E pensar que fui até educada com a filha dela. Logo que se mudaram, a garota me abordou enquanto eu esperava o elevador. Veio me contar que antes morava com a avó, mas agora ficaria com a mãe. Eu nem respondi "caguei"! Fiz cara de paisagem e respondi "legal".
Uns dias depois ela tocou minha campainha. Quando abri a porta e olhei surpresa para a cara da pirralha, ela disse "quer conversar? quer ser minha amiga? posso ficar um pouco na sua casa?". Novamente, num arroubo de generosidade, eu não grunhi "morra" ou "vai tomar no teu cu", apenas respondi "não" e fechei a porta.
Uns dias depois ainda houve uma segunda tentativa na qual a aprendiz de desgraçada tocou novamente minha campainha. Depois de identificar sua lamentável figura pelo olho mágico, respirei fundo antes de abrir a porta. Desta fez fui firme com doçura. Não disse "se você tocar minha campainha de novo eu arranco esses seus dedinhos nojentos e enfio no seu cu", me limitei a explicar afetuosamente "Não quero ser sua amiga, não gosto de crianças e não quero que você toque minha campainha de novo". Desta vez ela entendeu e nunca mais me abordou. Detesto gente burra para quem sou obrigada a explicar algo duas vezes.
De qualquer jeito, acho que ela foi devolvida para a avó. Nunca mais a vi e só ouço os gritos dos dois meninos.
9 comentários:
o.O
e
¬¬
Confesso que fiquei com inveja... rs. Roberta, porque você não fotografou a cara da pirralha quando ouviu o seu ultimato?!! Seria ótimo! rs.
Putz, a garota deve ser tão chata que nem a mãe aguentou. Pobre avó!
hahahahahahahahaha!!!!
Coitada das duas!
Uma garrafa de gengribre do seu Zé pela filmagem da cara da menina ouvindo a tal explicação...
mas vc nao era simpatica e gracinha na vida real e durona e mal-humorada só no blog???? :P
muito bom e muito má
PERFEITO! Quando eu leio essas coisas, parece que fui eu quem escreveu!
coitada, Roberta
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