Tomei banho, mas não lavei o cabelo. Fiz um macarrão gravatinha (farfalle!) e improvisei um molho de tomate com sardinha (em lata, óbvio) e queijo parmesão ralado. Não ficou delicioso, mas tava bom para quem tava com fome.
Uma cálega de repartição ligou pedindo ajuda numa tarefa que lhe foi solicitada. Lembrei-a que estamos em greve, mas ela teve receio de deixar a mala no aguardi eterno. Passei uma meia hora tentando e também não consegui dar conta do pedido, porque não possuo o software adequado no meu computador de casa. Sexta-feira à noite, no meio da greve, lá é hora de querer trocar link em formulário? Quem vai acessar essa merda? Passei a bomba adiante e desci pra comprar coca zero. Me arrependi.
A vizinha de andar saiu no mesmo momento e descemos juntas no elevador. Ela me contou como a filha (de uns 3 ou 4 anos) está rebelde e voluntariosa. A garotinha, emburrada, ouvia quieta. Tive que ir até o botequim da rua ao lado, porque os estabelecimentos mais próximos já estavam fechados. Moro na roça, cês sabem. É Centro, mas é roça. Há vida noturna, mas o comércio, digamos assim, cotidiano, fecha cedo. Passei pelo desprazer de ficar esperando meu troco enquanto os bêbados falavam sobre um rato moribundo do outro lado da rua e exaltavam os poderes do racumim. Espero que todos eles comam chumbinho-mata-e-seca-o-rato e morram secos.
Só de reiva vou beber a garrafa de coca toda, bem gelada.
Voltei pra casa. Comi outro prato, desta vez, com um copão de coca zero, meu precioso líquido negro. Talvez blogue a noite toda, talvez tome uma bola e vá dormir, sei lá.
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