domingo, 26 de julho de 2009

Flor da pele

Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar "flor na janela"
Me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final...

Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!

Oh, sim!
Eu estou tão cansado
Mas não prá dizer
Que não acredito
Mais em você
Eu não preciso
De muito dinheiro
Graças a Deus!
Mas vou tomar
Aquele velho navio
Aquele velho navio!


Zeca Baleiro

2 comentários:

Alexandre Almeida disse...

Eu sempre leio seu blog, mas nunca comento. Engraçado que hoje é o dia mais chato e que me sinto ultra desmotivado em toda minha vida. Porém, o último trecho do seu poema me moveu a dizer "alô".

Alô.

roberta carvalho disse...

O poema não é meu, é a letra de uma música do Zeca Baleiro. Tava tocando enquanto eu blogava e resolvi postar.

Obrigada pelo alô!

Beijos