Domingo
Acordei e fui tostar as celulites ao sol na companhia de Narinha. Foi uma tarde de preguiça gostosa largadas em nossas cadeiras de praia alugadas. Mar gelaaaaado e mexido, como sempre. Caipirinhas de maracujá e caju. Delícia.
Como sabiamente observou Nara, praia é uma coisa besta mas é bom, né?
Falamos das nossas vidas e das outros também que não somos santas. Observamos os gatinhos e as pessoas bizarras, comemos esfihas do mustafá, biscoito globo e bebemos mate podrão. Lembramos histórias bizarras. "Ih, quando você chegava chorando de manhã eu sabia que tinha dado merda". Porra, eu não chego mais chorando de manhã. Pior que não sei se parei de fazer merda ou acostumei e nem choro mais.
Entre as observações e conclusões sob o efeito do sol e da cachaça, reafirmamos nossa crença de que foda adiada é foda perdida e que, como caixão não tem gaveta o que se leva da vida é a vida que a gente leva.
Lembramos também como a frase de nosso amigo André mudou nossas vidas. Quando ele explicou o significado, o conceito, a noção "no momento é o que há" nossas vidas nunca mais foram as mesmas. Como disse Narinha o cara chega e te olha com aquela cara de "ah, mas você tem celulite, tem estria, tem barriguinha". Do alto da nossa sabedoria avisaremos "Meu filho, no momento é o que há, quem não quiser que vá pra casa tocar punheta sozinho. E digo mais, quem só vê cara às vezes perde um bom cu". São conceitos complementares, sabe? Pois é.
Já bem colocadas chegamos a conclusão que estamos quase ansiosas por ter 40 anos. Meu nêgo, se com 30 e alguns tamos assim, com 40 seremos uns azougues, os tchutchucos que se cuidem! Vamos estar no auge! Pois é, o projeto "Quarentona Toda Boa" tá com tudo, sou uma mulher de visão.
Ai, ai, ai. Era hora de comer. Não ficamos pra ver os hippies safados aplaudirem o sol, fomos comer uns breguetes de rosbife no bar Lagoa. É amigos, ver o azul do céu ir escurecendo em cima da Lagoa tomando nossos chopinhos gelados não foi mal. Foi um domingo praticamente perfeito. Deu um soninho...
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