Relatório de fim de semana, antes que chegue outro
Já chegando outro fim de semana e nem dei o relatório do passado. Vamos à função, vai ser rápida porque quase não saí. Tenho mais e melhores expectativas pro próximo. ;)
Sexta passada não saí, fiquei em casa porque tava muito preocupada com a minha mãe. sábado ia ficar em casa também, mas lá pelas tantas, como minha irmã tava em casa, resolvi dar uns bordejos. Na real, minha irmã é mais útil que eu em casa se minha mãe passar mal. Primeiro que com ela não tem conversa. Ela pega a velha pelo braço, mete uma roupa, empurra pra dentro do carro e leva pro hospital na marra. Eu ainda vou chamar o táxi...
Tava triste, tava esquisita e se ficasse em casa só ia piorar e não sou mulher de curtir bode. Bom, passei a responsabilidade pra minha irmã e fui à vida. Botei um bata branca linda, subi na minha sandália mais alta e rumei pro Clube dos Democráticos. Como diz a leitora Eugenia, só existe o samba. Vou é sambar. Quando me olhei no espelho antes de sair de casa cheguei a ficar surpresa: tinha esquecido como sou linda.
Cheguei por volta de 1h da manhã, as meninas já tinham chegado. As meninas eram Danny e Ana Paula, minha amigas desde o colégio. A gente finge que é constrangedor, mas sempre zoa que nos conhecemos há 22 anos. Pensando bem, é constrangedor sim. Pior é a IS, que conheço há 25 anos. E a Valquíria, que conheço há 30 anos? Ai, vamos mudar o rumo dessa prosa.
Enfim, era aniversário de uma amiga das minhas amigas, que estudou no mesmo colégio que a gente, mas eu não conheci. Na entrada, reparo numa uma moça arrumada com uma caixa de torta na minha frente na fila. Desconfiei que fosse a nossa aniversariante, então esperei ela subir pra dizer que eu tava na lista da “Kátia”. Quando cheguei na mesa minhas suspeitas se confirmaram: eu tinha chegado com a dona da festa. Melhor ainda, eu a conhecia, mas não do colégio! Ela é amiga de O Orientador e ele já tinha nos apresentado. O mundo, além de estranho, é do tamanho do Largo do Machado...
Sambamos muito, bebi muito. Meu novo amigo Mario me zoou que eu não deixava ele comprar cerveja, sempre que ele pensava em ir eu tava chegando com uma garrafa. Oras, meu nome é Roberta Carvalho e não gosto de copo vazio.
Foi uma noite divertida e fiz novas amizades. Que bom que eu fui.
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