terça-feira, 20 de dezembro de 2005

Dezembro, esse mês infernal que não acaba
Cheguei a conclusão que dezembro na verdade é um mês que não existe. É simplesmente um período em que vc corre de uma coisa pra outra, sofre, se cansa, enche o saco e depois exorciza tudo enchendo a cara no Ano Novo.

Faz calor, todas as ruas engarrafadas o tempo todo, as lojas lotadas de pessoas loucas comprando tudo que vêem pela frente (aliás, onde elas arrumam dinheiro?). Vc leva muito mais tempo pra ir e voltar do trabalho, não tem tempo pra nada e ainda tem que comprar um monte de presentes com o dinheiro que vc tb não tem. A televisão fica pior do que o normal, com retrospectivas e programas natalinos.

Pra piorar é uma sucessão de festas e chopes de confraternização, amigos ocultos, ceias e sei lá mais o que. Cada grupo de amigos seus resolve marcar algo, é um tal de lanche da turma da faculdade, chope dos bugres, encontro das meninas. Claro que queremos ver os nossos amigos, mas precisa ser todos no mesmo mês? Saindo da festa de fim de ano do meu sirviço, uma cálega de repartição comentou "Não agüento mais, quero que acabe logo dezembro. Tô indo dormir bebada às 2h da manhã todo dia e tenho que estar às 8h no trabalho". Pois é, é isso aí.

Acrescente a isso uma penca de gente que faz aniversário em dezembro. Coisa idiota parir em dezembro, porra, maior calor, engarrafamento, despesa com festas ainda vai gastar com maternidade. Segundo Ana Paula, é que a galera engravida no feriadão da semana santa. Ah, tá, entendi.

Resumindo, puta que pariu. Não agüento mais, estou cansada, com sono, de saco cheio e falida. Quero dormir, só isso. Não quero pegar ônibus nessa canícula engarrafada, não quero ir a bares entupidos de gente, não quero entrar em lojas onde mal se pode andar. Quero que seja logo janeiro!

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