Bailinho do Balzaco
À noite fomos comemorar os 30 anos do nosso Paulinho. Confesso que estávamos com um pouco de receio, pois ele é muuuito popular e houve um aniverário dele que não consegui entrar de tão cheio. Mas esse foi praticamente perfeito. O Bailinho do Balzaco foi numa casa em Santa Teresa, espaçoso e com uma vista maravilhosa.
Na chegada o motorista do táxi parecia interessadíssimo. "Nossa, aqui é legal, hein?"..."Só tem mansão!"..."Nossa, nem imaginava, só tem casarão, olha esse muro!". Quando descemos Ana debochou "Ele gostou tanto que quase perguntei se queria ir pra festa com a gente! Deve ter achado que a gente veio fazer programa".
Quando descemos do carro tava tocando uma música que adoramos e ficamos animadas. O porteiro também queria fazer amizade. "Foi difícil achar?"... "A festa vai ser boa". Tá meu filho, imagino que seja uma merda ficar em pé na porta da festa a noite toda, ainda mais no frio, mas quem foi que te disse que o mundo ia ser justo?
Tinha que pegar um ticket e depositar numa urna pois haveria sorteio de um brinde surpresa durante a festa. Humpf. Conhecendo Paulinho há tanto tempo imaginei logo que ou era lorota pra todo mundo depositar o ticket e ele ter certeza do número de convidados na hora de acertar contas com o dono da casa ou era uma pândega e o brinde seria uma cueca suja.
Vencidas as escadarias e depositado nosso ticket começamos a tentar reconhecer amigos na escuridão. Havia uma pista num andar abaixo da casa. Paulinho estava na Varanda. Clarisse e Val estavam numa área ao lado da casa. Opa! Havia uma piscina no caminho e quase que eu molho o pé. Medo! enquanto estamos falando com Clarisse alguém vai mostrar o caminho da piscina para um deficiente visual! Ouvimos o cara da churrasqueira "ano passado cairam dois aí". Lembrar de não vir pra esse lado depois de algumas cervejas.
Descemos para dançar e encontramos um sem fim de amigos e conhecidos. Parecia até o Hall da Uerj. Ao longo da noite chegou muuuito mais gente. Bebi váááárias cervejas, dancei muito. O som do DJ Chris estava muito bom, bem melhor do que da última vez. Os caldinhos estavam maravilhosos também.
Chamava nossa atenção a quantidade de rapazes com cabelos por cortar. Que isso? Uma moda neo-hippie? Que falta de higiene!
Fomos embora nem tão tarde pois nossos joelhos de jovens senhoras começaram a doer. O sorteio ainda não tinha sido realizado, não ganhamos a cueca suja do Paulo!
Foi uma noite muito divertida, mas me lembrou uma época que eu saía muito pra dançar e encontrava essas pessoas todo fim de semana. Acho que eu era mais feliz.
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