Mas sabe que sou uma consumidora comedida? Leio minhas revistas, escolho alguns itens de vestuário para adquirir, anoto os nomes de alguns produtos cosméticos, mas nada desenfreado. Em geral, me contento em ficar olhando as fotos. Conversei com minhas amigas e elas concordam. Aliás, uma nova amiga da repartição foi decisiva neste meu retorno ao mundo das revistas de mulézinha. Ela, dona de casa e mãe de família, mulher sempre vestida corretamente e de visual impecável, me confidenciou o vício e recebeu com regozijo a notícia de que eu partilhava a mania. Desde então trocamos revistas. É ótemo!
Outra amiga, mas essa das antigas, me ajudou a superar um preconceito que eu tinha com a Elle. Sei lá por que, mas eu não comprava, achava que não gostava. Ela contou que, numa espera em aeroporto, no lugar de um livro, foi seduzida pelo anúncio dos 473 looks para revolucionar seu armário e comprou uma Elle. Deu seu testemunho de fé que realmente sua vida mudou, redescobriu várias peças que estavam abandonadas no closet e agora está mais fáxion e mais feliz. Claro, agora compra a revista todos os meses e, no embalo, compra muito mais roupa. Nos encotnramos e ela tava de sandália gladiadora até quase os joelhos e confessou que tá empenhada a missão de busca e apreensão da sarouel perfeita. Acho que ela está mais feliz.
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