Pouca sorte
Hoje tentei trocar dois dos meus presentes de aniversário antes de ir pro trabalho. Uma blusa que ficou grande e um colar que não gostei muito. Não logrei êxito em nenhuma das duas empreitadas.
Como azar pouco é bobagem, mal entrei no ônibus indo pra repartição arrebentou a alça do meu vestido. Quase paguei peitinho no coletivo. Na verdade o trocinho de plástico onde a alça corria quebrou. Consegui executar uma medida paliativa até chegar na repartição. Lá, fui obrigada a chafurdar no esquema de troca de favores das secretárias e, após alguns telefonemas, me surgiram com uma caixinha de costura.
Cena ridícula II: Roberta Carvalho trancada no banheiro da repartição, sentada de calcinha em cima da tampa da privada, costurando as alças do vestido.
Depois de costurar as alças, a parte quebrada do trocinho tava espetando minhas costas.
Cena ridícula III: eu de pé no meio da repartição enquanto o rapaz do fax me fazia a gentileza de, na ausência de uma tesoura, serrar com uma faca o trocinho quebrado.
Logrei êxito e agora vou tomar uma cerveja que eu mereço.
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