domingo, 16 de setembro de 2007

Relatório de fim de semana

Sexta: Eu queria dançar pra exorcizar minhas tristezas. Encher a cara e dançar possuída na pista até de manhã. Liguei pros meus amigos e estávamos entre dois cafofos sórdidos de Botafogo: aquele do qual já fui habituée e o outro onde vão os homens solteiros que gostam de buceta. Minhas amigas furaram e, quando eu já rumava pra Lapa, pra encher a cara com quem encontrasse no caminho, eis surgiu uma contra-proposta de amiga JKrapp. Depois de quase congelar dentro do metrô durante o traslado Copa-Tijuca, logrei êxito e fui resgatada na saída da estação por amiga JKrapp e seu marido, que acordou animadão pra ir pra night. "A gente pode optar pela família-tradição-propriedade tijucana e encher a cara por aqui mesmo ou ir pra uma festa pornô na Lapa", disse ele. Não preciso dizer o que escolhemos, né? Lá fomos nós pra Lapa, como sempre. Vocês vêem que eu até tento fugir, mas sempre caio lá.

Depois de um mega-engarrafamento, o carro deles resolveu enguiçar, mas como é um carro gente boa, enguiçou no estacionamento. Então vamos, né? Na hora que quisermos ir embora é só chamar o reboque.

A festa tava caída e nem entramos. Adivinha onde fomos beber? Rá! Na Taberna do Juca, lugar que nunca vou. Comemos, bebemos, rimos, falamos mal dos ausentes, o básico. Alegres e bebinhos, fomos tomar uma saideira na rua e tentar ligar o carro. Menino, o posto tava o fervo. Tinha um cara todo ensangüentado, um outro brandindo uma arma. Mó animação! E não é que o carro ligou? Não falei que ele é gente boa? Retornamos à domínios da tradição-família-propriedade tijucana sem problemas. Dormi na casa deles, pra irmos à praia juntos no dia seguinte.

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