Relatório de pista
Contei o sábado no Carmelitas, mas não contei a sexta, né? Vamos lá.
Sexta passada fui fazer algo inédito: encher a cara dançando e fumando malborão até o dia clarear. As cálega de pista, tudo safada, furaram. Rumei sozinha, linda, loura e japonesa pra Lapa. Mas não fui com meu clássico vestidinho preto de alças verdes, sei lá, não tava nessa onda. Fui com minha mini-saia jeans, que Iaríssima classificaria de "abajur de buceta", com minha bata branca da sorte, minha sandalhota de fancha e minha bolsa preta bordada. Linda de viver que eu tava.
Na verdade já saí de casa bêbada, aliás, bêbada não, colocada. Cheguei da repartição pra tomar banhinho de beleza e enquanto me arrumava fui sorvendo cervejotas e fofocando com Narinha. Já saí de casa ótema!
Dancei semi-possuída na pista (confesso que não tenho mais disposição pra dançar possuída na pista, sou uma jovem senhora de quase 36 anos) até umas 5h com companheira Carol. Ótima companheira de pista, já combinamos "pular" carnaval juntas.
Momento ridículo da noite: na hora do "mulata bossa-nova, caiu na hully-gully, e só dá ela, iê, iê, iê, iê, iê, iê, iê, iê, na passarela", quase que eu caio é de bunda no chão. Mas consegui manter a compostura e quase ninguém viu. Se viu também foda-se.
Nenhum comentário:
Postar um comentário