terça-feira, 22 de maio de 2007

Saudade de O Orientador

Sábado seria dia de fexta. Seria dia de reunir o grupelho em convívio social. Seria dia de comemorar o aniversário de JKrapp. Todos tínhamos confirmado presença em um inferninho em Copa, seria ótimo. Seria do verbo não foi. Caiu um dilúvio do capeta e, como não possuo bote inflável ou mesmo sapatos anfíbios, arreguei.

Ao saber que eu não ia, Pedro, que contava comigo pra pagar a entrada dele (safado), desistiu também. De O Orientador e Poodle Lôra nem tive notícias, mas tava morrendo de culpa cristã por não ter ido, por ter desfalcado a gangue.

Meu programa alternativo ótemo, mas sabe como é, culpa é culpa, não tem sentido mas a gente não consegue se livrar dela.

Eis que Pedro, o safado, me liga à 1h da madrugada de ontem pra avisar que não ficasse culpada não. A aniversariante também não foi. Não sei por que, mas meus amigos têm essa mania feia de marcar aniversário e não aparecer.

Parece que ela inventou de pintar o apartamento e teve uma crise alérgica por causa da tinta. Eu falei pra ela terceirizar o serviço, mas parece que a moça não acreditou. Ela tava numa onda de "eu sei até virar laje, quanto mais pintar uma paredinha". Humpf. Deu no que deu.

Uma vez, quando éramos mais novas e mais duras, eu e minha irmã decidimos pintar nosso quarto. "Ah, somos mulheres independentes, que chamar pintor é o caralho, vamos pintar essa porra". Pintamos, mas doeu tanto que decidimos que, dali para frente, não importava quando o pintor cobrasse: tava barato. Se não tivessemos dinheiro a parede ficaria por pintar, mas a gente mesma pintar.... NUNCA MAIS!

Já faz muitos anos, mais de 10, mas nunca esquecemos esse ensinamento. Toda vez que alguém diz que vai pintar a própria casa ficamos apavoradas e contamos nossa experiência. E olha que o quarto nem era grande e éramos duas...

Mas que que isso tem a ver com saudade de O Orientador? Ah, claro, eu ia vê-lo na fexta e não vi. Papo semi-desconexo e fragmentado assim é a cara dele.

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