado muito básica, que antes eu usava muitos adereços diferentes, tava sempre com um colar novo. É, ando preguiçosa. Talvez para me animar, talvez como recompensa pela boa escolha da sandália, com certeza por deboche, ele e JR me presentearam com um perfume novo, Midnight Poison, Dior. "Esse é poderoso, perfume de mulher". Na verdade, o presente foi de JR, mas incitado por O Orientador. Prometi abalar o Bukowski cheirando a veneno da meia-noite.

Quase todos os meus perfumes foram presente dele, ele gosta de escolher meus cheiros. O Orientador adora me ver fantasiada de mulherzinha e sempre me corrige "não é fantasia, você é mulherzinha, você é minha amiga mais mulherzinha, mais feminina". Malcriada, sempre replico "imagino a menos feminina..."

Mas como sempre terrível, depois do presente, ele me maltratou, esculhambou e espezinhou, tudo em nome do amor e da nossa amizade. O pior é que eu sei que ele está certo. O Orientador sempre sabe o que é melhor para mim. Serei obrigada a obedecer. Ainda bem que tenho ele pra cuidar mim.

Dia animado

Apesar da chuva, do vento e do frio, de quase ter congelado no 484B a caminho do trabalho e ainda ter chegado com o cabelo molhado na repartição, estou feliz. E olha que hoje é dia de aperta o aparelho. Vou sair correndo às 17h, me jogar no maldito 665 a caminho da Tijuca e torcer pra ortodontsta não atrasar. Aparelho apertado, corro pra Uerj pra segunda aula do curso. Dentes doendo, vou tagarelar das 19h30 às 22h pra minha turma. Alias, soube que cresceu: dois novos alunos chegam hoje. Hoje pretendo dormir cedo. Pretendo.

terça-feira, 14 de julho de 2009

A 3ª sessão

Alguém perguntou aí nos comentários como foi minha 3ª sessão de laser ontem. Ótima, é claro! Eu já tinha esquecido como doía, mas acostumei logo. Na verdade, foi a mais rápida e menos dolorida até agora. Na saída, a pele tava ardendo um pouco, mas logo passou. Depois fui tomar um chope e fiquei horas sentada. Achei que ia chegar em casa toda empolada, mas que nada. Dois chopes depois já nem sentia nada. Muito auspicioso!

Já agendei a próxima para daqui a um mês.

Vestidas com as roupas de Jorge

As lojas estão no meu encalço. Entopem minha caixa postal, mandam torpedos e até ligam pra avisar da liquidação preferencial para clientes. Outro dia recebi uma ligação de um número desconhecido, mas atendi. "Oi Roberta, aqui é a sua vendedora Fulaninha da loja XXX, tô ligando pra avisar que amanhã começamos nossa queima com descontos de até 70%, preferencial para clientes. Te espero, traz A Noiva junto". Tamos populares no Vertical.

Hoje comentei o assédio com A Noiva que disse "Não adianta, já tô vestida com as roupas de Jorge e vou resistir. Salve Jorge!". Não vamos comprar mais nada.

Pooooodre de famosa

Meu amigo Gueto Blaster acaba de me ligar. Ontem ele estava em uma festa e surgiu o assunto "blog". Daí alguém comentou "queria conhecer essa tal de Roberta Carvalho, a Dona do Circo". Rá! Exibido, imediatamente ele avisou "te levo pra conhecer ela, é minha amiga. Ai, no próximo chope dos leitores teremos um novo participante. Chata essa vida de estrela...

Sempre no banheiro...

Minha repartição tem dois banheiros, um grande perto da copa e outro individual na sala dos designers, este mais perto de mim, mas sempre ocupado. Normalmente, vou lá, vejo a porta trancada e sigo pro outro. No maior, além das casinhas e armários, há um chuveiro. Numa certa hora no meio da tarde, as faxineiras trancam a porta pra tomar banho e se arrumar pra ir embora. Fico meio puta de não ter banheiro pra usar, mas tudo bem.

Dia desses fui eu escovar meus lindos e aparelhados dentinhos depois do lanche na Família Monstro. Quando abri a porta, havia uma faxineira nova pelada. Ela se encolheu e começou a gritar. Pedi desculpas, fechei a porta e virei as costas imediatamente, mas a bruta continuava gritando. Parecia que eu tinha atacado a catiça. Porra, primeiro, por que não trancou a merda da porta? Mais ainda, por que não troca de roupa dentro da casinha? Tem que ser no meio do banheiro? Segundo, precisa fazer aquele escândalo? Eu já tava na porta da minha sala e ainda ouvia os gritos.

Tudo maluco, até as faxineiras terceirizadas.

Contos de repartição II

Era um dia desses imprensado entre feriados, mas que não tinha rolado ponto facultativo, então tínhamos feito um esquema de plantão na repartição. Só havia a metade da equipe. Quase no fim do expediente, távamos só eu e mais dois colegas, quando uma delas foi escovar os dentes pra ir embora e voltou apressada, vermelha e rindo sem parar. "O fulano tá gritando no banheiro". Os banheiros masculino e feminino ficam colados.

- Ele tá passando mal?
- Não, acho que ele não tá sozinho.
- Ele tá pedindo ajuda?
- Não, acho que ele está se divertindo.
- Bom, se ele não tá pedindo ajuda e não passando mal... melhor a gente não se meter.
- Eu não me preocupo com adultos que não estejam sendo coagidos...

Nos entreolhamos e, como faltavam só 15 minutos pra hora de ir embora, achamos melhor vazar pra não ver quem seria o companheiro de peripécias do nosso colega. Certas coisas é melhor não saber.

****

Outro dia tô eu no toalete antes de ir embora e ouço os gritos. Parece que é mania e nem sempre ele está acompanhado. Tudo bem, o mundo é estranho.

****

Hoje, tal colega animado, chegou na copa enquanto os mocinhos que trabalham comigo almoçavam. Virou pra um deles, pai de família, e avisou "Olha, é só hoje, amanhã não tem mais não. Acabou tudo, os gritos, a bagunça e os beliscões. Vou entrar de férias". Silêncio constrangedor. Beliscões?

Contos de repartição

Outro dia passei no trabalho da minha irmã sei lá pra que e távamos conversando sobre como o serviço público desperta e aflora o que há de pior em cada um, vide a quantidade de maluco que circula por qualquer repartição. Ela comentou que na dela tem um cara que se esconde atrás da pilastra quando ela passa. "Não sei se ele tem medo de mim ou se eu devo ter medo dele". Nisso, terminamos o papo e me despedi. Quando távamos saindo do café dei uma tapa na bunda da bruta e disse "passa, periguete", porque ela é sempre meio lerda. Bingo, vinha saindo um cara de trás da pilastra no mesmo instante.

- Porra, Roberta. Ele é do meu setor, vai pensar que eu sou maluca.
- Não vai ser nenhuma novidade aqui, né irmã?

Engraçado com os colegas de repartição dela apreciam se esconder atrás de uma pilastra. Na minha a galera se mete no matagal. Outro dia fui cortar caminho por uma trilha porque tava atrasada pra uma reunião em outro prédio e dei de cara com um tiozinho falando sozinho no meio do mato. Como sempre digo, o mundo é estranho.

Declarações estranhas

Ou será uma conjunção astral desfavorável?

A repartição tá vazia. Duas cálega tão de férias e três tão doentes. Tá um silêncio meio estranho que, inadvertidamente, foi quebrado por um dos sobreviventes. "Hmmm.... estou com vontade comer um produto da Família Monstro". Como assim? A gente até tem fome e come, mas ter vontade de comer lá não. Esse deve ser o próximo a cair. Será um doença nova que acomete nossa seção?

Para provar que o mundo é estranho, minha chefa acabou de sair sorridente "vou na Família Monstro comprar um pão na chapa, alguém quer alguma coisa". Será que tão envenenando nossa água?

Sono

Muito, muito sono. Não sei o que será de mim vagando sonolenta assim pela cidade.

Alegria, alegria

Ontem cheguei em casa e havia um pacote para mim na portaria. Minha amiga Clarisse me mandou outro presente (ela tinha me mandado um livro outro dia). Desta vez ganhei dois gatinhos de madeira fofíssimos. Adoro chegar em casa e encontrar pacotinhos na portaria. Minha noite já tinha sido ótima, terminou melhor ainda.

Sonolenta e feliz

Tenho tido muita dificuldade para dormir. Vivo sonolenta, mas demoro a dormir e acordo antes do despertador. Às vezes fico na cama olhando o teto, noutras tento dormir. Tudo bem, já acostumei. No fim de semana vou tentar tirar um dia pra dormir. Ficar em casa dormitando o dia todo, ai que delícia.

Mas sabe que ando feliz? Estou bem, muito bem, como há muito não me sentia. Estou num momento hedonista de só fazer o que quero, de me divertir, rir, beber, estar com os amigos. Tô sem pique e sem saco pra obrigações, mas tô lidando bem com isso, sem me cobrar 'tenho que fazer'.

A vida é bela.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Hoje é um dia feliz

Apesar de ser segunda-feira e estar com frio e sono, estou feliz. O céu está azul e o servidor está fora do ar. Avisaram que não deve voltar hoje. Não tenho como trabalhar, serei obrigada a blogar, responder e-mails e falar ao telefone o expediente todo. Vou almoçar demoradamente, tomar solzinho no jardim e talvez vá ao sindicato dar uma pinta, parece que agora tem drenagem linfática lá. Vou chamar Graci pra ir comigo e na volta podemos tomar picolé na banca de jornal. Vamos chupar um Chicabom!

À noite tenho a 3ª sessão de laser agendada, dizem que é a melhor. Estou animadíssima. A vida é bela.

Horror, horror, horror

Não tava conseguindo sincronizar meu celular com o computador, daí tive a idéia idiota de atualizar o software, pra ver se dava no couro. Humpf. Atualizou e sincronizou, mas em compensação apagou t-u-d-o. Sim, tudo. Das mensagens SMS que eu tinha salvo, às aulas do doutorado gravadas, até os compromissos na agenda. Óbvio, os contatos também foram para o caralho. Não tenho mais o telefone de ninguém. Ah, e os salvos no chip? Quase nada. Há séculos eu não sincronizava o chip com o telefone. Por favor, me mandem seus contatos por e-mail.

domingo, 12 de julho de 2009

Divórcio

Graciana disse que vai pedir o divórcio. Temos passado tempo demais juntas e esse domingo extrapolou. Ai, ai, ai, sou uma mulher abandonada.

Triste, triste

Passei um ótimo domingo com menina Graciana. Fomos ao CCBB almoçar e ver exposições. Tomamos café no Paço Imperial. Subimos pra eu visitar Salominho e dar pinta em Santa. Descemos pra uma cervejinha no Arco Íris e depois demos uma descansadinha na minha casa. Daí partimos pro show do Cachorro Grande na Lapa, em comemoração ao Dia Nacional do Rock. Estava sendo um domingo alegre e perfeito. Estava. Né que uma oferenda devolvida me cutucou em pleno show, bateu no ombro pra me chamar de escrota? Eu sei muito bem que não fui escrota com ele, mas fiquei triste. Como disse a Graci, "é só porque vc não quer mais. Se vc estivesse apaixonadinha ele estaria te sacaneando". É verdade, mas me chateou.

Anotado na agenda: quando tacar palhaços pra Iemanjá lembrar de mandar muito espelhinho e palmas junto, pra ela não me cuspir de volta as oferendas devolvidas.

sábado, 11 de julho de 2009

Pooodre de famosa

Acabei de dar, quer dizer, conceder, entrevista ao programa Vai dar samba, da Rádio Roquete Pinto, sobre o curso Rio, Samba e Cultura Popular que estou dando, quer dizer, ministrando, na Uerj.

Adivinhem o que estou fazendo?

Meu mapa do trimestre no Personare. Depois conto tu-di-nho!

Lástima

Minhas unhas recém esmaltadas de vermelho Deixa Beijar descascaram! Vou correndo no salão reclamar com a manicure Jandira. Isso nunca aconteceu, fiz a mão ontem à noite!

Blogar bebada diverte

Mas tb pode ser perigoso.

Acabei de chegar em casa bêbada. Aniversário de Nara no Meza Bar. Muitas caipirinhas. Ia esticar no novo Bar Bukowski com intenção de dançar depois no velhoBuko com dona Paula F., mas a bruta arregou e foi dormir. Vim pra casa.

Sabe, tô com uma raivinha. Não é da Paula.

Acho melhor ir dormir.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Adivinha?

Hoje é dia de cometar excessos.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Pérolas de Guetoblaster

Meu amigo Gueto acabou de me ligar. Normalmente, ele só me liga quando estou na terapia, na academia, no cabelereiro, no dentista, só em momentos que não posso atender. Hoje ele conseguiu ligar quando eu estava disponível para uma conversa. Fui para o jardim e falamos de várias coisas. Pode não parecer, mas somos confidentes e ele sabe de vários semi-segredos meus. Aprecio a opinião e o senso de humor dele. Somos da mesma religião, sabe? Pois é. Mas eis que no meio da conversa...

- Ah, mas eu sou uma mulher tão simples, tão fácil de se lidar...
- Simples? Tu é simples? Simples é o roscófi da Rosinha!

Morri de rir, mas sustento que sou simplinha.

Pérolas de O Orientador

Tamos na casa dele preparando as aulas. Já eram quase duas da manhã e tínhamos tomado algumas (várias) taças de vinho. Ele para e me olha:

- Por que isso ainda não acabou, caralho?
- Como assim?
- Já era pra ter acabado, vc já terminou, não sou mais seu orientador.
- Tá pensando que se livra fácil assim de mim, é?

Ele esquece que é meu melhor amigo e meu orientador para a vida? Da próxima vez que ele fizer essa malcriação vou citar o Pequeno Príncipe e lembrar que "tu te tornas responsável pelo que cativas" ou palhaçada que o valha. Provavelmente ele vai me dar uma gargalhada e me chamar de escrota, enquanto levanta para abrir outra garrafa de vinho. Eu amo O Orientador.

Das coisas que fazem feliz

Para preparar as aulas do curso reli alguns textos clássicos que tinha lido há algum tempo. Delícia me reencontrar com amiguinhos com quem não conversava há tanto tempo. Mas gostoso mesmo foi reler minha dissertação. Sabe, ela foi finalizada em agosto de 2006, já tem três aninhos. Há informações que estão caducas, datadas, mas não tem importância. Ainda tenho muito orgulho dela.

Sei que já disse isso, mas eu gosto tanto, tenho tanto orgulho, que quando releio às vezes mal acredito que fui eu mesma quem escreveu aquela lindeza toda. É um assunto pelo qual tenho paixão, que me arrebata e sempre me emociona. Às vezes, choro de emoção quando releio.

Dá até um medinho, será que vou conseguir escrever algo tão bom de novo? Será que minha tese de doutorado vai ficar linda assim? Vai, né? Vai ficar melhor ainda, porque tudo na vida só melhora. A vida é bela.

Ler o que eu escrevo e ver que escrevo bem me faz feliz. Sou vaidosa do meu texto.


OBS: Se você por acaso for desocupado ou pervertido e quiser ler minha dissertação, ela está disponível aqui. Aviso que não deve ser interessante para quem não é da área. Sei lá, tem gente pra tudo no mundo, né?

Das coisas boas da vida

Todo mundo sabe que eu vivo. Faço um monte de coisas ao mesmo tempo, trabalho como jornalista, aturo minha família, blogo ensandecidamente, estudo e dou aula, escrevo livro, tenho muitos amigos, bebo, saio, sambo, beijo na boca e ainda quero mais. Pois é, mas de tudo que eu faço na vida, o que me dá mais prazer atualmente é olhar pro teto. Olha, que prazer quando eu posso tirar uma ou duas horinhas do meu dia pra ficar deitada na cama, pensando em nada, apenas aprecisando, observando o teto da minha casa. Que delícia, que gratificante e renovador olhar pro teto. Quem me dera ter mais tempo pra essa relação tão compensadora.

Tá, eu confesso, todo mundo sabe que eu sou biscate. Tenho olhado pra outros tetos. Às vezes me distraio do trabalho e olho pro teto da repartição. Noutras, quando tô de saco cheio, me tranco no banheiro e fico olhando o teto da casinha. Ainda não comecei a observar o teto da casa dos amigos, mas é uma proposta também.

Mas vamos falar de coisas boas?

Ontem foi o primeiro dia de aula do Curso de Extensão Rio, Samba e Cultura Popular, do qual estou participando na Uerj. Já tinha dado aulas esporádicas, mas é a primeira vez que tenho que pensar em um curso, dividir o conteúdo para quatro encontros e, no final, ainda vou ter que ler os trabalhos finais.

Ao mesmo tempo que sei o que tenho pra dizer, não sabia o que dizer. Nos primeiros cinco minutos estava um pouco nervosa, mas depois engrenei e pronto. Igualzinho à minha defesa, quando começo a falar não paro mais. Preparei a aula, mas como falo rápido, o conteúdo que eu tinha preparado acabou e ainda restavam 40 minutos de aula. Começamos um debate e foi melhor ótimo. Só que tenho a sensação de que já falei tudo que tinha pra dizer. Mentira, eu sei.

Adorei a turma, todo mundo interessado. Acho que eles também gostaram da aula, as caras tavam ótimas. Foi tudo uma delícia. Quarta que vem tem mais.

Hoje não é um dia muito bom

E ainda não tá nem na metade do meu dia útil.

Sabe o que eu odeio?

Ter que tirar força do dedão do pé pra fazer algo que me dói e não quero fazer.

Chope dos Leitores, Julho

Mais fotos. Divirtam-se.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Diversão

Tava procurando as fotos que deram origem ao logo do blog. São umas oito e são bem engraçadas, queria mandar pra um amigo. Cata na pen drive, cata no picasa e nada. Daí lembrei de uma pasta "Foto" no meu Gmail. Bom, certamente já mandei essas fotos pra alguém, hei de achar. Fuça daqui, fuça dali. Não achei, mas achei cada foto bizarra. Tem umas que o GuetoBlaster fez uma vez que foi no meu ex-trabalho. Ele chegou sem avisar e simplesmente invadiu a repartição me fotografando. Lembro da cara de horror de Mendonça lá do aquário dele. É dura a vida de blogstar.

Foi bom pra observar como engordo e emagreço e como varia meu corte do cabelo.

Confissão de hoje

Perdi o controle e não estou dando conta. Há cerca de 600 e-mails na caixa postal do HTP e 39 na do OMEE. Não tenho tempo de responder. Não me xinguem, prometo dar um jeito.

Realmente preciso de uma outra Roberta pra dividir as tarefas comigo.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Confissão

Hoje completei um ano na nova repartição. Não tenho opinião formada ainda.

Alegria, alegria

Cheguei há pouco, alegrinha e meio bebinha, do aniversário do meu amigo Vicente Magno e alegria, alegria, o porteiro me chama pra entregar minhas revistas! Pronto, não esperem muitos posts nos próximos dias, pois estarei ocupada apreendendo tudinho sobre cirurgia plástica, mudanças de personalidade e respostas pra incertezas profissionais com a revista Nova. Claro, o mais divertido são as página do "sexo lacrado", que neste mês vêm com a instrução de "assoprar antes de abrir" e prometem contar tudo sobre uma tal massagem e um jogo de fantasias proibidas, além de 10 ideias de sexo solo. Hmm... vamos ver. Adoro as matérias "agarre seu homem" de Nova.

Assim que terminar parto pra Elle.pra aprender a ter cabelo brilhante todo dia, a reconhecer o creme ideal para minha pele, saber o que comprar que ainda vai poder ser usado na próxima estação e descobrir se levo jeito para uma "nova pin-up". Me sinto muito elegante lendo Elle.

O que seria de mim sem minhas revistinhas amadas.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Confissão

A comida viva virou comida morta e podre antes que eu comesse. Agora tá rolando um ecossistema sinistrão e fedido na geladeira. Acho que vou voltar pra ração de coca zero e leite desnatado.

Exibida

Ando numa fase mais exibida que o normal, agora vou postar fotos minhas sempre.

Sábado feliz


Depois da Ferinha e de um cochilo de beleza, parti para o Carioca da Gema. Era aniversário de companheira Siloan. Foi ótimo, muita gente divertida e sambei até às 4h da manhã com minha amiga Eugenia. Como aprendi com ela, só existe o samba.

Por que será?

Que toda foto eu tô com um copo de cerveja na mão?

Roberta e Narinha na Lavradio



Sábado encontrei Nara por acaso na Feirinha. Tava no Antonios bebendo e falando mal dos outros com duas amigas, de repente chega Nara. Ela tava no Informal e reconheceu meu casaquinho pink. Foi uma tarde maravilhosa. Muito chope e fofoca ao som de samba.

A minha Nara

Narinha confessa que sentiu quase-ciúme de eu citar muito a ruiva Graciana. Ô minha sardenta, fica assim não. Você sabe que eu te amo. Seu senso de humor é inigualável e poucas amigas minhas conseguem ser tão escrotinhas quanto vc. Afinal, o que seria do mundo sem o nosso senso crítico gongando tudo e todos?

Nara bloga pouco, mas é sempre ótima, certeira. Nos posts deste mês, ela lamenta sua ausência no chope dos leitores, da desgraceira do aparelho, do Movimento dos Sem Botijões, da relação entre comida viva e comida podre na geladeira e posta uma crônica do João Ximenes Braga. Realmente, perfeita. Eu, enquanto jornalista escrotinha, tenho dificuldade para admitir que sou fã de alguém, especialmente alguém da minha idade, jornalista e que nem meu amigo é. Mas admito, sou fã do JXB e quando crescer quero escrever tão bem quanto ele. Digredi de novo, voltemos à Bulhufas.

Talvez vocês não saibam, mas o Bulhufas é mais antigo que o OMEE! Foi criado um mês antes, todos em 2001. Sabe que fiquei pensando? Este ano faz 10 anos que nos conhecemos, nos idos tempos da internet puxada a carroça no O Dia Online. Bons tempos, nos divertíamos muito fazendo jornal online no ctrlc+ctrlv na madrugada. Não sou saudosista e a vida só melhora, mas foi uma época divertida.

Sou uma pessoa mais feliz porque tenho a minha Narinha pra mim.

A vida é bela, sempre

Hoje é dia de mau humor, é segunda-feira. Não que eu não tenha fique mal humorada em outros dias, mas segunda-feira é um melhor que os outros para se ficar rabugenta. Pois então. Até dormi bem esta noite, acordei antes do despertador e fiquei olhando para o teto (minha atividade favorita nos últimos tempos). Apesar de estar tudo supostamente bem, algo me dizia que este não seria um bom dia.

Levantei pra fazer xixi e descobri que tinha ficado menstruada, adiantada. Então era por isso que ontem eu tava me sentindo inchada e desfortável e ainda ataquei uma barra de chocolate meio amargo enquanto esperava minha companhia masculina atrasada para o almoço.

Sabe, tem todo tipo de gente no mundo. Tem gente que transa com defunto, tem gente que tem tesão em cocô e tem gente até que faz cabeças de durepóxi, bota uma peruca e diz que é a mulher ideal. Tem todo tipo de gente e de perto ninguém é normal, mas de todas as perversões que já ouvi falar a mais bizarra é mulher que diz que gosta de ficar menstruada. Minha amiga Ana Paula diz que se sente mais mulher. Eu me sinto inchada, desfortável e com cólica e dor de cabeça. Nem vou citar o desforto de ter um travesseirinho no meio das pernas ou uma rolha na xoxota (adorei a expressão "rolha de buceta" que li em um livro outro dia- Meus lugares escuros, autobiografia do James Ellroy -, adotei imediatamente). Bom, digredi. Pois é, acordar menstruada não ajudou em nada meu humor fugaz.

Como era um dia nublado, coloquei um lindo vestido roxo novo para tentar ser mais feliz e saí para trabalhar. Senti frio e quase voltei pra casa para trocar de roupa, mas como sempre estava semi-atrasada. Por que será que sou tão lerda de manhã? Claro, as coisas sempre podem piorar: meu cabelo está disforme, empenado e medonho. Tá, eu sei que meu cabelo é lindo, mas hoje estou achando ele péssimo. No ponto de ônibus, vindo para o trabalho, havia um homem muito bonito. Pegamos o mesmo 497 e descemos no mesmo ponto. Será que trabalhamos na mesma repartição? Claro, ele olhava através de mim: eu era invisível, inesxistente para ele. Nada pior para a autoestima de uma mulher do que ser invisível para um homem que ela considera atraente. Nesta manhã, ele não devia ter me feito essa falta de gentileza. Bruto!

Não preciso explicar que cheguei na repartição bastante mal humorada, querendo ver sangue e ranger de dentes. Já tava conformada que este seria um dia de péssimo humor. Comecei minha rotina, respondi alguns e-mails, li os sites de sempre e resolvi dar uma flanada pelo Bulhufas, da minha Narinha. Ai, que saudade de Bulhufas, que saudade de Narinha. Até encontrei a bruta no sábado, mas na verdade sinto falta da nossa convivência. Fez tão feliz ler Narinha que passou meu mau humor, rabugentice ou ranzinzice. Estou alegre e sorridente. A vida é bela, sempre, e eu tenho alguns dos melhores amigos que alguém pode ter.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ressaca, teu nome é Roberta

Dor de cabeça, muita. Vou almoçar, mais tarde, quando eu voltar a ser gente, posto o relatório do chope.

Boa vontade

Juro que tentei, até baixei as fotos dos chope, mas não consegui postar. Fica para amanhã. Adianto que foi um sucesso. O Gomes ficou pequeno pra gente.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Acabei de chegar em casa

É claro que vou atrasar pro chope.

Decisão

Preciso de uma tatuagem nova.
Resolverei a pendência em breve.

É chope! É hoje!

Quero nem saber se o pato é macho, quero é mais ovo! Hoje é dia de Chope dos Leitores, quero beber, quero rir, quero contar e ouvir histórias sem noção, quero conhecer novos leitores e fazer novos amigos de infância, quero fotos medonhas, quero tudo!

Quem não for é bobo, feio e cara de mamão, vai ter frieira, hemorróidas e piolho. O cachorro vai fugir, o carro vai ser roubado e a casa vai pegar fogo. Praga de puta, Deus escuta!

Então vejo vocês a partir das 19h, no Boteco do Gomes, esquina das ruas do Riachuelo e Gomes Freire. O primeiro corno a chegar me liga que eu desço, que não vou ficar lá bebendo sozinha até chegar alguém depois das 20h como das outras vezes.

A louca do cartão de crédito

Chega de fazer a louca do cartão de crédito. Pelo menos esse mês não posso comprar mais nem alfinete. Se compro mais um par de meias quebro. Daí não vou poder beber cerveja ou vou ter que beber só no Mineiro de Santa Teresa. Contei pra vocês não?

Pois é, sábado desses, íamos a uma festa louca em Santa e marcamos uma cervejota no Mineiro pra abrir os trabalhos. Távamos lá, eu, Graci de filme PVC na coxa recém tatuada, Carrie, ainda comemorando o doutorado, e Flávia, bebendo em pé no balcão e rindo. Eis que vem o garçom com um cerveja. "Os rapazes daquela mesa mandaram pra vocês". Graci imediatamente mandou devolver. Carrie titubeou "ué, se quer pagar cerveja, deixa pagar...". Eu e Flávia ficamos quietas, mas acabamos aderindo ao "devolve" quando manjamos o naipe dos catiços. "O negócio é que se a gente beber, eles vão se achar no direito de vir conversar". Tudo bem, até poderíamos beber e não querer conversar, mas não távamos a fim de perder tempo nessa negociação. Melhor pagarmos nossa cerveja.

Passa mais um tempo e volta o garçom. "Ó, não me dá porrada não, sou só o mensageiro. Aqueles rapazes ali mandaram isso aqui pra vocês". Eram outros rapazes, mais jovens e bem apessoados, digamos assim (Carrie imediatamente decretou "o de verde né feio não..."). Só que "isso aqui" que eles mandaram era "Ginseng afrodisíaco". Ridículo demais, pode devolver. Mas né que o bruto era ousado e veio conversar com a gente? "Vocês não são do Rio não, né?". Não, Pedro Bó, somos de Ubatuba. E de perto ele era mais feio e mais idiota do que tínhamos avaliado.

Nisso, um tiozinho que tava no balcão bebendo do nosso lado - e aceitou a oferta do ginseng por nós - me chamou e avisou "olha, pelo que ouvi aqui, vocês podem beber a noite toda de graça....".

É, pode ser útil.... gasto todo meu rico dinheirinho de moça trabalhadora em vestidos novos, me arrumo toda e vou pro Mineiro, sentar no balcão e esperar me pagarem cerveja. Pensando bem, pra isso nem precisa de vestido novo. Pensando melhor ainda, quero não.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Duas coisas que eu odeio

1) Gente que faz comentário anônimo.

2) Gente que faz comentário e depois apaga. Fico possessa quando vejo "apagado pelo autor". Como você pode me deixar assim, toda empolada, cheia de brotoejas de curiosidade?!


Hmmm... Pensando bem, há mais uma coisa que odeio. Quando ninguém comenta!

Vivendo perigosamente

Acabei de voltar da merenda com Graciana. Comi um pão na chapa no quiosque da Família Monstro. Tava ruim, mas eu tava com fome. De qualquer jeito, não consigo mastigar mesmo.

Agora, de sobremesa, estou comendo tangerina. E o medo de morder um caroço?
É bom se arriscar de vez em quando, né?

Já avisei pra não me chamarem de bipolar

Hoje estou meio triste. Tô no trabalho segurando o choro. Não tem motivo. Talvez eu já esteja em TPM. Vou começar a tomar meu remedinho. Desliguei meu celular. Saí do Gtalk. Talvez seja sono, tenho dormido tarde. Não vou comprar nada pra alegrar hoje. Se continuar comprando vestidos todos os dias não vou ter dinheiro pra tomar cerveja.

Pelo menos meu cabelo está especialmente bonito hoje, macio e brilhoso. Sem motivo também, usei o mesmo xampu de todos os dias. Não acordei triste, tava até feliz com o dia azul. Calcei meu sapato favorito, o de solas vermelhas. Raramente venho trabalhar com ele porque aqui o piso come sapato - eles duram três meses apenas. Devia estar adivinhando que ia ficar triste. Pelo menos olhos pros meus pés e sei que a vida é bela e existem sapatos maravilhosos pra eu comprar: esse, além do solado rubro, tem forro de pois azul marinho. Um luxo.

Devia ter posto perfume, devia ter borrifado o Happy em mim. Adoro Happy, ele realmente tem cheiro de happy.

Ontem à noite tive um surtinho, igual àqueles do início do ano. Foi péssimo. Acho que é por isso, achei que já tinha superado. Me senti insegura, vulnerável, odeio me sentir assim.

Minhas mulheres

Dia desses, fui tomar um vinho e fofocar com A Noiva. Ela logo tratou de me inquerir "que história é essa que agora você tem uma namorada? Você vive falando dela! Quem é essa vagabunda?"

Expliquei que era a Graciana, a minha ruivinha, dona suvaco do mais cobiçado da blogosfera. Mas não era pra ficar chateada, que minha noiva sempre será ela. Contrariada, questionou como quem decreta "tá bom, mas as intimidades você só faz comigo, né?"

Comi, viu?

Ela já não gosta mais de mim
Mas eu gosto dela mesmo assim
Que pena, que pena
Ela já não é mais a minha pequena
Que pena, que pena

Pois não é fácil recuperar
Um grande amor perdido
Pois ela era uma rosa
Ela era uma rosa
As outras eram manjericão
As outras eram manjericão
Ela era uma rosa
Ela era uma rosa
Que mandava no meu coração
Coração, coração

Levei um chocolate pra Graciana, mas ela não quis. Fui lá no prédio dela levar o mimo, em formato de coração e embalado em papel celofane arrematado com uma florzinha e ela disse que tá de dieta. Ingrata malvada.

Alegria, alegria

Adoro surpresas. Surpresa faz feliz. Hoje, quando cheguei do trabalho, o porteiro veio com um pacote. Era um livro fofo que uma grande amiga me mandou de presente. Fiquei toda sorridente.

Engraçado que, hoje quando saí de manhã, o porteiro me entregou a correspondência. Só contas. Pensei "Tô comprando muito ao vivo, tenho que voltar a comprar pela internet pra receber presentinhos pelo correio". Nem precisei comprar!


É dura essa vida de mulher sóbria

Hoje, O Orientador me chamou pra jantar na casa dele com Menino Pedro. Declinei. Obviamente encheríamos a cara de vinho. GuetoBlaster tinha me convidado pra tomar champagne amanhã. Fui obrigada a recusar.

Tudo para estar em forma para beber com meus diletos leitores na quinta.

Convocação para o chope de julho

Então queridos, é hora de rever os amigos, beber, rir e ser feliz. Nesta quinta, dia 2/7, teremos mais uma edição do tradicional Chope dos Leitores do OMEE e HTP. Como todos sabem, decidi fazer edições mensais, sempre na primeira quinta-feira de cada mês. Esta será, novamente, no nosso escritório: Boteco do Gomes, que fica na Rua do Riachuelo, 62 - esquina com Rua Gomes Freire, na Lapa. Estarei lá a partir das 19h.

Se você quer ir, mas está com receoso por não me reconhecer, não precisa ter medo, não mordo. Quer dizer, até mordo, mas só quando pedem. É só mandar um e-mail que eu passo o número do meu celular pra vc ligar quando chegar e não ficar pagando mico, perguntando para todas as mulheres lindas "vc é a Roberta Carvalho?".

Aproveitem!

Este pode ser o último dos chopes mensais.

Sei lá, sabe, ando bolada. Tô meio maluca desde sexta-feira passada. Talvez seja uma conjunção astral desfavorável, talvez seja TPM precoce, sei lá. Sei que pensei seriamente em cancelar o chope. Como teve o de São Paulo, esse ficou um muito em cima, tô cansada dessa brincadeira. Devia ter pelo menos adiado até a semana que vem.

Acho que os chopes vão passar a ser trimestrais: o próximo será o de primavera, depois do de verão, seguido do de outono e de inverno. Ou quem sabe marco um chope toda vez que cortar o cabelo, sei lá.

Claro, as edições extras de aniversário dos blogs estão mantidas.

Sabe? Acho que quero voltar a ser uma blogstar anônima, tirar minhas fotos e só encontrar leitores depois de muito trocar e-mails. Acho que estou nostálgica. Acho que não quero mais brincar de blogstar.