domingo, 21 de janeiro de 2007

Rescaldo do ano novo

Ontem lembrei de duas cenas da festa de reveillon que esqueci de contar.

Certo momento da noite, pés já cansados, estamos sentadas na nossa mesa sorvendo champanhota e falando bobagem. Um grupo de patricinhas começa a tirar fotos. Bom, eu odeio as pessoas que tiram muitas fotos só por elas existirem e serem tão idiotas que não conseguem lembrar de algo se não tiverem uma foto pra olhar. Odeio mais ainda quando o grupo de peruas está exatamente atrás de mim, cacareja entre as fotos e no 'junta mais pra aparecer fulana' me dão bundadas na cabeça.

Nara, puta, falava alto 'chega de foto, porra'. Nada de semancol, elas continuavam abundando em cima da gente pra se arrumarem pras fotos. Não pensei duas vezes, apertei a bunda de uma delas. Num instante ela puxou as outras mais pra frente. Foto que segue. Chegaram perto da gente de novo. Apertei outra bunda. Patricinha vira pra trás, nos olha e diz 'quem foi que fez isso, hein?'. Nara caiu na gargalhada: "Eu vivi para ver Roberta Carvalho patolar a bunda de uma patricinha".

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Patricinhas acabam a sessão de fotos e vão pra putaqueaspariu. Reparamos num tiozinho dormindo numa mesa em frente a nossa. A festa bombando e ele, cotovelo apoiado na mesa, a cabeça apoiada na mão, dormindo. Não resisti. Peguei uma uva e atirei. Dei um teco de uva no tiozinho dorminhoco. Né que ele olhou em volta e dormiu de novo? Outra uva na testa. Tá, como eu tava meio bebinha eu errava umas três uvas pra cada que acertava. Agora ele acordou, ficou esperto! Vazamos antes que ele repasse em quatro loucas semi-alcoolizadas comendo uvas às gargalhadas. Vamos dançar!

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Tamos lá dançando, samabando, descendo até o chão no funk e Nara me cutuca. "Olha quem tá ali!". Era o tiozinho, ele acordou! Viu como fui legal? Ajudei o bruto a aproveitar a festa! O engraçado era que ele só dançava da cintura pra cima. Da cintura para baixo ficava imóvel.

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