Rescaldo de reveillon: mais fragmentos
No dia que postei a primeira leva ia contar mais, mas fui abduzida no MSN. Lá vai o que ainda me lembro.
O Troféu Abacaxi
Na festa havia um drink servido dentro de um abacaxi. Algumas de nós estávamos na champanhota e outras no whisky, mas cada vez que alguém passava com o tal do abacaxi invejávamos. "A gente não sai daqui sem tomar um desses", avisou Nara. Fernanda emendou "Esse é pra de manhã, pra quando a gente já tiver muito doida rolando na grama, eu e meu abacaxi na relva!" e eu "Ih, vou no táxi bebendo. Imagina a cara do porteiro, a gente cheia de lama e cada uma com um abacaxi na mão". Nossa outra amiga "Então não vou no mesmo táxi que vocês". Eu tenho todo tipo de amigo, sabe?
Bom, fato que Narinha tomou o abacaxi e não aprovou. Preferi seguir firme na champanhota. Só que desde o tal do abacaxi não sai da nossa cabeça. Eu sempre tive mania de dizer "dá um abacaxi pra esse puto calar a boca" quando alguém fala merda. Antes era em alusão ao Programa do Chacrinha, quando os calouros gongados levavam o Troféu Abacaxi. Agora sempre que digo isso me vêm o drink à cabeça.
Ontem, por essas coincidências da vida, compromissos profissionais levaram eu e Nara ao mesmo lugar. Claro que nos postamos lado a lado pra praticar um patrulhamento estético básico. Atrás da gente uma dupla de caleguinhas bostejava sem o menor constrangimento. Nara mandou "teus cálega falam merda, hein?". Repliquei "Dá um abacaxi daquele do reveillon pra cada um calar a boca". Gargalhadas contidas.
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