Temporada de samba
Apesar de meio chata, meio triste e meio sem graça, até que tenho aproveitado a temporada de samba.
Domingo passado fui no "Imprensa que eu gamo". Para quem não sabe, é o suposto bloco da imprensa no Rio de Janeiro. Suposto porque a cada ano que passa, o que menos tem lá é jornalista. Esse ano os cálega da repartição mandaram fazer uma camisa. Gosto besta vestir a camisa da repartição e sair por aí declarando sua condição de vassalo, mas sabe como é: porquê é coisa que não existe, o mundo é estranho, tem gente que trepa com defunto, porque não vai ter pra isso, né? Eu até comprei a minha, mas quando vesti me achei ridícula e guardei pra pijama de visita. Fui com meu mini-vestidito branco do reveillon que faz mais feliz.
Cheguei no contra-fluxo, pela Gago Coutinho, e não encontrei um coleguinha pelo caminho. Só na porta do mercadinho que achei os cálega, tudo sorridente fantasiadinho de ala do bloco da imprensa. Como sou chata mesmo, nem me perguntaram porque eu não tava com a camisa. Ao longo do desfile encontrei mais uma meia dúzia de cálegas. Como eu disse, a cada ano menos jornalistas e mais... mais gente mais estranha.
Mas a repartição estava bem representada! Nossa brava repórti de ráidjo tava lá, defendendo nossa camisa e mostrando samba no pé à frente da bateria! Sem falar que a porta-bandeira era uma das ex-Dona Mendonça (sim, o mundo é estranho, mulher casa com qualquer coisa e já houve três incautas a ocupar a tal posição).
OBS: De lá parti para pegar a janta na casa de O Orientador. Paella feita pelo próprio e presentes de Paris. Brindamos nossa reunião com champanhe, é claro. Eu e OO ficamos de papo até às 6h20 da manhã. Ai, que vida chata.
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