De porque não leio blogs
Apesar de blogueira contumaz, convicta, irrefreável e irremediável, não leio blogs. Sou fornecedora, não consumidora. Sou uma contadora de histórias. Sou uma leitora de histórias também, mas só de quem sabe contar. Tirando os dos meus amigos, raramente algum me agrada a ponto de eu voltar. Em geral até gosto do layout, acho bonito, elegante, mas dificilmente o conteúdo vale outra visita.
Vez ou outra, tiro umas horas pra flanar na blogosfera. Hoje fiz isso, comecei pelos blogs dos meus amigos, que leio rotineiramente, e fui pra lista de links deles. De lá, saltei para o infinito. Caralho, caralho, caralho, caralho. Como tem gente chata e burra no mundo, como nego escreve mal, como essa ente é boba, tosca, rasa. E o pior de tudo: se acham. Todos se têm em muita alta conta, mas não passam de bobocas, com mais um bando de bobinhos boiando em volta. Trocam links, comentários e até postam um no blog do outro. Cagalho.
Realmente Mendonça está certo: vida inteligente está cada vez mais raro e chega a ser triste constatar a mediocridade da geração almanaque. Mendonça, ao contrário de mim, é um pessimista, mas vez ou outra sou obrigada a concordar com ele. Outro dia passamos alguns chopes discorrendo sobre a superficialidade dos que ele classifica como geração almanaque.
Em tempo: eu não me acho, eu sou.
Um comentário:
oito anos depois.....
Nada melhorou, ou como eu costumo dizer: nada é tão ruim que não possa piorar
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