A Ortodontista
Hoje foi primeira consulta. Praticamente amanheci na Praça Saens Pena, para não me atrasar para o expediente na repartição, sabe como é, sou barnabé iniciante. Capitulei de inveja dos dentes da moça, a jovenzinha ortodontista. Tenho perebas variadas: de siso torto e caninos girados a mordida cruzada. REsolvi que quero nem saber se o pato é macho, quero mais ovo e vou mandar ver na presuntada. É nóis nas quebradas: vou fazer os exames e colocar a tranqueira na boca. A manutenção custa R$ 180 mensais. O aparelho de porcelana sai por módicos 800 paus parcelados até a missa de sétimo dia, já o de metal é digrátis. Apesar de mais feio (ou menos discreto), tem a vantagem de encurtar o tratamento em uns quatro meses. Como a perspectiva é de dois anos com a boca interditada, é nesse que eu vou. A princípio, ela pretende me tirar dois pré-molares pra abrir espaço pra ajeitar a galera. Êita, ferro. Literalmente. Lá vou eu mais dois anos com uma quinzenal visita à aprazível localidade da Tijuca.
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