Meus amigos sem noção
Hoje fui comer uma pizza com meu amigo verde. Ele mora em SP e tava passando o feriado no Rio, coisa rara. Ele é semi-eremita, não bebe e raramente sai de casa à noite. Confessou que hoje em dia nem ao cinema vai mais, só baixa os filmes pela internet. Disse que perdeu a paciência pros velhos tagarelando no meio do filme. Cara, eu também odeio os velhos que tagarelam no meio do filme, mas não vou deixar de ir ao cinema por causa deles. Prefiro me dar ao prazer fugaz de sentar um pisão bem dado no pé do macróbio safado quando vou sair. Sabe daqueles pisões de inflamar dedão? Pois é. Mas enfim.
Ele não suporta os velhotes no cinema mas marcou de comer pizza no shopping, onde além dos velhos somos obrigados a aturar hordas de crionças mal educadas. Vai entender. Nesses momentos sempre lembro do meu ex, que dizia que todo restaurante, shopping, lugar fechado em geral devia ter uma jaula à prova de som na entrada onde seriam guardadas as crionças. Um guarda-volumes pras malinhas. Afinal, se eu tivesse a fim de aturar grunhido infantil eu tinha parido, mas enfim.
Ih, tô dispersa hoje, né? Prossigamos.
De lá eu iria para o BelCopa, beber com outro amigo carioca safado que se bandeou pra SP, mas me bateu um bode e fui pra casa. Claro que, mal adentrei o lar-doce-lar, me arrependi, mas foda-se. Um quase mau humor passou pelo meu lépido espírito quando, já tarde, percebi que tinha recebido uma mensagem de texto no celular e não tinha visto/ouvido. Merda, era uma companheira de pista chamando pra guerra. Perdi. Bom, foda-se. Quer dizer, fodo-me, mas vida que segue.
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