Coisa de gente bêbada
Pedro tinha saído mais cedo pois tinha uma pegação agendada. O encontro malgrou e ele ficou me esperando em casa. Bêba, cheguei quase 6h da manhã. Confesso que foi uma aventura passar por tantos portões, porteiros, vencer o corredor elorme. Ai, cansei. Deixa eu deitar logo.
Adorei as novas instalações do cafofo do Pedro, mas ele me enganou numa coisa. Quer dizer, omitiu. Não tem água quente e TODO mundo sabe que eu tenho pavor de água fria. Mas tudo bem, deixei pra pensar nisso quando acordasse. Vesti minha roupita de Pedro, escovei os dentinhos que gasto uma fortuna de dentista, e deitei linda e loura pra dormir. Pedro queria bater papo. Fala sério! Ele tinha que levantar às 9h pra trabalhar! Chapei e ronquei.
Abri os olhos e já tava claro. Eu não tinha a menor idéia de onde eu tava. Olhei para o lado e havia um homem dormindo. Eu não sabia quem era. Por um instante achei que era o Chris. Cochilei. Ei, se a casa do Chris tem tantos quartos, por que estamos dormindo no mesmo? Olhei pra criatura ao meu lado. Tava de costas, não dava pra ver o rosto. Porra. Ei, se o Chris tá dormindo na mesma cama que eu, a Juliana tá dormindo sozinha? Não deve ser o Chris. Ah, claro! É Pedro! Pude dormir de novo em paz.
Acordei de novo quase 1h. Levantei, tomei um banho frio pavoroso e fui levar a chave no trabalho de Pedro. Almocei no restaurante natural (tentar uma desintoxicação, sabe como é) e fui pra repartição. Longo dia.
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