O herdeiro da repartição
Hoje Mendoncinha acompanhou o pai ao trabalho. Parece que, de manhã, ficou brincando no meu computador. Quando cheguei tinham ido almoçar. Ao voltar e me ver trabalhando, ele veio e disse baixinho "esse computador é meu". Respondi "é nada". O pequeno retrucou "é sim". Não me dei por vencida e finalizei "perdeu, playboy". Quando fui pegar umas páginas na impressora ele correu e sentou no meu lugar. "Agora quem perdeu foi você!". Nem me dei ao desfrute de responder. Puxei a cadeira (que tem rodinhas) e coloquei no meio do corredor. "Fica aí, mané. Quem ri por último ri melhor". Voltei, puxei a cadeira de visitas e continuei trabalhando. Ele ficou lá, sentado com cara de mini-bocó. Rá!
Parece que a culpada é Vanessa, que deu trela pro pirralho e ligou minha máquina pra brincar com ele. Depois do episódio da cadeira, acho que ele quis buscar o apoio de sua benfeitora.
- Pai, cadê sua amiga Vanessa?
- Ela já foi, filho.
- Foi não, tá no banheiro fazendo cocô.
Aí Vavs, até menino de três anos sabe que tu faz merda no trabalho. Mas ô fantasia bizarra da criança, imaginar os amigos cagando. Só podia ser filho de Mendonça. Para a secretaria ele avisou "quero crescer pra beber chope!".
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