E ainda tem gente que debocha do meu vício pelo personare...
Domingo o alerta de novo trânsito astrológico do Personare me avisou por e-mail pra tomar cuidado para não ser envolvida em uma fofoca, mal-entendido. Achei que era no trabalho e redobrei o cuidado, afinal lá ainda estou descobrindo onde piso, não sei bem quem come ratazana, sapo, barata e acepipes tais. Vai levar um tempo pra eu catalogar a dieta de cada novo cálega de repartição, então estou sempre na defensiva, empenhada na árdua tarefa de ouvir mais do que falar. Humpf.
Eis que chego em casa e vou descascar minhas mangas (estou me despedindo do que não vou poder comer com o aparelho) quando toca o celular. Era um grande amigo, que chamaremos de Sicrano.
- Fulano já te ligou? - "Fulano" é um grande amigo em comum.
- Não, por quê?
- Ih, então ele vai te ligar porque eu mandei muito mal...
Toca outra ligação. Era "Fulano". Atendi.
Pois é, dileta audiência. Ainda que sem má intenção, que fique claro, Sicrano fez uma salada danada e me envolveu na confusão. Olha eu envolvida em um mal-entendido, uma fofoca!
Não vou tacar pedra em Sicrano, porque ele é amado e está num momento confuso, digamos assim, mas que ele mandou mal mesmo mandou. Claro, depois nos falamos denovo por telefone e eu tripudiei. Avisei que ele não está autorizado a falar em meu nome e que daqui em diante tomarei muito cuidado com o que falo com ele. Tadinho, ficou passado. Sou bocuda, não adianta, sempre falo tudo pra todo mundo. Mas deixa eu ir limpar meu celular que ficou cheio de manga.
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