segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Sabedoria

O mesmo amigo que me disse que eu não sou maluca, apenas gosto dessa vida, me disse outro dia que, às vezes, a gente precisa tomar um porre, encher a cara mesmo, pra lavar o cérebro no álcool. Segundo ele, outro bálsamo para males diversos, além da faxina etílica no cabeção, é dormir até doer. Tirar um dia e dormir, dormir, dormir. Não abrir as janelas, não atender o telefone. Dormir até passar tudo, todo o cansaço, o entojo, o abuso, o saco cheio. Até ficar com o corpo dolorido de tanto dormir.

Esse meu amigo é um grande sábio e um dos poucos que me entendem, que me sabem. Acho que preciso disso mesmo: dormir até o cu fazer bico, acordar, ir encher a cara de caipirinha de maracujá, voltar pra casa e dormir de novo outro dia. Talvez, quando eu acordar de novo, esteja renovada pra aturar tudo. Tenho bebido e dormido muito pouco.

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